INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
Algodão | Curuquerê (Alabama argillacea) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 300 – 400 Aérea: 10 - 20 | 2 | 7 |
Broca-do-algodoeiro (Eutinobothrus brasiliensis) | |||||
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) | 0,5 - 1,0 kg/ha (0,25 - 0,5 kg i.a./ha) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Curuquerê e Broca-do-algodoeiro: iniciar as aplicações quando se atingir o nível de dano econômico e não ultrapassar de duas aplicações seguidas. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Bicudo-do-algodoeiro: iniciar as aplicações assim que observar o aparecimento dos primeiros insetos adultos na lavoura e reaplicar com intervalo de 7 dias, sempre que atingir de 2 a 5% de ataque nos botões florais, totalizando duas aplicações de CARTAP BR 500 no ciclo da cultura. | |||||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 – 600 | 3 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | |||||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | 10 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalos de 7 ou 10 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Café | Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella) | 0,8 - 1,0 kg/ha (0,4 - 0,5 kg i.a./ha) | Terrestre: 200 - 400 | 2 | 30 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 30 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Usar espalhante adesivo. | |||||
Couve | Lagarta-da-couve; Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100 L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Feijão | Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 175 g/100 L de água (87,5 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 300 Aérea: 10 - 20 | 3 | 7 |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 300 g/100 L de água (150 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 500 Aérea: 10 - 20 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Maracujá | Lagarta-das-folhas (Dione juno juno) | 120 g/100 L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Melancia | Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 400 - 800 | 3 | 7 |
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Melão | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 500 - 1000 | 3 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Pepino | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 150 g/100 L de água (75 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 800 | |||
Tripes (Thrips tabaci) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 600 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 0,75 - 1,5 kg/ha (0,375 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20 - 40 | 3 | 7 - 10 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Crestamento foliar (Cercospora kikuchii) | |||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | 7 | |||
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi): iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
vegetativo) até R1 (início do florescimento). Realizar 3 aplicações com intervalo máximo de 7 a 10 dias. A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Continuar as aplicações com 7 a 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Mancha-parda (Septoria glycines) e Crestamento foliar (Cercospora kikuchii): iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio vegetativo) até R1 (início do florescimento). Realizar 3 aplicações com intervalo de 7 dias. A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Deverá seguir as recomendações referente ao controle da Ferrugem. Caso haja necessidade intercalar com fungicidas de outros grupos químicos. Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B): realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação, quando constatar os primeiros adultos na cultura. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação da praga. A maior dose deverá ser utilizada quando a praga estiver presente em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1cm. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Para as instruções acima, devem ser alternadas com outros inseticidas ou fungicidas de grupos químicos diferentes (mecanismo de ação diferente) para a prevenção e gerenciamento da resistência e controle. | |||||
Tomate | Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 - 600 | 3 | 7 |
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) | |||||
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Feijão | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Girassol | Chlosyine lacinia saundersii | Lagarta-do-girassol, Lagarta-preta-das-folhas | Ver detalhes |
Maracujá | Dione juno juno | Lagarta-das-folhas, Lagarta-do-maracujazeiro | Ver detalhes |
Melancia | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Melão | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Pepino | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia adultera | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto CARTAP BR 500 de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Recomendamos manter equipamentos de aplicação, bicos, barra e medidores de pressão sempre calibrados, em perfeito estado, visando uma aplicação correta e segura, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta.
Aplicação terrestre
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização de jato plano duplo, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual: utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica dotadas de pré orifício, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos plano comum ou cônico vazio, visando a produção de gotas médias para cobertura das plantas de maneira uniforme em toda a área.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 14 |
Batata | 14 |
Café | 14 |
Couve | 14 |
Feijão | 14 |
Maracujá | 14 |
Melancia | 03 |
Melão | 03 |
Pepino | 03 |
Soja | 28 |
Tomate | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CARTARYS é um Inseticida e fungicida de contato e ingestão, do grupo químico Bis(tiocarbamato) recomendado para o controle de pragas e doenças conforme especificado abaixo:
CULTURA | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES |
Abóbora Abobrinha | Broca-das-cucurbitáceas, Broca-da-aboboreira (Diaphania nitidalis) | 150 g/100 L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Algodão | Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea) | 1,0 – 1,5 kg/ha | Terrestre: 100 – 200 L/ha Aéreo: 20 – 50 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Broca-do-algodoeiro; Broca-da-raiz (Eutinobothrus brasiliensis) | ||||
Lagarta-mede-palmo; Falsa-medideira-da-couve (Trichoplusia ni) | ||||
Bicudo; Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) | 0,5 – 1,0 kg/ha | Iniciar as aplicações assim que observar o aparecimento dos primeiros insetos adultos ou botões danificados na lavoura e reaplicar com intervalo de 7 dias, sempre que atingir de 2 a 5% de ataque nos botões florais. Utilizar a maior dose em períodos de infestação mais alta e rotacionar as pulverizações com outros produtos com modo de ação diferente. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | ||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 250 g/100L de água | Terrestre: 400 – 600 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias para Lagarta- rosca e Larva-minadora, e de 10 dias para Traça-da-batatinha, dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza spp.) | ||||
Traça-da-batatinha; Traça-da-batata; Cegadeira (Phthorimaea operculella) | ||||
Brócolis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100 L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura |
monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | ||||
Café | Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora (Leucoptera coffeella) | 0,8 – 1,0 kg/ha (Adicionar espalhante adesivo) | Terrestre: 200 – 400 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Chuchu | Broca-das-cucurbitáceas, Broca-da-aboboreira (Diaphania nitidalis) | 150 g/100 L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Couve Couve- chinesa Couve-flor | Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Crisântemo | Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza spp) | 120 g/100L de água | Terrestre: 1000 – 1500 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Ervilha | Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 175 g/100L de água | Terrestre: 300 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. No controle destas pragas, recomenda-se fazer rotação com produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos para que seja evitado o aparecimento de resistência destes aos ingredientes ativos utilizados. |
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | ||||
Feijão | Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 175 g/100L de água | Terrestre: 300 L/ha Aéreo: 10 – 20 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 1,5 kg/ha | Terrestre: 100 – 300 L/ha Aéreo: 20 – 50 L/ha | ||
Feijão-caupi Feijão-fava Feijão- guandu Feijão- mungo Feijão- vagem Grão-de- bico Lentilha | Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 175 g/100L de água | Terrestre: 300 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. No controle destas pragas, recomenda-se fazer rotação com produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos para que seja evitado o aparecimento de resistência destes aos ingredientes ativos utilizados. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 1,5 kg/ha | Terrestre: 100 – 300 L/ha | ||
Maracujá | Lagarta-do-maracujeiro; Lagarta-das-folhas (Dione juno juno) | 120 g/100L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Melancia | Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) | 1,0 – 1,5 kg/ha | Terrestre: 300 – 600 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Larva-minadora Mosca-minadora (Lyriomyza sativae) | ||||
Melão | Broca-das-cucurbitáceas; Broca-da-aboboreira (Diaphania nitidalis) | 200 – 250 g/100L de água | Terrestre: 500 – 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. |
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | ||||
Pepino | Broca-das-cucurbitáceas; Broca-da-aboboreira (Diaphania nitidalis) | 150 g/100L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 200 – 250 g/100L de água | Terrestre: 800 L/ha | ||
Tripes-do-fumo; Tripes (Thrips tabaci) | 250 g/100L de água | Terrestre: 600 L/ha | ||
Plantas ornamentais | Larva-minadora, Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 120 g/100 L de água | Terrestre: 1000 – 1500 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Repolho | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100 L de água | Terrestre: 1000 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. |
Soja | Mosca-branca (Bemisia tabaci) | 1,0 – 1,5 kg/ha | Terrestre: 100 – 200 L/ha Aéreo: 20 – 50 L/ha | No controle desta praga, recomenda-se fazer rotação com produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos para que seja evitado o aparecimento de resistência destes aos ingredientes ativos utilizados. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 7 dias por ciclo da cultura. |
Lagarta-falsa-medideira, Lagarta-do-linho (Chrysodeixis includens (Ex - Pseudoplusia includens)) | Iniciar as aplicações no começo da ocorrência da praga quando esta atingir o nível de dano. Reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias rotacionando com produtos com modo de ação diferentes. Utilizar a maior dose deverá ser utilizada quando a praga estiver presente em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1 cm. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |||
Tomate | Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do- tomateiro; (Neoleucinodes elegantalis) | 250 g/100 L de água | Terrestre: 400 – 600 L/ha | Aplicar aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando a cultura até o ponto de escorrimento. Manter a lavoura monitorada e reaplicar com |
Larva-minadora; Mosca-minadora (Lyriomyza huidobrensis) | intervalo de 7 dias dependendo do grau de infestação e condições da cultura. No controle destas pragas, recomenda-se fazer rotação com produtos que possuam diferentes mecanismos de ação sobre os insetos para que seja evitado o aparecimento de resistência destes aos ingredientes ativos utilizados. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |||
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Abobrinha | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Algodão | Anthonomus grandis | Bicudo | Ver detalhes |
Batata | Lyriomyza spp. | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Brócolis | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Chuchu | Diaphania nitidalis | Broca-das-curcubitáceas | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Ascia monuste orseis | Curuquerê da couve | Ver detalhes |
Couve-flor | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Crisântemo | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Ervilha | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Feijão | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Girassol | Chlosyine lacinia saundersii | Lagarta-do-girassol, Lagarta-preta-das-folhas | Ver detalhes |
Maracujá | Aphis gossypii | pulgão-do-algodão | Ver detalhes |
Melancia | Lyriomyza sativae | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Melão | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Pepino | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Liriomyza huidobrensis | Mosca-minadora | Ver detalhes |
Repolho | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Soja | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Tomate | Tuta absoluta | Traça-do-tomateiro | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo. A aplicação também pode ser feita com o uso de pistola em alguns casos. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Arbóreas:
Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar, ou por meio de pistola acoplada. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aérea:
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré- diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a
ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições Meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Abóbora: 3 dias
Abobrinha: 3 dias
Algodão: 14 dias
Batata: 14 dias
Brócolis: 14 dias
Café: 14 dias
Chuchu: 3 dias
Couve: 14 dias
Couve-chinesa: 14 dias
Couve-flor: 14 dias Crisântemo: UNA Ervilha: 14 dias
Feijão: 14 dias
Feijão-caupi: 14 dias
Feijão-fava: 14 dias
Feijão-guandu: 14 dias
Feijão-mungo: 14 dias
Feijão-vagem: 14 dias
Grão-de-bico: 14 dias
Lentilha: 14 dias
Maracujá: 14 dias
Melancia: 3 dias
Melão: 3 dias
Pepino: 3 dias
Plantas ornamentais: UNA Repolho: 14 dias
Soja: 14 dias
Tomate: 14 dias
UNA = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e Doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial: Kg/ha ou g/100L (Ingrediente Ativo: Kg/ha ou g/100L) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (Em dias) |
Algodão | Curuquerê (Alabama argillacea) | 1,0-1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 300 – 400 Aérea: 10 - 20 | 2 | 7 |
Broca-do-algodoeiro (Eutinobothrus brasiliensis) | |||||
Lagarta-mede-palmo (Trichoplusia ni) | |||||
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) | 0,5 - 1,0 Kg/ha (0,25 - 0,5 Kg i.a./ha) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Curuquerê, Broca-do-algodoeiro e Lagarta-mede-palmo: Iniciar as aplicações quando se atingir o nível de dano econômico e não ultrapassar de duas aplicações seguidas. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Bicudo-do-algodoeiro: Iniciar as aplicações assim que observar o aparecimento dos primeiros insetos adultos na lavoura e reaplicar com intervalo de 7 dias, sempre que atingir de 2 a 5% de ataque nos botões florais, totalizando duas aplicações de THIOBEL 500 no ciclo da cultura. | |||||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 – 600 | 3 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | |||||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | 10 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalos de 7 ou 10 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Café | Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella) | 0,8 - 1,0 kg/ha (0,4 - 0,5 kg i.a./ha) | Terrestre: 200 - 400 | 2 | 30 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 30 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Usar espalhante adesivo. |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e Doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial: Kg/ha ou g/100L (Ingrediente Ativo: Kg/ha ou g/100L) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (Em dias) |
Couve | Lagarta-da-couve; Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Crisântemo | Larva-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 120 g/100L d’água (60 g i.a./100L d’água) | Terrestre: 1000 - 1500 | 3 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Feijão | Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 175 g/100 L de água (87,5 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 300 Aérea: 10 - 20 | 3 | 7 |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 300 g/100 L de água (150 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 500 Aérea: 10 - 20 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Maracujá | Lagarta-das-folhas (Dione juno juno) | 120 g/100 L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Melancia | Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 400 - 800 | 3 | 7 |
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e Doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial: Kg/ha ou g/100L (Ingrediente Ativo: Kg/ha ou g/100L) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (Em dias) |
Melão | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100L de água) | Terrestre: 500 - 1000 | 3 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Pepino | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 150 g/100 L de água (75 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100L de água) | Terrestre: 800 | |||
Tripes (Thrips tabaci) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 600 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 0,75 - 1,5 kg/ha (0,375 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20 - 40 | 3 | 7 - 10 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | 7 | ||||
Crestamento foliar (Cercospora kikuchii) | |||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | ||||
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Para o controle da Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio vegetativo) até R1 (início do florescimento); realizar 3 aplicações com intervalo máximo de 7 a 10 dias; A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Continuar as aplicações com 7 a 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e Doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial: Kg/ha ou g/100L (Ingrediente Ativo: Kg/ha ou g/100L) | Volume de Calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (Em dias) |
Para o controle de Mancha-parda (Septoria glycines) e Crestamento foliar (Cercospora kikuchii) iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio vegetativo) até R1 (início do florescimento); realizar 3 aplicações com intervalo de 7 dias; A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Deverá seguir as recomendações referente ao controle da Ferrugem. Caso haja necessidade intercalar com fungicidas de outros grupos químicos. Para o controle da Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B), realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação, quando constatar os primeiros adultos na cultura. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Para o controle da Lagarta-falsa-medideira, Chrysodeixis includens, realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação da praga. A maior dose deverá ser utilizada quando a praga estiver presente em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1cm. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Para as instruções acima, devem ser alternadas com outros inseticidas ou fungicidas de grupos químicos diferentes (mecanismo de ação diferente) para a prevenção e gerenciamento da resistência e controle. | |||||
Tomate | Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 - 600 | 3 | 7 |
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) | |||||
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Crisântemo | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Feijão | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Girassol | Chlosyine lacinia saundersii | Lagarta-do-girassol, Lagarta-preta-das-folhas | Ver detalhes |
Maracujá | Dione juno juno | Lagarta-das-folhas, Lagarta-do-maracujazeiro | Ver detalhes |
Melancia | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Melão | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Pepino | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Soja | Bemisia tabaci biótipo B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Tomate | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia adultera | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se
abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto THIOBEL 500 de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Recomendamos manter equipamentos de aplicação, bicos, barra e medidores de pressão sempre calibrados, em perfeito estado, visando uma aplicação correta e segura, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta.
Aplicação Terrestre
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização de jato plano duplo, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual: Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica dotadas de pré orifício, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos: Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos plano comum ou cônico vazio, visando a produção de gotas médias para cobertura das plantas de maneira uniforme em toda a área.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Batata, Tomate, Café, Feijão, Algodão, Couve e Maracujá....................... | 14 dias |
Melão, Melancia e Pepino........................................................................ | 03 dias |
Soja.......................................................................................................... | 28 dias |
Crisântemo............................................................................................... | UNA = Uso não alimentar |
Não entre na área em que o produto foi aplicado, antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.