O produto SERENADE® é um fungicida, nematicida e bactericida microbiológico, composto por Bacillus subtilis linhagem QST 713 que possui múltiplos modos de ação. Os lipopeptídeos produzidos pelo Bacillus subtilis QST713 presentes na formulação atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular. O Bacilus subtilis coloniza o sistema radicular promovendo um biofilme protetor, e induz a degradação de exsudatos radiculares na rizosfera, interferindo na orientação dos nematoides. A inibição da orientação dos nematoides, impede o reconhecimento do estímulo quimiotrópico emitido pelas raízes, reduzindo a migração dos nematoides em direção ao sistema radicular, beneficiando o desenvolvimento vegetal pela inibição do parasitismo
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Terrestre: | Avião | ||||
Mancha-de-alternaria | Alternaria dauci | 1 a 2 L/ha | 300 – 1000 L/ha Aérea: | Barra Costal | |
30 – 50 L/ha | Estacionário | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | |||||
Para culturas como cenoura e coentro, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as | ND* | ||||
partes das plantas tratadas. | |||||
Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando | |||||
houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações | |||||
preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade | |||||
elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. | |||||
Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mancha-púrpura | Alternaria porri | 2 L/100 L água | Terrestre: 1000 L/ha | Barra Costal Estacionário | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alho, cebola e cebolinha, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha | Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como alface, cebola, batata, berinjela, couve-flor, eucalipto, feijão, feijão-vagem, girassol, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada (fase palito de fósforo) até a pré-colheita. Para culturas como morango, iniciar as aplicações preventivamente desde a florada até a pré-colheita. Para culturas como uva, iniciar as aplicações preventivamente ainda durante a fase vegetativa (brotação a partir de 40 cm de comprimento), objetivando as flores e principalmente a parte interna dos cachos antes que esses se fechem e dificultem o molhamento interno. Prosseguir com as aplicações do início da coloração das bagas até a pré-colheita, direcionando para as folhas, flores e parte interna dos cachos. Para flores como antúrio, azaleia, begônia, brinco-de-princesa, cravo, crisântemo, dália, hortênsia, lírio, orquídeas, rosa, tulipa e violeta, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para frutíferas como caqui, maçã, manga, pêssego e pera, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré- colheita. Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as | ND* | ||||
partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à | |||||
doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao | |||||
desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições | |||||
climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos | |||||
registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as | |||||
hortaliças folhosas como alface. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Podridão-floral-dos-citros | Colletotrichum acutatum | 2 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião** Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para as culturas como citros, maçã e morango, fazer as aplicações foliares preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Antracnose | Colletotrichum gloeosporioides | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como citros, iniciar as aplicações preventivamente desde a fase de botões florais, repetindo semanalmente durante o período de inflorescência. Para culturas como alho, cebola e fumo, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis até a pré-colheita. Para culturas como abacate, berinjela, caju, caqui, goiaba, jiló, manga, mamão, maracujá, marmelo, nêspera, noz-pecã, pera, pêssego, pimenta, pimenta-do-reino, pimentão, seringueira e tomate, iniciar as aplicações foliares preventivamente desde o aparecimento das estruturas florais, na pré-florada, início da frutificação até a pré-colheita, quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Para flores como helicônia, hortênsia e orquídeas, iniciar as aplicações preventivamente desde a pré-florada até a pré-colheita. Para culturas como a uva, iniciar as aplicações preventivamente no florescimento, objetivando as flores e os cachos, prosseguir com as aplicações até a pré-colheita. Para frutíferas como a maçã, iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sinais da doença, quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da Mancha-foliar-da-gala, geralmente a partir de outubro ou com frutos a partir de 3 cm de diâmetro até a pré-colheita. | ND* | ||||
Em todas as culturas, deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Podridão-olho-de-boi | Cryptosporiopsis perennans | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 800 – 1000 L/ha | Costal Turbo atomizador | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: - Na cultura da maçã, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis à ocorrência da doença. Para um melhor efeito em pós-colheita, realizar as últimas aplicações na pré-colheita. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Mancha-de-fusário | Fusarium oxysporum f. sp. Lycopersici | 2 a 6 L/ha | Bandeja: 500 ml/bandeja Drench: 20 – 50 ml/planta Terrestre: 300 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em tomate iniciar as aplicações preventivamente nas mudas entre 7 e 3 dias antes do transplante e seguindo com 2 aplicações em esguicho ou gotejamento (esguicho sobre as mudas ou via irrigação) nos primeiros 14 dias após transplante e continuando com aplicações foliares a cada 7 a 14 dias intercaladas com os fungicidas utilizados para as demais doenças da cultura. O manejo da doença deve ser associado com outras práticas agronômicas como variedades resistentes, manejo da nutrição e irrigação, rotação de culturas etc. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Sigatoka-Negra | Mycosphaerella fijiensis | 1 a 2 L/ha | Terrestre: 5 – 10 L/ha Aérea: 50 – 30 L/ha | Avião Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da banana, iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Nematoide-das-galhas | Meloidogyne incognita | 4,0 a 8,0 L/ha | Drench/Drip: 50 mL/planta | Esguicho (drench) Gotejamento (drip) | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura do tomate, realizar a aplicação, logo após o transplante das mudas, através de aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (drip) ao lado do colo da planta. Adequar o sistema para que a dose seja distribuída igualmente entre as plantas em função da densidade de plantio. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Nematoide-das-galhas | Meloidogyne javanica | 4,0 a 8,0 L/ha | Terrestre: 200 L/ha | Barra Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da cenoura, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Nematoide-das-lesões- radiculares | Pratylenchus brachyurus | 4,0 a 8,0 L/ha | Terrestre: 200 L/ha | Barra Costal | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, realizar a aplicação de acordo com o sistema de plantio da cultura, no sulco de plantio ou em área total. A maior dose deve ser utilizada em condições de maior pressão, ou quando houver histórico de ocorrência da praga na área ou região. Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo de cultivo. | |||||
Amarelão Tombamento | Pythium ultimum | 2 L/ha | Drench: 15 - 30 ml/planta | Esguicho Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como fumo e melão, iniciar as aplicações na sementeira, diluindo em água na forma de rega, prosseguindo no campo semanalmente (intervalo de 7 dias) em jato dirigido planta a planta via esguicho ou gotejamento (via irrigação) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. | |||||
Rizoctoniose Tombamento | Rhizoctonia solani | 4 a 6 L/ha | Terrestre: 200 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, fazer pulverização no sulco de plantio e sobre os tubérculos. Em áreas com histórico da doença e/ou clima/época muito favoráveis à doença, repetir a pulverização antes da realização da amontoa de modo que o produto seja misturado ao solo. Para culturas como abacate, acelga, alcachofra, alface, alho, amendoim, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, chicória, couve, couve-flor, crisântemo, ervilha, fumo, girassol, goiaba, gramados, helicônia, jiló, mamão, melão, milho, morango, pimentão, rabanete, repolho, sorgo, tomate e tratamento de solo, visando manejo do tombamento de mudas, mela e podridão-do-colo, iniciar aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja ou pulverização no sulco de plantio no momento da semeadura/transplantio, complementando com aplicação via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Para culturas como soja e feijão, iniciar as aplicações preferencialmente no sulco de plantio. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. |
Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Mofo-branco Podridão-de- Sclerotinia | Sclerotinia sclerotiorum | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 500 – 1000 L/ha | Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, alcachofra, alface, almeirão, amendoim, áster, batata, berinjela, cenoura, chicória, crisântemo, ervilha, feijão-vagem, fumo, melancia, melão, pepino, tomate e tratamento de solo visando manejo de mofo-branco e tombamento de mudas, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento de bandeja, complementando com aplicações foliares ou via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação) logo após o plantio e até a fase reprodutiva. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. - Para culturas como algodão, soja, feijão e girassol, iniciar as aplicações preventivamente o mais cedo possível no ciclo da cultura via pulverização foliar de forma a atingir o caule e o solo, e complementar com até 3 aplicações durante a fase vegetativa com intervalos de 7 a 10 dias, a partir do estádio V2 até o estádio R1. | ND* | ||||
Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | |||||
Oídio | Sphaerotheca fuliginea | 2 a 4 L/ha | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como abóbora, abobrinha, melancia, melão e pepino, iniciar as aplicações de forma preventiva, antes do aparecimento dos sinais da doença, a partir da fase vegetativa e prosseguindo com aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* | ||||
Oídio | Sphaerotheca macularis | 8 mL/L água | Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião** Barra Costal Estacionário Turbo atomizador | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para culturas como morango, tanto semi-hidropônico como em túneis, iniciar as aplicações de forma preventiva a partir do início do florescimento em aplicações semanais. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Utilizar a maior dose quando as condições climáticas de temperatura e umidade forem mais favoráveis à doença e a menor dose quando houver menor pressão de inóculo e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento das doenças. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* | ||||
Sarna-comum | Streptomyces scabies | 4 a 6 L/ha | 200 – 500 L/ha | Barra Costal Estacionário | ND* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura da batata, realizar uma aplicação no solo no sulco de plantio. Utilizar a maior dose dependendo da qualidade do tubérculo-semente, do histórico de plantio na área e das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de Serenade® com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. |
Doenças controladas | Dose produto comercial | Volume de Calda | Equipamento de Aplicação | Intervalo de segurança | |
Nome Comum | Nome Comum | ||||
Cancro-cítrico | Xanthomonas citri subsp. citri | 2 a 6 L/ha | Terrestre: 1000 – 2000 L/ha Aérea: 30-50 L/ha | Estacionário Avião Barra Costal Esguicho Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para a cultura dos citros, fazer a primeira aplicação preventivamente quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continua-se com mais pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 21 a 28 dias, sempre intercalando com fungicidas de mecanismos de ação diferentes (ex: cúpricos), como estratégia de manejo dessa doença. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com outros fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Nas aplicações foliares, se necessário, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante. No caso de gotejamento, a vazão será aquela proporcionada pelo gotejador. | ND* | ||||
Mancha Bacteriana | Xanthomonas vesicatoria | 2 L/ha | Drench/Drip: 15-30 ml/planta Terrestre: 300 – 1000 L/ha Aérea: 30 – 50 L/ha | Avião Barra Costal Esguicho Estacionário Jato dirigido Sementeira Gotejamento | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para as culturas como berinjela, jiló, pimenta, pimentão e tomate, iniciar as aplicações preventivamente fazendo tratamento das mudas na bandeja e repetindo após o transplante via esguicho (drench) ou gotejamento (via irrigação), complementando com aplicações foliares semanalmente logo após o plantio e durante a fase reprodutiva. Em caso de condições climáticas favoráveis (temperatura e umidade elevadas), alternar as aplicações de SERENADE®, com fungicidas específicos registrados para a cultura e alvo. Deve-se utilizar volume de calda adequado para uma boa cobertura e penetração do produto em todas as partes das plantas tratadas. As aplicações preventivas podem ser repetidas com intervalo de 7 dias. Nas aplicações foliares, utilizar adjuvante conforme recomendação do fabricante, exceto para as hortaliças folhosas como alface. | ND* |
* ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo.
** Aplicação aérea não recomendada/autorizada para a cultura do morango.
Finalidade de uso | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança |
Barra | |||||
Longevidade e qualidade de frutos | 2,0 – 4,0 L/ha | 4 | 300 – 1000 L/ha | Costal Estacionário | |
Turbo-atomizador | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: | ND* | ||||
Para as culturas da banana, batata, citros, maçã, manga, mamão, pêssego, tomate e uva, visando | |||||
aumentar a longevidade e qualidade dos frutos, deve-se iniciar as aplicações preventivamente nas semanas | |||||
que antecedem a colheita com os frutos totalmente desenvolvidos. Aplicar com intervalo de 7 dias aos 21, 14, | |||||
7 e 1 dia (s) antes da colheita. |
* ND = Intervalo de segurança não determinado devido à natureza biológica do ingrediente ativo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici | Murcha de fusarium | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SERENADE®, deve estar limpo de resíduos de outro agrotóxico.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SERENADE®, acrescentar o adjuvante, apenas quando tratar-se de aplicação foliar, na proporção recomendada pelo fabricante (exceto para hortaliças folhosas como alface), completar a capacidade do reservatório do
pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Para hortaliças ou culturas de pequeno porte (abóbora, abobrinha, alface, alho, berinjela, cebola, cebolinha, cenoura, coentro, melancia, melão, morango, pepino, pimentão, tomate, flores, entre outras), em cultivos protegidos como estufas ou sistema de túneis baixos, sistemas semi-hidropônicos ou por esguicho ou por gotejamento, utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados ou tratorizados.
Para frutíferas ou culturas de porte arbóreo/arbustivo (café, caju, caqui, citros, goiaba, maçã, mamão, manga, pera, pêssego, entre outras), utilizar pulverizadores manuais, pressurizados, motorizados, tratorizados ou atomizadores.
Para a cultura da banana pode-se utilizar pulverizadores costais motorizados.
Para alface, berinjela, cebola, fumo, melão, pimentão, tomate, entre outras, realizar aplicação em bandeja ou sementeira.
** Não aplicável para finaliadade de uso Longevidade e qualidade de frutos.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estádio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
uniformidade e precisão da irrigação e da distribuição do produto. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
Para pulverização aérea nas culturas de alho, banana, café, cebola, cenoura, citros, eucalipto, feijão, girassol, manga, melancia, melão, seringueira e tomate, utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda- se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.