Culturas | Pragas Nome comum / científico | Dose de produto comercial | Volume de calda(1) | Época e Intervalo de Aplicação | No máximo de aplicação por ciclo da cultura |
ALGODÃO | Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) | 1.000 mL/ha | 250 - 350 L/ha (terrestre) 10 - 40 L/ha (aérea) | Aplicar no aparecimento dos primeiros ácaros, visando manter a população à níveis abaixo do limite de dano. Manter a lavoura monitorada. | 1 |
Bicudo (Anthonomus grandis) | 1.000 mL/ha | Aplicar quando o nível de botões florais danificados atingir, no máximo, 10%. Manter a lavoura monitorada | |||
Curuquerê (Alabama argilacea) | 500 mL/ha | Aplicar quando constatado a presença de 2 lagartas médias (2cm) por planta e nível de desfolha de 25%. Manter a lavoura monitorada. | |||
Lagartas-das- maçãs (Heliothis virescens) | 1.000 mL/ha | Aplicar conforme os níveis de dano econômico (10% de infestação). Manter a lavoura monitorada. | |||
Lagarta-do- cartucho (Spodoptera frugiperda) | 1.000 mL/ha | Aplicar quando constatado a presença de lagartas nos estádios de 1º e 2º instar. Manter a lavoura monitorada. | |||
Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armígera) | 1.000 mL/ha | Aplicar, no máximo, quando as lagartas estiverem até o estádio de 2o instar. Manter a lavoura monitorada | |||
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 2.000 mL/ha | 250 - 350 L/ha (terrestre) | Aplicar logo após o início da infestação. Manter a lavoura monitorada, fazendo rotação de grupos químicos no manejo para evitar a redução de suscetibilidade aos produtos disponíveis no mercado. Aplicar somente via terrestre e usar volume de calda suficiente para aplicação uniforme, considerando o equipamento e a massa foliar. |
Culturas | Pragas Nome comum / científico | Dose de produto comercial | Volume de calda(1) | Época e Intervalo de Aplicação | No máximo de aplicação por ciclo da cultura |
ALGODÃO | Percevejo- manchador (Dysdercus ruficollis) | 500 mL/ha | 250 - 350 L/ha (terrestre) 10 - 40 L/ha (aérea) | Aplicar o produto quando o nível de controle atingir 10 % dos botões florais com presença de insetos adultos. Manter a lavoura monitorada. | 1 |
Percevejo- marrom (Euschistus heros) | 1.000 mL/ha | Aplicar quando o nível de infestação apresentar 2 percevejos/planta na fase de floração. Manter a lavoura monitorada. | |||
Pulgão-do- algodoeiro (Aphis gossypii) | 750 mL/ha | Aplicar quando atingir o Nível de Controle (NC) de 3 a 40%, dependendo da variedade plantada (suscetibilidade ao vírus). Manter a lavoura monitorada. | |||
CANA-DE- AÇÚCAR | Bicudo (Sphenophorus levis) | 5.000 mL/ha | 100 L/ha (terrestre) 10 - 40 L/ha (aérea) | Aplicar o produto no solo juntamente com a semeadura no sulco do plantio ou fazer uma pulverização em cana soca, logo após o início da brotação, aplicando o produto dirigido à base da soqueira. Posicionar o jato de pulverização à base das touceiras de forma que atinja, aproximadamente, 70% as plantas e 30% o solo. Pulverizar em ambos os lados da fileira de plantas. | 1 |
Cigarrinha-das- raízes (Mahanarva fimbriolata) | Aplicar no início da infestação, quando forem encontradas as primeiras ninfas nas brotações das soqueiras, com pulverização em área total. | ||||
Cupins (Heterotermes tenuis) | 3.000 mL/ha | Aplicar o produto no solo juntamente com a semeadura no sulco de plantio. | |||
Cupim (Procornitermes triacifer) | |||||
MILHO | Percevejo- barriga-verde (Dichelops furcatus) | 500 – 700 mL/ha | 200 - 400 L/ha (terrestre) | Iniciar as aplicações quando detectada a presença da praga logo após a emergência do milho. | 2 |
Culturas | Pragas Nome comum / científico | Dose de produto comercial | Volume de calda(1) | Época e Intervalo de Aplicação | No máximo de aplicação por ciclo da cultura |
MILHO | Cigarrinha-do- milho (Dalbulus maidis) | 500 – 700 mL/ha | 10 - 40 L/ha (aérea) | Iniciar as aplicações quando identificado os primeiros insetos na cultura. A menor dose deve ser utilizada em situações com menor pressão de pragas. Manter a lavoura monitorada. | 2 |
Pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis) | 500 – 700 mL/ha | ||||
SOJA | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 50 – 100 mL/ha | 150 - 250 L/ha (terrestre) 10-40 L/ha (aérea) | Aplicar quando a cultura apresentar 20 lagartas/metro linear ou desfolhamento de 30% antes da floração ou 15% após o início da floração. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 5 |
Lagarta-falsa- medideira (Pseudoplusia includens) | 200 – 300 mL/ha | ||||
Percevejo-verde (Nezara viridula) | 250 – 350 mL/ha | 150 - 400 L/ha (terrestre) 10-40 L/ha (aérea) | Realizar levantamentos populacionais em intervalos regulares, a partir do início da formação das vagens. Em áreas de produção comercial, aplicar quando constatado 2 percevejos adultos ou 4 a 5 ninfas maiores que 0,5 cm por metro linear (ninfas a partir do 3o instar). Em áreas de produção de sementes, aplicar quando constatado 1 (um) percevejo adulto ou 2 ninfas maiores que 0,5 cm por metro linear. Manter a lavoura monitorada e reaplicar em caso de reinfestação. | 5 | |
Percevejo- verde-pequeno (Piezodorus guildinii) | 250 – 350 mL/ha | ||||
Percevejo- marrom (Euschistus heros) | 500 – 600 mL/ha | 2 | |||
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 1000 -1250 mL/ha | Iniciar as aplicações quando identificado a presença dos primeiros insetos na cultura. A menor dose deve ser utilizada em situações com menor pressão de pragas. Manter a lavoura monitorada. | 1 |
(1) O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Procornitermes triacifer | Cupim, Cupim-de-monte, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Milho | Dichelops furcatus | Percevejo-barriga-verde | Ver detalhes |
Soja | Euschistus heros | Percevejo-marrom | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Aplicação Terrestre
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 60 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Milho | 20 |
Soja | 20 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.