Atectra® é recomendado para o controle em pós-emergência das plantas daninhas nas seguintes situações:
Por se tratar de um produto cuja degradação microbiana ocorre na presença de umidade e a precipitação contribui para movimento vertical do herbicida, há necessidade de ocorrências de chuvas de no mínimo 50 mm bem distribuídas no intervalo entre aplicação e semeadura desses cultivos.
O uso de Atectra® em desacordo com quaisquer das orientações contidas nesta bula pode ocasionar injúria em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.
Produto comercial: Cada Litro (L) do Atectra® corresponde a 708 g do sal de dicamba ou 480 g do equivalente ácido de dicamba.
SOJA E ALGODÃO | ||||
Pré-Plantio | ||||
Planta daninha | Nome científico | Estádio das plantas daninhas | Doses (L p.c/ha) | Volume de Calda (L/ha) |
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 1,0 | 100 - 150 |
Menstrasto | Ageratum conyzoides | |||
Caruru | Amaranthus hybridus | |||
Caruru | Amaranthus retroflexus | |||
Losna | Artemisia vertotorum | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||
Rubim | Leonurus sibiricus | |||
Flor-das-almas | Senecio brasiliensis | |||
Serralha | Sonchus oleraceus | |||
Caruru | Amaranthus deflexus | 1,0 - 1,5 | ||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||
Carrapicho | Desmodium tortuosum | |||
Buva | Conyza bonariensis | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | |||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||
Erva-de-touro | Tridax procumbens | |||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 1,5 | ||
Fedegoso | Senna obtusifolia | |||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,25 - 1,5 |
Aplicar em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninha, em áreas de plantio direto ou de cultivo mínimo.
Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10 cm), fisiologicamente ativas e em plena atividade, preferencialmente até 6 folhas.
Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas.
Para uso em pré-plantio da cultura do algodão não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda- se aplicação única, respeitando o intervalo de 15 dias para doses de 1 L/ha e o intervalo de 20 dias para doses de 1,5 L/ha entre a aplicação e o plantio do algodão não tolerante ao herbicida dicamba.
Para o uso em pré-plantio da cultura da soja não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 60 dias, entre a aplicação e o plantio da soja não tolerante ao herbicida dicamba.
Por se tratar de um produto cuja degradação microbiana ocorre na presença de umidade e a precipitação contribui para movimento vertical do herbicida, há necessidade de ocorrências de chuvas de no mínimo 50 mm bem distribuídas no intervalo entre aplicação e semeadura desses cultivos.
Para aplicações em pré-plantio da soja e algodão geneticamente modificadas tolerantes ao herbicida dicamba, não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e a semeadura destes cultivos, podendo ser aplicado logo após o plantio e antes da emergência da cultura.
Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de uso descrito nas respectivas bulas.
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
SOJA | ||||
Manejo outonal ou em pré-plantio | ||||
Planta daninha | Nome científico | Estádio das plantas daninhas | Doses (L p.c/ha) | Volume de Calda (L/ha) |
Buva | Conyza bonariensis | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 0,6 - 0,8* | 100 – 150 |
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: * Faixa de dose utilizada para o controle de Conyza bonariensis em aplicação sequencial com herbicida registrado a base de saflufenacil, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula e rótulo dos respectivos produtos. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10 cm), fisiologicamente ativas e em plena atividade, preferencialmente até 6 folhas. Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas.. |
Para a aplicação em manejo outonal, recomenda-se aplicação única, entre 10 a 20 dias após a colheita do cultivo anterior, para controle efetivo de plantas daninhas ainda em estádios iniciais de desenvolvimento, evitando o crescimento antes e/ou no meio da cultura subsequente, e, ainda auxilia na redução do banco de sementes.
Para o uso em pré-plantio da cultura da soja não tolerante ao herbicida dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias quando utilizado a dose de 0,6 L/ha e o intervalo de 45 quando utilizado a dose de 0,8 L/ha, entre a aplicação e o plantio da soja não tolerante ao herbicida dicamba.
Por se tratar de um produto cuja degradação microbiana ocorre na presença de umidade e a precipitação contribui para movimento vertical do herbicida, há necessidade de ocorrências de chuvas de no mínimo 50 mm bem distribuídas no intervalo entre aplicação e semeadura desses cultivos.
Para aplicações em pré-plantio da soja geneticamente modificadas tolerantes ao herbicida dicamba, não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e a semeadura destes cultivos
Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão OGM | Senna obtusifolia | fedegoso-branco, mata-pasto (5), mata-pasto-liso | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus retroflexus | bredo (5), caruru (4), caruru-áspero | Ver detalhes |
Soja OGM | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar
o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução de volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Utilize o volume de calda entre 100 L/ha a 150 L/ha.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da
aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Atectra®. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio ou isopropilamina.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de uso).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30oC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do Atectra® deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª Lavagem: Para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
3ª Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.
Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.
Cultura | Dias |
Algodão (aplicação em pré-plantio) | (1) |
Soja (aplicação em pré-plantio) | (1) |
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para uso durante a aplicação.
Atectra® SL é recomendado no controle pós-emergente de plantas daninhas em aplicações de pós- emergência das culturas da cana de açúcar e do trigo.
Controle de Plantas Daninhas em Pós-emergência da Cultura da Cana-de-Açúcar | ||||
Plantas daninhas | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número de aplica- ções | |
Nome comum | Nome científico | L p.c /ha | ||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | 0,20-1,00 | 200 | 1 |
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | |||
Carrapicho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 0,40-1,00 | ||
Caruru-rasteiro | Amaranthus deflexus | |||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | |||
Caruru | Amaranthus retroflexus | |||
Caruru-de-espinho | Amaranthus spinosus | |||
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | |||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||
Corda-de-viola | Ipomoea purpurea | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 0,80-1,00 | ||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | |||
Guanxuma | Sida rhombifolia |
* Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas.
Controle de Plantas Daninhas em Pós emergência da Cultura do Trigo | ||||
Plantas daninhas | Dose* | Volume de calda (L/ha) | Número de aplica- ções | |
Nome comum | Nome científico | L p.c /ha | ||
Buva | Conyza bonariensis | 0,15** | 200 | 1 |
Serralha | Sonchus oleraceus | 0,20** | ||
Cipó-de-veado | Polygonum convolvulus | 0,05-0,20** | 150-200 | |
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | 0,15-0,20** |
* Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas.
** Adicionar adjuvante não iônico na dose de 0,2 a 0,5% na calda de pulverização.
Melhores resultados podem ser observados quando:
As aplicações são realizadas em plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento (até 10 cm);
Ocorre uma boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização;
As plantas daninhas estão fisiologicamente ativas;
As aplicações são feitas em condições climáticas adequadas.
As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente complementação para o controle de plantas daninhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Trigo | Sonchus oleraceus | chicória-brava, serralha, serralha-lisa | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar
o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentammenor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Utilize o volume de calda entre 100 a 150 L/ha.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A
aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Atectra® SL. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de uso).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30oC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do Atectra® SL deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os
equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento.
Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização. Não utilize como produto de limpeza, produtos à base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro.
3ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.
Cultura | Dias |
Cana-de-açúcar | (1) |
Trigo | 80 |
(1) Não determinado devido a modalidade de emprego
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a aplicação.
Na maioria dos casos uma única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas, entretanto em áreas de alta infestação, e/ou com espécies com múltiplos fluxos de germinação das plantas daninhas pode ser necessário a realização de aplicação sequencial, com intervalo de aproximadamente 14 dias entre as aplicações, sendo a primeira (1ª) aplicação em torno de 14 dias após a emergência da cultura e a segunda (2ª) em torno de 28 dias após a emergência da cultura.
Controle de Plantas Daninhas em Pós-Emergência da Cultura da Soja Geneticamente Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba | ||||||
Plantas Daninhas | Doses | Volume de Calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | L p.c.ha-1* | g i.a.ha-1 | |||
Caruru | Amaranthus deflexus | 0,8 a 1,2 | 480 a 720 | 100 - 150 | Terrestre | 70 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 1,2 | 720 | |||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 1,0 a 1,2 | 600 a 720 | |||
Fedegoso | Senna obtusifolia | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa |
* p.c.= produto comercial (1 Litro Dicamax® LV equivale a 600 g de Dicamba)
Controle de Plantas Daninhas em Pós-Emergência da Cultura da Soja Geneticamente Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba | ||||||
Plantas Daninhas | Doses | Volume de Calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | L p.c.ha-1* | g i.a.ha-1 | |||
Caruru | Amaranthus | 0,8 + 0,8 a | 480 + 480 a | |||
deflexus | 1,2 + 1,2 | 720 + 720 | ||||
Beldroega | Portulaca oleracea | 0,6 + 0,6 a | 360 + 360 a | |||
0,8 + 0,8 | 480 + 480 | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 0,8 + 0,8 a 1,0 + 1,0 | 480 + 480 a 600 + 600 | 100 - 150 | Terrestre | 70 |
Fedegoso | Senna obtusifolia | 1,0 + 1,0 a | 600 + 600 a | |||
1,2 + 1,2 | 720 + 720 | |||||
Picão-preto | Bidens pilosa | 0,6 + 0,6 a | 360 + 360 a | |||
1,0 + 1,0 | 600 + 600 |
* p.c.= produto comercial (1 Litro Dicamax® LV equivale a 600 g de Dicamba)
As doses recomendadas dependem do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e do nível de infestação.
Melhores resultados de controle são observados quando as aplicações são feitas sobre plantas daninhas nas fases iniciais de desenvolvimento (até 10,0 cm de altura) e fisiologicamente ativas.
Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo.
As aplicações devem ser feitas quando as plantas daninhas se apresentarem em plena atividade de crescimento vegetativo e nas condições recomendadas, requerendo um período mínimo de quatro (4) horas, sem chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas.
Recomenda-se a aplicação em pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida Dicamba de forma única aproximadamente aos 14 dias após a emergência ou sequencial, com intervalo aproximado de 14 dias entre as aplicações.
Para cada modalidade de uso, observar atentamente as recomendações para se obter os efeitos desejados.
Assegurar uma boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização; As aplicações deverão ser feitas em condições climáticas adequadas.
As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato sal potássico tem mostrado excelente complementação para o controle de plantas daninhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja OGM | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Aplicação Terrestre:
Quando este produto for utilizado nas doses e modalidade de uso recomendadas, não causará danos à Cultura da Soja Geneticamente Modificada Tolerante ao Herbicida Dicamba.
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Para maiores informações sobre quais são as pontas recomendadas, por favor acesse o https://plataformaintacta2xtend.com.br/ ou use o código QR abaixo:
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se o volume de calda de 100 a 150 litros/ha.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de pressão, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda- se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Dicamax® LV. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio ou isopropilamina.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de uso).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª lavagem: para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª lavagem: remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
3ª lavagem: coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos. Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.
Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do DICAMAX LV deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo.
Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Cultura | Dias |
Soja (aplicação sobre a cultura) | 70 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Alvo Biológico (Nome comum e Nome científico) | Dose (kg/ha) | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de Aplicação |
Cana-de- açúcar | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,27 a 0,55 | Terrestre: 200L/ha | 1 | Deve ser aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana- de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto da cultura de milho. Recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (v/v). |
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,27 | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 0,27 a 0,41 | ||||
Milho | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,57 a 0,80 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | |||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Trigo | Fura-capa, picão, picão-preto (Bidens pilosa) | 0,137 a 0,171 | |||
Amendoim-bravo, café- do-diabo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||||
Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | 0,137 a 0,206 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Milho | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Bicos de pulverização: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG
110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol2 promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm2. Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra.
Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg).
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cana-de-açúcar | 60 dias |
Milho, Milheto, Sorgo | (1) |
Trigo | 14 dias |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
DICARE é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência); milho, trigo (pós-emergência).
Culturas | Alvo Biológico (Nome comum e Nome científico) | Dose (kg/ha) | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Època e Intervalo de Aplicação |
Cana-de- açúcar | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,27 a 0,55 | Terrestre: 200L/ha | 1 | Deve ser aplicado na pós- emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto da cultura de milho. Recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) |
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,27 | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 0,27 a 0,41 | ||||
Milho | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,57 a 0,80 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | |||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Trigo | Fura-capa, picão, picão- preto (Bidens pilosa) | 0,137 a 0,171 | |||
Amendoim-bravo, café-do- diabo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||||
Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | 0,137 a 0,206 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Milheto | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Milho | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Sorgo | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Bicos de pulverização: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol2 promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm2. Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra.
Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg).
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cana-de-açúcar | 60 dias |
Milho | (1) |
Trigo | 14 dias |
Intervalo de Segurança Não Determinado devido à modalidade de emprego
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: Classe III – Produto
O uso do DICAVEL em desacordo com quaisquer indicações contidas neste parecer técnico pode vir a ocasionar injurias em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.
Recomendamos para o controle das Plantas Daninhas as seguintes instruções abaixo:
Culturas | Plantas Daninhas | Doses de Produto Comercial | Nº de aplicações | Época E Intervalo De Aplicação | Volume De Calda |
Nome comum (Nome científico) | |||||
Milho | Caruru (Amaranthus deflexus) | 750 a 1000 g/ha | 1 | Aplicar em área total em pré- plantio da cultura e pós- emergência das plantas daninhas, em cultivo mínimo ou plantio direto. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até 10,0 cm), fisiologicamente ativas e com até 6 folhas. Utilizar a maior dose em locais que apresentarem maior infestação e/ou estádio mais avançado de desenvolvimento das plantas daninhas. | Terrestre: 150 L/ha |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | |||||
Buva (Conyza bonariensis) | |||||
Soja | Caruru Roxo (Amaranthus hybridus) | 750 a 1000 g/ha | 1 | Aplicar em área total em pré- plantio da cultura e pós- emergência das plantas daninhas, em cultivo mínimo ou plantio direto. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até 10,0 cm), fisiologicamente ativas e com até 6 folhas. Utilizar a maior dose em locais que apresentarem maior infestação e/ou estádio mais avançado de desenvolvimento das plantas daninhas. | Terrestre: 150 L/ha |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||||
Buva (Conyza bonariensis) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
O DICAVEL deve ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores tratorizados.
Equipamento de aplicação terrestre:
Recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra, providos de pontas de pulverização hidráulicas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. A altura da barra com relação ao alvo deve ser a mesma em toda a extensão da área a ser pulverizada, devendo esta ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, assim permitindo uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda de forma a produzir gotas de tamanho médio a grossas.
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar DICAVEL na dose recomendada. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto, para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Sempre utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão, esses materiais podem reduzir a eficácia do produto.
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada e está atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 30ºC; Umidade relativa mínima de 55% e velocidade do vento entre 3 a 10 km/h. A ausencia de ventos pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. Para evitar que o produto na presenca de ventos atinja culturas sensíveis, é adequado a utilização de faixas de bordadura.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Período de chuvas: O desempenho do produto pode ser prejudicado, se logo após a aplicação ocorrerem chuvas. É recomendado um período de aproximadamente quatro (4) horas. Evite aplicar logo após a ocorrencia de chuva ou em condições de orvalho.
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formatação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. 1.Esvazie o equipamento de pulverização. Enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos. 2.Complete o pulverizador com água limpa e adicione solução amoniaca (AJAX AMONÍACO ou SIMILAR COM 3% de AMONIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas 3 mangueiras, barras e bicos. Esvazie o tanque.
3.Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 4.Repita o passo
2. 5.Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
O responsável pela aplicação da calda herbicida deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
CULTURA | DIAS |
Milho | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Soja | Não determinado devido a modalidade de emprego |
Não permita que os trabalhadores entrem na área tratada durante as primeiras 4 horas após a aplicação. Em caso de necessidade da entrada antes dessas 4 horas, deve ser usado equipamento padrão de proteção pessoal (calças compridas, camisa de manga comprida, sapatos fechados e luvas).
Na maioria dos casos uma única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas, entretanto em áreas de alta infestação, e/ou com espécies com múltiplos fluxos de germinação das plantas daninhas pode ser necessário a realização de aplicação sequencial, com intervalo de aproximadamente 14 dias entre as aplicações, sendo a primeira (1ª) aplicação em torno de 14 dias após a emergência da cultura e a segunda (2ª) em torno de 28 dias após a emergência da cultura.
O uso de Engenia® em desacordo com quaisquer das orientações contidas nesta bula pode ocasionar injúria em culturas não-alvo da aplicação do herbicida.
Produto comercial (p.c.): Cada Litro (L) do Engenia® corresponde a 754 g do sal de BAPMA de Dicamba ou 600 g do equivalente ácido de Dicamba.
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA TOLERANTE AO HERBICIDA DICAMBA | |||||
PÓS-EMERGÊNCIA | |||||
Plantas Daninhas | Doses (L p.c./ha) | Estádio das Plantas Daninhas | Volume de Calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Caruru | Amaranthus deflexus | 0,8 a 1,2 | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | 1,2 | |||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 100 a 150 | 1 | ||
Fedegoso | Senna obtusifolia | 1,0 a 1,2 | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida dicamba e em pós- emergência das plantas daninhas, em torno de 14 dias após emergência da soja. Adicionar adjuvante à base de óleo metilado de soja na dose de 0,5 L/ha. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas, fisiologicamente ativas e em plena atividade requerendo um período mínimo de quatro (4) horas, sem |
chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas.
Utilizar a maior dose em situações em que haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas.
Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de uso descrito nas respectivas bulas.
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA TOLERANTE AO HERBICIDA DICAMBA | |||||
PÓS-EMERGÊNCIA | |||||
Plantas Daninhas | Doses (L p.c./ha) | Estádio das Plantas Daninhas | Volume de Calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Caruru | Amaranthus deflexus | 0,8 + 0,8 a 1,2 + 1,2 | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 100 a 150 | 2 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 0,6 + 0,6 a 0,8 + 0,8 | |||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 0,8 + 0,8 a 1,0 + 1,0 | |||
Fedegoso | Senna obtusifolia | 1,0 + 1,0 a 1,2 + 1,2 | |||
Picão-Preto | Bidens pilosa | 0,6 + 0,6 a 1,0 + 1,0 | |||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em pós-emergência da cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao herbicida dicamba e em pós- emergência das plantas daninhas, em torno de 14 dias após emergência da soja. Adicionar adjuvante à base de óleo metilado de soja na dose de 0,5 L/ha. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas, fisiologicamente ativas e em plena atividade. requerendo um período mínimo de quatro (4) horas, sem chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas. Utilizar a maior dose em situações em que haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo. Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de usodescrito nas respectivas bulas. Na maioria dos casos uma única aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas, entretanto em áreas de alta infestação, e/ou com espécies com múltiplos fluxos de germinação das plantas daninhas pode ser necessário a realização de aplicação sequencial, com intervalo de aproximadamente 14 dias entre as aplicações, sendo a primeira (1ª) aplicação em torno de 14 dias após a emergência da cultura e a segunda (2ª) em torno de 28 dias após a emergência da cultura. |
ALGODÃO GENETICAMENTE MODIFICADO TOLERANTE AO HERBICIDA DICAMBA | |||||
PÓS-EMERGÊNCIA | |||||
Plantas Daninhas | Doses (L p.c./ha) | Estádio das Plantas Daninhas | Volume de Calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicações | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Buva | Conyza bonariensis | 1,2 | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 100 a 200 | 1 |
Caruru-de- mancha | Amaranthus viridis | 1,0 – 1,2 | |||
Caruru-gigante | Amaranthus hybridus | 1,0 – 1,2 | |||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 1,2 | |||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | 1,0 – 1,2 | |||
Picão-Preto | Bidens pilosa | 0,8 – 1,2 | |||
Soja voluntária | Glycine max | 0,6 – 1,2 | 2 a 3 trifólios | ||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em pós-emergência da cultura do algodão geneticamente modificado tolerante ao herbicida dicamba e em pós-emergência das plantas daninhas. Adicionar adjuvante à base de óleo metilado de soja na dose de 1,0 L/ha. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas, em plena atividade fisiológica. requerendo um período mínimo de quatro (4) horas, sem chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas. Utilizar a maior dose em situações em que haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo. Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de usodescrito nas respectivas bulas. |
MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO TOLERANTE AO HERBICIDA DICAMBA | |||||
PÓS-EMERGÊNCIA | |||||
Plantas Daninhas | Doses (L p.c./ha) | Estádio das Plantas Daninhas | Volume de Calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Buva | Conyza bonariensis | 1,0 – 1,2 | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 100 a 200 | 1 |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 0,8 – 1,2 |
MILHO GENETICAMENTE MODIFICADO TOLERANTE AO HERBICIDA DICAMBA | |||||
PÓS-EMERGÊNCIA | |||||
Plantas Daninhas | Doses (L p.c./ha) | Estádio das Plantas Daninhas | Volume de Calda (L/ha) | Número Máximo de Aplicaçõe s | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Caruru-gigante | Amaranthus hybridus | 1,0 – 1,2 | Até 6 folhas e/ou até 10 cm | 100 a 200 | 1 |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 1,0 – 1,2 | |||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | 1,2 | |||
Picão-Preto | Bidens pilosa | 0,8 – 1,2 | |||
Soja voluntária | Glycine max | 0,6 – 1,2 | 2 a 3 trifólios | ||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em pós-emergência da cultura do milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida dicamba e em pós- emergência das plantas daninhas. Adicionar adjuvante à base de óleo metilado de soja na dose de 1,0 L/ha. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas, em plena atividade fisiológica. requerendo um período mínimo de quatro (4) horas, sem chuva, para ser completamente absorvido pelas plantas daninhas. Utilizar a maior dose em situações em que haja maior infestação e/ou estádio de desenvolvimento mais avançado das plantas daninhas. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo. Para manejo e complementação no controle de infestações de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato com sal potássico, conforme dose e recomendações de usodescrito nas respectivas bulas. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Algodão OGM | Glycine max | soja | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Puccinia kuehnii | Ferrugem Laranja | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Milho OGM | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Soja OGM | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Engenia®. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutor de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula, garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvidas quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução de volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando, o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h, dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide LIMITAÇÕES DE USO).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um Engenheiro Agrônomo em caso de dúvidas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do Engenia® deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreasnão alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem,conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª Lavagem: Para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpano tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para mantercirculando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligadopor, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendaçãodo fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
3ª Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas dotanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para mantercirculando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligadopor, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a legislação local.
Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.
Cultura | Dias |
Algodão | 113 |
Milho | 70 |
Soja (aplicação sobre a cultura) | 70 |
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
O PATRULHA é um herbicida pós-emergente, sistêmico com seletividade condicional recomendado para controle de plantas infestantes nas culturas da Cana de açúcar e Trigo (pós-emergência), além de Milho e Soja (manejo/dessecação).
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Vol. de Calda |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Milho | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Soja | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Modo de Aplicação
Nome Comum
Nome Científico
Cana-de-açúcar
Corda-de-viola Guanxuma
Ipomoea triloba Sida rhombifolia
0,40 L/ha
Terrestre: 200 L/ha
Aérea: 20 a 40
L/ha
Terrestre ou Aérea
Poaia-branca
Richardia brasiliensis
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar PATRULHA para o controle de plantas infestantes quando estas encontrarem-se nos estádios entre 2 a 6 folhas na pós-emergência da cana-de-açúcar. Para tanto é recomendada uma aplicação na modalidade de pós-emergência das plantas daninhas quando a cultura da cana-de-açúcar se encontrar na fase de perfilhamento, com uma altura média entre 30 e 40 cm.
ADJUVANTE: Adicionar 0,25% v/v de adjuvante a base de óleo mineral.
NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
Trigo
Leiteiro Nabo-bravo
Euphorbia heterophylla Raphanus raphanistrum
0,20 - 0,25
L/ha
Terrestre: 200 L/ha
Aérea: 20 a 40
L/ha
Terrestre ou Aérea
Picão-preto
Bidens pilosa
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicar PATRULHA para o controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do trigo e das plantas infestantes, quando estas se encontram nos estádios de 2 a 6 folhas. Uma única aplicação foliar é indicada no estádio de emborrachamento do trigo, ao atingir altura de 0,90 m.
ADJUVANTE: Adicionar 0,25% v/v de adjuvante a base de óleo mineral.
NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo 1 aplicação por ciclo da cultura.
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Vol. de Calda | Modo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Milho | Corda-de-viola Guanxuma Poaia-branca | Ipomoea triloba Sida rhombifolia Richardia brasiliensis | 0,83 - 1,17 L/ha | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | Terrestre ou Aérea |
0,83 L/ha | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: É recomendada uma única aplicação de PATRULHA no manejo/dessecação das plantas infestantes, em pré- semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós-emergência das plantas infestantes quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas e no pré-plantio da cultura. Realizar o plantio do milho 7 dias após a aplicação do produto. ADJUVANTE: Adicionar 0,25% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. | |||||
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | ||||
0,83 L/ha | |||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||
Soja | Poaia-branca | Richardia brasiliensis | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | Terrestre ou Aérea | |
Corda-de-viola Picão-preto | Ipomoea grandfolia Bidens pilosa | 1,0 L/ha | |||
Buva | Conyza bonariensis | 1,0 a 1,5 L/ha | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 1,5 L/ha | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: É recomendada uma única aplicação do produto PATRULHA no manejo/dessecação das plantas infestantes, em pré-semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós- emergência das plantas infestantes, quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas, procedendo-se com o plantio da cultura 30 dias após a aplicação do produto. ADJUVANTE: Adicionar 0,25% v/v de adjuvante a base de óleo mineral. NÚMERO DE APLICAÇÕES: máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. |
A aplicação do herbicida PATRULHA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
O herbicida PATRULHA nas culturas da Cana-de-açúcar, Milho, Soja e Trigo pode ser aplicado com pulverizador costal, tratorizado com barra ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes.
Para o uso e aplicação do produto PATRULHA, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização tipo leque com indução de ar, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
O herbicida PATRULHA nas culturas da Cana-de-açúcar, Milho, Soja e Trigo, pode ser aplicado via pulverização aérea.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de PATRULHA®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo, evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo com curso de coordenador ou o técnico agropecuário com curso de executor de aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br ) para realizar a aplicação de PATRULHA®.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico (por exemplo: bicos com pontas tipo leque com indução de ar), o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do PATRULHA® deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e ser registrado, tendo o operador licença para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
Antecipadamente ao início do preparo da calda, conferir se o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estão devidamente limpos e sem resíduos de outros produtos, para então encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa, de boa qualidade e livre de impurezas. Em seguida, adicionar sob agitação, gradativamente o produto PATRULHA® e o adjuvante nas doses recomendadas em bula e completar o volume do tanque do pulverizador com água, sempre sob agitação,
aplicando em seguida. Ao final da aplicação deve-se proceder com a limpeza do pulverizador, com produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
É importante que o sistema de agitação do tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante, da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de conferir o funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Não deixe calda parada dentro do tanque, a falha na agitação do produto no tanque de pulverização pode interferir diretamente na eficácia do produto.
Deve- se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem.
Após o preparo deve ser realizado o processo de tríplice lavagem e as embalagens devem ser inutilizadas e destinadas corretamente.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com PATRULHA. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto PATRULHA, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto PATRULHA, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto PATRULHA, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
Toda a pulverização com o produto PATRULHA feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA |
Cana-de-açúcar | 30 dias |
Milho | (1) |
Soja | (1) |
Trigo | 14 dias |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
RAINVEL é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência); milho, milheto, sorgo, aveia, centeio, cevada e triticale (manejo/dessecação); soja, feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, canola, gergelim e linhaça (manejo/dessecação) e trigo (pós-emergência).
Cultura | Plantas infestantes | Dose do produto comercial | |
Nome comum | Nome científico | ||
Cana-de-açúcar | Guanxuma, mata-pasto, relógio | Sida rhombifolia | 0,40 L/ha |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | ||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||
Milho, Milheto e Sorgo | Guanxuma, mata-pasto, relógio | Sida rhombifolia | 0,83 L/ha |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | 0,83 a 1, 17 L/ha | |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||
Soja, Feijão, Ervilha, Grão-de-bico, Lentilha, Canola, Gergelim e Linhaça | Guanxuma, mata-pasto, relógio | Sida rhombifolia | 0,83 L/ha |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | ||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||
Trigo | Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | 0,20 a 0,25 L/ha |
Amendoim-bravo, café-do- diabo, leiteira | Euphorbia heterophylla | ||
Nabo, nabiça | Raphanus raphanistrum | ||
Aveia, Centeio, Cevada e Triticale | Guanxuma, mata-pasto, relógio | Sida rhombifolia | 0,20 a 0,25 L/ha |
Corda-de-viola | Ipomoea triloba | ||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis |
RAINVEL deve ser aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto das culturas de milho, milheto, sorgo, aveia, centeio, cevada, triticale, soja, feijão, ervilha, grão-de- bico, lentilha, canola, gergelim e linhaça, através do uso de pulverizadores costais, manuais e equipamentos tratorizados. Para todos os tratamentos, recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) visando melhorar a espalhabilidade e a aderência do produto às plantas infestantes. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
RAINVEL é indicado para o controle de plantas infestantes quando estas encontrarem-se nos estádios entre 2 a 6 folhas na pós-emergência da cana-de-açúcar. Para tanto é recomendada uma aplicação na modalidade de pós-emergência das plantas daninhas quando a cultura da cana-de-açúcar se encontrar na fase de perfilhamento, com uma altura média entre 30 e 40 cm.
Para estas culturas, é recomendada uma única aplicação no manejo/dessecação das plantas infestantes para posterior semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós-emergência das plantas infestantes quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas, pré-plantio das culturas, e o plantio destas culturas 7 dias após a aplicação do produto RAINVEL.
É recomendada uma única aplicação do produto RAINVEL no manejo/dessecação das plantas infestantes previamente à semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós-emergência das plantas infestantes quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas, procedendo-se ao plantio da cultura 10 dias após a aplicação do produto RAINVEL.
RAINVEL é recomendado para o controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do trigo e das plantas infestantes, quando estas se encontram nos estádios de 2 a 6 folhas. Uma única aplicação foliar e indicada no estádio de emborrachamento do trigo, ao atingir altura de 0,90 m.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Aveia | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Canola | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Centeio | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Cevada | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Ervilha | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Feijão | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Gergelim | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Lentilha | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Linhaça | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Milheto | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Milho | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Soja | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Sorgo | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Triticale | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Equipamentos terrestres: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol² promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm². Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg). Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo par poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule está solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'agua, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução de volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Dias |
Cana-de-açúcar | 30 |
Milho, Milheto, Sorgo | N.D. |
Soja, Feijão, Ervilha, Grão-de-bico, Lentilha, Canola, Gergelim e Linhaça | N.D. |
Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale | 14 |
N.D. = Não determinado devido á modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
RAINVEL XTRA é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência); milho, trigo (pós-emergência).
Culturas | Alvo Biológico (Nome comum e Nome científico) | Dose (kg/ha) | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Època e Intervalo de Aplicação |
Cana-de- açúcar | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,27 a 0,55 | Terrestre: 200L/ha | 1 | Deve ser aplicado na pós- emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto da cultura de milho. Recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) |
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,27 | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 0,27 a 0,41 | ||||
Milho | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,57 a 0,80 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | |||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Trigo | Fura-capa, picão, picão- preto (Bidens pilosa) | 0,137 a 0,171 | |||
Amendoim-bravo, café-do- diabo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||||
Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | 0,137 a 0,206 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Milheto | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Milho | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Sorgo | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Bicos de pulverização: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol2 promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm2. Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg). Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução de volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos, consultar um Engenheiro Agrônomo.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
Altura de barras de aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condicões do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Cana-de-açúcar | 60 dias |
Milho | (1) |
Trigo | 14 dias |
Intervalo de Segurança Não Determinado devido à modalidade de emprego
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
TRANVEL é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência); milho, trigo (pós-emergência).
Culturas | Alvo Biológico (Nome comum e Nome científico) | Dose (kg/ha) | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Època e Intervalo de Aplicação |
Cana-de- açúcar | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,27 a 0,55 | Terrestre: 200L/ha | 1 | Deve ser aplicado na pós- emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto da cultura de milho. Recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) |
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,27 | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 0,27 a 0,41 | ||||
Milho | Guanxuma, mata-pasto, relógio (Sida rhombifolia) | 0,57 a 0,80 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | |||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Trigo | Fura-capa, picão, picão- preto (Bidens pilosa) | 0,137 a 0,171 | |||
Amendoim-bravo, café-do- diabo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||||
Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | 0,137 a 0,206 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Milheto | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Milho | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Sorgo | Ipomoea triloba | Corda de viola, Corriola | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Bicos de pulverização: Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol2 promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm2. Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra.
Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg).
Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cana-de-açúcar | 60 dias |
Milho | (1) |
Trigo | 14 dias |
Intervalo de Segurança Não Determinado devido à modalidade de emprego
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
RECOMENDAÇÕES DE USO:
Dessecação pré-plantio da cultura da soja | |||||
Plantas daninhas | Doses produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Época de aplicação | Número máximo de aplicações | |
Nome comum | Nome científico | ||||
Picão-preto; Picão; Pico-pico; Fura-capa | Bidens pilosa | 1,0 - 2,0 | Controle pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas: | ||
Trapoeraba; Capoeraba; Mata-brasil; Marianinha | Commelina benghalensis | 2,0 | Realizar uma aplicação no pré- plantio da cultura da soja e na pós-emergência das plantas daninhas. | ||
A aplicação deverá ser realizada, no mínimo, 60 dias antes da semeadura da soja. | |||||
Buva; Rabo-de- foguete; Arranha- gato; Voadeira | Conyza bonariensis | 2,0 | Tratorizado 100 - 200 | Melhores resultados são observados quando a aplicação é realizada sobre plantas daninhas em estádio inicial de desenvolvimento (até 15cm e com duas até cinco folhas desenvolvidas), quando estas estão fisiologicamente ativas e em condições climáticas adequadas. | 1 |
Bidens pilosa: Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação, densidade e /ou estádio mais avançado das plantas daninhas. |
Manejo outonal pós-colheita de soja e algodão | |||||
Plantas voluntárias | Doses Produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Época de aplicação | Número máximo de aplicações | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Algodão | Gossypium hirsutum | 2,0 - 2,5 | Manejo Outonal Pós- Colheita: Na ocasião da aplicação respeitar o intervalo mínimo de 60 dias antes da semeadura do próximo cultivo. | Realizar uma única aplicação para o controle das plantas voluntárias. | |
Soja | Glycine max | 1,0 - 2,0 | Tratorizado 100 - 200 | Aplicar sobre plantas em estádio inicial de desenvolvimento (até 10cm e com duas a quatro folhas desenvolvidas), quando estas estão fisiologicamente ativas e em condições climáticas adequadas. | Realizar uma única aplicação para o controle das plantas voluntárias. |
Utilizar a dose maior em situações onde haja maior infestação, densidade e /ou estádio mais avançado de plantas voluntárias na área |
Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:
Dose de Produto Comercial (L/ha) | Ingrediente Ativo | |
Equivalente em sal (Dicamba sal de monometilamina + Dicamba sal de dimetilamina) (Kg/ha) | Equivalente Ácido (Kg/ha) | |
1,0 | 0,889 (0,257 + 0,632) | 0,750 |
1,5 | 1,333 (0,385 + 0,948) | 1,125 |
2,0 | 1,777 (0,513 + 1,264) | 1,500 |
2,5 | 2,222 (0,642 + 1,580) | 1,875 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Glycine max | soja | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
XEIQUE deve ser aplicado via terrestre, através de pulverizadores tratorizados com barra. Realizar a aplicação com volume de calda suficiente para distribuição uniforme em toda a área.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras. Deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto XEIQUE de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Aplicação Terrestre
a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS).
CULTURA | DIAS |
Soja (pré-plantio) | Intervalo de segurança para a cultura da soja não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. |
Algodão e Soja (manejo outonal) | O intervalo de segurança não é definido pois trata-se de manejo outonal para estas culturas. |
Aplicação em área total no pré-plantio dos cultivos de Algodão, Milho e Soja Não Tolerantes ao Herbicida Dicamba.
Aplicação em área total no pré-plantio das culturas do Algodão, do Milho e da Soja Geneticamente Modificadas Tolerantes ao Herbicida Dicamba.
Produto comercial: Cada Litro (L) do XTENDICAM® corresponde a 708 g/L do sal de dicamba ou 480 g/L do equivalente ácido de dicamba.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (L/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamento de Aplicação | Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
ALGODÃO MILHO | Caruru palmeri | Amaranthus palmeri | 0,75 - 1,5 | 1 (uma) aplicação | Terrestre | Terrestre: 100 - 150 | Intervalo de segurança não determinado |
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 1,0 |
SOJA | Menstrasto | Ageratum conyzoides | devido à modalidade de emprego. | ||||
Caruru | Amaranthus hybridus | ||||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | ||||||
Losna | Artemisia vertotorum | ||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||||
Picão- branco | Galinsoga parviflora | ||||||
Corda-de- viola | Ipomoea grandifolia | ||||||
Rubim | Leonurus sibiricus | ||||||
Flor-das- almas | Senecio brasiliensis | ||||||
Serralha | Sonchus oleraceus | ||||||
Caruru | Amaranthus deflexus | 1,0 - 1,5 | |||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||||
Carrapicho | Desmodium tortuosum | ||||||
Buva | Conyza bonariensis | ||||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||||
Poaia- branca | Richardia brasiliensis | ||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||||
Erva-de- touro | Tridax procumbens | ||||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 1,5 | |||||
Fedegoso | Senna obtusifolia | ||||||
Corda-de- viola | Ipomoea triloba | ||||||
Fedegoso | Senna occidentalis | ||||||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,25 - 1,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas), em áreas de plantio direto ou de cultivo mínimo. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo. Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10,0 cm), fisiologicamente ativas e preferencialmente até 6 folhas. |
Para aplicação em pré-plantio da cultura do Algodão Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de 15 dias para doses de 1 L/ha e o intervalo de 20 dias para doses de 1,5 L/ha entre a aplicação e o plantio do Algodão Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio da cultura do Milho Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 15 dias entre a aplicação e o plantio do Milho Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio da cultura da Soja Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 60 dias entre a aplicação e o plantio da Soja Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio das culturas de Algodão, Milho e Soja Geneticamente Modificadas Tolerantes ao Herbicida Dicamba não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e os plantios destes cultivos, podendo ser aplicado logo após o plantio e antes da emergência da cultura.
Para manejo e complementação no controle de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato sal potássico, conforme dose e recomendações de uso descrito nas respectivas bulas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Algodão OGM | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Milho | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Milho OGM | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Soja | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Ipomoea nil | amarra-amarra (2), campainha (8), corda-de-viola (9) | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar
o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Para maiores informações sobre quais são as pontas recomendadas, por favor acesse o https://plataformaintacta2xtend.com.br/ ou use o código QR abaixo:
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo.
Utilize o volume de calda entre 100 a 150 litros/ha.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de pressão, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de uso).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do XTENDICAM deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª lavagem: para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª lavagem: remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
3ª lavagem: coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos. Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.
Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a aplicação.