O produto EREDITÀ; SOLENZA; ORIZZONTE é indicado para aplicação foliar para as culturas de algodão, feijão, milho, soja e trigo conforme abaixo:
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,4 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 | |
Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 0,5 | ||||||
Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ramulária, ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após emergência da cultura. Repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições meteorológicas e de infecção mais favorável ao desenvolvimento dos fungos. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. Para controle de Mancha-alvo, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entreos 35-40 dias após emergência da cultura e a partir daí, observar as condições meteorológicas para um bom desenvolvimento da doença e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v. | ||||||||
Feijão | Ferrugem | Uromyces appendiculatus | 0,4 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 | |
Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 0,4 – 0,5 | ||||||
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, observar as condições meteorológicas para um bom desenvolvimento das doenças e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, uti l i zar outro fungicida. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável para o rápido desenvolvimento dos patógenos). Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | ||||||||
Milho | Cercosporiose | Cercospora zeae- maydis | 0,4 – 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 | |
Ferrugem-comum | Puccinia sorghi | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da ferrugem-comum e ou cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Soja | Ferrugem- asiática | Phakopsora pachyrhizi | 0,4 – 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 |
Oidio | Microsphaera diffusa | 0,4 | |||||
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | ||||||
Septoriose | Septoria glycines | ||||||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | ||||||
Mela | Rhizoctonia solani | ||||||
Mancha - alvo | Corynespora cassiicola | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ferrugem-asiática, realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receber ão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira. Utilizar a maior dose quando as condições meteorológicas estiverem favoráveis ao maior desenvolvimento do patógeno ou quando houver uma alta pressão da doença na região. Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares às de EREDITÀ; SOLENZA; ORIZZONTE, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem a si á t i ca dev em ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. Para o controle específico de oídio, antracnose, mancha-alvo, mela, crestamento-foliar e septoriose,realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença.Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e caso necessário realizar uma segunda aplicação com intervalo entre15 à 21 dias. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, nas doses de 0,25 % à 0,5 %. | |||||||
Trigo | Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 0,4 – 0,5 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 30 |
Mancha- amarela | Drechslera tritici- repentis | ||||||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15 -20 dias. Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. Giberela: sob condições meteorológicas favoráveis ao fun go (temperatura alta entre 20 a 25ºC e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milho | Puccinia sorghi | Ferrugem, Ferrugem-comum | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do EREDITÀ; SOLENZA; ORIZZONTE deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do EREDITÀ; SOLENZA; ORIZZONTE, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema
em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura
ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Volume de calda | Tamanho degotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 - 40 L/ha | Média - Grossa | 30 gotas/cm² | 3 metros | 15 – 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
Menor que 30°C | Maior que 55% | Entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando -se gotas de diâmetro maior se reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pont as de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersar e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto FOX® é um fungicida mesostêmico e sistêmico, composto por trifloxistrobina e protioconazol, ingredientes ativos dos grupos químicos estrobilurina e triazolintiona. Apresenta mecanismos de ação dos QoIs (Inibidores da Quinona Oxidase) e DMIs (Inibidores da Desmetilação C-14).
Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos.
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,4 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 | |
Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 0,5 | ||||||
Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ramulária, ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após emergência da cultura. Repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições meteorológicas e de infecção mais favorável ao desenvolvimento dos fungos. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. Para controle de Mancha-alvo, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após emergência da cultura e a partir daí, observar as condições meteorológicas para um bom desenvolvimento da doença e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 % v/v. | ||||||||
Feijão | Ferrugem | Uromyces appendiculatus | 0,4 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 15 | |
Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 0,4 – 0,5 | ||||||
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, observar as condições meteorológicas para um bom desenvolvimento das doenças e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro fungicida. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável para o rápido desenvolvimento dos patógenos). Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | ||||||||
Milho | Cercosporiose | Cercospora zeae- maydis | 0,4 – 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 15 | |
Ferrugem-comum | Puccinia sorghi | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da ferrugem-comum e ou cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições meteorológicas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Soja | Ferrugem- asiática | Phakopsora pachyrhizi | 0,4 – 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 |
Oidio | Microsphaera diffusa | 0,4 | |||||
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | ||||||
Septoriose | Septoria glycines | ||||||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | ||||||
Mela | Rhizoctonia solani | ||||||
Mancha - alvo | Corynespora cassiicola | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ferrugem-asiática, realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo 14 dias de intervalo em relação à primeira. Utilizar a maior dose quando as condições meteorológicas estiverem favoráveis ao maior desenvolvimento do patógeno ou quando houver uma alta pressão da doença na região. Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares às de FOX®, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. Para o controle específico de oídio, antracnose, mancha-alvo, mela, crestamento-foliar e septoriose, realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento das doenças e caso necessário realizar uma segunda aplicação com intervalo entre15 à 21 dias. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, nas doses de 0,25 % à 0,5 %. | |||||||
Trigo | Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 0,4 – 0,5 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 30 |
Mancha- amarela | Drechslera tritici- repentis | ||||||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. Giberela: sob condições meteorológicas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 e 25ºC e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Corynespora cassiicola | Mancha-alvo | Ver detalhes |
Trigo | Fusarium graminearum | Fusariose, Giberela | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do FOX® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do
do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 30 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 - 40 L/ha | Média - Grossa | 30 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,4 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 |
Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ramulária, ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após emergência da cultura, repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção mais favorável ao desenvolvimento dos fungos. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | |||||||
Feijão | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 0,4 – 0,5 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 |
Ferrugem | Uromyces appendiculatus | 0,4 | |||||
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | 0,4 – 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, observar as condições climáticas para um bom desenvolivmento das doenças e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro fungicida. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável para o rápido desenvolvimento dos patógenos). Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | |||||||
Milho | Cercosporiose | Cercospora zeae- maydis | 0,4– 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 |
Ferrugem-comum | Puccinia sorghi | 0,4– 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da ferrugem-comum e ou cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Ferrugem-asiática | Phakopsora pachyrhizi | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | ||||||
Oidio | Microsphaera diffusa | |||||||
Soja | Crestamento-foliar | Cercospora kikuchii | 0,4 | 2 | Avião | |||
Septoriose | Septoria glycines | |||||||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | Barra | ||||||
Mela | Rhizoctonia solani | |||||||
Mancha - alvo | Corynespora cassiicola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ||||||||
Para controle de ferrugem-asiática, realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, | ||||||||
entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da | 30 | |||||||
doença. | ||||||||
Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas | ||||||||
favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo | ||||||||
14 dias de intervalo em relação à primeira. | ||||||||
Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações | ||||||||
complementares às de TANTUM®, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio | ||||||||
de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. | ||||||||
Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações | ||||||||
sobre o Manejo da Resistência”. | ||||||||
Para o controle específico de oídio, antracnose, mancha-alvo, mela, crestamento-foliar e septoriose, realizar a | ||||||||
primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase | ||||||||
vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as | ||||||||
folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Observar as condições climáticas | ||||||||
favoráveis ao desenvolvimento das doenças e caso necessário realizar uma segunda aplicação com intervalo entre15 | ||||||||
a 21 dias. | ||||||||
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, nas doses de 0,25 % a 0,5 %. | ||||||||
Ferrugem-da-folha | Puccinia triticina | 0,4 – 0,5 | Aérea 20 – 40 | Avião | ||||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 | ||||||
Trigo | 4 | |||||||
Terrestre 100 - 200 | Barra | |||||||
Mancha-amarela | Drechslera tritici- repentis | 0,4 – 0,5 | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ||||||||
Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. | ||||||||
- Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada | 30 | |||||||
a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença | ||||||||
e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. | ||||||||
- Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um | ||||||||
máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso | ||||||||
necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. | ||||||||
- Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 e 25ºC e precipitação pluviométrica | ||||||||
de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior | ||||||||
número de flores abertas na lavoura. | ||||||||
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do TANTUM®, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 30 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20-40 Litros por hectare | Média - Grossa | 30 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Este produto atua nas diferentes fases do ciclo de vida do fungo, desde a inibição da germinação dos esporos até o desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos nos tecidos foliares. Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos.
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,4 | 4 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | Avião Barra | 30 |
Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de ramulária, ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa da cultura, entre os 35-40 dias após emergência da cultura, repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção mais favorável ao desenvolvimento dos fungos. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | |||||||
Feijão | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 0,4 – 0,5 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 |
Ferrugem | Uromyces appendiculatus | 0,4 | |||||
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | 0,4 – 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, observar as condições climáticas para um bom desenvolivmento das doenças e se necessário, repetir as aplicações em intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro fungicida. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável para o rápido desenvolvimento dos patógenos). Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. | |||||||
Milho | Cercosporiose | Cercospora zeae- maydis | 0,4– 0,5 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100 - 200 | Avião Barra | 15 |
Ferrugem-comum | Puccinia sorghi | 0,4– 0,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da ferrugem-comum e ou cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura. Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Ferrugem-asiática | Phakopsora pachyrhizi | Aérea 20 – 40 Terrestre 70 - 150 | ||||||
Oidio | Microsphaera diffusa | |||||||
Soja | Crestamento-foliar | Cercospora kikuchii | 0,4 | 2 | Avião | |||
Septoriose | Septoria glycines | |||||||
Antracnose | Colletotrichum truncatum | Barra | ||||||
Mela | Rhizoctonia solani | |||||||
Mancha - alvo | Corynespora cassiicola | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ||||||||
Para controle de ferrugem-asiática, realizar a primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, | ||||||||
entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da | 30 | |||||||
doença. | ||||||||
Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições climáticas | ||||||||
favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Se necessário realizar uma segunda aplicação com no máximo | ||||||||
14 dias de intervalo em relação à primeira. | ||||||||
Para garantir o controle efetivo da ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações | ||||||||
complementares às de WONDER®, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio | ||||||||
de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. | ||||||||
Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações | ||||||||
sobre o Manejo da Resistência”. | ||||||||
Para o controle específico de oídio, antracnose, mancha-alvo, mela, crestamento-foliar e septoriose, realizar a | ||||||||
primeira aplicação de forma preventiva ao aparecimento da doença, entre os estádios fenológicos Vn (fim da fase | ||||||||
vegetativa) e R1 (início da floração) ou no pré-fechamento das entrelinhas da cultura, garantindo assim que todas as | ||||||||
folhas receberão produto e estarão devidamente protegidas a ocorrência da doença. Observar as condições climáticas | ||||||||
favoráveis ao desenvolvimento das doenças e caso necessário realizar uma segunda aplicação com intervalo entre15 | ||||||||
a 21 dias. | ||||||||
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, nas doses de 0,25 % a 0,5 %. | ||||||||
Ferrugem-da-folha | Puccinia triticina | 0,4 – 0,5 | Aérea 20 – 40 | Avião | ||||
Giberela | Fusarium graminearum | 0,5 | ||||||
Trigo | 4 | |||||||
Terrestre 100 - 200 | Barra | |||||||
Mancha-amarela | Drechslera tritici- repentis | 0,4 – 0,5 | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ||||||||
Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. | ||||||||
- Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada | 30 | |||||||
a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença | ||||||||
e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. | ||||||||
- Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um | ||||||||
máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso | ||||||||
necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. | ||||||||
- Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25ºC e precipitação pluviométrica | ||||||||
de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior | ||||||||
número de flores abertas na lavoura. | ||||||||
Adicionar óleo metilado de soja, Aureo, na dose de 0,25 %. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 30 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
40 - 20 Litros por hectare | Média - Grossa | 30 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h. Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.