Recomendamos para o controle das Doenças as seguintes instruções abaixo:
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (p.c.) | NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
As aplicações deverão ser iniciadas assim que forem constatados infecção foliar de até 5%1. Reaplicar o produto 60 dias após a primeira aplicação ou de acordo com a porcentagem de infecção foliar2. | ||||
Café | Ferrugem-do-café (Hemileia vastatrix) | 400 – 1000 mL/ha |
mais de 2 aplicações por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Utilizar as doses mais altas quando as condições climáticas estiverem muito favoráveis ao desenvolvimento da doença e a isso associados a variedades suscetíveis e histórico da doença na região. | ||||
Feijão | Mancha-Angular (Phaeoisariopsis griseola) | 400 – 800 mL/ha | Para o controle de mancha-angular e antracnose as aplicações devem ser realizadas no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), repetir caso necessário com intervalos de 14 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 3 aplicações por ciclo e respeitando o intervalo de carência. Utilizar as doses mais altas quando as condições climáticas estiverem muito favoráveis ao desenvolvimento da doença e a isso associados a variedades suscetíveis e histórico da doença na região. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 600 – 800 mL/ha |
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (p.c.) | NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
Milho | Ferrugem Polissora (Puccinia polysora) | 600 – 1000 mL/ha | Iniciar as aplicações para o controle da ferrugem polissora no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas (V6-V8). Repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias (pré-pendoamento) dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 2 aplicações por ciclo. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), reaplicar em intervalos máximos de 14 dias, de acordo com as condições climáticas e de acordo com a pressão da doença este intervalo deverá ser reduzido. Não exceder mais de 3 aplicações por ciclo da cultura. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da ferrugem (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), utilizar doses de 700 a 800 mL/ha. Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), ou 7 a 10 dias antes desse estágio. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | |
Soja | Antracnose (Colletotrichum trumcatum) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), reaplicar em intervalos máximos de 14 dias, de acordo com as condições climáticas. Não exceder mais de 3 aplicações por ciclo da cultura. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da doença utilizar doses mais altas de produto. Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), ou 7 a 10 dias antes desse estágio. | Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Mancha-alvo (Corynespora cassicola) | 600 – 800 mL/ha | |||
Septoriose (Septoria glycines) | 400 – 800 mL/ha | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | ||
Oídio (Microsphaera difusa) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicar em intervalos máximos de 14 dias. Não exceder mais de 2 aplicações por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha | |
Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da mesma, utilizar doses mais altas de produto. | Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Obs: Seguindo as recomendações preconizadas nos ensaios e pelo fato de ter sido observado uma performance melhor no controle das doenças avaliadas, recomendamos a adição de óleo mineral na concentração de 0,5%v/v em todas as aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
O ZALTUS® deve ser diluído em água, com a adição de óleo mineral na dose de 0,5% v/v na calda e aplicar via pulverização foliar sobre as plantas, de modo a obter uma boa cobertura. Recomenda-se um cuidado especial no terço inferior em função do microclima favorável para o início da doença, também deve-se levar em conta que o produto é sistêmico acropetal e local.
É recomendado que a aplicação seja realizada em temperatura abaixo dos 27ºC, com umidade relativa do ar acima dos 60% e ventos com velocidade máxima de 15 km/h.
Equipamento de aplicação terrestre:
Para as culturas do feijão, milho e soja recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado de barra provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados para cada cultura. A barra de pulverização deverá ser posicionada a uma altura que permita uma cobertura total da parte aérea das plantas.
Para a cultura do café recomenda-se utilizar pulverizador costal ou tratorizado tipo turbo atomizador providos com pontas do tipo jato cônico série “X” ou “D”.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procure ajustar a velocidade para a vazão/volume de calda desejada, para se obter uma cobertura foliar uniforme da cultura.
Aplicação terrestre:
Para a cultura do Café, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda de 400 L/ha. Diâmetro de gotas de 150 a 250 µm, densidade acima de 100 gotas por cm² e pressão de trabalho de 10 a 40 psi (atomizador) e 30 a 60 psi (costal).
Para as culturas do Feijão e Milho, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda em torno de 200 L/ha. A pressão de trabalho deverá ser ajustada para que possibilite uma densidade de 70 a 100 gotas/cm² e com diâmetro de gotas entre 100 a 200 micra.
Para a cultura do Soja, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda em torno de 150 - 300 L/ha. Diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, densidade de 50 a 70 gotas por cm² e pressão de trabalho de 40 a 60 libras.
Aplicação aérea: Café, Feijão, Milho e Soja:
Volume de calda de 30 a 40 L/ha, altura de voo de 2 a 4 m acima do topo da cultura, com tamanho de gotas de 80 µm.
Densidade mínima de gotas de 60 gotas/cm², com pressão de 15 – 30 psi.
Deve-se sempre ajustar o diâmetro de gotas de acordo com o volume de calda utilizado, para que se possa obter uma cobertura foliar e densidade de gotas adequadas.
Bicos de pulverização: utilize bicos adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
A largura da faixa de aplicação ou deposição depende do modelo da aeronave, sendo assim segue abaixo: Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 – 18 m.
Aeronaves do tipo Trush ou Air tractor: 20 m. Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 27ºC; Umidade relativa mínima de 60% e velocidade do vento de 3 a 10 km/h.
A altura de voo deve ser ajustada em função da velocidade do vento. Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de voo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de voo.
Recomenda-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar o ZALTUS® lentamente. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. O óleo mineral é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
CULTURA | DIAS |
Café | 30 |
Feijão | 14 |
Milho | 30 |
Soja | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.