Recomendamos para o controle das Doenças as seguintes instruções abaixo:
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES DE PRODUTO COMERCIAL | Nº DE APLICAÇÕES | ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | |||||
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 2,5 - 2,75 L/ha | 4 | Iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, no início da floração ou no aparecimento dos primeiros sintomas (mancha azul). Intervalo de aplicações de 10 dias. | Terrestre: 200 L/ha Aéreo: 40 L/ha |
Milho | Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 2,5 - 2,75 L/ha | 3 | Iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, na emergência da inflorescência ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Intervalo de aplicações de 10 dias. | Terrestre: 200 L/ha Aéreo: 40 L/ha |
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 2,5 - 2,75 L/ha | 2 | Iniciar as aplicações preventivamente no início da fase reprodutiva – R1 ou no aparecimento dos primeiros sintomas. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença e utilização de variedades tolerantes. Já as doses maiores, utilizar em situações de maiores pressões da doença (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associado a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Realizar as aplicações com intervalo de 10 dias. | Terrestre: 200 L/ha (pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos) Aéreo: 40 L/ha (aeronaves equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas) |
Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) | 1,75 – 2,50 L/ha | 2 | |||
Oídio (Microsphaera diffusa) | 1,75 – 2,50 L/ha | 2 | |||
Mancha Parda (Septoria glycines) | 1,75 – 2,50 L/ha | 2 |
Algodão: Para o controle do patógeno Ramularia areola, causador da Ramulária, deve-se realizar a aplicação de forma preventiva, com intervalo de 10 dias, e no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Milho: Para o controle do patógeno Phaeosphaeria maydis, causador da Mancha-de- Phaeosphaeria, deve-se realizar a aplicação de forma preventiva, com intervalo de 10 dias, e no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Soja: Para o controle dos patógenos Phakopsora pachyrhizi, causador da Ferrugem- asiática-da-soja, Mancha Alvo (Corynespora cassiicola), Oídio (Microsphaera diffusa) e Mancha Parda (Septoria glycines), deve-se realizar a aplicação de forma preventiva, iniciando no estádio R1 com intervalo de 10 dias, e no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle da doença, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
O PUPENDO / HODARI / MENORCA pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores tratorizados ou autopropelidos e por via aérea.
Equipamento de aplicação terrestre:
Recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, providos de pontas de pulverização hidráulicas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. A altura da barra com relação ao alvo deve ser a mesma em toda a extensão da área a ser pulverizada, devendo esta ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, assim permitindo uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda de forma a produzir gotas de tamanho médio a grossas.
Aplicação aérea:
Recomenda-se utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume mínimo 40L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 30ºC; Umidade relativa mínima de 55% e velocidade do ventoentre 3 a 10 km/h.
A altura de vôo deve ser ajustado em função da velocidade do vento. Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de vôo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de vôo.
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar PUPENDO / HODARI / MENORCA na dose recomendada e acrescentar o adjuvante. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto, para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Sempre utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão, esses materiais podem reduzir a eficácia do produto.
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada e está atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
CULTURA | DIAS |
Algodão | 30 |
Milho | 42 |
Soja | 30 |
Não permita que os trabalhadores entrem na área tratada durante as primeiras 24 horas após a aplicação. Em caso de necessidade da entrada antes dessas 24 horas, deve ser usado equipamento padrão de proteção pessoal (calças compridas, camisa de manga comprida, sapatos fechados e luvas).