Por suas características distintas apresenta completa ação fungicida devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, penetração e desenvolvimento no tecido foliar e sua esporulação. Por esta ação diferenciada torna-se excelente opção no manejo da resistência da ferrugem asiática da soja.
Cultura | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial (kg/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 2,0 a 2,5* | Terrestre: 100 - 300 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente nos primeiros sintomas da doença ou entre 40 a 45 dias de emergência da cultura, repetindo se necessário a cada 14 dias. Utilizar as maiores doses em condições climáticas favoráveis à doença e/ou na alta severidade desta. Realizar a alternância ou rotação com produtos com outros modos de ação. |
Ramularia (Ramularia areola) | 1,6 a 2,4* | ||||
Amendoim | Mancha-castanha (Cercospora arachidicola) | 1,6 a 2,4* | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20-50 | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente nos primeiros sintomas da doença ou entre 30 a 40 dias de emergência da cultura, repetindo se necessário a cada 15 dias. Utilizar as maiores doses em condições climáticas favoráveis à doença e/ou na alta severidade desta. Realizar a alternância ou rotação com produtos com outros modos de ação. |
Arroz/ Arroz Irrigado | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,6 a 2,0* | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura, repetindo aos 14 dias ou quando esta atingir 50% de florescimento. Utilizar as maiores doses em condições climáticas favoráveis à doença ou |
quando da utilização de cultivares suscetíveis ou em áreas com histórico de ocorrência desta. | |||||
Aveia | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,7 a 2,0* | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20-50 | 3 | Realizar a 1ª aplicação quando se observar os primeiros sintomas da doença, reaplicando a cada 14 dias. Utilizar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 1,4 a 2,0* | Terrestre: 100 - 300 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura, repetindo aos 14 dias ou quando esta atingir 50% de florescimento. Fazer a 3ª aplicação se necessário após este mesmo período. Utilizar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. | |
Cevada | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,7 a 2,0* | Terrestre: 100 - 300 Aérea: 20-50 | 3 | Realizar a 1ª aplicação quando se observar os primeiros sintomas da doença, reaplicando a cada 14 dias. Utilizar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 1,4 a 2,0* | Terrestre: 100 - 300 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura, repetindo aos 14 dias ou quando esta atingir 50% de florescimento. Fazer a 3ª aplicação se necessário após este mesmo período. Utilizar as maiores doses |
quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. | |||||
Café | Ferrugem-do- cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 2,0 a 2,8* | Terrestre: 300 – 600 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento da doença, repetindo a aplicação em intervalos de 60 dias. Utilizar as maiores doses em condições climáticas favoráveis à doença ou em áreas com histórico de ocorrência desta com alta severidade. |
Antracnose (Colletotrichum coffeanum) | 2,5 a 2,8* | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na principal florada da cultura. Realizar de 2 a 3 pulverizações com intervalos de 30 a 40 dias dependendo do período de floração das plantas e das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Utilizar a maior dose e o maior número de aplicações, quando as condições climáticas forem mais favoráveis ao desenvolvimento da doença. | |
Mancha-de- ascochyta (Ascochyta coffeae) | 2,4 a 2,8* | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | 2 | A aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetir se necessário 60 dias após. | |
Mancha-de-phoma (Phoma costaricensis) | 2,4 a 2,8* | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente na pré- florada ou nos primeiros sintomas da doença, repetindo se necessário a aplicação após 30 dias. Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das |
chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo também de 30 dias. Utilizar a maior dose, para situações de maiores pressões das doenças (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. | |||||
Ervilha Feijão | Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,6 a 2,4* | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20-50 | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente nos primeiros sintomas da doença ou antes do florescimento quando estiver no estágio V4 (4ª folha verdadeira), repetindo se necessário aos 14 dias. Utilizar as maiores doses em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar a alternância ou rotação com produtos com outros modos de ação. |
Milho | Mancha-branca ou Mancha de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 2,0 a 2,4* | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20-50 | 2 | Iniciar a aplicação de forma preventiva quando a cultura estiver com 6 a 8 folhas (V6 – V8) ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplicar após 15 dias a fim de cobrir adequadamente o período de maior susceptibilidade. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento destas doenças. Caso necessite mais aplicações durante o ciclo da cultura fazer alternância ou rotação com produtos com outros modos de ação |
Ferrugem-polisora (Puccinia polysora) | 1,5 a 2,4* | ||||
Mancha-foliar (Exserohilum turcicum) | |||||
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | |||||
Soja | Ferrugem asiática | 2,0* | Terrestre: | 3 | Iniciar as aplicações a partir do estádio |
Soja | (Phakopsora pachyrhizi) | 100-200 Aérea: 20-50 | fenológico V8 a R1 (cultivares de ciclo determinado) ou entre 30 e 35 dias após a emergência da cultura (cultivares de ciclo indeterminado) realizar no mínimo 2 pulverizações, com intervalo de 14 dias. A escolha do intervalo, deve ser baseada no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região, diminuir o intervalo, de acordo com o acompanhamento da evolução da doença na lavoura e na região. | ||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 1,75 a 2,25* | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20-50 | 3 | Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva entre o final da fase vegetativa (V8) e início do florescimento (R1) antes do fechamento das entrelinhas da cultura, repetindo a aplicação 15 a 21 após, dependendo das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Aplicar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença. Caso ocorra outra doença ao mesmo tempo, adotar o menor intervalo que consta em bula. Realizar sempre que possível rotação com produtos com outros modos de ação seguindo a orientação do FRAC. | |
Podridão dos grãos e sementes (Anomalia das vagens) (Diaporthe ueckerae/miriciae, Diaporthe | 2,0* | Terrestre: 100-200 Aérea: 20-50 | 2 | Iniciar as aplicações de forma preventiva, em até 25 dias após a emergência da cultura, ou no estádio fenológico V4. Poderá ser realizada 2 aplicações no ciclo da |
longicolla, Colletotrichum truncatum, Colletotrichum cliviicola/clivae, Cercospora flagelaris, Fusarium incarnatum, Fusarium equiseti, Fusarium proliferatum) | cultura, com intervalo de 14 dias entre elas, dependendo da evolução da doença. Utilizar o produto no manejo com fungicidas de outros grupos químicos ou modos de ação. Realizar monitoramento constante da cultura, acompanhando os resultados obtidos. | ||||
Quebramento das hastes (Diaporthe ueckerae/miriciae, Diaporthe longicolla, Colletotrichum truncatum, Colletotrichum cliviicola/clivae, Cercospora flagelaris, Fusarium incarnatum, Fusarium equiseti, Fusarium proliferatum) | |||||
Sorgo | Mancha-branca ou Mancha de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 2,0 a 2,4* | Terrestre: 100-200 Aérea: 20-50 | 2 | Iniciar a aplicação de forma preventiva quando a cultura estiver com 6 a 8 folhas (V6 V8) ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplicar após 15 dias a fim de cobrir adequadamente o período de maior susceptibilidade. Utilizar a maior dose em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento destas doenças. Se forem necessárias mais de duas aplicações, fazer rotação com fungicidas com outros modos de ação. |
Ferrugem-polisora (Puccinia purpurea) | 1,5 a 2,4* | ||||
Mancha-foliar (Exserohilum turcicum) | |||||
Cercosporiose (Cercospora fusimaculans) | |||||
Trigo | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,7 a 2,0* | Terrestre: 100 - 300 | 3 | Realizar a 1ª aplicação quando se observar os primeiros sintomas da |
Aérea: 20-50 | doença, reaplicando a cada 14 dias. Utilizar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. | ||||
Mancha-amarela (Drechslera tritici- repentis) | 1,4 a 2,0* | Terrestre: 100 - 300 Aérea: 20-50 | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio final de emborrachamento da cultura, repetindo aos 14 dias ou quando esta atingir 50% de florescimento. Fazer a 3ª aplicação se necessário após este mesmo período. Utilizar as maiores doses quando ocorrer maior pressão da doença ou quando ocorrer condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta. |
Obs. Adicionar adjuvante a base de óleo metilado de soja, na concentração de 0,25%.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Corynespora cassiicola | Mancha alvo. | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Arroz | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Sorgo | Puccinia purpurea | Ferrugem | Ver detalhes |
Trigo | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Recomenda-se um volume de aplicação de 30 a 50 L/ha. Quanto maior for o índice de área foliar da cultura, mais próximo dos 50 L/ha deve estar a aplicação. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize bicos que produzam gotas finas, para boa cobertura do alvo.
Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
30 a 50 L/ha | Finas | 3 a 5* m | 10 a 15* km/h | 2 a 3* m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode-se trabalhar mais próximo do limite máximo de Altura de voo em relação ao alvo, Velocidade de aplicação e Largura da faixa de trabalho. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como organismos sensíveis ao produto.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré- diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto
a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 30 |
Amendoim | 30 |
Arroz | 40 |
Aveia | 35 |
Café | 50 |
Cevada | 35 |
Ervilha | 20 |
Feijão | 20 |
Milho | 40 |
Soja | 30 |
Sorgo | 40 |
Trigo | 35 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.