No pré-plantio das culturas de soja e milho.
Na pós-emergência da soja e do milho geneticamente modificados tolerantes ao 2,4-D.
Cultura | Alvo | Dose de controle (L/ ha) | Época de Aplicação | |
Plantas com até 4 folhas1 | Plantas com mais de 4 folhas2 | |||
MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO | Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | 1,0 | 1,0 | Pós-emergência das plantas daninhas e dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura do milho geneticamente modificado tolerante aos herbicidas glifosato e 2,4-D: Os melhores níveis de controle são obtidos quando aplicado em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e anterior a 8 folhas ou pares de folhas ou ao florescimento das plantas daninhas dicotiledôneas e monocotiledôneas anuais e perenes Pós-emergência das plantas daninhas e da cultura do milho geneticamente modificado tolerante aos herbicidas glifosato e 2,4-D: Quando a cultura estiver no estádio de duas a quatro folhas totalmente expandidas (V2-V4), podendo estender a aplicação até o estádio V8 da cultura. Não recomenda-se a aplicação após o florescimento do milho. |
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | 1,0 | 3,0 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 | 3,0 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-braquiaria (Brachiaria decumbens) | 2,0 | 3,0 | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,0 | 2,0 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,0 | 3,0 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 2,0 | 6,0 | ||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 | 4,0 | ||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,0 | 5,0 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 2,0 | 6,0 | ||
Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) | 2,0 | 4,0 | ||
Soja tiguera (Glycine max) | 2,0 | 3,0 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 1,0 | 3,0 | ||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | 1,0 | 2,0 | ||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,0 | 4,0 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | 5,0 | ||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,0 | 4,0 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura do milho geneticamente modificado: 2 aplicações em pré-emergência e 2 em pós-emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única. |
Poderá ser realizada até 2 aplicações em dessecação pré-plantio do milho geneticamente modificado na modalidade de plante-aplique / aplique-plante, respeitando um intervalo de 15 dias entre as aplicações.
Em pós-emergência, uma nova aplicação poderá ser realizada, respeitando-se no máximo 2 aplicações até o estádio V8 (8 folhas verdadeiras totalmente expandidas) na cultura do milho geneticamente modificado tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato.
1As doses do herbicida ARRANGE recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
*Observação: O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo: Vide INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
Cultura | Alvo | Dose de controle (L/ ha) | Época de Aplicação | |
Plantas com até 4 folhas1 | Plantas com mais de 4 folhas2 | |||
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA | Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | 1,0 | 1,0 | Pós-emergência das plantas daninhas e dessecação pré-plantio da cultura da soja geneticamente modificada tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: Os melhores níveis de controle são obtidos quando aplicado nas plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e anterior a 8 folhas ou pares de folhas ou ao florescimento das plantas daninhas dicotiledôneas e monocotiledôneas anuais e perenes. Pós-emergência das plantas daninhas e da cultura da soja geneticamente modificada |
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | 1,0 | 3,0 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 | 3,0 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-braquiaria (Brachiaria decumbens) | 2,0 | 3,0 | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,0 | 2,0 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,0 | 3,0 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 2,0 | 6,0 | ||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 | 4,0 | ||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,0 | 5,0 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 2,0 | 6,0 | ||
Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) | 2,0 | 4,0 | ||
Soja tiguera (Glycine max) | 2,0 | 3,0 |
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 1,0 | 3,0 | tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: Quando a cultura estiver no estádio de dois a três trifólios totalmente expandidos (V2 a V3), podendo estender a aplicação até o estádio R2 da cultura. | |
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | 1,0 | 2,0 | ||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,0 | 4,0 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | 5,0 | ||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,0 | 4,0 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja geneticamente modificada tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: 2 aplicações em pré- emergência e 2 aplicações em pós-emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única. Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.
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1As doses do herbicida ARRANGE recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
*Observação: O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para seleção e aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo: Vide INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
A definição da dose de ARRANGE a ser aplicada depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima do herbicida ARRANGE deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e sob condições fisiológicas da cultura e ambientais favoráveis, enquanto a dose máxima deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (mais de 4 até 8 folhas ou pares de folhas ou pré-florescimento), porém sob condições fisiológicas e ambientais também favoráveis, tais como: adequada umidade no solo, temperatura abaixo dos 30ºC, etc.
Na grande maioria dos casos, uma única aplicação do herbicida ARRANGE será suficiente e eficiente para o controle das plantas daninhas, podendo ser reaplicado se houver novo fluxo de emergência, até o limite máximo de duas aplicações de 6,0 litros por hectare, conforme quadro de instruções de uso.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Milho OGM | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Soja OGM | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
O herbicida ARRANGE deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa e muito grossa, calibrado para a taxa de aplicação entre 100 a 150 litros por hectare, capaz de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas. Não são recomendadas aplicações do herbicida ARRANGE com volume de calda inferior a 80 L/ha.
De modo geral, recomenda-se a aplicação do herbicida ARRANGE através de pulverizador tratorizado ou automotriz, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, espaçadas de 50 cm, anguladas a 90º em relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação base entre 100 a 150 litros de calda de pulverização por hectare. Utilizar filtro de ponta de pulverização com malha adequada para cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e da classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Na pulverização com o herbicida ARRANGE utilize técnicas que proporcionem maior cobertura do alvo. Não aplique o herbicida ARRANGE se o diâmetro mediano volumétrico, de cordo com as especificações de trabalho do pulverizador, enquadrar as gotas nas categorias média, fina, muito fina ou extremamente fina. Consulte um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 50%, velocidade média do vento entre 3 e 15 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização. O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como o clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas de cada local, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Após a pulverização do herbicida ARRANGE, drene o sistema de aplicação (lembre-se de drenar a bomba, remover e lavar os filtros e as pontas de pulverização). Poderá haver solução aderida nas mangueiras e barras. Proceder com a tríplice lavagem:
1ª Lavagem: Drene todo o sistema. Enxague as paredes internas do tanque e encha o tanque do pulverizador com pelo menos 10% de seu volume total com água limpa. Acione o sistema de agitação e recirculação por pelo menos 15 minutos, garantindo a circulação da água por todo o sistema. Drene todo o restante da água do pulverizador (faça o descarte seguro da água residual). Repita o mesmo processo para 2ª e 3ª Lavagem. Não é necessário utilizar agente de limpeza, apenas água limpa é suficiente para remover os resíduos para uma nova pulverização.
Não deixar o tanque do pulverizador com solução do herbicida ARRANGE para ser aplicado no dia seguinte.
Cultura | Modalidade de emprego (aplicação) | Intervalo de Segurança (dias) |
Milho | Pré/Pós-emergência | (1) |
Soja | Pré/Pós-emergência | (2) |
(1) O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Para o milho geneticamente modificado que expressa resistência ao herbicida 2,4-D, o intervalo de segurança é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
(2) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada que expressa resistência ao herbicida 2,4-D, é de 60 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do herbicida 2,4-D, segundo a cultura e o tempo de atividades.
Culturas | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Milho | Pré/Pós-emergência | - | 18 dias |
Soja | Pré/Pós-emergência | - | 18 dias |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente e luvas.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
No pré-plantio das culturas de soja e milho.
Na pós-emergência da soja e do milho geneticamente modificados tolerantes ao 2,4-D.
Cultura | Alvo | Dose de controle (L/ha) | Época de Aplicação | |
Plantas com até 4 folhas1 | Plantas com mais de 4 folhas2 | |||
Milho Geneticamente Modificado | Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | 1,0 | 1,0 | Pós-emergência das plantas daninhas e dessecação pré-plantio até a pré-emergência da cultura do milho geneticamente modificado tolerante aos herbicidas glifosato e 2,4-D: Os melhores níveis de controle são obtidos quando aplicado em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e anterior a 8 folhas ou pares de folhas ou ao florescimento das plantas daninhas dicotiledôneas e monocotiledôneas anuais e perenes Pós-emergência das plantas daninhas e da cultura do milho geneticamente modificado tolerante aos herbicidas glifosato e 2,4-D: Quando a cultura estiver no estádio de duas a quatro folhas totalmente expandidas (V2-V4), podendo estender a aplicação até o estádio V8 da cultura. Não recomenda-se a aplicação após o florescimento do milho. |
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | 1,0 | 3,0 | ||
Caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) | 3,0 | 3,0 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 | 3,0 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-braquiaria (Brachiaria decumbens) | 2,0 | 3,0 | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,0 | 2,0 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,0 | 3,0 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 2,0 | 6,0 | ||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 | 4,0 | ||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,0 | 5,0 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 2,0 | 6,0 | ||
Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) | 2,0 | 4,0 | ||
Soja tiguera (Glycine max) | 2,0 | 3,0 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 1,0 | 3,0 | ||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | 1,0 | 2,0 | ||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,0 | 4,0 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | 5,0 | ||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,0 | 4,0 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 2,0 | 3,0 |
Milho Geneticamente Modificado | Número máximo de aplicações por ciclo da cultura do milho geneticamente modificado: 2 aplicações em pré-emergência e 2 em pós-emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única. Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.
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¹As doses do herbicida ENLISTDUO COLEX-D recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
2Dose recomendada de ENLISTDUO COLEX-D para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas). Neste estádio, ENLISTDUO COLEX-D não deverá ser aplicado em condições desfavoráveis, tais como: baixa relação folha/raiz, poeira sobre as folhas, estresse hídrico, e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
Cultura | Alvo | Dose de controle (L/ha) | Época de Aplicação | |
Plantas com até 4 folhas1 | Plantas com mais de 4 folhas2 | |||
Soja Geneticamente Modificada | Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | 1,0 | 1,0 | Pós-emergência das plantas daninhas e dessecação pré-plantio da cultura da soja geneticamente modificada tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: Os melhores níveis de controle são obtidos quando aplicado nas plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e anterior a 8 folhas ou pares de folhas ou ao florescimento das plantas daninhas dicotiledôneas e monocotiledôneas anuais e perenes. |
Caruru-gigante (Amaranthus retroflexus) | 1,0 | 3,0 | ||
Caruru-palmeri (Amaranthus palmeri) | 3,0 | 3,0 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 | 3,0 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-braquiaria (Brachiaria decumbens) | 2,0 | 3,0 | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,0 | 3,0 | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,0 | 2,0 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,0 | 3,0 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 2,0 | 6,0 | ||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 | 4,0 | ||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,0 | 5,0 |
Soja Geneticamente Modificada | Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 2,0 | 6,0 | Pós-emergência das plantas daninhas e da cultura da soja geneticamente modificada tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: Quando a cultura estiver no estádio de dois a três trifólios totalmente expandidos (V2 a V3), podendo estender a aplicação até o estádio R2 da cultura. |
Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) | 2,0 | 4,0 | ||
Soja tiguera (Glycine max) | 2,0 | 3,0 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 1,0 | 3,0 | ||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | 1,0 | 2,0 | ||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,0 | 4,0 | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,0 | 5,0 | ||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,0 | 4,0 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 2,0 | 3,0 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja geneticamente modificada tolerante aos herbicidas 2,4-D e glifosato: 2 aplicações em pré- emergência e 2 aplicações em pós-emergência. Não exceder a dose máxima recomendada em aplicação única. Intervalo de Aplicação: Será determinado em função de novos fluxos de plantas daninhas.
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1As doses do herbicida ENLISTDUO COLEX-D recomendadas para controle das plantas daninhas com até 4 folhas devem ser excedidas caso as mesmas e/ou o ambiente estiverem em condições desfavoráveis para as aplicações, tais como: baixa relação folha/raiz, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
2Dose recomendada de ENLISTDUO COLEX-D para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas). Neste estádio, ENLISTDUO COLEX-D não deverá ser aplicado em condições desfavoráveis, tais como: baixa relação folha/raiz, poeira sobre as folhas, estresse hídrico e outros fatores que possam interferir na absorção e ação do produto.
A definição da dose de ENLISTDUO COLEX-D a ser aplicada depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima do herbicida ENLISTDUO COLEX-D deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (até 4 folhas ou pares de folhas) e sob condições fisiológicas da cultura e ambientais favoráveis, enquanto a dose máxima deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios
avançados de desenvolvimento (de 4 a 8 folhas), porém sob condições fisiológicas e ambientais também favoráveis, tais como: adequada umidade no solo, temperatura abaixo dos 30ºC, etc.
Na grande maioria dos casos, uma única aplicação do herbicida ENLISTDUO COLEX-D será suficiente e eficiente para o controle das plantas daninhas, podendo ser reaplicado se houver novo fluxo de emergência, até o limite máximo de duas aplicações de 6,0 litros por hectare, conforme quadro de instruções de uso.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Milho OGM | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
O herbicida ENLISTDUO COLEX-D deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa e muito grossa, calibrado para a taxa de aplicação entre 100 a 150 litros por hectare, capaz de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas. Não são recomendadas aplicações do herbicida ENLISTDUO COLEX-D com volume de calda inferior a 80 L/ha.
De modo geral, recomenda-se a aplicação do herbicida ENLISTDUO COLEX-D através de pulverizador tratorizado ou automotriz, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, tal como AIXR, espaçadas de 50 cm, anguladas a 90º em relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação base entre 100 a 150 litros de calda de pulverização por hectare. Utilizar filtro de ponta de pulverização com malha adequada para cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e da classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Na pulverização com o herbicida ENLISTDUO COLEX-D utilize técnicas que proporcionem maior cobertura do alvo. Não aplique o herbicida ENLISTDUO COLEX-D se o diâmetro mediano volumétrico, de cordo com as especificações de trabalho do pulverizador, enquadrar as gotas nas categorias média, fina, muito fina ou extremamente fina. Consulte um engenheiro agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 15 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização. O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como o clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas de cada local, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Após a pulverização do herbicida ENLISTDUO COLEX-D, drene o sistema de aplicação (lembre-se de drenar a bomba, remover e lavar os filtros e as pontas de pulverização). Poderá haver solução aderida nas mangueiras e barras. Proceder com a tríplice lavagem:
1ª Lavagem: Drene todo o sistema. Enxague as paredes internas do tanque e encha o tanque do pulverizador com pelo menos 10% de seu volume total com água limpa. Acione o sistema de agitação e recirculação por pelo menos 15 minutos, garantindo a circulação da água por todo o sistema. Drene todo o restante da água do pulverizador (faça o descarte seguro da água residual). Repita o mesmo processo para 2ª e 3ª Lavagem, Não é necessário utilizar agente de limpeza, apenas água limpa é suficiente para remover os resíduos para uma nova pulverização.
Não deixar o tanque do pulverizador com solução do herbicida ENLISTDUO COLEX-D para ser aplicado no dia seguinte.
Cultura | Modalidade de emprego (aplicação) | Intervalo de Segurança (dias) |
Milho | Pré/Pós-emergência | (1) |
Soja | Pré/Pós-emergência | (2) |
(1) O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Para o milho geneticamente modificado que expressa resistência ao herbicida 2,4-D, o intervalo de segurança é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
(2) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada que expressa resistência ao herbicida 2,4-D, é de 60 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Tabela com os intervalos de reentrada de trabalhadores nas áreas com aplicação do herbicida 2,4-D, segundo a cultura e o tempo de atividades.
Culturas | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Milho | Pré/Pós-emergência | - | 18 dias |
Soja | Pré/Pós-emergência | - | 18 dias |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI): vestimenta hidrorrepelente e luvas.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.