GASTOXIN-S é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/Kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina, indicado no controle de insetos em arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, fumo, milho, soja e trigo.
CULTURAS | ALVOS | |
Nome comum | Nome científico | |
Arroz | Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Café | Caruncho | Araecerus fasciculatus |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Farelo de soja | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Feijão | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus |
Fumo | Traça-do-fumo | Ephestia elutella |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | |
Milho | Besouro | Laemophloeus minutus |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Soja | Traça | Corcyra cephalonica |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | |
Trigo | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
TRATAMENTO | DOSE (Equivalente a 1g de fosfina / m3) |
Fumo | 1 sache de 34g / 11,33 m3 |
Soja para controle de Plodia interpunctella | 1 sache de 34g / 11,33 m3 |
TRATAMENTO | DOSE (Equivalente a 2g de fosfina / m3) |
Arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, milho e trigo | 1 sache de 34g / 5,66 m³ |
Soja para controle de Corcyra cephalonica | 1 sache de 34g / 5,66 m3 |
OBS: cada sache de 34g libera 11,33g de fosfina.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se devem alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, e pilhas de produtos ensacados, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito ou armazém a ser fumigado e se aplica igualmente a esse ambiente, parcial ou totalmente lotado.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cevada - Armazenado | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho ou Gorgulho-do-arroz | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Laemophloeus minutus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sache penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Para todos os casos de fumigação em produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada, em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento de gás fosfina que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, os saches nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as embalagens contendo os sachês de GASTOXIN-S devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. Entretanto, após abertas, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
Em fumigações de porões de navios sempre se deve tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
Para temperaturas acima de 25 ºC:
Sementes em geral: 96 horas.
Sementes de feijão: 72 horas.
Arroz, café, cevada, farelo de soja, feijão, fumo, milho, soja, e trigo:
Em fardos ou sacarias - 120 horas.
Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.
OBS: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos e graneleiros. Em casos excepcionais o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Sitophilus zeamais | Caruncho dos cereais | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais | Ver detalhes |
Farinhas - Armazenada | Tenebroides mauritanicus | Besouro | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Soja | Sitophilus zeamais | gorgulho | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
FASTER trata-se de um inseticida fumigante precursor de Fosfina a ser utilizado no controle das pragas de grãos armazenados nas culturas de arroz, aveia, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, soja e trigo.
Recomendamos FASTER para o controle das Pragas nas seguintes situações:
CULTURAS | PRAGAS CONTROLADAS | DOSES (Gramas de fosfeto de alumínio/m³) | Equivalente (Fosfina/m³) | Tempo de Exposição |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
Arroz | Gorgulho do arroz (Sitophilus oryzae) | 2 pastilhas de 3 g/m³ 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³ | 2 g fosfina / m³ | 96 horas |
Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | ||||
Besourinho (Rhizopertha dominica) | ||||
Traça da farinha (Ephestia kuehniella) | ||||
Traça indiana da farinha (Plodia interpunctella) | ||||
Traça dos cereais (Sitotroga cerealella) | ||||
Besouro castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Aveia | Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | |||
Besouro castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Traça dos cereais (Sitotroga cerealella) | ||||
Café | Caruncho do café (Araecerus fasciculatus) | |||
Cevada | Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | |||
Besouro castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Besourinho (Rhizopertha dominica) | ||||
Farelo de soja | Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | |||
Besouro-castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Traça indiana (Plodia interpunctella) | ||||
Besourinho (Rhizopertha dominica) | ||||
Farinha de trigo | Besouro castanho (Tribolium castaneum) | 2 pastilhas de 3 g/m³ 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³ | 2 g fosfina / m³ | 96 horas |
Traça da farinha (Ephestia kuehniella) | ||||
Gorgulho da farinha (Stegobium paniceum) |
CULTURAS | PRAGAS CONTROLADAS | DOSES (Gramas de fosfeto de alumínio/m³) | Equivalente (Fosfina/m³) | Tempo de Exposição |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
Traça indiana da farinha (Plodia interpunctella) | ||||
Besouro (Tenebrio molitor) | ||||
Besouro (Tenebroides mauritanicus) | ||||
Feijão | Caruncho do feijão (Acanthoscelides obtectus) | |||
Caruncho pequeno do feijão (Zabrotes subfasciatus) | ||||
Fumo | Bicho do fumo (Lasioderma serricorne) | 1 pastilhas de 3 g/m³ 5 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/11,33 m³ 1 sleeve de 1 kg/333,33 m³ | 1 g fosfina / m³ | 120 a 240 horas |
Traça do fumo (Ephestia elutella) | ||||
Milho | Traça dos cereais (Sitotroga cerealella) | 2 pastilhas de 3 g/m³ 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³ | 2 g fosfina / m³ | 96 horas |
Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | ||||
Besouro castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Besouro (Carthartus quadricollis) | ||||
Besouro (Laemopheoeus minutus) | ||||
Besouro (Oryzaephilus surinamensis) | ||||
Besouro (Tenebroides mauritanicus) | ||||
Soja | Traça indiana (Plodia interpunctella) | 1 pastilhas de 3 g/m³ 5 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/11,33 m³ 1 sleeve de 1 kg/333,33 m³ | 1 g fosfina / m³ | 72 horas |
Caruncho (Callosobruchos maculatus) | ||||
Gorgulho (Sitophilus zeamais) | 2 pastilhas de 3 g/m³ 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³ | 2 g fosfina / m³ | ||
Besouro castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Trigo | Caruncho dos cereais (Sitophilus oryzae) | 2 pastilhas de 3 g/m³ 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ 1 sleeve de 1 kg/166,6 m³ | 2 g fosfina / m³ | 96 horas |
Caruncho dos cereais (Sitophilus zeamais) | ||||
Besourinho (Rhizopertha dominica) | ||||
Traça indiana da farinha (Plodia interpunctella) | ||||
Besouro Castanho (Tribolium castaneum) | ||||
Traça dos cereais (Sitotroga cereatella) |
O produto é aplicado quando há sintomas de infestação. Sempre que houver reinfestação realizar uma nova aplicação e isso será determinado, segundo critério do técnico responsável, de acordo com o nível da reinfestação no produto armazenado
Soja: Aplicar uma vez, na fumigação de soja a granel nos porões de navios destinados à exportação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Aveia | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Ephestia kuehniella | traça, traça-da-farinha | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Tenebroides mauritanicus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Trigo | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado no expurgo de arroz, aveia, café, cevada, feijão, milho, fumo, trigo, soja, farinha de trigo e farelo de soja.
Para os grãos de arroz, aveia, café, cevada, feijão, milho, trigo e soja armazenados podem ser expurgados de várias formas:
Em tendas plásticas (graneleiro e sacaria), hermeticamente fechadas com cobras de areia.
Em armazéns fechados onde se fumiga todo o volume do armazém o qual tem que estar hermeticamente fechado para que não haja escape de gás.
Em silos os quais devem estar bem fechados para que não haja escape do gás. Introduzir as pastilhas de fosfeto de alumínio, com o auxílio de sondas, cujas extremidades inferiores apresentem aletas, que se abrem para deixar cair pastilhas, sendo que estas são distribuídas a diferentes alturas, conforme o volume ou tonelagem.
O produto em sachet (saco) deve ser distribuído, após ser constatado às condições de hermeticidade, nas doses recomendadas para cada tipo de armazenamento.
Sacarias ou fardos (Armazéns convencionais): Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Graneleiros e silos (produto a granel): distribuir o produto nos dutos do sistema de expurgo existente ou durante a operação de carregamento (silos verticais) ou distribuidos com sondas
manuais (silos horizontais). Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas e em seguida fechá-las com fita adesiva ou “velcro”, se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Para os grãos de soja destinados à exportação devem ser aplicados nos porões dos navios da seguinte forma:
Deve-se utilizar pedaços de tiras de lençol plástico de boa espessura e fita adesiva, assegurando-se da perfeita vedação dos porões e da impossibilidade de vazamento para áreas limítrofes com presença da tripulação, procurando fechar bem todo ponto, onde o gás fosfina possa escapar, como por exemplo, escotilhas de acesso, orifício de exaustores do teto, etc.
Anteriormente, deve-se estender os sachets em tiras nas superfícies dos grãos de soja e enterrá-los entre 20 e 30 cm de profundidade.
Observação: O expurgo para fins de exportação de soja em grãos deve ser realizado por empresa credenciada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Engenheiro Agrônomo poderá alterar as condições de aplicação, por exemplo em locais com circulação de ar forçado.
As instruções de aplicação devem ser seguidas para que se obtenha a ação total do gás fosfina em função do tempo de exposição, necessário para o controle eficaz dos insetos.
Obs.: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos, armazéns graneleiros e porões de navios. Em casos excepcionais, o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
CULTURA | DIAS |
Arroz | 4 |
Aveia | 4 |
Café | 4 |
Cevada | 4 |
Farelo de Soja | 4 |
Farinha de Trigo | 4 |
Feijão | 4 |
Fumo | UNA |
Milho | 4 |
Soja | 3 |
Trigo | 4 |
U.N.A = Uso Não Alimentar
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o período de aeração indicado e, quando a concentração de Fosfina (PH3) estiver abaixo do limite mínimo de 0,23 ppm, medido por meio de um detector de gás Fosfina.
A reentrada deve ser realizada exclusivamente por trabalhadores habilitados e protegidos da mesma forma que para as operações anteriores (veja DISTRIBUIÇÃO DE PASTI-LHAS). São necessários, no mínimo, um operador e um assistente para socorro.
Faça a aeração do local durante o intervalo de segurança de reentrada de 4 dias. Use exaustores para facilitar a aeração do local.
O retorno dos outros trabalhadores só poderá ser permitido após o fim do processo de aeração.
CULTURAS | PRAGAS | DOSAGEM Gramas de Fosfeto de Alumínio/m³ | EQUIVALÊNCIA Fosfina/m³ | TEMPO DE EXPOSIÇÃO | |
ALGODÃO (plumas, sementes e caroços) | Bicudo | Anthonomus grandis | 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 2 pastilhas de 3 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ (aprox.) | 2 g fosfina/m³ | 96 horas |
Lagarta-rosada | Pectinophora gossypiella | ||||
AMENDOIM | Traça | Corcyra cephalonica | |||
ARROZ | Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | |||
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | ||||
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | ||||
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
AVEIA | Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | |||
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus oryzae | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
Traça-dos-Cereais | Sitotroga cerealella | ||||
CACAU | Traça-do-cacau | Ephestia cautella | |||
CAFÉ | Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus | |||
CASTANHA DE CAJU | Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |||
CEVADA | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | |||
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
FARELO DE SOJA | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | |||
Traça indiana | Plodia interpunctella | ||||
Caruncho dos Cereais | Sitophilus zeamais | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
FARINHA DE TRIGO | Besouro | Tenebroides mauritanicus | |||
Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | ||||
Besouro | Stegobium peniceum | ||||
Besouro | Tenebrio molitor | ||||
Traça indiana | Plodia interpunctella | ||||
Besouro castanho | Tribolium castaneum | ||||
FEIJÃO | Caruncho-pequeno-do- feijão | Zabrotes subfasciatus | |||
Acanthoscelides obtectus | |||||
MILHO | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |||
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | ||||
Besouro | Laemophloeus minutus | ||||
Besouro | Tenebroides mauritanicus | ||||
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella |
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | ||||
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus oryzae | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
TRIGO | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |||
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | ||||
Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus oryzae | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
Traça-dos-Cereais | Sitotroga cerealella | ||||
SOJA | Traça indiana | Plodia interpunctella | 5 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 pastilha de 3 g/m³ 1 sachet de 34 g/11m³ | 1 g fosfina/m³ | 72 horas |
Caruncho | Callosobruchos maculatus | ||||
Traça | Corcyra cephalonica | 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 2 pastilhas de 3 g/m³ 1 sachet de 34 g/5,5 m³ | 2 g fosfina/m³ | 72 horas | |
Gorgulho | Sitophilus zeamais | ||||
Besouro Castanho | Tribolium castaneum | ||||
SORGO | Besourinho | Rhizopertha dominica | 10 comprimidos de 0,6 g/m³ 2 pastilhas de 3 g/m³ 1 sachet de 34 g/6,0 m³ (aprox.) | 2 g fosfina/m³ | 96 horas |
CUPIM | Cupim de montículo | Cornitermes cumulans Cornitermes snyderi | 2 a 4 pastilhas de 3 g/cupinzeiro ou 10 a 20 comprimidos de 0,6 g/cupinzeiro | 2 g a 4 g fosfina/m³ | não inferior a 11 dias |
FUMO ARMAZENADO | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricome | 5 comprimidos de 0,6 g/m³ 1 pastilha de 3 g/m³ 1 sachet de 34 g/11,33 m³ | 1 g fosfina/m³ | 120 a 240 horas |
MADEIRA e seus subprodutos | Tratamento quarentenário e fitossanitário para fins de importação e exportação | 1 sachet de 34 g/5,5 m³ | 2 g fosfina/m³ | 240 horas |
O produto é aplicado quando há sintomas de infestação. Sendo o produto de contato, sempre que houver reinfestação haverá necessidade de aplicação do produto. Soja: Aplicar uma vez, na fumigação de soja a granel nos porões de navios destinados à exportação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Pectinophora gossypiella | Lagarta-rosada | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Sitophilus zeamais | Caruncho dos cereais | Ver detalhes |
Aveia | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Castanha-de-caju | Tribolium castaneum | Besouro castanho | Ver detalhes |
Cevada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tenebrio molitor | besouro | Ver detalhes |
Feijão | Zabrotes subfasciatus | Caruncho, Caruncho-pequeno-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Tenebroides mauritanicus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado no expurgo de algodão, amendoim, arroz, aveia, café, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, soja e trigo. Para os grãos de arroz, aveia, cacau, café, cevada, feijão, milho, trigo, soja e sorgo armazenados podem ser expurgados de várias formas:
Em tendas plásticas (graneleiro e sacaria), hermeticamente fechadas com cobras de areia.
Em armazéns fechados onde se fumiga todo o volume do armazém o qual tem que estar hermeticamente fechado para que não haja escape de gás.
Em silos os quais devem estar bem fechados para que não haja escape do gás. Introduzir as pastilhas de fosfeto de alumínio, com o auxílio de sondas, cujas extremidades inferiores apresentem aletas, que se abrem para deixar cair pastilhas, sendo que estas são distribuídas a diferentes alturas, conforme o volume ou tonelagem.
O produto em sachet (saco) deve ser distribuído, após se constatado às condições de hermeticidade, nas doses recomendadas para cada tipo de armazenamento; Sacarias: distribuir o produto espaçadamente entre os sacos (sobre as pilhas) ou no piso, em pequenas caixas ao lado do lote a ser expurgado. Graneleiros e Silos: distribuir o produto nos dutos do sistema de expurgo existente ou durante a operação de carregamento (silos verticais) ou distribuídos com sondas manuais (silos horizontais). Para os grãos de soja destinados à exportação devem ser aplicados nos porões de navio da seguinte forma:
Deve-se utilizar pedaços de tiras de lençol plástico de boa espessura e fita adesiva, assegurando- se da perfeita vedação dos porões e da impossibilidade de vazamento para áreas limítrofes com presença da tripulação, procurando fechar bem todo ponto, onde o gás fosfina possa escapar, como por exemplo, escotilhas de acesso, orifício de exaustores do teto, etc.
Anteriormente deve-se estender os sachets em tiras nas superfícies dos grãos de soja e enterrá- los entre 20 e 30 cm de profundidade. Observação: O expurgo para fins de exportação de soja em grãos deve ser realizado por empresa credenciada no Ministério da Agricultura e Pecuária. A critério do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável as condições de aplicação podem ser alteradas, por exemplo em locais com circulação de ar forçado.
Algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, milho, sorgo, trigo. 4 dias
Soja. 3 dias
Cupim de montículo, fumo, madeira e seus subprodutos UNA
UNA: USO NÃO ALIMENTAR
Após o período de exposição, que seria o tempo de tratamento, há necessidade de aeração do ambiente onde os grãos ou produtos armazenados foram tratados, como também a aeração dos próprios grãos ou produtos. As concentrações residuais de gás devem ser verificadas previamente pelo cheiro característico exalado (cheiro de peixe em decomposição) ou ainda de forma quantitativa usando uma bomba e ampolas Drager específicas para fosfina. Recomenda-se que os trabalhadores aguardem o período de aeração, no mínimo de 3 a 4 dias, para reentrada no local fumigado. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Os envelopes de FOSFAL assim que distribuídos manualmente ou com o auxílio de uma correia transportadora, iniciam lentamente a liberação do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia com a temperatura e umidade do ambiente e dos produtos armazenados a ser fumigado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição.
Geralmente, os envelopes são consumidos em 2 a 3 dias durante uma fumigação normal. Veja TABELA DE DOSAGENS E PERÍODOS DE FUMIGAÇÃO E DE AERAÇÃO.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
Culturas | Nome comum | Nome científico |
ARROZ | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
CAFÉ | Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus |
FARINHA DE TRIGO | Besouro-castanho | Tribolium castaneum |
FEIJÃO | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus |
FUMO | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne |
MILHO | Traça-dos-cereais Caruncho-dos-cereais | Sitotroga cerealella Sitophilus zeamais |
TRIGO | Besourinho | Rhizopertha dominica |
Produto | Dosagem do Ingrediente Ativo |
Grãos a granel (silos, depósitos, armazéns) | 2 g PH3/ ton ou m3 |
Grãos, fumigação espacial | |
Folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas |
Cada envelope de 34 g libera 11,3 g de fosfina Dosagem desejada: 2 g fosfina/ton ou m3 Sendo 11,3 g: 2 g = 5,65 ton ou m3
Cada manta de 3.400 g libera 1.130 g de fosfina Dosagem desejada: 2 g fosfina/ton ou m3 Sendo 1.130 g: 2g = 565 ton ou m3 de grãos
O período mínimo de fumigação depende de inúmeros fatores, dentre os quais podemos citar os principais:
1– Do tipo de produto a ser fumigado;
2– Da espécie de praga e de seu nível de infestação;
3– Da temperatura da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado;
4– Do teor de umidade da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado.
Algumas espécies de pragas ou seus estágios de desenvolvimento são mais resistentes à ação da fosfina do que outras, determinando um período de fumigação mais longo. Assim, recomendamos os seguintes períodos de fumigação, para diferentes condições de temperatura:
TEMPERATURA | TIPO DE FUMIGAÇÃO | PERÍODO MÍNIMO DE FUMIGAÇÃO |
Abaixo de 10ºC | Não se recomenda a fumigação. | não indicado |
Entre 10ºC e 20ºC | Produtos armazenados a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados. | 12 dias |
Produtos armazenados ensacados, em fardos, em armazéns convencionais. | 5 a 12 dias | |
Acima de 20ºC | Produtos a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados. | 10 dias |
Produtos ensacados em armazéns convencionais. | 5 a 10 dias |
Observações:
Os períodos mínimos de fumigação estabelecidos acima não devem ser reduzidos. Períodos mais longos apresentam, inclusive, maiores benefícios quanto a eficácia do processo do controle de pragas.
Para fumigações de produtos com teor de umidade inferior a 10%, recomendamos aumentar o período de fumigação por até 3 dias, para todas as condições acima estabelecidas.
Produto | Período de Aeração |
Grãos a granel e ensacados e fumo em fardos | 2 dias |
Fumo em caixas | 3 dias |
O número, aépoca e o intervalo de aplicação entre uma fumigação outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Sitophilus oryzae | Besourinho, Caruncho dos cereais, Gorgulho do arroz | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho | Ver detalhes |
Trigo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Para a fumigação de:
Observação:
Anotar o número exato de envelopes ou mantas distribuídos em cada instalação, para que o mesmo número possa ser coletado e desativado após o período de fumigação.
Antes de manusear e aplicar o produto, ler atentamente as instruções de uso expressas no rótulo da embalagem e na respectiva bula:
Verificar as condições gerais de vedação dos locais (armazéns, silos, depósitos, etc.) e das lonas a serem utilizadas para o processo de fumigação lembrando que as mesmas devem ser próprias para essa operação (NUNCA UTILIZAR LONAS RECICLADAS), procedendo a correção de todas as falhas que podem levar a vazamentos de fosfina e que possam comprometer o resultado da fumigação, além dos riscos de segurança com os trabalhadores.
Os materiais a serem utilizados para a vedação e correção dos locais que permitam o vazamento do gás fosfina devem garantir essa vedação adequada.
Para a vedação das “câmaras de fumigação”, feitas com lonas plásticas próprias para essa operação, utilizar cobras de areia, fitas adesivas ou outro método que apresente o mesmo resultado da eficácia na vedação.
Calcular a dosagem a ser utilizada na operação de fumigação em função do volume (m3) de produto ou espaço a ser fumigado. Lembrando que as condições de armazenamento com a temperatura dos produtos e espaços a serem fumigados, bem como o teor de umidade dos mesmos, devem ser observados, tendo em vista estabelecer o período de fumigação.
Distribuir os envelopes conforme as características do processo de fumigação, descrito no item referente ao “Modo de Aplicação”, seguindo as dosagens e períodos mínimos de fumigação indicadas nos respectivos capítulos referentes às recomendações desta bula.
Todas as áreas que estiverem sob fumigação devem estar devidamente identificadas por meio de avisos de advertência: “PERIGO - ÁREA SOB FUMIGAÇÃO”.
A entrada de pessoas nestas áreas DEVE SER EXPRESSAMENTE PROIBIDA. Caso haja absoluta necessidade de entrada de pessoas, fazê-lo sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.
Encerrado o período de fumigação as áreas isoladas deverão ter as vedações removidas, observando o período mínimo de aeração, conforme indicado no item referente à Período de Aeração. Essa operação deve ser realizada sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.
4 dias para todas as culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do témino do processo de aeração.
essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado par isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de ProteçãO Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o porador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Soja | Sitophilus zeamais | gorgulho | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Pectinophora gossypiella | Lagarta-rosada | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Ephestia kuehniella | traça, traça-da-farinha | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Tenebroides mauritanicus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Callosobruchus maculatus | Caruncho | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
INSTRUÇÕES DE USO:
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
sementes e grãos armazenados de arroz, café, feijão, milho, soja e trigo;
farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo);
fumo (tabaco).
CULTURAS | ALVOS | DOSE | |
Nome Comum | Nome Científico | Equivalente em FOSFINA (g/m³) | |
ARROZ | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
CAFÉ | Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus | 2 |
FARELO DE SOJA | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
FARINHA (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo) | Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 |
FEIJÃO | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus | 2 |
FUMO (tabaco) | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 |
Traça do fumo | Ephestia elutella | 2 a 3 | |
MILHO | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
SOJA | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça | Corcyra cephalonica | 2 | |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | 2 | |
TRIGO | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 |
DOSE | |
Equivalente em FOSFINA | Equivalente em PRODUTO COMERCIAL |
2 gramas de fosfina / m³ | 2 pastilhas de 3 g / m³ ou 10 pastilhas de 0,6 g / m³ ou 1 sleeve de 1 kg / 166,66 m³ |
3 gramas de fosfina / m³ | 3 pastilhas de 3 g / m³ ou 15 pastilhas de 0,6 g / m³ ou 1 sleeve de 1 kg / 111,11 m³ |
Obs.: cada pastilha de 3 g libera 1 g de fosfina, cada pastilha de 0,6 g libera 0,2 g de fosfina.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo. Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de contêineres e porões de navios.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
SLEEVES: Trata-se de tubos confeccionados em tecido (tela, algodão, etc.). Cada SLEEVE pode acondicionar até 1,0 kg de pastilhas de Fumitoxin®. Ao serem acomodadas nos locais de uso, iniciam lentamente o desprendimento do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor desprendimento varia de acordo com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o período de fumigação.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo nível de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Oryzaephilus surinamensis | Besouro | Ver detalhes |
Arroz - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Cryptolestes ferrugineus | Besouro, Escaravelho | Ver detalhes |
Milho - Armazenado | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Soja | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Trigo | Cryptolestes ferrugineus | Besouro, Escaravelho | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os sleeves pendurados nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação dos sleeves e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o Fosfeto de Alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas nunca devem ficar amontoadas.
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.).
Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas sejam amontoadas na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
a cultura;
a temperatura no interior da câmara de fumigação;
o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
Temperaturas acima de 25ºC.
Cultura | Local de fumigação | Tempo de exposição |
Feijão (sementes e grãos) | Independente do local de fumigação | 72 horas (para teor de umidade acima de 14%) |
120 horas (para teor de umidade de até 14%) | ||
Sementes das demais culturas registradas | Independente do local de fumigação | 96 horas |
Arroz, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), milho, soja e trigo | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 144 horas |
Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios | Mínimo 240 horas | |
Café beneficiado | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 96 horas |
Café não beneficiado | Mínimo 144 horas |
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
4 dias para todas as culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
Os envelopes de FUMITOXIN-B®, assim que distribuídos manualmente ou com o auxílio de uma correia transportadora, iniciam lentamente a liberação do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado a ser fumigado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição.
Geralmente, os envelopes são consumidos em 2 a 3 dias durante uma fumigação normal. Veja TABELA DE DOSAGENS E PERÍODOS DE FUMIGAÇÃO E DE AERAÇÃO.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
Culturas / pragas controladas: FUMITOXIN-B® é um inseticida fumigante indicado para o controle (fumigação) de pragas que atacam grãos e cereais armazenados a granel ou ensacados, em depósitos, armazéns, silos, “containers”, porões de navio, etc.; de folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas; para fumigação espacial de depósitos, armazéns e moinhos vazios no controle das seguintes pragas:
Culturas | Nome Comum | Nome científico |
ARROZ | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
CAFÉ | Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus |
FARINHA DE TRIGO | Besouro-castanho | Tribolium castaneum |
FEIJÃO | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus |
FUMO | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne |
MILHO | Traça-dos-cereais Caruncho-dos-cereais | Sitotroga cerealella Sitophilus zeamais |
TRIGO | Besourinho | Rhizopertha dominica |
Produto | Dosagem do Ingrediente Ativo |
Grãos a granel (silos, depósitos, armazéns) | 2g PH3/ ton ou m3 |
Grãos, fumigação espacial | |
Folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas |
Cálculo da dosagem desejada:
Cada envelope de 34 g libera 11,3 g de fosfina Dosagem desejada: 2g fosfina/ton ou m3
Sendo 11,3 g: 2g = 5,65 ton ou m3
Cada manta de 3.400 g libera 1.130 g de fosfina Dosagem desejada: 2g fosfina/ton ou m3
Sendo 1.130 g: 2g = 565 ton ou m3 de grãos
O período mínimo de fumigação depende de inúmeros fatores, dentre os quais podemos citar os principais:
– Do tipo de produto a ser fumigado;
– Da espécie de praga e de seu nível de infestação;
– Da temperatura da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado;
– Do teor de umidade da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado.
Algumas espécies de pragas ou seus estágios de desenvolvimento são mais resistentes à ação da fosfina do que outras, determinando um período de fumigação mais longo. Assim, recomendamos os seguintes períodos de fumigação, para diferentes condições de temperatura:
TEMPERATURA | TIPO DE FUMIGAÇÃO | PERÍODO MÍNIMO DE FUMIGAÇÃO |
Abaixo de 10ºC | Não se recomenda a fumigação. | NI |
Entre 10ºC e 20ºC | Produtos armazenados a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados. | 12 dias |
Produtos armazenados ensacados, em fardos, em armazéns convencionais. | 5 a 12 dias | |
Acima de 20ºC | Produtos a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados. | 10 dias |
Produtos ensacados em armazéns convencionais. | 5 a 10 dias |
Para fumigações de produtos com teor de umidade inferior a 10%, recomendamos aumentar o período de fumigação por até 3 dias, para todas as condições acima estabelecidas.
Produto | Período de Aeração |
Grãos a granel e ensacados e fumo em fardos | 2 dias |
Fumo em caixas | 3 dias |
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho - Armazenado | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Trigo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Para a fumigação de:
Antes de manusear e aplicar o produto, ler atentamente as instruções de uso expressas no rótulo da embalagem e na respectiva bula:
Verificar as condições gerais de vedação dos locais (Armazéns, Silos, Depósitos, etc.) e das lonas a serem utilizadas para o processo de fumigação lembrando que as mesmas devem ser próprias para essa operação (NUNCA UTILIZAR LONAS RECICLADAS), procedendo a correção de todas as falhas que podem levar a vazamentos de fosfina e que possam comprometer o resultado da fumigação, além dos riscos de segurança com os trabalhadores.
Os materiais a serem utilizados para a vedação e correção dos locais que permitam o
vazamento do gás fosfina devem garantir essa vedação adequada.
Para a vedação das “câmaras de fumigação”, feitas com lonas plásticas próprias para essa operação, utilizar cobras de areia, fitas adesivas ou outro método que apresente o mesmo resultado da eficácia na vedação.
Calcular a dosagem a ser utilizada na operação de fumigação em função do volume (m3) de produto ou espaço a ser fumigado. Lembrando que as condições de armazenamento com a temperatura dos produtos e espaços a serem fumigados, bem como o teor de umidade dos mesmos, devem ser observados, tendo em vista estabelecer o período de fumigação.
Distribuir os envelopes conforme as características do processo de fumigação, descrito no item referente ao Modo de Aplicação, seguindo as dosagens e períodos mínimos de fumigação indicadas nos respectivos capítulos referentes às recomendações desta bula.
Todas as áreas que estiverem sob fumigação devem estar devidamente identificadas por meio
de avisos de advertência: “PERIGO - ÁREA SOB FUMIGAÇÃO”.
A entrada de pessoas nestas áreas DEVE SER EXPRESSAMENTE PROIBIDA. Caso haja absoluta necessidade de entrada de pessoas, fazê-lo sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.
Encerrado o período de fumigação as áreas isoladas deverão ter as vedações removidas, observando o período mínimo de aeração, conforme indicado no item referente à Período de Aeração. Essa operação deve ser realizada sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.
4 dias para todas as culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
GASTOXIN® é um inseticida e cupinicida, que contém como ingrediente ativo o fosfeto de Alumínio, 570 g/Kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor da fosfina, indicado no controle de insetos em algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, cacau, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, sorgo, e trigo armazenados, e cupins de montículo.
CULTURAS | ALVO | |
Nome comum | Nome científico | |
Algodão (sementes e plumas) | Bicudo | Anthonomus grandis |
Lagarta-rosada | Pectinophora gossypiella | |
Amendoim | Traça | Corcyra cephalonica |
Arroz | Traça-da-farinha | Ephestia kuchniella |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Cacau | Traça-do-cacau | Ephestia cautella |
Café | Caruncho | Araecerus fasciculatus |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | |
Farelo de soja | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Farinha de trigo | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella |
Traça-da-farinha | Ephestia kuchniella | |
Besouro | Stegobium peniceum | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Besouro | Tenebrio molitor | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | |
Feijão | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus |
Fumo | Traça-do-fumo | Ephestia elutella |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | |
Milho | Besouro | Laemophloeus minutus |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | |
Sorgo | Besourinho | Rhizopertha dominica |
Trigo | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae |
ALVO | |
Nome comum | Nome científico |
Cupim de montículo | Cornitermes cumulans |
TRATAMENTO | DOSE (Equivalente a 2g de fosfina / m3) |
Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, cacau, café, cevada, farinha de trigo, farelo de soja, feijão, fumo, milho, sorgo e trigo. |
|
TRATAMENTO | DOSE |
Cupim de montículo. | 4 pastilhas de 3g / cupinzeiro ou 20 comprimidos de 0,6g / cupinzeiro |
OBS: cada sache de 34g libera 11,33g de fosfina. cada pastilha de 3g libera 1g de fosfina.
cada comprimido de 0,6g libera 0,2g de fosfina.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, e pilhas de produtos ensacados, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito ou armazém a ser fumigado e se aplica igualmente a esse ambiente, parcial ou totalmente lotado.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Pectinophora gossypiella | Lagarta-rosada | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Ephestia kuehniella | Traça-da-farinha | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Ephestia kuehniella | traça, traça-da-farinha | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Laemophloeus minutus | Besouro | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o produto, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, isso facilitará o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente
55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, destrua as estruturas do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material deixando uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sache penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sache e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada, em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento de gás fosfina que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas e os comprimidos nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as garrafas e latas de GASTOXIN® devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá- las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sache, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
Em fumigações de porões de navios sempre se deve tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
Para temperaturas acima de 25 ºC:
Sementes em geral: 96 horas.
Sementes de feijão: 72 horas.
Algodão (sementes e plumas), amendoim, arroz, cacau, café, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, feijão, fumo, milho, sorgo e trigo:
Em fardos ou sacarias - 120 horas.
Em silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios - 240 horas.
Cupins de montículo: não inferior a 11 dias.
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para sementes.
OBS: As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação e dos produtos armazenados nos silos e graneleiros. Em casos excepcionais o tempo de exposição poderá ser aumentado, porém, nunca reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
4 dias para todas as outras culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
sementes e grãos armazenados de algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, canola, castanha de caju, cevada, feijão, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo;
farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo);
fumo (tabaco);
madeira e seus subprodutos;
cupins de montículo.
CULTURAS | ALVO | DOSE | |
Nome comum | Nome científico | Equivalente em FOSFINA (g/m³) | |
Algodão (plumas, sementes e caroços) | Bicudo | Anthonomus grandis | 2 |
Lagarta-rosada | Pectinophora gossypiella | 2 | |
Amendoim | Traça | Corcyra cephalonica | 2 a 3 |
Caruncho | Acanthoscelides obtectus | 2 a 3 | |
Arroz | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Aveia | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Cacau | Traça-do-cacau | Ephestia cautella | 2 |
Café | Caruncho | Araecerus fasciculatus | 2 |
Canola | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Castanha de Caju | Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 | |
Farelo de soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo) | Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 |
Traça-da-farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Besouro | Stegobium paniceum | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Besouro | Tenebrio molitor | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Feijão | Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus | 2 |
Fumo (tabaco) | Traça-do-fumo | Ephestia elutella | 1 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 1 a 3 | |
Gergelim | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Girassol | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Linhaça | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Mamona | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 |
Milho | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 |
Milho | Besouro | Laemophloeus minutus | 2 |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça | Corcyra cephalonica | 2 | |
Traça-dos-cereais | Plodia interpunctella | 1 | |
Sorgo | Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 |
Trigo | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhyzopertha dominica | 2 a 3 | |
Traça-indiana-da-farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Madeira e seus subprodutos* | Tratamento quarentenário e fitossanitário para fins de importação e exportação | 2 a 3 |
* O tratamento de madeira e seus subprodutos deve ser realizado exclusivamente com a apresentação sachê.
DOSE | |
Equivalente em FOSFINA | Equivalente em PRODUTO COMERCIAL |
1 grama de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 11,33 m³ ou 1 pastilha de 3 g / m³ ou 5 comprimidos de 0,6 g / m³ |
2 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 5,66 m³ ou 2 pastilhas de 3 g / m³ ou 10 comprimidos de 0,6 g / m³ |
3 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 3,78 m³ ou 3 pastilhas de 3 g / m³ ou 15 comprimidos de 0,6 g / m³ |
ALVO | |
Nome comum | Nome científico |
Cupim de montículo | Cornitermes cumulans |
Cupim de montículo | Cornitermes snyderi |
TRATAMENTO | DOSE |
Cupim de montículo (Cornitermes cumulans e Cornitermes snyderi) | 2 a 4 pastilhas de 3 g / cupinzeiro ou 10 a 20 comprimidos de 0,6 g / cupinzeiro |
O TEMPO DE EXPOSIÇÃO DEVERÁ SER DE NO MÍNIMO 240 HORAS.
CONSIDERAR SEMPRE A TEMPERATURA DO LOCAL DE FUMIGAÇÃO, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO, SOB A LONA.
A UMIDADE RELATIVA DO AR, DEVE SER TOMADA SOB A LONA DE FUMIGAÇÃO E DEVERÁ SEMPRE SER SUPERIOR A 50%.
A TOMADA DA CONCENTRAÇÃO DE FOSFINA DEVE SER FEITA EM PELO MENOS TRES LOCAIS DISTINTOS DA PILHA, LOCALIZADOS NO CENTRO DA PILHA, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO E EM TRES NIVEIS DIFERENTES DE ALTURA.
O FUMIGANTE (FOSFETO DE ALUMÍNIO) DEVERÁ SER DISTRIBUIDO AO LONGO DO PERIMETRO DA PILHA DE TABACO A SER FUMIGADO, CONSIDERANDO O MAIOR NÚMERO POSSIVEL DE PONTOS DE APLICAÇÃO.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de moinhos, contêineres e porões de navios, vazios ou contendo produtos a serem fumigados.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Amendoim | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Arroz | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Canola | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Castanha-de-caju | Tribolium castaneum | Besouro castanho | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho ou Gorgulho-do-arroz | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Ephestia kuehniella | traça, traça-da-farinha | Ver detalhes |
Farinhas - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Gergelim | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Girassol | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Linhaça | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Mamona | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho | Ver detalhes |
Não Atrelado a Cultura | Cornitermes snyderi | Cupim-chato | Ver detalhes |
Soja | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Cryptolestes ferrugineus | Besouro, Escaravelho | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, é recomendável a destruição do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sachê e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais.
Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas, comprimidos e sachês nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as garrafas e latas de GASTOXIN® B57 devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.). Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
a cultura;
a temperatura no interior da câmara de fumigação;
o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
Para temperaturas acima de 25ºC:
Cultura | Local de fumigação | Tempo de exposição |
Feijão (sementes e grãos) | Independente do local de fumigação | 72 horas (para teor de umidade acima de 14%) |
120 horas (para teor de umidade de até 14%) | ||
Sementes das demais culturas registradas | Independente do local de fumigação | 96 horas |
Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, aveia, cacau, canola, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 144 horas |
Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios | Mínimo 240 horas | |
Café beneficiado | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 96 horas |
Café não beneficiado | Mínimo 144 horas | |
Madeira e seus subprodutos | Independente do local de fumigação | Mínimo 240 horas |
Cupins de montículo | Montículo | Mínimo 11 dias |
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
GASTOXIN PASTA é um inseticida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/kg na formulação pasta fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina, indicado no controle de brocas dos citros.
CULTURA | Alvo | |
Nome comum | Nome científico | |
CITROS | Broca dos galhos da laranjeira, Broca do tronco | Diploschema rotundicolle |
Alerquim pequeno, Broca do tronco | Macropophora accentifer | |
Coleobroca dos citros | Trachyderes thoracicus |
3 gramas de produto comercial por orifício, equivalente a 1 grama de fosfina por orifício.
GASTOXIN PASTA deve ser aplicado sempre que houver ocorrência (infestação) da praga na cultura, que é identificada pela presença de serragem ou pó de madeira com fezes, gerada pela “broca” junto aos troncos e ramos das árvores. Como a infestação não ocorre de forma uniforme, na prática é necessário se fazer uma verificação periódica das árvores para poder constatar sua presença.
O produto deve ser aplicado em dose única por orifício produzido pela praga, pois a fumigação tem por objetivo a morte da praga. Não é necessária a aplicação / vedação de todos os orifícios, mas sim aqueles mais próximos à larva.
Aplicar no máximo 30 gramas do produto por planta.
É necessário um tempo de exposição não inferior a 3 dias para que se consiga um desprendimento da fosfina que harmonize a resposta em termos de eficácia para o controle dos insetos.
Como existe uma liberação mínima de fosfina para o meio ambiente, para a segurança dos trabalhadores, é recomendado não fazer aplicação em época de colheita ou quando a umidade relativa do ar estiver alta, fazendo sempre o uso de luvas de borracha e máscara de proteção respiratória.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Diploschema rotundicolle | Broca-dos-galhos, Broca-dos-ponteiros | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
Localize, nos troncos e ramos da planta, os orifícios abertos pela larva com maior atenção naqueles de onde esta sendo expelida a serragem mais recente. Com o bico aplicador da seringa graduada destampado, introduza-o nos orifícios encontrados, ao menos os mais recentes, pressionando o êmbolo até que a dosagem marcada seja atingida (utilizar uma dose por orifício).
A própria pasta confere vedação total do orifício dispensando outros métodos. Dependendo do diâmetro do orifício, pode ser necessária uma quantidade maior de GASTOXIN PASTA para que toda entrada seja obstruída.
Em se tratando de brocas ou coleobrocas dos ramos ou dos galhos cujas galerias são descendentes, é importante que a pasta seja colocada nos orifícios mais próximos da larva, o que pode ser observado pela sequência de orifícios, sendo o de maior diâmetro o mais recente. A distância entre um orifício e outro, quando executado pela mesma larva é de aproximadamente 30 cm.
No mínimo 3 dias.
Não determinado devido á modalidade de emprego.
Não entre na área tratada com o produto até o término do intervalo de reentrada, que é de 48 horas após a aplicação do produto.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas tratadas somente pode ser efetuada quando a concentração de Fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Sitophilus oryzae | Besourinho, Caruncho dos cereais, Gorgulho do arroz | Ver detalhes |
Aveia | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho ou Gorgulho-do-arroz | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Tenebroides mauritanicus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Callosobruchus maculatus | Caruncho | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Ephestia kuehniella | Traça-da-farinha | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Plodia interpunctella | Traça indiana | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Stegobium paniceum | besouro, gorgulho-da-farinha | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Soja | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Trigo | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
sementes e grãos armazenados de algodão, amendoim, arroz, cacau, café, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo;
farelo de soja; farinha de trigo;
fumo (tabaco);
cupins de montículo.
CULTURAS | ALVOS | DOSE | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | Equivalente em FOSFINA (g/m³) | |
Bicudo | Anthonomus grandis | 2 | |
Lagarta-rosada | Pectinophora gossypiella | 2 | |
Traça | Corcyra cephalonica | 2 a 3 | |
Caruncho | Acanthoscelides obtectus | 2 a 3 | |
Arroz | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Traça-dos-cereais,Tínea-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Traça-indiana-da-farinha,Traça-dos- cereais | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça-do-cacau, Traça-das-flores-do- coqueiro | Ephestia cautella | 2 | |
Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus | 2 | |
Cevada | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 | |
Farelo-de-soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 1 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 1 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 1 | |
Farinha de trigo | Besouro | Stegobium paniceum | 2 |
Besouro | Tenebrio molitor | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
Ephestia kuehniella | 2 | ||
Plodia interpunctella | 2 | ||
Gorgulho-do-feijão, Caruncho-do-feijão | Acanthoscelides obtectus | 2 | |
Bicho-do-fumo, Caruncho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Traça-do-fumo | Ephestia elutella | 2 a 3 | |
Milho | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Besouro | Laemophloeus minutus | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
Traça-indiana-da-farinha, Traça-dos- cereais | Plodia interpunctella | 2 | |
Gorgulho, Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Traça-dos-cereais, Tínea-dos-cereais | Sitotroga cerealella | 2 |
Soja | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Corcyra cephalonica | 2 | ||
Plodia interpunctella | 2 | ||
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 | |
Trigo | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Traça-indiana-da-farinha, Traça-dos- cereais | Plodia interpunctella | 2 | |
Sitophilus oryzae | 2 |
DOSE | |
Equivalente em FOSFINA | Equivalente em PRODUTO COMERCIAL |
1 grama de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 11,33 m³ ou 1 pastilha de 3 g / m³ ou 5 comprimidos de 0,6 g / m³ |
2 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 5,66 m³ ou 2 pastilhas de 3 g / m³ ou 10 comprimidos de 0,6 g / m³ |
3 gramas de fosfina / m³ | 1 sachê de 34 g / 3,78 m³ ou 3 pastilhas de 3 g / m³ ou 15 comprimidos de 0,6 g / m³ |
ALVO | DOSE | |
Nome comum | Nome científico | |
Cupim de montículo | Cornitermes cumulans | 8 a 12 comprimidos de 0,6g / cupinzeiro |
Cupim de montículo | Cornitermes snyderi |
Obs: cada sache de 34g libera 11,33g de fosfina; cada pastilha de 3g libera 1g de fosfina; cada comprimido de 0,6g libera 0,2g de fosfina.
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de contêineres e porões de navios.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Pectinophora gossypiella | Lagarta-rosada | Ver detalhes |
Amendoim | Corcyra cephalonica | Traça | Ver detalhes |
Arroz | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Cacau | Ephestia cautella | Traça-das-flores-do-coqueiro, Traça-do-cacau | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tenebrio molitor | besouro | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Ephestia elutella | Traça, Traça-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Laemophloeus minutus | Besouro | Ver detalhes |
Soja | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Sorgo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
Trigo | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, é recomendável a destruição do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sachê e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas, comprimidos e sachês nunca devem ficar amontoados.
Como medida de precaução, as garrafas e latas de PHOSTEK® devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em
pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.). Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
a cultura;
a temperatura no interior da câmara de fumigação;
o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
Para temperaturas acima de 25ºC:
Cultura | Local de fumigação | Tempo de exposição |
Feijão (sementes e grãos) | Independente do local de fumigação | 72 horas (para teor de umidade acima de 14%) |
120 horas (para teor de umidade de até 14%) | ||
Sementes das demais culturas registradas | Independente do local de fumigação | 96 horas |
Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, cacau, cevada, farelo de soja, farinha de trigo, fumo (tabaco), milho, soja, sorgo e trigo | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 144 horas |
Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios | Mínimo 240 horas | |
Café beneficiado | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 96 horas |
Café não beneficiado | Mínimo 144 horas | |
Cupins de montículo | Montículo | Mínimo 11 dias |
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
3 dias para soja e 4 dias para todas as outras culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
sementes e grãos armazenados de arroz, café, feijão, milho, soja e trigo;
farelo de soja, farinha de trigo;
fumo (tabaco).
CULTURAS | ALVOS | DOSE | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | Equivalente em FOSFINA (g/m³) | |
ARROZ | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Gorgulho do arroz | Sitophilus oryzae | 2 | |
Traça da farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Traça indiana da farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Traça dos cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Besouro castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
CAFÉ | Caruncho do café | Araecerus fasciculatus | 2 |
FARELO DE SOJA | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 | |
FARINHA DE TRIGO | Besouro castanho | Tribolium castaneum | 2 |
Traça da farinha | Ephestia kuehniella | 2 | |
Gorgulho da farinha | Stegobium paniceum | 2 | |
Traça indiana da farinha | Plodia interpunctella | 2 | |
Besouro | Tenebrio molitor | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
FEIJÃO | Caruncho do feijão | Acanthoscelides obtectus | 2 |
Caruncho pequeno do feijão | Zabrotes subfasciatus | 2 | |
FUMO (tabaco) | Bicho do fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 |
Traça do fumo | Ephestia elutella | 2 a 3 | |
MILHO | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besouro castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça dos cereais | Sitotroga cerealella | 2 | |
Caruncho dos cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Besouro | Carthartus quadricollis | 2 | |
Besouro | Laemopheoeus minutus | 2 | |
Besouro | Tenebroides mauritanicus | 2 | |
SOJA | Cascudinho | Alphitobius diaperinus | 2 a 3 |
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricorne | 2 a 3 | |
Besouro-castanho | Tribolium castaneum | 2 a 3 | |
Traça | Corcyra cephalonica | 2 | |
Traça dos cereais | Plodia interpunctella | 2 | |
TRIGO | Besouro | Cryptolestes ferrugineus | 2 a 3 |
Besouro | Oryzaephilus surinamensis | 2 a 3 | |
Besourinho | Rhizopertha dominica | 2 a 3 | |
Caruncho dos cereais | Sitophilus oryzae | 2 | |
Caruncho dos cereais | Sitophilus zeamais | 2 | |
Traça indiana da farinha | Plodia interpunctella | 2 |
DOSE | |
Equivalente em FOSFINA | Equivalente em PRODUTO COMERCIAL |
2 gramas de fosfina / m³ | 2 pastilhas de 3 g / m³ ou 10 pastilhas de 0,6 g / m³ ou 1 sleeve de 1 kg / 166,66 m³ |
3 gramas de fosfina / m³ | 3 pastilhas de 3 g / m³ ou 15 pastilhas de 0,6 g / m³ ou 1 sleeve de 1 kg / 111,11 m³ |
Obs.: cada pastilha de 3 g libera 1 g de fosfina, cada pastilha de 0,6 g libera 0,2 g de fosfina
A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de moinhos, contêineres e porões de navios, vazios ou contendo produtos a serem fumigados.
A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
SLEEVES: Trata-se de tubos confeccionados em tecido (tela, algodão, etc.). Cada SLEEVE pode acondicionar até 1,0 kg de pastilhas de Phostoxin®. Ao serem acomodadas nos locais de uso, iniciam lentamente o desprendimento do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor desprendimento varia de acordo com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o período de fumigação.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo nível de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Sitotroga cerealella | Tínea-dos-cereais, Traça-dos-cereais | Ver detalhes |
Arroz - Armazenado | Sitophilus oryzae | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-das-grãos-armazenados | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Alphitobius diaperinus | Cascudinho | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Tenebroides mauritanicus | besouro | Ver detalhes |
Feijão | Acanthoscelides obtectus | Caruncho-do-feijão, Gorgulho-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Cryptolestes ferrugineus | Besouro, Escaravelho | Ver detalhes |
Milho - Armazenado | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Soja | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo | Ver detalhes |
Trigo | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando uma sobra
de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os sleeves pendurados nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas nunca devem ficar amontoadas.
Como medida de precaução, as garrafas de PHOSTOXIN devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação.
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc).
Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas sejam amontoadas na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos
fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
a cultura;
a temperatura no interior da câmara de fumigação;
o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
Temperaturas acima de 25ºC.
Cultura | Local de fumigação | Tempo de exposição |
Feijão (sementes e grãos) | Independente do local de fumigação | 72 horas (para teor de umidade acima de 14%) |
120 horas (para teor de umidade de até 14%) | ||
Sementes das demais culturas registradas | Independente do local de fumigação | 96 horas |
Arroz, farelo de soja, farinha de trigo, fumo (tabaco), milho, soja e trigo | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 144 horas |
Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios | Mínimo 240 horas | |
Café beneficiado | Contêineres e câmaras de lona | Mínimo 96 horas |
Café não beneficiado | Mínimo 144 horas |
Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
O intervalo de segurança para fumigação indicado é de 4 dias para todas as culturas.
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
INSTRUÇÕES DE USO:
PROTECPHOS® 56 é um inseticida que contém 560 g/kg do ingrediente ativo Fosfeto de Alumínio, formulação Fumigante em pastilha, pastilha/comprimido, sachet, grupo químico inorgânico precursor de Fosfina, e indicado no controle de insetos em grãos
de arroz, cevada, aveia, milho, feijão, café, trigo, farinha de trigo, farelo de soja, fumo armazenado e soja.
PRAGAS CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
CULTURAS | PRAGAS | DOSAGEM (Gramas de Fosfeto de Alumínio/m³) | EQUIVALÊNCIA Fosfina/m³ | TEMPO DE EXPOSIÇÃO | |
ARROZ | Caruncho-dos-cereais | Sitophilus zeamais | 2 pastilhas de 3 g/m³ ou 10 pastilhas/comprimidos de 0,6 g/m³ ou 1 sachet de 34 g/6 m³ (aprox.) | 2 g Fosfina/m³ | 96 horas |
Sitophilus oryzae | |||||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
CEVADA | Caruncho-dos-Cereais | Sitohilus zeamais | |||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
AVEIA | Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | |||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
Traça-dos-Cereais | Sitotroga cerealella | ||||
MILHO | Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | |||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
Traça-dos-Cereais | Sitotroga cerealella | ||||
FEIJÃO | Caruncho-pequeno-do-feijão | Zabrotes Sufasciatus | |||
CAFÉ | Caruncho-do-café | Araecerus fasciculatus | |||
TRIGO | Caruncho-dos-Cereais | Sitophilus zeamais | |||
Sitophilus oryzae | |||||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
Traça-dos-Cereais | Sitotroga cerealella | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
FARINHA DE TRIGO | Traça indiana | Plodia interpunctella | |||
Besouro castanho | Tribolium castaneum | ||||
FARELO DE SOJA | Traça Indiana | Plodia interpunctella | |||
Caruncho-dos-Cereais | Sitohilus zeamais | ||||
Sitophilus oryzae | |||||
Bicho-do-fumo | Lasioderma serricome | ||||
Besourinho | Rhizopertha dominica | ||||
Besouro Castanho | Tribolium Castaneum | ||||
FUMO ARMAZENADO | Bicho-do-fumo | Lasioderma serricome | 1 pastilha de 3 g/m³ ou 5 pastilhas/comprimidos de 0,6 g/m³ ou 1 sachet de 34g/ 11 m³ (aprox.) | 1 g Fosfina/m³ | 120~240 horas |
SOJA | Traça Indiana Caruncho Gorgulho Besouro Castanho | Plodia Interpunctella Callosobruchos maculatus Sitophilus zeamais Tribolium Castaneum | 1 pastilha de 3 g/m³ ou 5 pastilhas/comprimidos de 0,6 g/m³ ou 1 sachet de 34 g/11m³ (aprox.) | 1 g Fosfina/m³ | 72 horas |
2 pastilhas de 3 g/m³ ou 10 pastilhas/comprimidos de 0,6 g/m³ ou 1 sachet de 34 g/6 m³ (aprox.) | 2 g Fosfina/m³ | 72 horas |
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
O produto é aplicado quando há sintomas de infestação. Sendo o produto de contato, sempre que houver reinfestação haverá necessidade de aplicação do produto. Soja: Aplicar uma vez, na fumigação de soja à granel nos porões de navios destinados à exportação.
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo nível de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Sitophilus zeamais | Caruncho dos cereais | Ver detalhes |
Aveia | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Café | Araecerus fasciculatus | Caruncho-das-tulhas, Caruncho-do-café | Ver detalhes |
Cevada | Sitophilus zeamais | Caruncho-dos-cereais, Gorgulho-do-milho | Ver detalhes |
Farelo de soja - Armazenado | Plodia interpunctella | Traça indiana | Ver detalhes |
Farinha-de-trigo - Armazenada | Plodia interpunctella | Traça-dos-cereais, Traça-indiana-da-farinha | Ver detalhes |
Feijão | Zabrotes subfasciatus | Caruncho, Caruncho-pequeno-do-feijão | Ver detalhes |
Fumo | Lasioderma serricorne | Bicho-do-fumo, Carruncho-do-fumo | Ver detalhes |
Milho | Tribolium castaneum | Besouro-castanho | Ver detalhes |
Soja | Sitophilus zeamais | gorgulho | Ver detalhes |
Trigo | Rhizopertha dominica | Besourinho | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto é aplicado no expurgo de arroz, cevada, aveia, milho, feijão, café, trigo, soja, farinha-de-trigo, farelo-de-soja e fumo armazenado para o controle de pragas tais como besouros, carunchos.
Para os grãos de arroz, cevada, aveia, milho, feijão, café, trigo e soja armazenados podem ser expurgados de várias formas:
Em tendas plásticas (graneleiro e sacaria): hermeticamente fechadas com cobras de areia.
Em armazéns fechados: onde se fumiga todo o volume do armazém o qual tem de estar hermeticamente fechado para que não haja escape de gás.
Em silos: os quais devem estar bem fechados para que não haja escape do gás. Introduzir as pastilhas de fosfeto de alumínio, com o auxílio de sondas, cujas extremidades inferiores apresentem paletas, que se abrem para deixar cair pastilhas, sendo que estas são distribuídas a diferentes alturas, conforme o volume ou tonelagem.
O produto em Sachet (saco): deve ser distribuído, após se constatado às condições de hermeticidade, nas doses recomen- dadas para cada tipo de armazenamento;
Sacarias: distribuir o produto espaçadamente entre os sacos (sobre as pilhas) ou no piso, em pequenas caixas ao lado do lote a ser expurgado.
Graneleiros e Silos: distribuir o produto nos dutos do sistema de expurgo existente ou durante a operação de carregamento (silos verticais) ou distribuídos com sondas manuais (silos horizontais).
Porões de navio: para os grãos de soja destinados à exportação devem ser aplicados nos porões de navio da seguinte forma:
Deve-se utilizar pedaços de tiras de lençol plástico de boa espessura e fita adesiva, assegurando-se da perfeita vedação dos porões e da impossibilidade de vazamento para áreas limítrofes com presença da tripulação, procurando fechar bem todo ponto, onde o gás fosfina possa escapar, como por exemplo, escotilhas de acesso, orifício de exaustores do teto, etc.
Anteriormente deve-se estender os Sachets em tiras nas superfícies dos grãos de soja e enterrá-los entre 20 e 30 cm de profundidade.
Observação: O expurgo para fins de exportação de soja em grãos deve ser realizado por empresa credenciada no Ministério da Agricultura e Pecuária. A critério do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável as condições de aplicação podem ser alteradas, por exemplo em locais com circulação de ar forçado.
Modo de Aplicação: como utilizar
Pastilhas (3 g) e pastilhas/comprimidos (0,6 g):
A • Armazéns Convencionais - produtos em fardos ou sacarias:
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
B • Armazéns Graneleiros (horizontais) e Silos (verticais) de concreto ou metálicos - produtos à granel:
Cobrir toda a massa (à granel) a ser fumigada com lona própria. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou “velcro”. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento de gás.
Tubos de tecido de algodão ou tela (‘sleeves’):
A • Armazéns convencionais - produtos em fardos ou sacarias:
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Manter um afastamento de ao menos 30 cm da base da pilha, com uma sobra de +/- 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar os tubos de tecido pendurados nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás.
B • Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos - produtos à granel:
Cobrir toda a massa (à granel) a ser fumigada com lona própria. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação dos tubos de tecidos com o produto (‘sleeves’) e em seguida fechá-las com fita adesiva ou “velcro”. Vedar sempre com lonas e fitas adesivas as entradas de ar, válvulas de descarga e locais que o gás possa vazar.
Porões de Navios:
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração em pequenas áreas do porão.
Verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos,
válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés.
Observar as borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os critérios básicos sejam cumpridos (periodicidade de acionamento e localização da instalação do motor, etc.).
TEMPO DE EXPOSIÇÃO:
Instruções para a ação total da Fosfina em função do tempo de exposição para o efetivo controle dos insetos. As temperaturas
são do interior das câmaras de fumigação dos produtos nos silos, graneleiros e porões de navios.
Temperaturas acima de 25ºC:
Arroz, cevada, aveia, milho, feijão, café, trigo, soja, farinha-de-trigo, farelo-de-soja e fumo armazenado (Em fardos ou sacarias): Período mínimo de fumigação: 5 dias (120 h).
Arroz, cevada, aveia, milho, feijão, café, trigo, soja, farinha-de-trigo, farelo-de-soja e fumo armazenado (graneleiros horizontais, silos verticais e porões de navios): Período mínimo de fumigação: 10 dias (240 h).
Temperaturas de 15ºC~25ºC: prolongar o tempo de exposição em 20% (fardos ou sacarias).
Temperaturas menor que 15ºC: Fumigação não recomendada.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz, milho, feijão, cevada, aveia e café, trigo, soja, farelo de soja e farinha de trigo 4 dias
Soja 3 dias
Fumo UNA (*)
(*) UNA: USO NÃO ALIMENTAR
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Após o período de exposição, que seria o tempo de tratamento, há necessidade de aeração do ambiente onde os grãos ou produtos armazenados foram tratados, como também a aeração dos próprios grãos ou produtos. As concentrações residuais de gás devem ser verificadas previamente pelo cheiro característico exalado (cheiro de peixe em decomposição) ou ainda de forma quantitativa usando uma bomba e ampolas Drager específicas para fosfina. Recomenda-se que os trabalhadores aguardem o período de aeração, no mínimo de 3 a 4 dias, para reentrada no local fumigado. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.