Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Fumo Bandeja (Sistema floating) | Broca-do- fumo | Faustinus cubae | 320 g/14,7 m2 | 1 | 15 L de calda/14,7 m2 | Bandeja (Sistema floating) | ND** |
Pulgão- do-fumo | Myzus nicotianae | ||||||
Lagarta- rosca | Agrotis ipsilon | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: No sistema floating a aplicação deve ser feita 1 a 2 dias antes do transplante. Após a retirada das mudas, caso haja água remanescente no sistema floating, este deverá ficar exposto ao sol e protegido da chuva, até ocorrer a completa evaporação da água. Após a evaporação, a lona do float, caso tenha condição de reutilização, deverá ser armazenada adequadamente para uso exclusivo para essa finalidade. No caso da impossibilidade da reutilização da lona, esta deverá ser descartada adequadamente. As inflorescências devem ser retiradas durante o cultivo. | |||||||
Fumo (lavoura) | Broca-do- fumo | Faustinus cubae | 500 g/ha | 1 | 180 – 240 L calda/ha 10 a 15 mL/planta | Esguicho (Drench) | |
Pulgão- do-fumo | Myzus nicotianae | ||||||
Lagarta- rosca | Agrotis ipsilon | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Lavoura: A aplicação deverá ser realizada logo após o transplante das mudas para o local definitivo via esguicho (drench) direcionado ao solo das mudas. As inflorescências devem ser retiradas durante o cultivo. |
ND**: Não determinado por tratar-se de cultura não alimentar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Fumo | Faustinus cubae | Broca-do-caule-do-tomateiro, Broca-do-fumo | Ver detalhes |
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal manual ou regador, aplicando o produto sob a planta. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Dilui-se a dose calculada por módulo (14,7 m2) em 15 L de água e aplica-se na forma de rega. Logo após a aplicação do produto, recomenda- se a aplicação de água pura, da mesma forma e com o mesmo volume utilizado, para que seja feito o arraste do produto das folhas e ramos para o substrato, facilitando a absorção radicular.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de Instruções de Uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o solo ao redor do caule da planta ou em jato contínuo, na área de maior concentração das raízes sob a projeção da copa. A calda deve penetrar imediatamente ao solo. Remover plantas invasoras do local antes da aplicação.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (mL/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Bicudo | Anthonomus grandis | 750 - 1000 | 3 | Terrestre: 100 – 300 | Barra Costal | 30 |
Mosca- branca | Bemisia tabaci raça B (*) | ||||||
Pulgão-do- algodoeiro | Aphis gossypii (*) | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Bicudo: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando na amostragem pela coleta de botões do terço superior da planta, de acordo com o nível de controle, quando atingir o nível de até 5% dos botões atacados. Mosca-branca: as aplicações devem ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens através do monitoramento da face inferior das folhas dos ponteiros das plantas realizado nas primeiras horas do dia. Pulgão-do-algodoeiro: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações quando, em 70% das plantas examinadas em variedades tolerantes e 10% em plantas suscetíveis à viroses, as folhas estiverem começando a se deformar, presença de fumagina e existirem pulgões. As aplicações devem ser realizadas com intervalo de 5 a 7 dias durante o período vegetativo antes da emissão dos primeiros ramos frutíferos com botão floral e a folha correspondente fechados. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. (*) Utilizar adjuvante específico recomendado pelo fabricante a 0,25% de volume na calda. Não ultrapassar dose máxima de 640 g de i.a./ha/ano, incluindo o tratamento de sementes. Respeitar a distância de 2 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. | |||||||
Melão | Pulgão-verde | Myzus persicae | 500 | 2 | Terrestre: 300 – 600 | Barra Costal | 14 |
Tripes | Thrips tabaci | 500 - 750 | |||||
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 750 - 1000 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Pulgão-verde e tripes: Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 a 7 dias. Mosca-branca: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem constatadas a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou após a emergência da cultura com a presença da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 a 7 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo ATÉ o estádio de 3° folha verdadeira no ramo principal. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Quando realizar aplicações de Connect via pulverização foliar, não deverá ser feito outras aplicações de produto a base de imidacloprido na área. Distâncias de Segurança: Para as doses de 500 a 750 mL/ha, respeitar a distância de 1 metro entre a área em tratamento e áreas adjacentes; Para as doses de 750 a 1000 mL/ha, respeitar a distância de 2 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. |
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (mL/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Milho | Cigarrinha-do- milho | Dalbulus maidis | 750 - 1000 | 3 | Terrestre: 100 – 300 | Barra Costal | 30 | |
Lagarta-do- cartucho | Spodoptera frugiperda | |||||||
Percevejo- barriga-verde | Dichelops melacanthus | 500 - 1000 | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Cigarrinha-do-milho: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, na presença das primeiras ninfas e adultos nas plantas. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 07 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Lagarta-do-cartucho: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, de acordo com o nível de controle, antes das lagartas penetrarem no cartucho, com 20% de plantas com folhas raspadas e com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 2º instares). Percevejo-barriga-verde: aplicar o produto quando for constatada a presença da praga logo após a emergência do milho. Para obter melhor resposta do produto, a aplicação deve ser realizada no máximo até 8 dias após a emergência. Aplicações posteriores a 8 dias, após a emergência, não impedirão que a praga cause danos à cultura do milho. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 a 7 dias. As aplicações podem ser realizadas até que a planta atinja de 8 folhas completamente expandidas (V8) durante o desenvolvimento vegetativo. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Não aplicar após a emergência dos pendões e durante o florescimento. Respeitar a distância de 2 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. | ||||||||
Soja | Metálico | Maecolaspis calcarisera | 400 - 500 | 2 | Terrestre: 100 - 300 | Barra Costal | 21 | |
Percevejo- marrom | Euschistus heros | 500 - 1000 | ||||||
Percevejo- verde | Nezara viridula | 500 - 1000 | ||||||
Percevejo- verde- pequeno | Piezodorus guildinii | 500 - 1000 | ||||||
Lagarta-da- soja | Anticarsia gemmatalis | 500 - 750 | ||||||
Mosca- branca | Bemisia tabaci raça B | 750 - 1000 | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Metálico: Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação. Percevejos: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem encontrados 2 percevejos grandes (a partir de 3º instar) por amostragem. Em lavouras destinadas a produção de sementes, aplicar quando forem encontrados 1 percevejo grande por amostragem. Lagarta-da-soja: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação e postura, de acordo com o nível de controle, quando houver 20 lagartas por amostragem ou 30% de danos nas folhas no estágio vegetativo e 15% de danos no estágio reprodutivo. Mosca-branca: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem constatadas a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou a partir de 3 a 6 dias após a emergência da cultura com a presença da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 a 7 dias. As aplicações devem ser realizadas no período de desenvolvimento vegetativo antes do período de florescimento, com restrição de aplicação até segundo broto lateral reprodutivo visível. Reiniciar as aplicações após o período de florescimento, quando estiver no início de desenvolvimento das vagens (canivete) na maioria das plantas. Respeitar a distância de 2 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. |
Culturas | Pragas Controladas | Dose Produto Comercial (mL/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Tomate | Tripes | Thrips palmi | 500 - 750 | 3 | Terrestre: 300 - 1000 | Barra Costal Estacionário | 7 |
Mosca-branca | Bemisia tabaci raça B | 750 - 1000 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Tripes: Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 a 12 dias. Mosca-branca: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando forem constatadas a presença de adultos, ovos, as primeiras “ninfas” ou formas jovens, ou a partir da emergência da cultura com a presença da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 5 a 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. Permitida aplicação somente após a floração. Distâncias de Segurança: Para as doses de 500 a 750 mL/ha, respeitar a distância de 1 metro entre a área em tratamento e áreas adjacentes; Para as doses de 750 a 1000 mL/ha, respeitar a distância de 2 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. | |||||||
Trigo | Percevejo- barriga-verde | Dichelops melacanthus | 500 - 750 | 3 | Terrestre: 100 - 300 | Barra Costal | 30 |
Pulgão-da- folha | Metopolophium dirhodum | 250 - 500 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Percevejo-barriga-verde: realizar o monitoramento, e iniciar a aplicação quando for constatada a presença da praga, da emergência ao afilhamento. Pulgão-da-folha: realizar o monitoramento na fase de emergência ao afilhamento, iniciando a aplicação quando encontrar em média 10 % de plantas com pulgões. Na fase de alongamento ao emborrachamento, iniciar a aplicação quando a população média atingir 10 pulgões por afilho. Na fase reprodutiva, iniciar a aplicação quando a população média atingir 10 pulgões por espiga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. As maiores doses devem ser utilizadas no período de maior infestação da praga. As aplicações devem ser realizadas a partir da emergência até que a planta apresente a folha bandeira, lígula e aurícula visíveis durante o perfilhamento e elongação do colmo. Respeitar a distância de 1 metro entre a área em tratamento e áreas adjacentes. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Feijão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Melão | Trips tabaci | Tripes | Ver detalhes |
Milho | Dichelops melacanthus | Percevejo-barriga-verde | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Tomate | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Trigo | Metopolophium dirhodum | Pulgão-da-folha, Pulgão-verde-pálido | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CONNECT® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do CONNECT®, acrescentar adjuvante na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica. Calibrar o equipamento para que a cada acionamento do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola, evitando a concentração de calda em um único ponto, gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade média do vento |
Inferior a 30°C | Superior a 55% | Entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com
movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.