CULTURAS | DOENÇAS/PRAGAS | DOSES (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
SOJA | Ferrugem- asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 0,25 a 0,33 (Usar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha) | 2 | Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré fechamento das ruas (até no máximo 45 dias após a emergência). Se as condições estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, reaplicar em intervalos de 14 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químicos(s). |
Percevejo- marrom (Euschistus heros) | 3 | Utilizar a maior dose em caso de alta infestação da praga. Inspecionar periodicamente a lavoura com batidas de pano após o florescimento e pulverizar quando forem encontrados de 1 a 2 percevejos/batida. Utilizar adjuvante específico na dose recomendada pelo fabricante. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µ, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27° C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
CULTURA | DIAS |
Soja | 30 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
AVERT é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações foliares para ocontrole das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo, bem como no tratamento industrial de mudas e aplicação no sulco de plantio de cana- de-açúcar.
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Algodão | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) Mancha-de- ramulária (Ramularia areola) | 300 mL/ha | Para o controle de Ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 3 aplicações, se necessário. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Arroz irrigado | Queima-das- bainhas (Rhizoctonia solani) | 300 mL/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença e no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Intervalo de aplicação: 14 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 3 aplicações, se necessário. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Aveia | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 a 300 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a0,5% do volumeda calda e até no máximo 600 mL de adjuvante/ha). | Iniciar as aplicações preventivamente ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência). Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 3 aplicações, se necessário. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Café | Ferrugem-do- cafeeiro (Hemileia vastatrix) Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL/ha ou 750 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a0,5% do volumeda calda de aplicação). | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. AVERT deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças e no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. Intervalo de aplicação: Para a MENOR dose: 60 dias. Para a MAIOR dose: 90 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: Para a MENOR dose: máximo 3 aplicações, se necessário. Para a MAIOR dose: máximo 2 aplicações, se necessário. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha |
Cana-de- açúcar (Foliar) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a0,5% do volumeda calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha). | Para controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade a ferrugem e plantada em época favorável à ocorrência da doença. Intervalo de aplicação: 30 dias. |
Ferrugem- alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a0,5% do volumeda calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha). | Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 6 aplicações, se necessário. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |
Cana-de- açúcar (Propágulos vegetativos) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 300 mL/ha | AVERT deve ser usado UMA ÚNICA VEZ na forma de tratamento de propágulos vegetativos e antes do plantio. Ferrugem: Usar a maior dose em variedades mais susceptíveis e plantada em época mais favorável à incidência da doença. Podridão-abacaxi: Usar a maior dose em época mais favorável à incidência ou em áreas com histórico de ocorrência da doença. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 a 300 mL/ha | ||
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (Sulco) | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL/ha | APLICAÇÃO NO SULCO: aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. APLICAÇÃO ÚNICA. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Cevada | Mancha-reticular (Drechslera teres) Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | 300 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável” a0,5% do volume da calda de aplicação). | Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura. Intervalo de aplicação: 21 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 2 aplicações, se necessário. |
Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |||
Eucalipto | Ferrugem-da-goiabeira (Puccinia psidii) | 300 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável” na dose de 600 mL/ha) | Iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 3 aplicações por ano, se necessário. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Girassol | Mancha-de- alternária (Alternaria helianthi) | 250 mL/ha | Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas das doenças. Intervalo de aplicação: 14 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 2 aplicações. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL/ha | ||
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Milho | Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 300 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação). | Aplicar de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura e em função da precocidade do material utilizado). Intervalo de aplicação: 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 2 aplicações. |
Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha | |||
Para o controle da Ferrugem realizar a 1a aplicação de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento); | |||
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Intervalo de aplicação: 14 dias se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença, ou aos 21 dias, em condições climáticas menos favoráveis. Continuar as aplicações com 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis a progressão da doença. | ||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 300 mL/ha | Para controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda, realizar aplicação no estádio R5.1. | |
Soja | Oídio (Microsphaera diffusa) Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | (Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha). | Para controle do Oídio, aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Para controle de Antracnose, da Mela e da Mancha-alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno). |
Mancha-parda (Septoria glycine) Mela (Thanatephorus cucumeris) | Intervalo de aplicação: 21 a 28 dias caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato – o equivalente a 10% da granação). Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 2 aplicações. | ||
Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Trigo | Mancha-bronzeada-da- folha (Drechslera tritici- repentis) Ferrugem-do- colmo (Puccinia graminis) Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 300 mL/ha (Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação). | AVERT deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência). Intervalo de aplicação: 14 a 21 dias. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: máximo 2 aplicações. Volume de calda: Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
Sob temperatura inferior a 30ºC,
Umidade relativa do ar acima de 55%,
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
Aplicação terrestre:
Bicos tipo jato cônico vazio ou jato
Tamanho de gota: 150 a 400 μm (micrômetro)
Bicos tipo jato cônico vazio ou jato
Tamanho de gota: 150 a 400 μm (micrômetro)
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
O volume de aplicação para:
mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), aplicar imediatamente antes do fechamento do sulco.
Para tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilize tecnologia (s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas para dar uma boa cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
Exclusivamente para aplicação aérea nas culturas de algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de- açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo.
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
Efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas;
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de AVERT através de aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 15 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimentodo tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 30 |
Arroz-irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar (foliar) | 60 |
Cana-de-açúcar (tratamento industrial de propágulosvegetativos/ mudas antes do plantio) | (1) |
Cana-de-açúcar (sulco de plantio) | (1) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA – Uso não alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
sistêmico, usado em pulverizações foliares para o controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo, bem como, no tratamento industrial de mudas e aplicações no sulco de plantio de cana-de-açúcar.
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose (ml de produto comercial/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Algodão | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 ml/ha | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Realizar no máximo 03 aplicações no ciclo da cultura em um intervalo de 14 a 21 dias |
Mancha-de-ramulária (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. Realizar no máximo 03 aplicações no ciclo da cultura em um intervalo de 14 a 21 dias | |||
Arroz- irrigado | Queima-das-bainhas (Rhizoctonia solani) | 300 ml/ha | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença e no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Realizar no máximo 03 aplicações no ciclo da cultura em intervalo de 14 dias |
Aveia | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 a 300 ml/ha (usar adjuvante “óleoe mulsionável”, a 0,5% do volume da calda e até o máximo 600 ml de adjuvante/ha) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar as aplicações preventivamente ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência). Realizar no máximo 03 aplicações no mesmo ciclo da cultura em intervalo de 14 a 21 dias |
Café | Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 500 ml/ha (em aplicações em intervalo de 60 dias) ou 750 ml/ha (em aplicações com intervalo de 90 dias) – usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume de calda de aplicação | Terrestre: 400 | Iniciar as aplicações preventivamente antes do aparecimento dos sintomas da doença. Realizar 03 aplicações por safra em um intervalo de 60 dias (menor dose) ou realizar 02 aplicações por safra em um intervalo de 90 dias (maior dose) (seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação). Deverá ser utilizado preferencialmente na época preconizada para o controle das doenças e no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro e abril |
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) |
Cana-de- açúcar (foliar) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 ml de adjuvante/ha) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Para o controle da doença, realizar aplicações de foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Realizar 06 aplicações por ciclo em um intervalo de 30 dias. As aplicações devem ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar maior dose em variedades com maior susceptibilidade a ocorrência da doença |
Ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 ml de adjuvante/ha) | |||
Cana-de- açúcar (propágulos vegetativos) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 300 ml/ha (usar a maior dose em variedades mais susceptíveis e plantada em época mais favorável a incidência da doença) | -- | Realizar 01 aplicação na forma de tratamento de propágulos vegetativos e antes do plantio |
Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 a 300 ml/ha (usar a maior dose em época mais favorável a incidência ou em áreas com histórico de ocorrência da doença) | |||
Cana-de- açúcar (sulco) | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 ml/ha | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Aplicação no sulco: aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
Cevada | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 300 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume de calda de aplicação) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no surgimento dos primeiros sintomas da doença. Realizar 02 aplicações em intervalo de 21 dias |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | ||||
Eucalipto | Ferrugem-da-goiabeira (Puccinia psidii) | 300 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” na dose de 600 ml/ha ou 450 ml/ha (sem adjuvante) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar as aplicações preventivamente ou no surgimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar se necessário a cada 14 – 21 dias |
Girassol | Mancha-de-alternária (Altemaria helianthi) | 250 ml/ha | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Inicias as aplicações nos primeiros sintomas da doença. Realizar 02 aplicações em um intervalo de 14 dias |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 ml/ha | |||
Milho | Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | 300 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” a | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar a aplicação de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura em função da precocidade do |
Mancha- de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 0,5% do volume de calda de aplicação) | material utilizado). Realizar no máximo 02 aplicações em um intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade) | ||
Soja | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 300 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 ml de adjuvante/ha) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Para o controle da Ferrugem realizar a 1º aplicação de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento); reaplicar em intervalo máximo de 14 dias se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença, ou aos 21 dias em condições climáticas menos favoráveis. Continuar as aplicações com 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis a progressão da doença. Para o controle do Crestamento- foliar e da Mancha-parda realizar a aplicação no estádio R5.1. Para o controle do Oídio, aplicar quando o índice de infeção atingir 20%. Realizar no máximo 02 aplicações. Para o controle de Antracnose, Mela e Mancha-alvo, realizar a 1º aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno), reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato – o equivalente a 10% da granação). Realizar no máximo 02 aplicações |
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | ||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | ||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | ||||
Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | ||||
Mancha-parda (Septoria glycines) | ||||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | ||||
Trigo | Mancha-bronzeada- da-folha (Drechslera tritici- repentis) | 300 ml/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume de calda de aplicação) | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 30 a 40 | Iniciar a aplicação de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência). Realizar no máximo 02 aplicações em um intervalo de 14 a 21 dias |
Ferruem-do-colmo (Puccinia graminis) | ||||
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Thanatephorus cucumeris | Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar (foliar), cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo; e 400 litros de água/ha para a cultura do café.
Nas culturas do arroz-irrigado, aveia, algodão, eucalipto, cana-de-açúcar, cevada, milho, soja e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras.
Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico serie "X" ou "D", a uma pressão de 10 a 40psi (para o atomizador) e 30 a 60psi (para o costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250 µ e densidade maior que 100 gotas/cm2.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Para aplicação no sulco na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100 L/ha e imediatamente antes do fechamento do sulco. Utilizar pulverizadores acoplados as plantadoras mecanizadas ou máquinas especificas para fechamento do sulco (tampador).
O tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas.
Para as culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45. Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Culturas | Dias |
Algodão | 30 |
Arroz-irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar (foliar) | 30 |
Cana-de-açúcar (tratamento industrial de propágulos vegetativos/mudas antes do plantio) | (1) |
Cana-de-açúcar (sulco de plantio) | (1) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego. UNA – uso não alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (nomínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
utilizado conforme as indicações no quadro abaixo.
Culturas | Doenças | Dose | ||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | |
Algodão | Ramulose | Colletotrichumgossypii var. cephalosporioides | 300 mL/ha | 60 + 24 g/ha |
Ramulária | Ramularia areola | |||
Café | Cercosporiose | Cercospora coffeicola | 500 mL/ha (Intervalo de 60 dias. Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda) OU 750 mL/ha (Intervalo de 90 dias. Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda) | 100 + 40 g/ha OU 150 + 60 g/ha |
Ferrugem | Hemileia vastatrix | |||
Cana-de- açúcar | Ferrugem | Puccinia melanocephala | 250 a 500 mL/ha | 50 + 20 g/ha a 100 + 40 g/ha |
Ferrugem alaranjada | Puccinia kuehni | 500 mL/ha (Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda. Utilizar no máximo 600 mL/ha de adjuvante) | 100 + 40 g/ha | |
Podridão-abacaxi | Ceratocystis paradoxa | 250 mL/ha | 50 + 20 g/ha | |
*Cana-de- açúcar (Propágulos Vegetativos) | Ferrugem | Puccinia melanocephala | 250 a 300 mL/ha | 50 + 20 g/ha a 60 + 24 g/ha |
Podridão-abacaxi | Ceratocystis paradoxa | |||
Cevada | Mancha-reticular | Drechslera teres | 300 mL/ha (Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda) | 60 + 24 g/ha |
Ferrugem-da- folha | Puccinia hordei |
*Exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos
Culturas | Doenças | Dose | ||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | |
Girassol | Mancha-de- alternária | Alternaria helianthi | 250 mL/ha | 50 + 20 g/ha |
Oídio | Erysiphe cichoracearum | 200 mL/ha | 40 + 16 g/ha | |
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria | Phaeosphaeria maydis | 300 mL/ha (Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda) | 60 + 24 g/ha |
Cercosporiose | Cercospora-zeae- maydis | |||
Soja | Ferrugem-asiática | Phakopsora pachyrhizi | 300 mL/ha (Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda. Utilizar no máximo 600 mL/ha de adjuvante) | 60 + 24 g/ha |
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | |||
Mancha-parda | Septoria glycines | |||
Oídio | Microsphaera diffusa | |||
Mela | Thanatephorus cucumeris | |||
Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | |||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | |||
Trigo | Mancha- bronzeada- da- folha | Drechslera tritici- repentis | 300 mL/ha (Adicionar adjuvante a 0,5% do volume de calda) | 60 + 24 g/ha |
Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | |||
Ferrugem-do-colmo | Puccinia graminis |
Para controle da Ramulose, iniciar as pulverizações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou no
estádio de 2 a 4 folhas verdadeiras.
Para o controle da Ramulária, iniciar as pulverizações ao redor de 40 a 45 dias após a emergência da cultura.
O produto deverá ser pulverizado preferencialmente na época preconizada para o controle das doenças, no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril.
Para o controle da Podridão-abacaxi, pulverizar o produto sobre os toletes no sulco de plantio, em jato dirigido.
AZOXISTROBIN 200 CIPROCONAZOLE 80 CCAB SC pode ser utilizado em uma única aplicação, através do tratamento de propágulos vegetativos, pelo fornecedor do produto, antes do plantio. O tratamento visa o controle de Ferrugem e Podridão-abacaxi. Solicitar a utilização da maior dose em variedades com maior suscetibilidade à ferrugem, plantada em época favorável à ocorrência da doença.
Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação do produto no estádio R5.1.
Para o controle do Oídio, aplicar o produto quando o nível de infecção atingir 20%.
Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a primeira aplicação do produto preventivamente, no máximo até o estádio R2 (florescimento pleno) e reaplicar num intervalo máximo de 28 dias, caso as condições climáticas estejam favoráveis ao desenvolvimento das doenças ou então reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação).
Realizar no máximo 2 aplicações no ciclo da cultura, na forma de pulverização foliar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
AZOXISTROBIN 200 CIPROCONAZOLE 80 CCAB SC deve ser aplicado diluído em água e na forma de pulverização.
Nas culturas de Algodão, Cana-de-açúcar, Cevada, Girassol, Milho, Soja e Trigo, utilizar volume de 100 a 200 L/ha de água e realizar a aplicação através de um pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos adequados para fungicidas sistêmicos, conforme recomendação do fabricante, de forma a obter uma boa cobertura do produto, protegendo a cultura contra as doenças indicadas e reduzindo as perdas por deriva e evaporação.
Na aplicação em sulco de plantio para Cana-de-açúcar, utilizar volume de 100 L/ha de água. O sulco deve ser
fechado logo após a pulverização sobre os toletes.
Na cultura de Café utilizar volume de 400 L/ha de água, realizando a pulverização através de equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com pontas de jato cônico cheio.
Recomenda-se fazer as pulverizações nas seguintes condições:
Umidade relativa do ar acima de 55%;
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h;
Temperatura abaixo de 30°C.
Utilizar um volume de calda entre 30 a 40 L/ha.
As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Exemplo: pontas de jato cônico vazio Recomenda-se o
fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas da pulverização por influência dos vórtices. Recomenda-se fazer as pulverizações nas seguintes condições:
Umidade relativa do ar acima de 55%;
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h;
Temperatura abaixo de 30°C
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h porque ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminado o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade
relativa do ar e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas:
Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea:
Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 2 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque;
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto
de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis;
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Tríplice Lavagem;
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
Faça esta operação 3 vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Cultura | Intervalo de segurança |
Algodão | 30 dias |
Café | 30 dias |
Cana-de-açúcar | 60 dias |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cevada | 30 dias |
Girassol | 21 dias |
Milho | 42 dias |
Soja | 30 dias |
Trigo | 30 dias |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) Ramularia aréola (Mancha-de- ramulária) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) | Para o controle de Ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações ao redor de 40- 45 dias após a emergência da cultura. Reaplicar se necessário a cada 14 a 21 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani (Queima-das- bainhas) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença e no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura. |
200 a 300 mL/ha (40+16 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Aveia | Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem-da-folha) | Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda e até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Iniciar as aplicações preventivamente ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência). Reaplicar a cada 14 a 21 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no mesmo ciclo da cultura. |
Café | Hemileia vastatrix (Ferrugem-do- cafeeiro) Cercospora coffeicola (Cercosporiose) | 500 mL/ha, em aplicações com intervalo de 60 dias, ou 750 mL/ha, em aplicações com intervalo de 90 dias. (100+40 ou 150+60 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias (menor dose), totalizando no máximo 3 aplicações por safra, ou a cada 90 dias (maior dose), totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. AZOXY + CYPRO 280 SC PROVENTIS deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças e no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (Foliar) | Puccinia melanocephala (Ferrugem) | 250 a 500 mL/ha (50+20 a 100+40 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias, efetuando no máximo 6 aplicações por ciclo. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade a ferrugem e plantada em época favorável à ocorrência da doença. |
Puccinia kuehnii (Ferrugem- alaranjada) | 500 mL/ha (100+40 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias, efetuando no máximo 6 aplicações por ciclo. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. | |
250 a 300 mL/ha (50+20 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Cana-de- açúcar (Propágulos vegetativos) | Puccinia melanocephala (Ferrugem) | Usar a maior dose em variedades mais susceptíveis e plantada em época mais favorável à incidência da doença. | AZOXY + CYPRO 280 SC PROVENTIS deve ser usado uma única vez na forma de tratamento de propágulos vegetativos e antes do plantio. |
250 a 300 mL/ha (50+20 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Ceratocystis paradoxa (Podridão-abacaxi) | Usar a maior dose em época mais favorável à incidência ou em áreas com histórico de ocorrência da doença. |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (Sulco) | Ceratocystis paradoxa (Podridão-abacaxi) | 250 mL/ha (50+20 g i.a./ha) | Aplicação no sulco: aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
Cevada | Drechslera teres (Mancha-reticular) Puccinia hordei (Ferrugem-da-folha) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando, se necessário, com intervalo de 21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Eucalipto | Puccinia psidii (Ferrugem-da- goiabeira) | 300 mL/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” na dose de 600 mL/ha) ou 450 mL/ha (sem adjuvante). (60+24 g i.a. ou 90+36 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias. Efetuar no máximo 3 aplicações por ano. |
Girassol | Alternaria helianthi (Mancha-de- alternária) | 250 mL/ha (50+20 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | 200 mL/ha (20+16 g i.a./ha) | ||
Milho | Cercospora zeae- maydis (Cercosporiose) Phaeosphaeria maydis (Mancha-de- phaeosphaeria) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Aplicar de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura e em função da precocidade do material utilizado), reaplicando- se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Soja | Cercospora kikuchii (Crestamento-foliar) Colletotrichum truncatum (Antracnose) Corynespora cassiicola (Mancha-alvo) Microsphaera difusa (Oídio) Phakopsora pachyrhizi (Ferrugem-asiática) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para o controle da Ferrugem realizar a 1a aplicação de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento); reaplicar em intervalo máximo de 14 dias se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença, ou aos 21 dias, em condições climáticas menos favoráveis. Continuar as aplicações com 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis a progressão da doença. Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda, realizar aplicação no estádio R5.1. Para o controle do Oídio, aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Efetuar no máximo 2 aplicações. Para controle de Antracnose, da Mela e da Mancha-alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Septoria glycines (Mancha-parda) Thanatephorus cucumeris (Mela) | no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato – o equivalente a 10% da granação). Efetuar no máximo 2 aplicações. | ||
Trigo | Drechslera tritici- repentis (Mancha-bronzeada- da-folha) Puccinia graminis (Ferrugem-do- colmo) Puccinia triticina (Ferrugem-da-folha) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | AZOXY + CYPRO 280 SC PROVENTIS deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
AZOXY + CYPRO 280 SC PROVENTIS deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, cana-de-açúcar (foliar), cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo; e 400 litros de água/ha para a cultura do café. Nas culturas do arroz irrigado, aveia, algodão, eucalipto, cana-de-açúcar, cevada, milho, soja e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 μ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm², e uma pressão de 40 a 60 libras.
Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico com série "X" ou "D", a uma pressão de 10 a 40 psi (para o atomizador) e 30 a 60 psi (para o costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250μ e densidade maior que 100 gotas/cm². Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Para aplicação no sulco na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100L/ha e imediatamente antes do fechamento do sulco. Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador).
Para tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas.
Para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45. Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80μ, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27ºC e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 30 |
Arroz-irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar (foliar) | 60 |
Cana-de-açúcar (tratamento industrial de propágulos vegetativos/mudas antes do plantio) | (1) |
Cana-de-açúcar (sulco de plantio) | (1) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. UNA – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) Ramularia aréola (Mancha-de- ramulária) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) | Para o controle de Ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações ao redor de 40- 45 dias após a emergência da cultura. Reaplicar se necessário a cada 14 a 21 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani (Queima-das- bainhas) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações preventivamente ou nos primeiros sintomas da doença e no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no ciclo da cultura. |
200 a 300 mL/ha (40+16 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Aveia | Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem-da-folha) | Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda e até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Iniciar as aplicações preventivamente ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência). Reaplicar a cada 14 a 21 dias. Realizar no máximo 3 aplicações no mesmo ciclo da cultura. |
Café | Hemileia vastatrix (Ferrugem-do- cafeeiro) Cercospora coffeicola (Cercosporiose) | 500 mL/ha, em aplicações com intervalo de 60 dias, ou 750 mL/ha, em aplicações com intervalo de 90 dias. (100+40 ou 150+60 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias (menor dose), totalizando no máximo 3 aplicações por safra, ou a cada 90 dias (maior dose), totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. AZOXY + CYPRO 280 SC PLS CL1 deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças e no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (Foliar) | Puccinia melanocephala (Ferrugem) | 250 a 500 mL/ha (50+20 a 100+40 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias, efetuando no máximo 6 aplicações por ciclo. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade a ferrugem e plantada em época favorável à ocorrência da doença. |
Puccinia kuehnii (Ferrugem- alaranjada) | 500 mL/ha (100+40 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável”, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias, efetuando no máximo 6 aplicações por ciclo. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. | |
250 a 300 mL/ha (50+20 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Cana-de- açúcar (Propágulos vegetativos) | Puccinia melanocephala (Ferrugem) | Usar a maior dose em variedades mais susceptíveis e plantada em época mais favorável à incidência da doença. | AZOXY + CYPRO 280 SC PLS CL1 deve ser usado uma única vez na forma de tratamento de propágulos vegetativos e antes do plantio. |
250 a 300 mL/ha (50+20 a 60+24 g i.a./ha) | |||
Ceratocystis paradoxa (Podridão-abacaxi) | Usar a maior dose em época mais favorável à incidência ou em áreas com histórico de ocorrência da doença. |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (Sulco) | Ceratocystis paradoxa (Podridão-abacaxi) | 250 mL/ha (50+20 g i.a./ha) | Aplicação no sulco: aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
Cevada | Drechslera teres (Mancha-reticular) Puccinia hordei (Ferrugem-da-folha) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando, se necessário, com intervalo de 21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Eucalipto | Puccinia psidii (Ferrugem-da- goiabeira) | 300 mL/ha (usar adjuvante “óleo emulsionável” na dose de 600 mL/ha) ou 450 mL/ha (sem adjuvante). (60+24 g i.a. ou 90+36 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias. Efetuar no máximo 3 aplicações por ano. |
Girassol | Alternaria helianthi (Mancha-de- alternária) | 250 mL/ha (50+20 g i.a./ha) | Iniciar as aplicações quando aparecerem os primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | 200 mL/ha (20+16 g i.a./ha) | ||
Milho | Cercospora zeae- maydis (Cercosporiose) Phaeosphaeria maydis (Mancha-de- phaeosphaeria) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | Aplicar de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura e em função da precocidade do material utilizado), reaplicando- se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Soja | Cercospora kikuchii (Crestamento-foliar) Colletotrichum truncatum (Antracnose) Corynespora cassiicola (Mancha-alvo) Microsphaera difusa (Oídio) Phakopsora pachyrhizi (Ferrugem-asiática) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 mL de adjuvante/ha. | Para o controle da Ferrugem realizar a 1a aplicação de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento); reaplicar em intervalo máximo de 14 dias se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença, ou aos 21 dias, em condições climáticas menos favoráveis. Continuar as aplicações com 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis a progressão da doença. Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda, realizar aplicação no estádio R5.1. Para o controle do Oídio, aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Efetuar no máximo 2 aplicações. Para controle de Antracnose, da Mela e da Mancha-alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até |
Culturas | Doenças | Doses (mL de p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Septoria glycines (Mancha-parda) Thanatephorus cucumeris (Mela) | no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato – o equivalente a 10% da granação). Efetuar no máximo 2 aplicações. | ||
Trigo | Drechslera tritici- repentis (Mancha-bronzeada- da-folha) Puccinia graminis (Ferrugem-do- colmo) Puccinia triticina (Ferrugem-da-folha) | 300 mL/ha (60+24 g i.a./ha) Usar adjuvante “óleo emulsionável” a 0,5% do volume da calda de aplicação. | AZOXY + CYPRO 280 SC PLS CL1 deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. Efetuar no máximo 2 aplicações. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
AZOXY + CYPRO 280 SC PLS CL1 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, cana-de-açúcar (foliar), cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo; e 400 litros de água/ha para a cultura do café. Nas culturas do arroz irrigado, aveia, algodão, eucalipto, cana-de-açúcar, cevada, milho, soja e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 μ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm², e uma pressão de 40 a 60 libras.
Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico com série "X" ou "D", a uma pressão de 10 a 40 psi (para o atomizador) e 30 a 60 psi (para o costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250μ e densidade maior que 100 gotas/cm². Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Para aplicação no sulco na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100L/ha e imediatamente antes do fechamento do sulco. Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador).
Para tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas.
Para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45. Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80μ, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27ºC e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Culturas | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | 30 |
Arroz-irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar (foliar) | 60 |
Cana-de-açúcar (tratamento industrial de propágulos vegetativos/mudas antes do plantio) | (1) |
Cana-de-açúcar (sulco de plantio) | (1) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. UNA – Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (mL/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 300 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente aos 40-45 dias após a emergência da cultura. Repetir as aplicações em intervalo de 14 a 21 dias. |
Café | Ferrugem-do- cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 500 a 750 | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações em intervalo de 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. CAPTUS PLUS deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. Usar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante, a 0,5% do volume da calda de aplicação. |
Milho | Mancha-de- phaeosphaeria ou Mancha-branca (Phaeosphaeria maydis) | 300 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado). Repetir a aplicação em intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Usar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante, a 0,5% do volume da calda de aplicação. |
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 300 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | 2 | Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento). Repetir a aplicação em intervalo máximo de 14 dias, se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença, ou 21 dias, em condições climáticas menos favoráveis. Continuar as aplicações com 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, caso as condições climáticas permaneçam favoráveis à progressão da doença. |
Crestamento- foliar-de- cercospora (Cercospora kikuchii) | Realizar a aplicação no estádio R5.1. |
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | Realizar a 1ª aplicação preventivamente, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno). Repetir a aplicação em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R5.1 (grãos perceptíveis ao tato – o equivalente a 10% da granação). Usar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante, a 0,5% do volume da calda de aplicação, até no máximo 600 ml de adjuvante /ha. | ||||
Trigo | Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | 300 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente nos estágios iniciais de infecção da doença (até 5% de incidência). Repetir a aplicação em intervalo de 14 a 21 dias. Usar Adjuvante específico, recomendado pelo fabricante, a 0,5% do volume da calda de aplicação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Corynespora cassiicola | Mancha-alvo | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a
adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições metereológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Algodão, Café, Soja, Trigo 30 dias
Milho 42 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 mL de produto comercial/ha | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramularia (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. | ||||
CAFÉ | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) OU 750 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 3 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. GALIXID deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. |
Ferrugem (Hemileia vastatrix) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 mL de produto comercial/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 6 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior suscetibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. |
Ferrugem- alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL de produto comercial/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades suscetíveis a ferrugem alaranjada. | |||
Podridão- abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL de produto comercial por ha | (sulco no plantio) | Aplicação no sulco: 100 L/ha | Aplicação no sulco: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. | |
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Ferrugem-da- folha (Puccinia hordei) | |||||
GIRASSOL | Mancha-de- alternaria (Alternaria helianthi) | 250 mL do produto comercial por ha | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL do produto comercial por ha | ||||
MILHETO | Ferrugem (Puccinia substriata) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milheto, GALIXID deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima suscetibilidade). |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) | |||||
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milho, GALIXID deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | específico, recomendado pelo fabricante) | Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima suscetibilidade). | ||
SOJA | Crestamento- foliar (Cercospora kikuchii) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). | ||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). | ||||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | |||||
TRIGO | Mancha- bronzeada-da- folha (Drechslera tritici- repentis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | GALIXID deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | |||||
Ferrugem-do- colmo (Puccinia graminis) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
O uso de GALIXID nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia substriata | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia graminis | Ferrugem-do-colmo | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendadado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cevada | 30 |
Girassol | 21 |
Milheto | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Algodão | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 mL de produto comercial/ ha. | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramularia (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. | ||||
Café | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). OU 750 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). | 3 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. GALIXID SC® deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril. |
Ferrugem (Hemileia vastatrix) | |||||
Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante. | |||||
Cana-de- açúcar | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 à 500 mL de produto comercial/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 6 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Cana-de- açúcar | Ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL de produto comercial/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. | ||
Cana-de- açúcar | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL de produto comercial por ha. | 1 (sulco de plantio) | Aplicação no sulco: 100 L/ha | Aplicação no sulco: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
Cevada | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | |||||
Girassol | Mancha-de-alternaria (Alternaria helianthi) | 250 mL do produto comercial por h a . | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL do produto comercial por h a . | ||||
Milheto | Ferrugem (Puccinia substriata) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milheto, INVICT deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Mancha-foliar (Pyricularia Grisea) | |||||
Milho | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milho, GALIXID SC® deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando- se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL p.c./ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Soja | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | |||||
Trigo | Mancha-bronzeada- da-folha (Drechslera tritici-repentis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L de calda/ha | GALIXID SC® deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | |||||
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
O uso de GALIXID SC® nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia substriata | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, cevada, milheto, milho, soja, girassol e trigo, 400 litros água/ha para a cultura do café.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado
com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cevada | 30 |
Girassol | 21 |
Milheto | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
Culturas | Alvo biológico | Dose Kg p.c.*/ha | Dose g i.a.**/ha | Número de aplicações | Intervalo entre aplicações | Volume de calda |
Milho | Mancha-de-feosféria (Phaeosphaeria maydis) | 0,1 | 60+24 | 2 | 15 dias | Para aplicação com pulverizados de barra terrestre:200 a 400 L/ha de calda. Para aplicação aérea:30 a 50 L/ha. Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a 0,5% do volume de calda utilizado. |
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | 0,1 | 60+24 | ||||
Época de aplicação: na cultura do milho realizar aplicação de forma preventiva, aos 40-50 dias após o plantio e reaplicar com intervalo de 15 dias. | ||||||
Soja | Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) | 0,1 | 60+24 | 2 | 14 a 21 dias | |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 0,1 | 60+24 | ||||
Mancha-parda (Septoria glycines) | 0,1 | 60+24 | ||||
Época de Aplicação: na cultura da soja, realizar aplicação de forma preventiva, no estádio R1, e reaplicar com intervalo de 14 a 21 dias, utilizando intervalos menores sob condições climáticas favoráveis às doenças. Realizar novas aplicações com outros produtos caso as condições sigam favoráveis às doenças, mantendo intervalo de 14 dias entre as aplicações. | ||||||
Trigo | Mancha-amarela (Dreschlera tritici-repentis) | 0,1 | 60+24 | 2 | 14 a 21 dias | |
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 0,1 | 60+24 |
Ferrrugem-do-colmo (Puccinia graminis) | 0,1 | 60+24 | |||||
Época de aplicação: na cultura do trigo, realizar aplicação de forma preventiva, ou no início do surgimento de sintomas (até máximo de 5% de incidência foliar), e reaplicar com intervalo de 14 a 21 dias, utilizando intervalos menores sob condições climáticas favoráveis às doenças. Realizar novas aplicações com outros produtos caso as condições sigam favoráveis às doenças, mantendo intervalo de 14 dias entre as aplicações. | |||||||
Ferrugem-do-cafeeiro | 0,14 – 0,17 | 84 + 33,6 – | |||||
(Hemileia vastatrix) | 102 + 40,8 | 2 | 60 dias | Para aplicação com pulverizados de barra | |||
Mancha-de-olho-pardo | 0,14 – 0,17 | 84 + 33,6 – | |||||
(Cercospora coffeicola) | 102 + 40,8 | terrestre:200 a 400 L/ha de calda. | |||||
Para aplicação | |||||||
Café | aérea:30 L/ha. | ||||||
Época de aplicação: na cultura do café, realizar aplicação de forma preventiva, antes do | |||||||
aparecimento dos sintomas das doenças, e reaplicar com intervalo de 60 dias. A dose mais alta deve ser utilizada em áreas com histórico de alta incidência das doenças. | Utilizar adjuvante a base de óleo vegetal ou | ||||||
mineral a 0,25% do | |||||||
volume de calda | |||||||
utilizado. |
*p.c.: produto comercial
**i.a.: ingrediente ativo
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do KINGSTAR XTRA deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do KINGSTAR XTRA em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do KINGSTAR XTRA em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos cônicos da série D ou similar, a uma pressão de 80 a 120 lb/pol2, produzindo um diâmetro de gotas de 200 a 400 μm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm2, o que produzirá um volume de calda de 200 a 400 Uha. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 1 O km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Utilizar barra de pulverização dotada de bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45o ou micronair com 4 atomizadores, seguindo orientações do fabricante quando ao ajuste do regulador de vazão (VRV}, pressão e ângulo de pá. O volume de aplicação varia de 30 a 50 litros de calda por hectare, a uma altura de vôo com
barras de 2 a 3 m do alvo, e se efetiva, a 15 m. O tamanho das gotas deve ser entre 200 e 400 micras e a densidade das gotas em torno de 60 gotas/cm2. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45. Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 60%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Café: 30 dias
Milho: 42 dias
Soja: 30 dias
Trigo: 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 150 ml/ha | 03 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Ramularia (Ramularia aréola) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle da Ramulose: Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. Para o controle da Ramularia: Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. | ||||
ARROZ IRRIGADO | Queima-das-bainhas (Rhizoctonia solani) | 150 ml/ha | 03 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ARROZ IRRIGADO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas, ou preventivamente no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias. | |||
AVEIA | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 100 - 150 ml/ha (utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 03 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. | ||||
CAFÉ | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 250 ml/ha (aplicações de 60 dias de intervalo) OU 300 ml/ha (em aplicações de 90 dias de intervalo) | 03 | TERRESTRE 400 AÉREA 30 |
Ferrugem (Hemileia vastatrix) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. LANFOR PRO deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril. | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Mancha-anelar (Leptosphaeria sacchari) | 125 - 250 ml/ha | 03 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Mancha-parda (Cercospora longipes) | 62,5 - 250 ml/ha | |||
Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 125 - 250 ml/ha | 06 | ||
Ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnii) | 250 ml/ha | |||
Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 125 ml/ha | 01 (no sulco de plantio) | SULCO 100 | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Mancha-anelar e Mancha-parda: Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, geralmente no final do perfilhamento e início da elongação dos colmos, reaplicando, se necessário, em intervalo de 30 dias, dependo da evolução da doença. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Realizar no máximo 3 aplicações. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável e/ou histórico de doença na região). |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
CANA-DE- AÇÚCAR | Para o controle da Ferrugem: Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Para o controle da Ferrugem-alaranjada: Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Para o controle de Podridão-abacaxi: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. | |||
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 150 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. | ||||
EUCALIPTO | Ferrugem (Puccinia psidii) | 150 ml/ha (utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) OU 225 ml/ha (sem adjuvante) | 03 por ano | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar se necessário em intervalo de 14 dias. | ||||
GIRASSOL | Mancha-de-alternaria (Alternaria helianthi) | 125 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 100 ml/ha | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. | ||||
MILHETO | Ferrugem (Puccinia substriata) | 150 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
MILHETO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. | |||
MILHO | Mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 150 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. | ||||
SOJA | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 150 ml/ha (utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) | 01 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | ||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | ||||
Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) | 02 | |||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | ||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Crestamento-foliar e Mancha-parda: Realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Para o controle de Oídio: Aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Para o controle de Antracnose, Mela e Mancha-Alvo: Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo mínimo de 21 dias e intervalo máximo de 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Para o controle de Ferrugem-da-soja: Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré fechamento das ruas (até no máximo 45 dias após a emergência). Se as condições estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, reaplicar em intervalo de 14 dias. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida (s) de outro (s) grupos químicos (s). | ||||
TRIGO | Mancha-bronzeada-da-folha (Drechslera tritici-repentis) | 150 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
TRIGO | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 150 ml/ha | 02 | TERRESTRE 100 - 200 AÉREA 20 - 40 |
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O produto deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 400 g de Azoxistrobina e 160 g de Ciproconazol.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia substriata | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como, as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milheto, milho, soja, girassol e trigo e 400 litros água/ha para a cultura do café.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto- propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 55% e velocidade do vento menor que 10 km/hora.
Cana-de-açúcar (aplicação no sulco de plantio): Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), imediatamente antes do fechamento.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser alteradas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de aplicação:
As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população;
Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
A aplicação aérea deve ser realizada somente por prestador de serviço especializado em aviação agrícola, que siga estritamente as normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados ou certificados na atividade de acordo com a legislação vigente, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Cultura do café: Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
O responsável pela aplicação da calda deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros, devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Recomendações gerais sobre deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Estes fatores devem ser avaliados e considerados quando da decisão de aplicação. Para se evitar a deriva, objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Limpeza de Tanque de Pulverização:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros), realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações que seguem:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 5 minutos deixando esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Uma regra bastante efetiva é lavar com 15% da capacidade do tanque quando houver sistema interno de limpeza.
Encher novamente o tanque com água limpa e agregar 1% de uma solução para limpeza de tanque à base de amoníaco a 3% v/v, ligando o sistema de agitação e mantendo por no mínimo 15 minutos. Não utilizar hipoclorito de sódio, também conhecido como cloro ou água sanitária, como produto de limpeza. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros e capas e colocá- los em recipiente com água limpa e solução à base de amoníaco.
Retirar todas as pontas e filtros e realizar a terceira lavagem com água limpa recirculando por 5 minutos e deixando esgotar pela barra.
O material resultante da operação de limpeza deverá ser armazenado em caixa coletora para posterior descarte dos resíduos de acordo com a legislação pertinente.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menor que 55%) e altas temperaturas (maior que 30°C) e velocidade do vento (máximo): 10 km/h (3 m/s).
Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto, se a fumaça dispersar rapidamente e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Algodão, Arroz irrigado, Aveia, Café, Cevada, Soja e Trigo | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milheto, Milho | 42 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio). UNA: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA / MS).
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
combinação de três ativos: a Azoxistrobina que interfere na respiração mitocondrial (Grupo C3), o Ciproconazol de efeito sistêmico que atua como inibidor da biossíntese do ergosterol, um constituinte da membrana celular dos fungos (Grupo G1), e o Oxicloreto de Cobre, um fungicida bactericida de atividade de contato multi-sítio (Grupo M01). Devido a integração destes diferentes modos de ação, este produto apresenta completa ação fungicida e torna-se uma opção para o manejo da resistência da ferrugem asiática na cultura da soja.
CULTURAS | ALVOS Nome comum Nome científico | DOSES L p.c./ha (*) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
SOJA | Ferrugem-asiática Phakopsora pachyrhizi | 0,5 a 0,75 | 4 | Fazer a primeira aplicação de forma preventiva e a partir do estádio fenológico V8/R1 e as demais com intervalos de 14 dias. | Aplicação Terrestre: 100 – 300 Aplicação Aérea: 20 – 50 |
(*) Adicionar 0,2 L/ha de adjuvante a calda de pulverização.
Recomenda-se a alternância de produtos com modos de ações distintos de forma a evitar a resistência do patógeno.
As doses variam de acordo com o nível de infecção das doenças. Em caso de alta infecção e com o desenvolvimento da cultura e maior crescimento da planta, usar a maior dose recomendada. Não exceder as doses recomendadas.
Vide quadro acima de CULTURA, DOENÇA, DOSE, VOLUME DE CALDA, NÚMERO MÁXIMO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
O AZOXISTROBINA+CIPROCONAZOL+OXICLORETO DE COBRE SC ALBAUGH 01 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água e para a parte aérea da cultura de soja. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, na embalagem, e manter agitação constante da calda de aplicação depois da diluição, no tanque de pulverização.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda antes de reutilizá-la.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou tratorizado de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico vazio, visando a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
-Temperatura: inferior a 27ºC
-Umidade relativa: acima de 60%
-Ventos: máximo 15 km/hora
Aplicação aérea:
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. Utilizar barra com um volume de 20 a 50 litros de calda por ha. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
-Temperatura: inferior a 27ºC
-Umidade relativa: acima de 60%
-Ventos: 3 a 10 km/hora
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de- açúcar.
Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
É recomendado fazer a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as
instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
CULTURA | INTERVALO |
Soja | 30 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃ O | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichu m gossypii var. cephalosporioi des) | 300 mL de produto comercial/ha . | 3 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramularia (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. | ||||
Cercosporios e (Cercospora coffeicola) | 500 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). | Aplicação Terrestre: 400 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 |
DOENÇAS | NÚMERO DE APLICAÇÃ O | ||||
CULTURAS | Nome Comum (Nome Científico) | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | |
CAFÉ | Ferrugem (Hemileia vastatrix) | OU 750 mL do produto comercial por ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante. | 3 | Aplicação Aérea: 30 L de calda/ha | aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. MONARIS deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril. |
CANA-DE- AÇÚCAR | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 mL de produto comercial/ha . (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | 6 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃ O | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
Ferrugem- alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL de produto comercial/ha . (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem-alaranjada. | |||
Podridão- abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL de produto comercial por ha. | 1 (sulco de plantio) | Aplicação No Sulco: 100 L/ha | Aplicação no sulco: aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. | |
CEVADA | Mancha- reticular (Drechslera teres) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Ferrugem-da- folha (Puccinia hordei) | |||||
GIRASSO L | Mancha-de- alternaria (Alternaria helianthi) | 250 mL do produto comercial por ha. | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum ) | 200 mL do produto comercial por ha. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃ O | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
MILHETO | Ferru gem (Pucci nia substri ata) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | 2 | Aplicaç ão Terrest re: 100 a 200 L/h a Aplicaçã o Aérea: 20 a 40 L de calda/h a | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milheto, MONARIS deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) | |||||
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeri a (Phaeosphaeri a maydis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L de calda/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas na cultura do milho, MONARIS deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando- se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Cercosporios e (Cercospora zeae-maydis) | |||||
SOJA | Crestamento- foliar (Cercospora kikuchii) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L | Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). |
Mancha- parda (Septoria glycines) |
CULTURAS | DOENÇAS | NÚMERO DE APLICAÇÃ O | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | ||
Nome Comum (Nome Científico) | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |||
Oídio (Microsphaera diffusa) | fabricante). | de calda/ha | Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||
Antracnose (Colletotrichu m truncatum) | Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Mela (Thanatephoru s cucumeris) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | |||||
TRIGO | Mancha- bronzeada- da-folha (Drechslera tritici-repentis) | 300 mL de produto comercial/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendad o pelo fabricante). | 2 | Aplicação Terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação Aérea: 20 a 40 L de calda/ha | MONARIS deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-da- folha (Puccinia triticina) | |||||
Ferrugem-do- colmo (Puccinia graminis) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
p.c. = produto comercial
O uso de MONARIS nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia substriata | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, cevada, milheto, milho, soja, girassol e trigo, 400 litros de água/ha para a cultura do café.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Culturas | Dias |
Algodão | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cevada | 30 |
Girassol | 21 |
Milheto | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Ramulária; Falso-oídio (Ramulaia areola)
Queima-das- bainhas; Rizoctoniose (Rhizoctonia solani)
0,30
(60+24)
0,30
(60+24)
0,20 - 0,30
(40+16) – (60+24)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s) e modos de ação.
Época: Para o controle da Ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura ou nos primeiros sintomas da doença, caso a mesma ocorra antes. Para o controle da Ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras.
IEA (1): Reaplicar a cada 14 dias para Ramulária e 14 a 21 dias para Ramulose.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas, ou preventivamente no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. IEA (1): Reaplicar a cada 14 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência)
IEA (1): Reaplicar com intervalos de 14 - 21 dias.
100-200 30-40
100-200 30-40
100-200 30-40
(Drechslera teres)
(Puccinia hordei)
0,50
(100+40)
Em aplicações de 60 dias de intervalo
0,75
(150+60)
Em aplicações de 90 dias de intervalo
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
0,30
(60+24)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
0,25
(50+20)
0,25 – 0,50
(50+20) – (100+40)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por safra.
Época: Iniciar as aplicações, preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. O produto deve ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para a infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril.
IEA (1). Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 03 aplicações por safra ou a cada 90 dias, totalizando 02 aplicações por safra .
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Para o controle de Mancha-reticular e Ferrugem-da-folha, iniciar as aplicações de forma preventiva em torno dos 30 dias após a emergência da cultura, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença.
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 21 dias.
Aplicações: Realizar uma aplicação no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido, antes do recobrimento.
Aplicações: Realizar no máximo de 6 aplicações por safra da cultura.
Época: iniciar as aplicações de forma preventiva ou, no máximo, no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Para a Ferrugem utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade a ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. Para Ferrugem- alaranjada utilizar o maior número de
400 30
100 - 200 30-40
100 -
100-200 30-40
0,50
(100+40)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
0,30
(60+24)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de
aplicações em variedades com maior susceptibilidade a ferrugem-alaranjada.
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 30 dias. Essas aplicações
deverão ser
concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta.
Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ano.
Época: Para o controle da doença realizar aplicações foliares.
(Puccinia psidii)
Mancha-de- alternaria; (Alternaria helianthi)
aplicação)
0,45
(90+36)
(Sem adjuvante)
0,25
(50+20)
Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área.
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 14 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Realizar as
100 - 200 30-40
aplicações quando
forem observados os
100-200 -
Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis)
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis)
0,20
(40+16)
0,30
(60+24)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,2% do volume de calda de aplicação)
(60+24)
primeiros sintomas da doença na cultura.
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 14 dias.
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Aplicar o produto de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o
desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado)
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade).
0,30 por ciclo da cultura. aplicações de forma | ||
Ferrugem-asiática (Adicionar preventiva no pré- | ||
SOJA (Phakopsora adjuvante - óleo fechamento das ruas | 100-200 | 30-40 |
pachyrhizi) mineral a 0,2% do (até no máximo 45 dias | ||
volume de calda de após a emergência). Se | ||
aplicação) forem necessárias mais | ||
aplicações, | ||
complementar com fungicida(s) de outro(s) |
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações
Época: Iniciar as
100-200 30-40
(Septoria glycines)
(Drechslera tritici-
0,30
(60+24)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,2% do volume de calda de aplicação)
grupos químico(s).
IEA (1): Reaplicar com intervalo de 14 dias
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Para o controle do Crestamento-foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno)
IEA (1): Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação).
Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Época: Aplicar o
100 - 200 30-40
repentis) 0,30
(60+24)
produto preferencialmente de
(Puccinia triticina)
(Puccinia graminis)
(Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,5% do volume de calda de aplicação)
maneira preventiva, ou seja, nos estádios iniciais da infecção (traços a 5%) das doenças foliares da cultura.
IEA (1): Reaplicar a cada 14 ou 21 dias.
100-200 30-40
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = 200g de azoxistrobina + 80g de ciproconazol. (1) IEA: Intervalo entre as aplicações
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ceratocystis paradoxa | Podridão-negra | Ver detalhes |
Cevada | Drechslera teres | Mancha-em-rede-da-cevada, Mancha-reticular | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
"A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado."
Aplicação terrestre:
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200µ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm² e pressão de 40 a 60 lb.
Utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico com série “X” ou “D”, a uma pressão de 60 a 100 psi (para o atomizador) a 30 a 60 (para costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250µ e densidade maior que 100 gotas/cm².
Para aplicação em sulco de plantio na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100L/ha. Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), imediatamente antes do fechamento.
Aplicação aérea:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40L de calda/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18m, com diâmetro de gotas de 80µ, e um mínimo de 60 gotas por cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC45. Largura efetiva de vôo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de
produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Algodão 30 dias
Arroz irrigado 30 dias
Aveia 30 dias
Café 30 dias
Cana-de-açúcar (foliar) 30 dias Cana-de-açúcar (sulco) (1)
Cevada 30 dias
Eucalipto UNA (Uso não Alimentar)
Girassol 21 dias
Milho 42 dias
Soja 30 dias
Trigo 30 dias
( 1 ) Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
DOSE p.c L/ha ou 100L de água (g ia/ha ou 100L de água) | ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (DIAS) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |||
CULTURA | ALVO | ||||
TERRESTRE | AÉREA | ||||
ALGODÃO | Ramularia (Ramularia areola) | 1,5 L/ha 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha (Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,25% do volume de calda de aplicação) | Aplicações: Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações a partir de 40 a 45 dias da emergência da cultura ou no momento mais adequado do aparecimento da doença. Utilizar a maior dose em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença IEA(1): Reaplicar a cada 14 dias, caso necessário. | 100-200 | 20-50 |
1,0 - 1,5L/ha 53 – 16 – 650 g.i.a/ha 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha | Aplicações: Realizar no | ||||
máximo 4 aplicações por | |||||
AMENDOIM | Mancha-castanha Cercosporiose (Cercospora arachidicola)
Mancha-preta | ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações logo aos 40 dias da emergência. Utilizar a maior dose em condições favoráveis ao | 200 | 30-50 | |
(Pseudocercospora | desenvolvimento da | ||||
personata) | doença. | ||||
IEA(1): Reaplicar a cada 14 | |||||
dias. | |||||
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis)
| 1,0 - 1,5L/ha 53 – 16 – 650 g.i.a/ha 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha (Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,25% do volume de calda de aplicação) | Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações de forma preventiva aos 40- 50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado. IEA(1): Reaplicar a cada 14 dias(a fim de cobrir adequadamente o período demáxima susceptibilidade). | |||
MILHO | Ferrugem-comum (Puccinia sorghi) | 100-200 | 20-40 | ||
Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) |
DOSE p.c L/ha (g ia/ha) | ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (DIAS) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |||
CULTURA | ALVO |
| |||
TERRESTRE | AÉREA | ||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Número: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Intercalar com fungicida (s) de outro (s) grupo (s) químico (s) e modos de ação. Época: Para o controle específico de antracnose, crestamento- foliar, mancha-alvo e mancha-parda realizar a 1ª aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 14 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Para controle de ferrugem- asiática realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Utilizar a maior dose em época e condições favoráveis a ocorrência da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira. Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares às de PONTUAL®, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. | ||||
100-200 | |||||
Crestamento-foliar Cercosporiose (Cercospora kikuchii) | |||||
Ferrugem-asiática Ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) | 150-200 | ||||
1,0 - 1,50 53 – 16 – 650 g.i.a/ha 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha (Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,25% do volume de calda de aplicação) 1,50 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha (Adicionar adjuvante - óleo mineral a 0,25% do volume de calda de aplicação) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 100-200 | ||||
SOJA |
| 30-40 | |||
Macha-parda Septoriose (Septoria glycines) | 150-200 |
DOSE p.c L/ha (g ia/ha) | ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (DIAS) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ||||
CULTURA | ALVO | |||||
TERRESTRE | AÉREA | |||||
TRIGO | Mancha- amarela (Drechslera tritici-repentis) | 1,0 - 1,50 53 – 16 – 650 g.i.a/há 79,5 – 24 – 975 g.i.a/ha (Adicionar adjuvante óleo mineral a 0,25% do volume de calda de aplicação) | Aplicações: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Época: Iniciar as aplicações nas fases críticas (emborrachamento e florescimento). Em situações propícias para o desenvolvimento da doença, recomenda-se iniciar o monitoramento e o manejo na fase de perfilhamento e elongação dos colmos. Utilizar a maior dose recomendada. IEA(1): Reaplicar a cada 14 dias. | 150 - 300 | 20-40 |
p.c.= produto comercial. ia = ingrediente ativo. 1L de produto comercial = (53g de azoxistrobina + 16g de ciproconazol + 650g de clorotalonil). (1) IEA: Intervalo entre as aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Amendoim | Pseudocercospora personata | Mancha-preta | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado. As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula. O número de aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número máximo de aplicações e o intervalo mínimo entre as aplicações recomendadas. Por ser um produto sistêmico, mas também protetor com ação de contato as aplicações devem ser com calda suficiente para a melhor cobertura das plantas.
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque ou cônico, visando à produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia (s) e técnica
(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 30 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada)
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
A calda poderá ser preparada diretamente no tanque pulverizador, procedendo-se da seguinte forma:
Preencher o tanque do pulverizador abastecendo até ¼ da sua capacidade;
Adicionar o produto na quantidade requerida;
Completar o volume do tanque com o sistema de agitação em funcionamento.
Preparar o volume de calda suficiente para aplicar no mesmo dia e trabalho. Caso ocorra a paralização da agitação da calda, agitar a calda até sua completa homogeneização, antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Com relação às condições climáticas, deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h (3 m/s), temperaturas superiores a 28°C e umidade relativa inferior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Soja 30 dias Algodão 30 dias
Amendoim 30 dias
Milho 42 dias
Trigo 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
ALGODÃO | Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides) | 300 mL/ha | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. |
Ramularia (Ramularia areola) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao redor de 40- 45 dias após a emergência da cultura. | ||||
ARROZ IRRIGADO | Queima-das- bainhas (Rhizoctonia solani) | 300 mL/ha | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas, ou preventivamente no momento que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias. |
AVEIA | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 a 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
CAFÉ | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL/ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). OU 750 mL/ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. Seguir a recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. PRIORI XTRA deverá ser utilizado, preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril. |
Ferrugem (Hemileia vastatrix) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CANA-DE AÇÚCAR | Mancha-anelar (Leptosphaeria sacchari) | 250 a 500 mL/ha (em aplicações de 30 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 3 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, geralmente no final do perfilhamento e início da elongação dos colmos, reaplicando se necessário em intervalo de até 30 dias, dependo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável e/ou histórico de doença na região). |
Mancha-parda (Cercospora longipes) | 125 a 500 mL/ha (em aplicações de 30 dias de intervalo). (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | ||||
Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 500 mL/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 6 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. | |
Ferrugem- alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL/ha. (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis a ferrugem alaranjada. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR (PROPÁGU LOS VEGETATI VOS) | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 a 300 mL/ha *exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a utilização da maior dose em variedades com maior suscetibilidade à ferrugem, plantada em época favorável à ocorrência da doença). | 1 (tratamento de propágulos) | Tratamento de propágulos | PRIORI XTRA deve ser usado na forma de tratamento de propágulos vegetativos, pelo fornecedor do produto, antes do plantio. |
Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 à 300 mL/ha *exclusivamente para tratamento industrial de propágulos vegetativos (solicitar a utilização da maior dose em plantios em época mais favorável a ocorrência da podridão-abacaxi ou em áreas com histórico de ocorrência da doença). | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL/ha | 1 (Sulco de plantio) | Aplicação no sulco: 100 L/ha | Aplicação no sulco: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
CEVADA | Mancha-reticular (Drechslera teres) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | |||||
EUCALIPT O | Ferrugem (Puccinia psidii) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante) ou 450 mL/ha (sem Adjuvante). | 3 por ano | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle da doença, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar se necessário em intervalo de 14 dias. |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
GIRASSOL | Mancha-de- alternaria (Alternaria helianthi) | 250 mL/ha | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL/ha | ||||
MILHETO | Ferrugem (Puccinia substriata) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas, deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Mancha-foliar (Pyricularia grisea) | |||||
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle das doenças foliares indicadas, deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | |||||
SOJA | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | Para o controle do Crestamento- foliar e da Mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Oídio (Microsphaera diffusa) | Para o controle do Oídio aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Antracnose (Colletotrichum truncatum) | Para o controle da Antracnose, da Mela e da Mancha-Alvo, realizar a 1a aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R 2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupos químico(s). | ||||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES (mL ou g p.c. /ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Nome Comum (Nome Científico) | |||||
TRIGO | Mancha-bronzeada- da-folha (Drechslera tritici- repentis) | 300 mL/ha (Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante). | 2 | Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 20 a 40 L/ha | PRIORI XTRA deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | |||||
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) |
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 200 g de Azoxistrobina e 80 g de Ciproconazol.
p.c. = produto comercial
O uso de PRIORI XTRA nas doses recomendadas pode proporcionar efeitos fisiológicos benéficos às plantas, como o incremento de produtividade ou na qualidade do produto final.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Erysiphe cichoracearum | Oídio | Ver detalhes |
Milheto | Puccinia polysora | Ferrugem | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Thanatephorus cucumeris | Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1.000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Para tratamento industrial de propágulos vegetativos (mudas de cana-de-açúcar), USO EXCLUSIVO EM INDÚSTRIA. Aplicação através de tratamento industrial, pela empresa registrante, de propágulos vegetativos (mudas) antes do plantio na cultura da cana-de-açúcar. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de “inversão térmica” ou “corrente convectiva”.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Arroz irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Cana-de-açúcar | (2) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milheto | 42 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
Não determinado devido à modalidade de emprego (tratamento de propágulos vegetativos - mudas). UNA – Uso Não Alimentar.
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.
SPORANE® é um fungicida sistêmico, indicado em pulverizações preventivas, para o controle de doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo.
Cultura | Alvo | Dose P.C. | Época e intervalo de aplicação |
Algodão | Mancha-de-ramularia (Ramularia areola) | 300 mL/ha | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Para Ramulária, iniciar as aplicações ao redor de 40-45 dias após a emergência da cultura. |
Ramulose (Colletotrichum gossypii var.cephalosporioides ) | Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando, se necessário, a cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Para controle de Ramulose, iniciar as aplicações ao redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras. | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14-21 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
Arroz irrigado | Queima-das-bainhas (Rhizoctonia solani) | 300 mL/ha | Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas ou preventivamente, no momento em que a cultura apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar, se necessário, a cada 14 dias. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
*Aveia | Ferrugem-da-folha (Puccinia coronata var. avenae) | 200 – 300 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial de infecção da doença (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 14-21 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha |
*Café | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 500 mL/ha (em aplicações de 60 dias de intervalo). OU 750 mL/ha (em aplicações de 90 dias de intervalo). | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações por safra, ou a cada 90 dias, totalizando 2 aplicações por safra. O controle de doenças por pulverização deverá ser realizado, preferencialmente, na época preconizada no período de maior infecção, o que normalmente ocorre nos meses de Dezembro a Abril. |
Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | |||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 ou 3, conforme a dose utilizada. Intervalo de aplicação: 60 ou 90 dias, conforme a dose utilizada. Volume de calda: Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 L/ha | |||
* Cana-de- açúcar | Ferrugem (Puccinia melanocephala) | 250 – 500 mL/ha | Para o controle da Ferrugem, iniciar as aplicações foliares de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior susceptibilidade à Ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. |
Ferrugem-alaranjada (Puccinia kuehnii) | 500 mL/ha | Para o controle da Ferrugem-alaranjada, iniciar as aplicações foliares de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. Reaplicar em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades susceptíveis à ferrugem alaranjada. | |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 6 Intervalo de aplicação: 30 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
Cana-de- açúcar | **Podridão-abacaxi (Ceratocystis paradoxa) | 250 mL/ha | Para o controle da Podridão-abacaxi, aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de pulverização em jato dirigido. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 Volume de calda: Aplicação no sulco: 100 L/ha | |||
* Cevada | Ferrugem (Puccinia hordei) | 300 mL/ha | Para o controle das doenças da cevada, iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com intervalo de 21 dias. |
Mancha-reticular (Drechslera teres) |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 21 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
* Eucalipto | Ferrugem (Puccinia psidii) | 300*** - 450 mL/ha | Para o controle da Ferrugem, realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar se necessário em intervalo de 14 dias. |
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 por ano Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
Girassol | Mancha-de-alternária (Alternaria helianthi) | 250 mL/ha | Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser reaplicado em intervalo de 14 dias. |
Oídio (Erysiphe cichoracearum) | 200 mL/ha | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha | |||
* Milho | Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | 300 mL/ha | Para o controle das doenças foliares na cultura do milho, SPORANE® deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade). |
Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | |||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 15 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
* Soja | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 300 mL/ha | Para o controle da Antracnose, realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno). Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | Para o controle do Crestamento-foliar realizar aplicação no estádio R 5.1. | ||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | Para o controle da Mancha-alvo, realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno). |
Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). | |||
Mancha-parda (Septoria glycines) | Para o controle da mancha-parda realizar aplicação no estádio R 5.1. | ||
Mela (Thanatephorus cucumeris) | Para o controle da Mela realizar a primeira aplicação de forma preventiva, até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno). Reaplicar em intervalo máximo de 21 a 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação). | ||
Oídio (Microsphaera diffusa) | Para o controle do Oídio, aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 21 - 28 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha | |||
* Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 300 mL/ha | Aplicar de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias. |
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) | |||
Mancha-bronzeada- da-folha (Drechslera tritici- repentis) | |||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 - 21 dias Volume de calda: Aplicação terrestre: 100 a 200 L/ha Aplicação aérea: 30 a 40 L/ha |
p.c. = produto comercial
* O produto Sporane® é uma formulação SC, que responde bem à adição de adjuvante, que deve ser usado a 0,5% do volume da calda de aplicação até no máximo 0,6L de adjuvante/ha.
** Para a Podridão-do-abacaxi, não é recomendado o uso de adjuvante na cultura da Cana-de-açúcar.
*** A adição de adjuvante é somente recomendada para a dose de 0,3 L p.c./ha na cultura do Eucalipto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Rhizoctonia solani | Queima-das-bainhas | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia melanocephala | Ferrugem | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Eucalipto | Puccinia psidii | Ferrugem do eucalipto | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Thanatephorus cucumeris | Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Preparo da calda
completando o volume do tanque com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Utilizar pulverizadores costais, turbo atomizador, tratorizados com barra ou auto-propelido com tipos e espaçamento de pontas de pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Arroz irrigado | 30 |
Aveia | 30 |
Café | 30 |
Cana-de-Açúcar | 30 |
Cana-de-Açúcar | (1) |
Cevada | 30 |
Eucalipto | UNA |
Girassol | 21 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Trigo | 30 |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio). UNA – Uso Não Alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.