Cultura | Plantas infestantes | Doses* | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Volume de Calda (L/ha) |
Nome Comum Nome Científico | Época: KAIRÓS® deve ser aplicado antes da emergência da cultura ou até no máximo, início da fase esporão por serem estas, as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando a cultura se apresentar em pós- emergência, a aplicação deverá ser realizada em jato dirigido com pingente, a fim de se obter uma boa cobertura do solo e evitar contato do produto com as folhas da cana-de-açúcar, aumentando a seletividade da cultura e reduzindo os sintomas de fitotoxicidade. Para o controle de plantas daninhas em áreas de elevada infestação de Capim marmelada (Brachiaria plantaginea), a aplicação deve ser realizada quando as chuvas estiverem regulares. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pelo cultivo. N° de Aplicações: Uma única aplicação de KAIRÓS® é suficiente para controlar as plantas infestantes indicadas em pré- emergência. Intervalo de Aplicação: Não se aplica | |||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,0 kg p.c/ha (1,0 kg i.a/ha) | Terrestre: | ||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
200 a 400L/Ha | ||||
Cana-de- açúcar | Aéreo: | |||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia | 1,8 kg p.c/ha (0,9 kg i.a/ha) | 30 a 50L/ha |
*p.c: produto comercial i.a: ingrediente ativo
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Abastecer o tanque pulverizador com ¾ de sua capacidade com água limpa, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação aplicação do produto.
Prepare somente a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após o seu preparo.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no
fundo do tanque pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Antes da aplicação o equipamento de pulverização deverá estar limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
-Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante.
- Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo. Observar que a barra em toda a sua extensão esteja na mesma altura.
Observação: É necessário continua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras para evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Recomenda-se o uso de anti-gotejante nas pontas e marcadores que evitem a sobreposição de barras.
Temperatura inferior a 27º C Umidade relativa: superior a 55%
Velocidade do vento: superior a 2 Km/h e inferior a 10 km/h
-Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
-Tipo de bicos: cônicos 08, 010 ou 012, core 45.
-Volume de aplicação: 30 à 50 L de calda/há
-Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º
-Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo
-Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
-Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
-Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
-Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Temperatura inferior a 25º C Umidade relativa: superior a 70%
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Antes da aplicação, verifique e inicie a mesma somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 Litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3
Enxágüe completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva durante a aplicação é responsabilidade do aplicador.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (entre 428μm e 650μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade, e inversão térmica.
Bicos com vazão maior produzem gotas maiores
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cana-de-açúcar: 150 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.