INSTRUÇÕES DE USO:
O ARCADIA é um fungicida com modo de ação sistêmico e de contato dos grupos químicos Estrobilurina (Cresoxim-metílico) e Triazol (Tebuconazol), indicado para o controle de doenças nas culturas de algodão, batata, feijão, maçã, melão, soja, tomate e uva.
Cultura | Alvo Biológico | Dose (mL/ha) | Número, época e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
ALGODÃO | Ramulose | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | 800 a 1.000 | As pulverizações devem ser realizadas quando aparecerem os primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Ramulária | Ramularia areola | |||
BATATA | Pinta-preta | Alternaria solani | 800 a 1.000 | As pulverizações devem ser realizadas quando aparecerem os primeiros sintomas a partir da fase em que as folhas das plantas estiverem no final de seu desenvolvimento, que coincide com o fechamento das linhas e início de desenvolvimento dos tubérculos. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias. |
FEIJÃO | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 800 a 1.000 | Iniciar as pulverizações a partir do início do florescimento, na ocorrência dos primeiros sintomas das doenças. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | |||
MAÇÃ | Sarna-da- macieira | Venturia inaequalis | 800 a 1.000 | Efetuar pulverizações durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
MELÃO | Crestamento- gomoso-do- caule | Didymella bryoniae | 80 a 100 mL/100L de água | Iniciar as pulverizações a partir da ocorrência dos primeiros sintomas da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Cultura | Alvo Biológico | Dose (mL/ha) | Número, época e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
SOJA | Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | 1.000 | Fazer aplicações preventivas a partir do estádio R1 (início do florescimento). Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Mancha-parda | Septoria glycines | |||
TOMATE | Pinta-preta | Alternaria solani | 800 a 1.000 | O controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias. |
UVA | Podridão-da- uva-madura | Colletotrichum gloeosporioides | 80 a 100 mL/100 L de água | O controle deve ser realizado a partir do surgimento dos primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Oídio | Uncinula necator |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides | Ramulose, Tombamento | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Maçã | Neonectria galligena | CANCRO EUROPEU | Ver detalhes |
Melão | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Uva | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose, Podridão-da-uva-madura | Ver detalhes |
A aplicação do fungicida ARCADIA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Para as culturas de algodão, batata, feijão, maçã, melão, soja, tomate e uva o produto deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, pressurizado ou motorizado, tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva.
Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
Volume de calda:
Algodão e soja: 200 L/ha;
Batata: 600 L/ha;
Feijão: 400 L/ha;
Maçã: 1.500 L/ha;
Melão, tomate e uva: 1.000 L/ha.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar ARCADIA, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Algodão 30 dias
Batata 30 dias
Feijão 14 dias
Maçã 35 dias
Melão 14 dias
Soja 30 dias
Tomate 7 dias
Uva 21 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose** L p.c./ha | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações |
Arroz | Mancha-parda Bipolaris oryzae | 0,5 – 0,75 | 200 | 2 |
Brusone Pyricularia grisea | ||||
Trigo* | Mancha-amarela Drechslera tritici-repentis | 0,6 – 0,8 | 100 a 200 | 2 |
Ferrugem-da-folha Puccinia triticina |
p.c. = produto comercial (1 L de Brio® equivale a 125 g i.a. de Cresoxim-metílico e 125 g i.a. de Epoxiconazol)
* Adicionar adjuvante não iônico 0,5 L/ha às aplicações.
** Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da doença e/ou para se conseguir um maior período de controle.
Utilizar uma única aplicação de 0,8 L/ha quando as doenças ocorrerem após a emissão da folha bandeira, respeitando-se o intervalo de segurança. Recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral na dose de 0,5 L/ha.
A adoção de boas práticas agrícolas é essencial para o bom desenvolvimento da cultura e resposta ao bom funcionamento do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Bipolaris oryzae | Mancha-foliar, Mancha-parda | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões.
Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias |
Arroz | 55 |
Trigo | 30 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O modo de ação do Collis® ocorre através da inibição da respiração celular nas mitocôndrias, interferindo no transporte de elétrons nos complexos bc1 e bc2, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
ml p.c./ha | ml p.c./100 L d’água | ||||
Abacaxi | Oídio Erysiphe polygoni | - | 75 a 120 | 1000 | 2 |
Acerola | Alternaria Alternaria sp. | 750 – 1250 | - | 1000 | 2 |
Alho | Mancha-púrpura Alternaria porri | 500 – 700 | - | 800 | 4 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
ml p.c./ha | ml p.c./100 L d’água | ||||
Amora | Mofo-cinzento Botrytis cinerea | 1000 a 2000 | - | 1000 | 2 |
Micosferella Mycosphaerella fragariae | 750 a 1250 | - | 1000 | 2 | |
Anonáceas | Oídio Erysiphe polygoni | - | 75 a 120 | 1000 | 2 |
Azeitona | Micosferella Mycosphaerella fragariae | 750 a 1250 | - | 1000 | 2 |
Banana | Sigatoka-amarela Mycosphaerella musicola | 400 – 600 | - | 30 | 4 |
Sigatoka-negra Mycosphaerella fijiensis | 400 – 600 | - | 30 | 4 | |
Batata yacon | Queima-das-folhas Alternaria dauci | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Berinjela | Oídio Oidiopsis sicula | 600 – 1000 | - | 400 | 4 |
Beterraba | Queima-das-folhas Alternaria tenuis | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Oídio Erysiphe betae | |||||
Cará | Micosferella Mycosphaerella dioscoreaecola | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Cebola | Mancha-púrpura Alternaria porri | 500 – 700 | - | 800 | 4 |
Cenoura | Queima-das-folhas Alternaria dauci | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Chalota | Mancha-púrpura Alternaria porri | 500 – 700 | - | 800 | 4 |
Cupuaçu | Oídio Erysiphe polygoni | - | 75 a 120 | 1000 | 2 |
Framboesa | Botrytis Botrytis cinerea | 750 – 1250 | - | 1000 | 2 |
Guaraná | Oídio Erysiphe polygoni | - | 75 a 120 | 1000 | 2 |
Inhame | Micosferella Mycosphaerella dioscoreaecola | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Jiló | Oídio Oidiopsis sicula | 600 – 1000 | - | 400 | 4 |
Kiwi | Botrytis Botrytis cinerea | - | 75 – 120 | 1000 | 2 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
ml p.c./ha | ml p.c./100 L d’água | ||||
Mandioca | Oídio Oidium manihotis | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Mandioquinha salsa | Queima-das-folhas Alternaria alternata | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Oídio Erysiphe taurica | |||||
Manga | Oídio Oidium mangiferae | - | 75 – 120 | 1000 | 2 |
Maracujá | Alternaria Alternaria passiflora | - | 75 – 120 | 1000 | 2 |
Melancia | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 400 – 600 | - | 400 – 800 | 4 |
Melão | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 500 | - | 400 – 1000 | 4 |
Mirtilo | Mofo-cinzento Botrytis cinerea | 1000 a 2000 | - | 1000 | 2 |
Alternaria Alternaria tenuissima | 750 – 1250 | - | |||
Cerscosporiose Cercospora spp. | |||||
Morango | Mofo-cinzento Botrytis cinerea | 1000 – 2000 | - | 1000 | 2 |
Micosferella Mycosphaerella fragariae | 750 – 1250 | - | 1000 | ||
Nabo | Queima-das-folhas Alternaria raphani | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Oídio Erysiphe polygoni | |||||
Micosferella Mycosphaerella brassicicola | |||||
Pepino | Oídio Sphaerotheca fuliginea | - | 50 | 1000 | 4 |
Pimenta | Oídio Oidium sp. | 600 – 1000 | - | 400 | 4 |
Pimentão | Oídio Oidiopsis taurica | 600 – 1000 | - | 400 | 4 |
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
ml p.c./ha | ml p.c./100 L d’água | ||||
Plantas ornamentais | Ferrugem-branca Puccinia horiana | - | 50 | 700 – 1000 | U.N.A.** |
Oídio Sphaeroteca pannosa | |||||
Mancha-negra Diplocarpon rosae | |||||
Mofo cinzento Botrytis cinerea | - | 75 – 120 | 1000 | ||
Mancha-foliar Alternaria sp. | 750 – 1250 | - | 800 – 1000 | ||
Quiabo | Oídio Erysiphe cichoracearum | 600 – 1000 | - | 400 | 4 |
Rabanete | Queima-das-folhas Alternaria raphani | 400 – 600 | - | 800 | 4 |
Oídio Erysiphe polygoni | |||||
Micosferella Mycosphaerella brassicicola | |||||
Romã | Oídio Erysiphe polygoni | - | 75 a 120 | 1000 | 2 |
Seriguela | Oídio Oidium sp. | 750 – 1250 | - | 1000 | 2 |
Uva | Oídio Uncinula necator | 500 | - | 500 – 1000 | 4 |
p.c. = produto comercial (1 L de Collis® equivale a 200 g i.a. de Boscalida + 100 g i.a. de Cresoxim- metílico)
i.a. = ingrediente ativo
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou para um maior período de controle.
Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Acerola | Alternaria spp. | Alternaria | Ver detalhes |
Alho | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Amora | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Anonáceas | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Azeitona | Mycosphaerella fragariae | Mancha-de-Mycosphaerella, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Batata yacon | Alternaria dauci | Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Berinjela | Oidiopsis sicula | Oídio | Ver detalhes |
Beterraba | Alternaria tenuis | Mancha-de-Alternaria | Ver detalhes |
Cará | Mycosphaerella dioscoreaecola | Micosferella | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Chalota | Alternaria porri | Alternaria púrpura | Ver detalhes |
Crisântemo | Puccinia horiana | Ferrugem-branca | Ver detalhes |
Cupuaçu | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Framboesa | Botrytis cinerea | Botrytis | Ver detalhes |
Guaraná | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Inhame | Mycosphaerella dioscoreaecola | Micosferella | Ver detalhes |
Jiló | Oidiopsis sicula | Oídio | Ver detalhes |
Kiwi | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento | Ver detalhes |
Mandioca | Oidium manihotis | Oídio | Ver detalhes |
Mandioquinha-salsa | Erysiphe taurica | Oídio | Ver detalhes |
Manga | Oidium mangiferae | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Maracujá | Alternaria passiflorae | Mancha-de-Alternaria, Mancha-parda | Ver detalhes |
Melancia | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Melão | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Mirtilo | Cercospora spp. | Cercosporiose, Mancha-de-Cercospora | Ver detalhes |
Morango | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Nabo | Mycosphaerella brassicicola | Chumbinho, Manchas-com-pontos | Ver detalhes |
Pepino | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Pimenta | Oidium sp. | Oídio | Ver detalhes |
Pimentão | Oidiopsis taurica | Oídio | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Alternaria sp. | Mancha-foliar | Ver detalhes |
Quiabo | Erysiphe cichoracearum | Oídio | Ver detalhes |
Rabanete | Alternaria raphani | Mancha-de-Alternaria | Ver detalhes |
Romã | Erysiphe polygoni | Oídio | Ver detalhes |
Seriguela | Oidium sp. | Oídio | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Aplicação Aérea: É recomendado a APLICAÇÂO AÉREA desse produto somente para a cultura da banana, seguindo as seguintes recomendações;
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha ou 10 a 30 L/ha, quando utilizados bicos centrífugos (atomizadores rotativos).
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias | Cultura | Dias | |
Abacaxi | 7 | Jiló | 3 | |
Acerola | 1 | Kiwi | 7 | |
Alho | 7 | Manga | 7 | |
Amora | 1 | Mandioquinha-salsa | 7 | |
Anonáceas | 7 | Maracujá | 7 | |
Azeitona | 1 | Melancia | 7 | |
Banana | 1 | Melão | 7 | |
Batata yacon | 7 | Mirtilo | 1 | |
Berinjela | 3 | Morango | 1 | |
Beterraba | 7 | Nabo | 7 | |
Cará | 7 | Plantas Ornamentais | U.N.A.* | |
Chalota | 7 | Pepino | 7 | |
Cebola | 7 | Pimenta | 3 | |
Cenoura | 7 | Pimentão | 3 | |
Cupuaçu | 7 | Quiabo | 3 | |
Framboesa | 1 | Rabanete | 7 | |
Guaraná | 7 | Romã | 7 | |
Inhame | 7 | Seriguela | 1 | |
Mandioca | 7 | Uva | 21 |
(*) U.N.A. - Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Doença | Dose | Época, número e intervalo de aplicação |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 1000 mL/ha | As pulverizações devem ser realizadas quando aparecerem os primeiros sintomas. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Arroz Irrigado | Mancha-parda (Bipolaris oryzae) | 750 a 1000 mL/ha | Iniciar as aplicações preventivamente no final do emborrachamento ou quando aparecerem os primeiros sintomas, devendo realizar a segunda aplicação conforme as condições climáticas forem favoráveis. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 14 a 20 dias. |
Brusone (Pyricularia oryzae) | |||
Café | Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 600 a 800 mL/ha | Iniciar a aplicação quando for constatado 5% das folhas infectadas ou preventivamente entre dezembro/ janeiro, se necessário, a segunda e a terceira aplicações deverão ser realizadas em intervalos de 45 dias. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 45 dias. |
Mancha-de-olho-pardo (Cercospora caffeicola) | |||
Cevada | Mancha-reticular (Dreschlera teres) | 600 a 800 mL/ha | Iniciar as aplicações quando surgirem os primeiros sintomas ou no máximo 5% da área foliar estiver atacada pela doença. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Mancha-marrom (Bipolaris sorokiniana) | |||
Oidio (Blumeria graminis f. sp. Hordei) | |||
Ferrugem-da-folha (Puccinia hordei) | |||
Soja | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 500 mL/ha | Realizar aplicações preventivas a partir do estádio R1 (início do florescimento). Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Mancha-parda (Septoria glycines) |
Trigo | Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana) | 600 a 800 mL/ha | Iniciar o controle a partir do estádio de alongamento quando surgirem os primeiros sintomas ou quando as doenças alcançarem 5% da área foliar. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 15 dias. |
Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | |||
Mancha-salpicada (Septoria tritici) | |||
Mancha-amarela (Dreschlera tritici repentis) | |||
Oidio (Blumeria graminis f. sp. Tritici) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Pyricularia oryzae | Brusone | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cevada | Bipolaris sorokiniana | Mancha-marrom, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Bipolaris sorokiniana | Helminthosporiose, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
A aplicação de GUAPO poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Para as culturas de algodão, arroz irrigado, café, cevada, soja e trigo, GUAPO deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, pressurizado ou motorizado, tratorizado ou autopropelido) equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: 100 a 300 µ (micra) VMD;
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
Volume de calda:
Algodão, cevada, soja e trigo: 200 L/ha;
Arroz irrigado: 150 a 200 L/ha;
Café: 400 a 600 L/ha.
Para as culturas de algodão, arroz irrigado, café, cevada, soja e trigo, GUAPO deve ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar GUAPO e o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Algodão 14 dias Arroz Irrigado 45 dias
Café 45 dias
Cevada 30 dias
Soja 14 dias
Trigo 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações | |
L p.c. /ha | mL p.c./100 L d’água | ||||
Batata | Pinta-preta Alternaria solani | 0,4 | - | 500 a 1000 | 5 |
Maçã | Sarna-da-macieira Venturia inaequalis | - | 20 | 1000 | 3 |
Melão | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 0,2 | - | 500 a 1000 | 3 |
Plantas Ornamentais | Ferrugem branca Puccinia horiana | - | 30 | 700 a 1000 | UNA* |
Mancha das folhas Diplocarpon rosae | |||||
Oídio Sphaeroteca pannosa | |||||
Pepino | Oídio Sphaerotheca fuliginea | 0,3 | - | 500 a 1000 | 3 |
Tomate | Mancha-de-alternaria Alternaria solani | 0,4 | - | 1000 | 6 |
Uva | Oídio Uncinula necator | 0,2 | - | 500 a 1000 | 3 |
i.a. = ingrediente ativo
* UNA - Uso Não Alimentar - número de aplicações não definido para cultivos ornamentais. Atentar para as RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA aos Fungicidas.
Maçã: o controle da Sarna (Venturia inaequalis) deverá ser realizado com tratamentos preventivos (pré- infecção), devendo ser aplicado a partir do estádio fenológico de “ponta verde” em diante.
Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças, indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Melão | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Pepino | Sphaerotheca fuliginea | Míldio-pulverulento, Oídio | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Sphaerotheca pannosa | Oídio | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Uva | Uncinula necator | Oídio | Ver detalhes |
Preparo da calda: O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem usados:
Aplicação Terrestre: Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura. Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda- se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do
conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Cultura | Dias |
Batata | 7 |
Maçã | 35 |
Melão | 7 |
Plantas Ornamentais | UNA* |
Pepino | 7 |
Tomate | 3 |
Uva | 21 |
(*) UNA - Uso Não Alimentar |
Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas das plantas tratadas; utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados pelo Ministério da Saúde.