Por suas características distintas apresenta completa ação fungicida devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, penetração e desenvolvimento no tecido foliar e sua esporulação. Por esta ação diferenciada torna-se excelente opção no manejo da resistência.
CULTURAS | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (kg/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 2,0 a 2,5 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Iniciar as aplicações a partir de 40 a 45 dias da emergência da cultura ou no momento mais adequado do aparecimento da doença. Repetir a aplicação em intervalo de 7 a 14 dias. Utilizar a maior dose e o menor intervalo de aplicação em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura, fazendo quando possível a rotação com produtos com outros modos de ação. |
Arroz/Arroz Irrigado | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,5 a 2,5 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Brusone: Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final do emborrachamento com até 5% das panículas emitidas. Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias. Utilizar a maior dose em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Mancha-Parda: Iniciar as aplicações preventivamente, no início do emborrachamento, emissão das panículas e florescimento. Se necessário, repetir a aplicação em intervalo de 10 dias. Utilizar a maior dose em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
Mancha-parda (Bipolaris oryzae) | ||||
Aveia | Brusone (Pyricularia grisea) | 2,0 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Brusone: Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura. Repetir a aplicação em intervalo de 15 dias ou quando atingir 50% de florescimento. Se necessário, fazer a terceira aplicação após este mesmo período. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) | 1,25 a 1,5 | Mancha-amarela: Iniciar as aplicações quando se observar os primeiros sintomas da doença (5% de incidência). Repetir a aplicação em intervalo de 15 a 21 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. | ||
Café | Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 2,0 a 2,4 | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | Ferrugem-do-cafeeiro: Iniciar as aplicações preventivamente antes do aparecimento dos sintomas da doença, seguindo o histórico da ocorrência em cada região (normalmente acontece entre os meses de dezembro a abril). Repetir a aplicação em intervalo de 60 dias. Utilizar a menor dose em condições de menor pressão da doença e a maior sob condições de maior severidade, clima favorável à sua ocorrência, ou maior carga pendente (mais que 25 sacas/ha). Mancha-de-olho-pardo: Iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de brotação do cafeeiro ou a partir de novembro. Repetir a aplicação em intervalo de 60 dias. Utilizar a menor dose em condições de menor pressão ou histórico de baixa ocorrência da doença na área e a maior dose sob condições de maior severidade ou condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
Mancha-de-olho-pardo (Cercospora coffeicola) | 1,6 a 2,4 | |||
Cevada | Brusone (Pyricularia grisea) | 2,0 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Brusone: Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura. Repetir a aplicação em intervalo de 15 dias ou quando atingir 50% de florescimento. Se necessário, fazer a terceira aplicação após este mesmo período. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Mancha-amarela: Iniciar as aplicações quando se observar os primeiros sintomas da doença (5% de incidência). Repetir a aplicação em intervalo de 15 a 21 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) | 1,25 a 1,5 | |||
Milho | Ferrugem (Puccinia polysora) | 1,5 a 2,5 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Iniciar as aplicações quando a cultura estiver com 40 a 50 dias após a emergência ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias a fim de cobrir adequadamente o período de maior susceptibilidade da doença. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da |
Mancha-de-cercospora (Cercospora zeae-maydis) |
Mancha-de-phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | cultura, fazendo quando possível a rotação com produtos com outros modos de ação. | |||
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 2,0 | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | Ferrugem-asiática: Iniciar as aplicações a partir do estádio fenológico V8 a R1 (cultivares de ciclo determinado) ou entre 30 e 35 dias após a emergência da cultura (cultivares de ciclo indeterminado) realizar no mínimo 2 pulverizações, com intervalo de 14 dias. A escolha do intervalo, deve ser baseada no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região, diminuir o intervalo, de acordo com o acompanhamento da evolução da doença na lavoura e na região. Mancha-alvo: Iniciar as aplicações a partir do estádio R4 (florescimento pleno) ou no momento mais adequado do aparecimento da doença. Repetir a aplicação em intervalo de 10 a 15 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle deste alvo na região. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Mancha-parda e Crestamento-foliar: Iniciar as aplicações no estádio R5.1. Se necessário, repetir a aplicação em intervalo de 15 dias, fazendo quando possível a rotação com produtos com outros modos de ação. Utilizar a maior dose em condições climáticas mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 1,5 a 2,0 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | ||
Mancha-parda (Septoria glycines) | ||||
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | ||||
Sorgo | Cercosporiose (Cercospora fusimaculans) | 1,5 a 2,5 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Iniciar as aplicações quando a cultura estiver com 40 a 50 dias após a emergência ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a aplicação em intervalo de 10 dias a fim de cobrir adequadamente o período de maior susceptibilidade da doença. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura, fazendo quando possível a rotação com produtos com outros modos de ação. |
Ferrugem-do-sorgo (Puccinia purpurea) | ||||
Trigo | Brusone (Pyricularia grisea) | 2,0 | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | Brusone: Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura. Repetir a aplicação em intervalo de 15 dias ou quando atingir 50% de florescimento. Se necessário, fazer a terceira aplicação após este mesmo período. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 1,25 a 1,5 | Mancha-amarela: Iniciar as aplicações quando se observar os primeiros sintomas da doença (5% de incidência). Repetir a aplicação em intervalo de 15 a 21 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
Obs. Adicionar adjuvante a base de óleo metilado de soja, na concentração de 0,25%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Aveia | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cevada | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Corynespora cassiicola | Mancha-alvo | Ver detalhes |
Sorgo | Cercospora fusimaculans | Cercosporiose, Mancha foliar | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices,
bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Algodão: 35 dias
Arroz/Arroz Irrigado: 32 dias Aveia: 35 dias
Café: 50 dias
Cevada: 35 dias
Milho: 45 dias
Soja: 30 dias
Sorgo: 45 dias
Trigo: 35 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Por suas características distintas apresenta completa ação fungicida devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, penetração e desenvolvimento no tecido foliar e sua esporulação. Por esta ação diferenciada torna-se excelente opção no manejo da resistência da ferrugem asiática da soja.
Culturas | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial (kg/ha) | VOLUME DE CALDA terrestre (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Soja | Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 2,0 (90 + 1350 + 60 g i.a.) | 100-300 (Aplicação aérea 20- 50) | Iniciar as aplicações a partir do estádio fenológico V8 a R1 (cultivares de ciclo determinado) ou entre 30 e 35 dias após a emergência da cultura (cultivares de ciclo indeterminado) realizar no mínimo 2 pulverizações, com intervalo de 14 dias. A escolha do intervalo, deve ser baseada no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região, diminuir o intervalo, de acordo com o acompanhamento da evolução da doença na lavoura e na região e realizar no máximo, 3 aplicações durante o ciclo da cultura. |
*g i.a. = gramas de ingrediente ativo (Azoxistrobina + Mancozebe + Ciproconazol). Obs. Adicionar adjuvante a base de óleo metilado de soja, na concentração de 0,25%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do
tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré- diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso legal de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos e finais de seção de barra.
Soja...................................... | 30 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínino 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.