CANA PLANTA: PRÉ-EMERGÊNCIA | |||||
Cultura | Plantas infestantes controladas | Doses* p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha) | |||
Nome científico | Nome comum | Solo Leve | Solo Médio | Solo Pesado | |
Cana-de- açúcar | Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro, Espinho-de-carneiro | Não aplicar em solo arenoso com menos de 1% de matéria orgânica. | 2,0 kg/ha (1,26 Kg i.a/ha) | 2,3 – 2,5 kg/há (1,449 -1,575 kg i.a/há) |
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, Caruru-branco | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto, Picão | ||||
Braquiaria plantaginea | Capim-marmelada, Capim- papuã | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho, Capim- amoroso | ||||
Digitaria sanguinalis | Capim-colchão, Milhã | ||||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha, Capim-de-pomar | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega, Bredo-de-porco | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca, Poaia | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma, Mata-pasto | ||||
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA Época: A aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total. Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura. A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha |
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de Diurom.
CANA PLANTA: PÓS-EMERGÊNCIA | ||||
Cultura | Plantas infestantes controladas | Doses p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha) | ||
Nome científico | Nome comum | Solo Leve | Solo Médio e Pesado | |
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro, Espinho-de-carneiro | Não aplicar em solo arenoso com menos de 1% de matéria orgânica. | 2,5 kg/ha (1,575 Kg i.a/ha) |
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, Caruru-branco | |||
Bidens pilosa | Picão-preto, Picão | |||
Braquiaria plantaginea | Capim-marmelada, Capim- papuã |
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho, Capim- amoroso | |||
Digitaria sanguinalis | Capim-colchão, Milhã | |||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha, Capim-de-pomar | |||
Portulaca oleracea | Beldroega, Bredo-de-porco | |||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca, Poaia | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma, Mata-pasto | |||
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA Época: A aplicação em pós emergência inicial em área total ou jato dirigido. Para aplicação em pós-emergência inicial em área total, as plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento com estádio máximo de 4 folhas para dicotiledôneas e 2 folhas para gramíneas, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. No momento da aplicação em pós-emergência inicial, a cultura deve estar no estádio máximo de desenvolvimento de “esporão” (cana-planta) por ser esta a fase em que a cultura é mais tolerante ao herbicida. Quando o porte da cultura estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito guarda-chuva. Neste caso a quantidade de produto deve ser calculada considerando as faixas de aplicação. A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura. Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha |
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de Diurom.
CANA SOCA: PRÉ-EMERGÊNCIA | ||||
Cultura | Plantas infestantes controladas | Doses p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha) | ||
Nome científico | Nome comum | Solo Leve e Médio | Solo pesado | |
Cana-de- açúcar | Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro, Espinho-de-carneiro | 2,0 kg/ha (1,26 kg i.a/há) | 2,5 – 3,0 kg/há (1,575 -1,89 kg i.a/há) |
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, Caruru-branco | |||
Bidens pilosa | Picão-preto, Picão | |||
Braquiaria plantaginea | Capim-marmelada, Capim- papuã | |||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho, Capim- amoroso | |||
Digitaria sanguinalis | Capim-colchão, Milhã | |||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha, Capim- de-pomar | |||
Portulaca oleracea | Beldroega, Bredo-de-porco | |||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca, Poaia | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma, Mata-pasto | |||
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA Época: A aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, em área total. Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura. A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha |
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de Diurom
CANA SOCA: PÓS-EMERGÊNCIA
Cultura | Plantas infestantes controladas | Doses p.c. Kg/ha (i.a Kg/ha) | ||
Nome científico | Nome comum | Solo Leve | Solo médio e pesado | |
Cana-de- açúcar | Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro, Espinho- de-carneiro | 2,3 kg/ha (1,499 kg i.a/ha) | 2,5 kg/ha (1,575 kg i.a/ha) |
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, Caruru-branco | |||
Bidens pilosa | Picão-preto, Picão | |||
Braquiaria plantaginea | Capim-marmelada, Capim-papuã | |||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho, Capim- amoroso | |||
Digitaria sanguinalis | Capim-colchão, Milhã | |||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha, Capim-de- pomar | |||
Portulaca oleracea | Beldroega, Bredo-de-porco | |||
Richardia brasiliensis | Poaia-branca, Poaia | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma, Mata-pasto | |||
ÉPOCA, NÚMERO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE CALDA Época: A aplicação pós emergência inicial, em área total ou jato dirigido. Para aplicação em pós-emergência inicial em área total, as plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento com estádio máximo de 4 folhas para dicotiledôneas e 2 folhas para gramíneas, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. No momento da aplicação em pós-emergência inicial, a cultura deve estar no estádio máximo de início de perfilhamento (cana-soca) por ser esta a fase em que a cultura é mais tolerante ao herbicida. Quando o porte da cultura estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito guarda-chuva. Neste caso a quantidade de produto deve ser calculada considerando as faixas de aplicação. A umidade do solo é necessária para uma boa ação do produto. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir Número de aplicações: Realizar apenas 01 aplicação por safra da cultura. Volume de Calda (terrestre): 200-400 L/ha |
*p.c: produto comercial. i.a: ingrediente ativo. Cada kg de DEMOLIDORBR® contém 142 g de Hexazinona e 488 g de Diurom
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
DEMOLIDORBR® pode ser aplicado na forma de pulverização terrestre ou aérea, diluído em água limpa.
O solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de- açúcar por ocasião do plantio.
Pode ser aplicado com equipamento pulverizador costal ou tratorizado, dotado de bicos de jato em leque, que formam ângulos de 80 ou 110 graus. A pressão recomendada varia em 20 e 60 l/pol2, obtendo-se tamanhos de gotas com VMD entre 420 a 520 micron. As gotas menores são indicadas para locais que não existam riscos de atingir as folhas de plantas de importância econômica por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. Em regiões em que a velocidade do vento esteja entre 10 e 14 km/h, utilizar bicos anti-deriva, de várias marcas, e trabalhando com a pressão de 20-25 libras por polegada quadrada.
Utilizar um volume de calda de 200 - 400 L/ha.
A aplicação aérea é recomendada somente para aplicação em pré-emergência em área total.
Em aplicações aéreas recomenda-se utilizar um volume de calda de 30 a 50L/ha. A aeronave deve estar equipada com bicos D8, D10 ou D12 ou equivalentes com core 45, montados na barra com ângulo de 135º em relação a direção do voo. A altura de voo deve ser de 3 a 4 metros e a faixa de aplicação entre 12 e 16 metros.
No momento da aplicação as condições ambientais devem ser:
Temperatura ambiente: máxima de 28ºC. Umidade relativa do ar: mínima de 60%. Velocidade do vento: máxima de 6 km/h.
O pulverizador deve ser equipado com filtros com malha apropriada de acordo com a especificação dos bicos, para evitar entupimentos durante a pulverização. Os filtros devem ser limpos diariamente, logo após o término da pulverização para evitar acúmulo de impurezas, entupimento dos bicos e redução do volume de calda na pulverização.
Em pulverizações com aeronaves agrícolas, sempre observar as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e no Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, bem como as disposições constantes na legislação estadual e municipal.”
Preparo da calda: DEMOLIDORBR® é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser colocada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
Encher o tanque com água limpa com ¼ do volume de calda recomendado;
Iniciar agitação no tanque;
Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se dissolverá rapidamente;
Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada;
Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a boa mistura.
Ao aplicar o produto é necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização.
O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo que por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A correta realização do procedimento acima (procedimento de lavagem) reduz o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos e previne danos a outras culturas que não a cana-de- açúcar.
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra ou lança para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com o solo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cana-de-açúcar: 150 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Ervas Daninhas | |
Nome comum | Nome científico |
apaga-fogo; corrente; periquito | Altemanthera tenella |
catinga-de-bode; erva-de-são-joão; mentrasto | Ageratum conyzoides |
capim-marmelada; capim-papuã; capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea |
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária | Brachiaria decumbens |
capim-colonião; capim-coloninho; capim-guiné | Panicum maximum |
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta | Cenchrus echinatus |
capim-da-cidade; capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha | Eleusine indica |
bredo; caruru-branco; caruru-roxo | Amaranthus hybridus |
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis | Portulaca oleracea |
amarra-amarra; campainha; corda-de-viola | lpomoea nil |
campainha; corda-de-viola; corriola | Ipomoea purpurea |
fura-capa; picão; picão-preto | Bidens pilosa |
marianinha; mata-brasil; trapoeraba | Commelina benghalensis |
guanxuma; mata-pasto; relógio | Sida rhombifolia |
bela-emilia; falsa-serralha; pincel | Emilia sonchifolia |
capim-colchão; capim-de-roça; capim-milhã | Digitaria horizontalis |
Modalidade | Tipo de solo | Dose | Volume de calda (L/ha) | |
Produto Comercial (kg/ha) | Pulverização terrestre | Pulverização aérea | ||
Pré- Emergência | Leve | 1,8 - 2 | 250 - 400 | 30 - 50 |
Médio | 2 - 2,5 | |||
Pesado | 2,5 - 3 | |||
Pós- emergência | Todos | 2,5 | 350 - 800 |
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Aplicação em pré e pós-emergência da cultura de cana-de-açúcar. Número de aplicação: uma por safra da cultura.
Aplicação em pós-emergência:
Usar espalhante adesivo de acordo com as recomendações do fabricante.
A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura superior a 21ºC.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida com o produto a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800 L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Aplicação em pré-emergência:
O produto deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou inicio de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas.
Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "guarda- chuva".
O solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de culturas. O produto pode ser aplicado em condições de baixa umidade do solo, quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
NOTAS:
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
O produto é indicado para o controle de capim colonião na operação de "catação" conforme as seguintes recomendações: o capim colonião deve estar com no máximo a altura de 1,5 m ou no estádio de pré emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m2 de área; utilizar uma calda com 1 kg do produto/100 L d'água (1%) aplicando- se de 75 a 100 mL desta calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o "olho" daplanta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. Não aplicar o produto na catação em cana planta ou em cana de último corte.
Número de aplicação por safra da cultura: até 01.
Volume de calda: 250 a 800 L/ha (terrestre); 30 a 50 L/ha (aérea).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Equipamentos de aplicação:
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Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobre-posição nas áreas tratadas.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobre-posição nas áreas tratadas.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante.
Pressão constante (15 a 50 lb/pol2 de acordo com o tipo de pulverizador e bico utilizados.
Altura da barra: a altura da barra deve permitir boa cobertura do solo e/ou das plantas daninhas.
Tipo de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano, como Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet e de jato cônico, como Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano, como XRTeejet, Twinjet, Turbo Floodjet, e de jato cônico, como Conejet, de acordo com as recomendações dos fabricantes.
Volume de calda: 250 à 400 L/ha em pré-emergência e 350 à 800 L/ha em pós-emergência. Utilizar maiores volumes de calda de acordo com a infestação, espécie de plantas daninhas e porte da cultura.
APLICAÇÃO AÉREA:
A aplicação aérea somente poderá ser realizada em pré-emergência da cultura.
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bico: tipo cônico D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de calda: 30 a 50 L/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º.
Altura do vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Deve-se evitar sobreposição incorreta das faixas de aplicação, proporcionando uma cobertura uniforme na faixa de deposição escolhida.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Umidade relativa do ar: mínimo 70%
Velocidade do vento: inferior a 10 km/hora.
Temperatura: inferior a 25°C
Em condições de orvalho não há restrições nas aplicações com aviões ou máquinas terrestres.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Encher ¾ do volume do tanque de pulverização com água e adicionar DEXA WG, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação deaplicação da calda.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Cana-de-açúcar ... 150 dias.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
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Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ageratum conyzoides | catinga-de-bode, erva-de-são-joão (1), mentrasto | Ver detalhes |
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
Plantas Infestantes | Dose do produto comercial (kg/ha) | |||
Pré-emergência | Pós-emergência | |||
Solo leve* | Solo médio | Solo pesado | ||
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum | 1,8 – 2,0 | 2,0 – 2,5 | 2,5 – 3,0 | 2,5 |
Mentrasto Ageratum conyzoides | ||||
Apaga-fogo Alternanthera tenella | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Capim-braquiária Brachiaria decumbens | ||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia |
Plantas Infestantes | Dose do produto comercial (kg/ha) | |||
Pré-emergência | Pós-emergência Solo médio | |||
Solo leve* | Solo médio | Solo leve* | ||
Picão-branco Galinsoga parviflora | 1,8 – 2,0 | 2,0 – 2,5 | 2,5 – 3,0 | 2,5 |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Corda-de-viola Ipomoea nil | ||||
Corda-de-viola Ipomoea purpúrea | ||||
Rubim Leonurus sibiricus | ||||
Panicum maximum Capim-colonião | ||||
Portulaca oleracea Beldroega | ||||
Sida rhombifolia Guanxuma |
Tipo de solo | PRÉ-EMERGÊNCIA | PÓS-EMERGÊNCIA | ||||
Produto comercial (kg/ha) | Hexazinona (g/ha) | Diurom (g/ha) | Produto comercial (kg/ha) | Hexazinona (g/ha) | Diurom (g/ha) | |
Leve | 1,8 – 2,0 | 237,6 – 264,0 | 842,4 – 936,0 | 2,5 | 330,0 | 1170,0 |
Médio | 2,0 – 2,5 | 264,0 – 330,0 | 936,0 – 1170,0 | |||
Pesado | 2,5 – 3,0 | 330,0 – 396,0 | 1170,0 – 1404,0 |
e bem preparado, evitando-se o excesso de torrões no momento do plantio. Em pré-emergência, chuva após a aplicação favorece a ação do produto.
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim-marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Tanto na aplicação em pré-emergência como em pós-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura sobre as plantas infestantes ou no solo são fundamentais para um bom controle das invasoras.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Equipamentos - Pulverizador costal, tratorizado ou autopropelido.
Altura da barra - Deve permitir boa cobertura do solo ou das plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Na pré-emergência utilizar pontas tipo leque (jato plano) e em pós-emergência podem ser utilizados pontas de jato plano ou cônico, conforme recomendação do fabricante.
Volume de calda: 100 a 500 L/ha.
APLICAÇÃO AÉREA
Equipamento – aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra ou Micronair. Volume de calda – de 20 a 50 L/ha
Condições meteorológicas:
Temperatura ambiente – abaixo de 30ºC
Umidade relativa do ar – acima de 55%
Velocidade do vento – de 3 a 15 km/h
Evitar horário com evapotranspiração alta ou formação de corrente convectiva
Largura da faixa de deposição efetiva - De acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Evite sobreposição das faixas de aplicação.
Altura de voo – de 2 a 4 m acima do alvo e ajustada em função da velocidade do vento. Cobertura no alvo – 20 a 30 gotas/cm2
Diâmetro mediano volumétrico de gotas – 200 a 400 µm
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criação e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possíveis para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e a cobertura das plantas. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade relativa do ar e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas:
Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea:
Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo - Aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima do alvo aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
Aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores e reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formada ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. Formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto se a fumaça for rapidamente dispersada com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com o volume adequado de água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espelhante, deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
pulverização do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
Aplicação Terrestre:
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1%
(1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Aplicação Aérea:
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Para a descontaminação sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO.
Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia)
na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos
e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita os passos N° 2 e 3.
Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA |
CANA-DE-AÇÚCAR | 150 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose / ha | N° Máx de aplicações | Época de Aplicação | Volume de Calda | |
Nome Científico | Nome Comum | Kg de p.c. | ||||
Cana-de- açúcar | Amaranthus deflexus | Caruru | 1,5 - 3 | 1 | Em pré- emergência da cultura e plantas infestantes, tanto no sistema de cana planta como cana soca | 100 a 400 L/ha |
Bidens pilosa | Picão-preto | |||||
Brachiaria decumbens | Capim- braquiária | |||||
Digitaria horizontalis | Capim- colchão | |||||
Ipomoea grandifolia | Corda-de- viola | |||||
Arachis hypogea | Amendoim | 2,5 - 3 | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma | 1,5 - 2 | ||||
Ipomoea hederifolia | Corda-de- viola | 2 - 3 | ||||
Ipomoea nil | Corda-de- viola | |||||
Ipomoea purpurea | Corda-de- viola | |||||
Ipomoea quamoclit | Corda-de- viola | |||||
Merremia aegyptia | Corda-de- viola |
Panicum maximum | Capim- colonião |
Obs.: intervalos menores de doses para solos arenosos e médios e as maiores para solos argilosos.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea nil | amarra-amarra (2), campainha (8), corda-de-viola (9) | Ver detalhes |
- GUERRERO deve ser pulverizado em área total com equipamentos de aplicação terrestre, pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Para cana-de-açúcar, realizar uma única pulverização em pré-emergência da cultura e plantas infestantes, tanto no sistema de cana planta como cana soca.
Intervalo de Segurança: não determinado devido a modalidade de emprego.
Até 24 horas após a aplicação, para reentrar nas áreas tratadas, recomendamos a utilização de macacão com mangas compridas e luvas/botas de borracha.
Cultura | Plantas Infestantes Nome Comum (Nome Científico) | Doses do Produto Comercial (Kg / ha) | Volume de Calda (L / ha) | Número de Aplicação | |
Pré - emergência da planta infestante | Pós - emergência da planta infestante | ||||
Apaga-fogo | 1 (Uma aplicação por ciclo da cultura, em pré e/ou pós emergência inicial das plantas infestantes, seguindo as recomendações para cada tipo de solo) | ||||
(Alternanthera | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
tenella) | |||||
Capim-colchão ou | |||||
capim-de-roça (Digitaria | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
horizontalis) | |||||
Capim-marmelada | |||||
(Brachiaria | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
plantaginea) | |||||
Capim-braquiária | Terrestre: | ||||
(Brachiaria decumbens) | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | 150 - 400 | ||
Capim-colonião | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | Aéreo: | ||
Cana-de- açúcar | (Panicum maximum) | 30 – 50 (somente em pré- | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
Capim-pé-de-galinha | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | emergência | ||
(Eleusine indica) | da cultura) | ||||
Caruru-roxo | |||||
(Amaranthus | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
hybridus) | |||||
Beldroega | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
(Portulaca oleracea) | |||||
Corda-de-viola | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
(Ipomoea purpúrea) | |||||
Picão-preto | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
(Bidens pilosa) | |||||
Trapoeraba | |||||
(Commelina | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | |||
benghalensis) |
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | ||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | ||||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | 1,8 a 3,0 | 2,0 a 3,0 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar em pré ou pós emergência inicial das plantas infestantes e em pré ou pós emergência da cana-de-açúcar, quando as plantas infestantes atingirem até 4 folhas (dicotiledôneas, folhas largas) ou até o primeiro perfilho (monocotiledôneas, gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Em cana planta é recomendado de 2,0 a 3,0 Kg/ha e em cana soca de 1,8 a 3,0 Kg/ha. As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 1,8 kg/ha, devem ser aplicadas em condição de solo arenosos em cana soca. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência pode diminuir. Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras. Halley 600 deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de “esporão” (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em que a cana- de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim se evitar o efeito “guarda-chuva”. Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e restos de cultura. Halley 600 pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 06 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar. Halley 600 é também indicado para o controle de plantas infestantes na operação de "catação" na dose de 1% m/v (1,0 kg/100 L água) adicionando adjuvante na dose recomendada pelo fabricante, respeitando-se a uma dose máxima de 3kg/ha de Halley 600 e intervalo de segurança de 150 dias (intervalo entre a aplicação e a colheita). No controle de capim colonião, na operação de catação, o capim colonião deve estar com no máximo a altura de 1,5m ou no estádio de pré-emissão de panícula; a infestação não pode ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4m2 de área, aplicar de 75 a 100mL de calda por planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o “olho” da planta com o bico praticamente encostado nela. Não aplicar Halley 600 na catação em cana planta ou em cana de último corte. | ||||||
Cultura | Textura do Solo | Dose do produto comercial (kg/ha) | Intervalo de segurança | |||
Pré-emergência da planta infestante | Pós-emergência da planta infestante |
Cana-de- açúcar | Leve* (0 – 15% de argila) | 1,8-2,0 | 2,0 a 3,0 | 150 dias |
Médio (16 a 35% de argila) | 2,0-2,5 | 2,0 a 3,0 | ||
Pesado (> 36% de argila) | 2,5-3,0 | 2,0 a 3,0 |
*O produto não deve ser utilizado em cana-planta em condições de solo leve.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterada considerando as especificações técnicas do mesmo. Os menores volumes de calda são aplicados no início do desenvolvimento da cultura e/ou das plantas infestantes e os maiores quando há o pleno desenvolvimento vegetativo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Independe do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento
lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Aplicação Terrestre
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação
municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
VER 20 – 27.11.2024
ALVOS BIOLÓGICOS | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO |
Caruru-rasteiro | Amaranthus deflexus |
Caruru-da-mancha | Amaranthus viridis |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens |
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea |
Picão-preto | Bidens pilosa |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus |
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis |
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia |
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia |
Corda-de-viola | Ipomoea nil |
Capim-colonião | Panicum maximum |
Guanxuma-branca | Sida glaziovii |
Guanxuma | Sida rhombifolia |
CULTURA | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | DOSE | ||
SOLO LEVE | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||
Kg p.c./ha | Kg p.c./ha | Kg p.c./ha | ||
CANA-DE-AÇÚCAR (PLANTA) | APÓS O PLANTIO | - | 2,5 | 3,0 |
CANA-DE-AÇÚCAR (SOCA) | APÓS O CORTE | 1,8 – 2,0 | 2,5 | 3,0 |
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Fazer somente uma aplicação de HEXAZINONA D NORTOX por ciclo da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana-de-açúcar e antes da emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cana-de-açúcar. Na aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas daninhas é de até 15 cm de altura ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas largas e até antes do perfilhamento com 2 a 5 folhas no caso de gramíneas. É importante que as plantas daninhas estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura superiores a 21ºC. HEXAZINONA D NORTOX é recomendado para o controle de plantas daninhas na modalidade de “catação”, conforme as seguintes recomendações: aplicar em pós-emergência através de jato dirigido às touceiras das plantas daninhas na dose de 1% m/v (1,0 kg p.c./100 L água), respeitando-se a dose máxima de 3 kg p.c./ha. A aplicação deve ser feita visando atingir o "olho" da planta com o bico praticamente encostado neste, com as plantas daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. Nota: Não aplicar HEXAZINONA D NORTOX na “catação” em cana planta e cana soca no último corte. |
Nota: 1 Kg do produto comercial (p.c.) contém 132 g de Hexazinona e 468 g de Diurom.
ALVO BIOLÓGICO | DOSE g p.c./touceira | ÉPOCA DE APLICAÇÃO |
Nome comum Nome científico | ||
Realizar 1 aplicação do produto puro | ||
Capim-colonião Panicum maximum | diretamente nas touceiras das plantas daninhas, na pós-emergência da cultura. | |
3 – 5 | Utilizar a maior dose nas plantas mais desenvolvidas. | |
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Não ultrapassar a dose máxima de 2,0 kg p.c./ha para solo leve, 2,5 kg p.c./ha para solo médio e 3,0 kg p.c./ha para solo pesado. |
VER 20 – 27.11.2024
Nota: 1 Kg do produto comercial (p.c.) contém 132 g de Hexazinona e 468 g de Diurom.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Fazer uma pré-mistura, adicionando a quantidade recomendada de HEXAZINONA-D NORTOX, em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto, e adicione ao tanque do pulverizador, logo complete o volume restante do pulverizador com água mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos biológicos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. As gotas menores são indicadas para plantas daninhas de maior densidade vegetativa e para locais onde não haja risco de atingir plantas econômicas por deriva.
Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Volume de calda: 200 - 250 L/ha.
Aplicação do produto puro:
O produto HEXAZINONA D NORTOX será aplicado puro/seco, de acordo com a tabela de recomendações acima, diretamente nas touceiras das plantas daninhas, através do equipamento de aplicação localizada de produtos sólidos granulados, e que preferencialmente seja molhado apenas com a ocorrência de chuva.
VER 20 – 27.11.2024
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
Umidade relativa do ar: mínimo 55%; máximo 95%;
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos / aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | 150 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Plantas infestantes:
Nome Comum | Nome Científico |
Capim-amoroso; Capim-carrapicho, Capim-roseta | Cenchrus echinatus |
Beldroega; Bredo-de-porco; Ora-pro-nobis | Portulaca oleracea |
Apaga-fogo; Corrente; Periquito | Alternanthera tenella |
Bredo; Caruru-branco; Caruru-roxo | Amaranthus hybridus |
Fura-capa; Picão; Picão-preto | Bidens pilosa |
Braquiária; Braquiária-decumbens; Capim-braquiária | Brachiaria decumbens |
Capim-marmelada; Capim-papuã; Capim-são-paulo | Brachiaria plantaginea |
Marianinha; Mata-brasil; Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Capim-colchão; Capim-de-roça; Capim-milhã | Digitaria horizontalis |
Capim-da-cidade; Capim-de-pomar; Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica |
Bela-emilia; Falsa-derralha; Pincel | Emilia sonchifolia |
Amarra-amarra; Campainha; Corda-de-viola | Ipomoea nil |
Campainha; Corda-de-viola; Corriola | Ipomoea purpurea |
Capim-colonião; Capim-coloninho; Capim-guiné | Panicum maximum |
Catinga-de-bode; Erva-de-São-João; Mentrasto | Ageratum conyzoides |
Guanxuma; Mata-pasto; Relógio | Sida rhombifolia |
Realizar somente um tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo.
Cultura | Textura do solo | Dose (Kg/ha) | Intervalo de segurança | |
Pré - emergência | Pós-emergência | |||
Cana-de-açúcar | Leve | 1,8 – 2,0 | 2,5 | 150 dias |
Médio | 2,0 – 2,5 | 2,5 | ||
Pesado | 2,5 – 3,0 | 2,5 |
Para uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento (gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21° C. Sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
Para o controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim marmelada a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Nas aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas. HUGECANE pode ainda ser aplicado em condições de baixa umidade do solo (“meia-seca”) quando em um período ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar.
Para o controle de gramíneas e folhas largas em pós-emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de HUGECANE a 0,3% adicionando-se a calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de 800L/ha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo uma ponta de pulverização conforme modelo descrito no item equipamentos de aplicação.
Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/pol²).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 a 400L de calda/ha em pré- emergência
350 a 800L de calda/ha em pós-emergência
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair).
Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135°.
Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas:
temperatura: inferior a 25°C
umidade relativa: superior a 70%
velocidade do vento: inferior a 10 km/h
Obs.: A aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
O VELLSAN é um herbicida seletivo para a cultura da cana-de-açúcar, que pode ser utilizado em pré- emergência e pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. O produto é prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes, tendo ação de contato e residual. Quando aplicado em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, as doses deverão ser selecionadas de acordo com o tipo de solo, teor de matéria orgânica e tipo de cultivo (cana-planta e cana-soca) e quando aplicado em pós-emergência da cana-de-açúcar e das plantas infestantes deverá ser observado o estádio ideal para cada espécie presente na área. O herbicida VELLSAN possui efeito residual prolongado, o que vai depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante o ano e o potencial do banco de sementes.
Cultura | Plantas infestantes (Nome Científico) | Dose (Kg. p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | Aplicar em pré emergência das plantas infestantes em cana planta e cana soca em solos de textura areno argiloso e argiloso, e, com teores de matéria orgânica entre 1,3% e no máximo 3,0%. Em solos arenosos aplicar somente em cana soca. Não é recomendável o uso em pré- emergência em cana planta em solos leves, devido a possibilidade da ocorrência de chuvas com alta intensidade, o que poderá promover acúmulo nos sulcos e provocar fitotoxicidade à cana-de-açúcar, acima de índices aceitáveis. O herbicida possui efeito residual prolongado, o que vai depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante o ano e o potencial do banco de sementes. A dose de 3,0 kg/ha é recomendada para solos argilosos e com maior pressão de plantas infestantes. Para o bom funcionamento do produto, o solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de-açúcar por ocasião do plantio. No momento da aplicação o solo deve estar úmido suficiente para levar o herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo/safra da cultura | ||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | |||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | Solo leve*: 1,8 – 2,0 Kg/ha | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | Solo médio: 2,0 – 2,5 Kg/ha Solo pesado: 2,5 – 3,0 Kg/ha | |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | |||
Rubim (Leonurus sibiricus) | |||
Capim-colonião (Panicum maximum) | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | Volume calda Aplicação Terrestre - 250 a 400 L/ha. Aplicação Aérea - 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
* PARA SOLO LEVE NÃO DEVE SER APLICADO EM CANA-PLANTA.
Cultura | Plantas infestantes (Nome Científico) | Dose (Kg. p.c./ha) | Número, época e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Dicotiledôneas | 2,5 Kg/ha | Para monocotiledôneas (gramíneas) - Aplicar em pós emergência da cana-de- açúcar e com as plantas infestantes com até 3 folhas. Para dicotiledôneas (folhas largas) - Aplicar em pós emergência da cana-de- açúcar e com as plantas infestantes com até 6 folhas. Para Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) o estádio deve ser até 2 perfilhos. (Não aplicar o herbicida com as plantas estressadas por estiagens prolongadas e temperaturas elevadas, acima de 30°C. Em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, a dose de 2,5 Kg/ha é indicada para os solos arenosos, areno argilosos e argilosos, tanto para cana planta como para cana soca. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo/safra da cultura Volume calda Aplicação Terrestre - 250 a 400 L/ha Aplicação Aérea - 30 a 50 L/ha Aplicação ARP (Drones): Mínimo 15 L/ha |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | |||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | |||
Rubim (Leonurus sibiricus) | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Monocotiledôneas | |||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||
Capim-colonião (Panicum maximum) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Utilizar equipamento de pulverização terrestre (tratorizado ou costal manual) ou aérea ou ARP (Drones) providos de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações
da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações:
sob temperatura inferior a 30ºC,
umidade relativa do ar acima de 55%,
velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para gramíneas a aplicação deve ser feita visando atingir o meristema ("olho") da planta com o bico praticamente encostado neste. Para folhas largas aplicar o produto diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes com volume de calda necessário para promover uma boa cobertura. Recomenda-se a aplicação sob condições de alta umidade (plantas em pleno desenvolvimento).
A aplicação deve proporcionar boa cobertura das plantas infestantes, utilizando volumes de calda adequado, de acordo com o equipamento utilizado.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação Ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Utilize tecnologia(s) e técnica (s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas para dar uma boa cobertura e controle.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.
APLICAÇÃO AÉREA
Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas, aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
árvores, é recomendável para a segurança do voo, geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado que a aeronave mantenha um nível de voo entre 2 a 4 metros acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizados. A altura de voo recomendada, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura do voo.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima;
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia da aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de VELLSAN através de aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá- la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
No mínimo 15 L/ha | Média a Grossa | 4 metros acima do alvo da pulverização | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Após a aplicação do VELLSAN, remova imediatamente todo o resíduo sólido presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado, imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque. A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, poderá implicar na aderência do herbicida nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vier a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.
Para a limpeza adequada, proceda da seguinte maneira:
Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa, através das barras, mangueiras, filtros e pontas;
Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto;
Completar o pulverizador com água limpa;
Adicionar solução de AMÔNIA caseira – AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% DE AMÔNIA – na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido, através das mangueiras, barras, pontas e filtros;
Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e pontas. Esvaziar o tanque;
Remover e limpar as pontas, filtros e difusores em um balde com a solução de AMÔNIA caseira (citada no item 5);
Repetir os passos 5 e 6;
Enxaguar com água limpa e por, no mínimo, 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtro e pontas.
Limpar, também, tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.
Cana-de-açúcar 150 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
VOLPE é um herbicida seletivo de plantas infestantes em pós-emergência e pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. É prontamente absorvido pelas raízes e através das folhas das plantas infestantes, com ação de contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura, textura do solo e sistema de cultivo (cana-planta e cana-soca). VOLPE é apresentado na forma de granulado dispersível em água e deve ser utilizado conforme a recomendação abaixo.
Cultura | Planta infestantes Nome comum/científico | Dose | Época, número e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | Solo arenoso (Teor matéria orgânica: > 1,3 a < 3,0%) 1,8 a 2,0 Kg/ha Solo Areno- argiloso (Teor matéria orgânica: > 1,3 a < 3,0%) 2,0 a 2,5 Kg/ha Solo Argiloso (Teor matéria orgânica: > 1,3 a < 3,0%) 2,5 a 3,0 Kg/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo/safra da cultura. Aplicar VOLPE em pré-emergência das plantas infestantes em cana planta e cana soca em solos de textura areno-argiloso e argiloso e, com teores de matéria orgânica entre 1,3% e no máximo 3,0%. Em solos arenosos aplicar somente em cana soca. Não é recomendável o uso do VOLPE em pré- emergência em cana planta em solos arenosos, devido a possibilidade da ocorrência de chuvas com alta intensidade, o que poderá promover acúmulo nos sulcos e provocar fitotoxicidade à cana-de- açúcar, acima de índices aceitáveis. O herbicida VOLPE possui efeito residual prolongado, o que vai depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante o ano e o potencial do banco de sementes. A dose de 3,0 kg/ha é recomendada para solos argilosos e com maior pressão de plantas infestantes. Para o bom funcionamento do VOLPE, o solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos toletes de cana-de açúcar por ocasião do plantio. No momento da aplicação o solo deve estar úmido suficiente para levar o herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de- galinha (Eleusine indica) | |||
Capim-brachiaria (Brachiaria decumbens) | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||
Capim-colonião (Panicum maximum) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Rubim (Leonorus sibiricus) | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||
Carrapicho-de- carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpura) | |||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) |
Cultura | Planta infestantes Nome comum/científico | Dose (Kg/ha) | Época, número e intervalo de aplicação |
Cana-de- açúcar (cana soca e cana planta) | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 2,5 | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo/safra da cultura Aplicar VOLPE em pós emergência da cana-de- açúcar e com as plantas infestantes com até 3 folhas. Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea): o estádio deve ser até 2 perfilhos. Não aplicar o herbicida com as plantas estressadas por estiagens prolongadas e temperaturas elevadas, acima de 30° C. Em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, a dose de 2,5 Kg/ha é indicada para os solos arenosos, areno-argilosos e argilosos, tanto para cana planta como para cana soca. |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Capim-pé-de- galinha (Eleusine indica) | |||
Capim-brachiaria (Brachiaria decumbens) | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | |||
Capim-colonião (Panicum maximum) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação por ciclo/safra da cultura Aplicar VOLPE em pós emergência da cana-de- açúcar e com as plantas infestantes com até 6 folhas. Não aplicar o herbicida com as plantas estressadas por estiagens prolongadas e temperaturas elevadas, acima de 30°C. Em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, a dose de 2,5 Kg/ha é indicada para os solos arenosos, areno-argilosos e argilosos, tanto para cana planta como para cana soca. | ||
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
Rubim (Leonorus sibiricus) | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||
Carrapicho-de- carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpura) | |||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||
Mentrasto |
(Ageratum conyzoides) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida VOLPE poderá ser efetuada através de pulverização terrestre, através de pulverizadores costais manuais, tratorizados de barra, autopropelidos ou por via aérea conforme as recomendações.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo. Os menores volumes de calda são aplicados no início do desenvolvimento da cultura e/ou das plantas infestantes e os maiores quando há o pleno desenvolvimento vegetativo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Cuidados durante a aplicação:
Independe do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça
originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar
APLICAÇÃO TERRESTRE
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade,largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas
Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo.
Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
. Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
. Umidade relativa do ar acima de 50%.
. Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
. As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas
Altura de vôo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Volume de calda: 30 a 50L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Obs.: a aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia
de aplicação
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC;
Umidade relativa do ar acima de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agronômo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Cana-de-açúcar | 150 |
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Mantenha afastados das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas até que a calda de pulverização se apresente totalmente seca (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.