O produto PARACHUTE / CORSICA MAX é um fungicida de contato, mesostêmico e sistêmico dos grupos químicos Isoftalonitrila, Triazol e Estrobirulina Contém três moléculas, o CLOROTALONIL, o DIFENOCONAZOL e a TRIFLOXISTROBINA com diferentes modos de ação de acordo com o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR); O Clorotalonil classificado no grupo M5, tem de atividade de contato multi-sítio amplo espctro de ação. O Difenoconazol, classificado no grupo G1, age inibindo a biossíntese de ergosterol, especificamente desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51). O Trifloxistrobina, classificado no grupo C3, age inibindo a respiração mitocondrial dos fungos, no complexo III da respiração celular (citocromo bc1 – ubiquinol oxidase no, sítio Qo).
Este produto é indicado para aplicação foliar no controle das doenças nas culturas do milho e soja conforme as recomendações abaixo:
CULTURA | DOENÇAS* | DOSE | N° MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM Nome científico | L/ha | ||||
MILHO | MANCHA-BRANCA Pantoea ananatis | 2,0 - 2,5 | 3 | Aplicação Terrestre: 200 L/ha | Realizar 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar a primeira aplicação no estágio vegetativo de 8 a 10 folhas (V8-V10). Repetir a na fase de pré-emissão da panícula (pré-VT). Caso necessário realizar a terceira aplicação, 10 dias após a segunda aplicação. Caso sejam subsequentes, respeitar o intervalo de 10 dias entre as aplicações. Sempre realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. |
Realizar 2 aplicações durante o ciclo da cultura. | |||||
SOJA | FERRUGEM-ASIÁTICA Phakopsora pachyrhizi MANCHA ALVO Corynespora cassiicola OÍDIO Microsphaera diffusa | 2,0 - 2,5 | 2 | Aplicação: Aérea 20-40 L/ha | Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva a partir do pré fechamento das entrelinhas da cultura. Sempre realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. |
MANCHA PARDA Septoria glycines | Realizar uma segunda aplicação com 10 dias de intervalo em relação à primeira. Em maior pressão da doença aplicar a maior dose. | ||||
Acrescentar óleo vegetal a 0,25 % v/v. |
*Para assegurar o controle efetivo das doenças e aumentar a vida útil do produto PARACHUTE / CORSICA MAX é necessária a adoção de um Programa de Manejo para o controle destas doenças, onde são realizadas aplicações complementares ao produto PARACHUTE / CORSICA MAX, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por meio de aplicação foliar terrestre ou aérea.
A boa cobertura das plantas na hora da aplicação é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Equipamento costal: Deve-se utilizar pulverizador costal providos de bicos tipo leque (jato plano uniforme). Realizar calibração do equipamento, assegurando completa cobertura nas plantas. Seguir recomendações do fabricante da ponta ou do bico para determinação do tamanho da gota. O aplicador deve evitar a sobreposição, bem com a deriva, direcionando corretamente para o alvo desejado. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Equipamento tratorizado de barra: Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos munidos com bicos tipo jato plano comum ou cônico seguindo o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Atentar para a altura da barra, lavando em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir uniformemente toda a área aplicada. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Equipamento: Milho e Soja: Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo
de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme.
Volume de calda: Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda
Largura e altura de voo: Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de deposição efetiva deve ser de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Condições meteorológicas: Deve se respeitar as condições meteorológicas, para se evitar perdas por deriva ou evaporação do produto. Condições climáticas recomendadas: A velocidade do vento adequada enter 3 e 10 km/hora, temperaturas entre 25 e 28ºC e umidade relativa enter 60 e 70%. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Evitar aplicação em baixo volume e alta pressão. Evitar aplicação em horários sem vento.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos.
Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
MILHO 42 dias SOJA 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.