Culturas | Doenças Nome comum / nome científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), entre os meses de novembro e dezembro. Reaplicar aos 60 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. É necessário realizar o monitoramento e, se necessário, utilizar fungicidas de outros grupos químicos para controle de ferrugem remanescente. | ||||
200 - 400 (terrestre) | |||||
CAFÉ | 600 - 800 | 2 | |||
10 - 40 (aéreo) | |||||
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | |||||
MILHO | Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) | 400 - 500 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), preferencialmente no estágio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas). Reaplicar, se necessário, na fase de pré-pendão, com intervalo máximo de 15 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais altas para cultivares mais suscetíveis e regiões ou épocas de plantio com histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas favoráveis à ocorrência da doença. Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | |||||
Ferrugem-polisora (Puccinia polysora) |
Culturas | Doenças Nome comum / nome científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 400 - 600 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas logo após a germinação da soja, sendo intensificada a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Para a amostragem de monitoramento, devem ser coletadas folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar o sintoma da ferrugem asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática). | 2 |
Mancha Parda (Septoria glycines) | |||||
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) |
Culturas | Doenças Nome comum / nome científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Oídio (Microsphaera difusa) | 400 - 600 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Para controle de oídio, iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas). Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
*mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare
**L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Hemileia vastatrix | ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Milho | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda e redução de evaporação), recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
Adicionar o adjuvante à calda como último componente, após a dissolução completa do fungicida
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em
relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação.
A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Café | 30 |
Milho | 30 |
Soja | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
Recomendamos para o controle da Doença as seguintes instruções abaixo:
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (p.c.) | NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
Soja | Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 500 – 600 mL/ha | Iniciar as aplicações no estágio R1, no início da floração ou de forma preventiva no aparecimento dos primeiros sintomas. Intervalo de aplicações de 14 dias. | Terrestre: 200 L/ha Aéreo: 40 L/ha |
280 g/L) a 0,3% v/v.
Soja: Para o controle do patógeno Phakopsora pachyrhizi, causador da Ferrugem-asiática-da-soja, deve-se realizar a aplicação de forma preventiva, iniciando no estádio R1 com intervalo de 14 dias, e no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Sempre utilizar a maior dose para situações de maior pressão da doença (histórico da doença na região e/ou utilização de variedades suscetíveis), associados a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle da doença, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Equipamento de aplicação terrestre:
Recomenda-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, providos de pontas de pulverização hidráulicas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados. A altura da barra com relação ao alvo deve ser a mesma em toda a extensão da área a ser pulverizada, devendo esta ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, assim permitindo uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda de forma a produzir gotas de tamanho médio a grossas.
Aplicação aérea:
Recomenda-se utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de vôo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa.
Recomenda-se o volume mínimo 40L/ha de calda, altura média de vôo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 30ºC; Umidade relativa mínima de 55% e velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.
A altura de vôo deve ser ajustado em função da velocidade do vento. Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de vôo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de vôo.
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar FLUARYS na dose recomendada e acrescentar o adjuvante. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto, para manter homogênea a calda de pulverização.
Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada e está atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz- se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
CULTURA | DIAS |
Soja | 30 |
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS)
Culturas | Doenças Nome comum / nome científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
ALGODÃO *** | Mancha-de- alternaria (Alternaria macrospora) | 250 - 300 | 150 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir, caso necessário, em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 4 aplicações por ciclo e respeitando-se o intervalo de segurança. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Utilizar 0,25% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 4 |
Ramulária (Ramularia areola) | |||||
Ramulose (Colletotrichum gossypii) | |||||
MILHO | Ferrugem-polisora (Puccinia polysora) | 250 - 300 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Realizar a aplicação de forma preventiva, preferencialmente no estádio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas) e reaplicar se necessário na fase de pré-pendão, com intervalo máximo de 20 dias. Utilizar a maior dose para cultivares mais suscetíveis e regiões ou épocas de plantio com histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas favoráveis à ocorrência da doença. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
Cercosporiose (Cercospora zeae- maydis) | |||||
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) |
Culturas | Doenças Nome comum / nome científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 300 - 400 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas) no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas logo após a germinação da soja, sendo intensificada a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Para a amostragem de monitoramento, devem ser coletadas folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar o sintoma da ferrugem asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática). | ||
Mancha Parda (Septoria glycines) | |||||
SOJA *** | Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 2 | |||
100 - 200 (terrestre) | |||||
250 - 300 | |||||
Mancha-Alvo (Corynespora cassiicola) | 10 - 40 (aéreo) | ||||
Oídio (Microsphaera difusa) | Para controle de Oídio a aplicação deve ser feita no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, utilizando a maior dose em situações de maiores pressões da doença, associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. |
*mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare.
**L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alternaria macrospora | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação.
A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 21 |
Milho | 30 |
Soja | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
AMENDOIM | Mancha- castanha (Cercospora arachidicola) | 1.800 - 2.400 | 200 - 400 (terrestre) 20 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas) no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1). Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 3 |
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 1.800 - 2.400 | 200 - 400 (terrestre) 20 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas) no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1). Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 3 |
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
MILHO | Mancha-de- phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 1.800 - 2.400 | 100 - 200 (terrestre) 20 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), preferencialmente no estágio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas). Reaplicar, se necessário, na fase de pré- pendão, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais altas para cultivares mais suscetíveis e regiões ou épocas de plantio com histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas favoráveis à ocorrência da doença. Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
SOJA | Ferrugem- asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 1.800 - 2.400 | 100 - 200 (terrestre) 20 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas logo após a germinação da soja, sendo intensificada a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Para a amostragem de monitoramento, devem ser coletadas folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar o sintoma da ferrugem asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática). | 2 |
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 1.800 - 2.400 | 100 - 200 (terrestre) 20 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo VN ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo de 10 a, no máximo, 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
Mancha alvo (Corynespora cassiicola) | |||||
Mancha parda (Septoria glycines) | |||||
Mela (Rhizoctonia solani) |
*mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare.
**L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Rhizoctonia solani | Damping-off, mela da soja, Podridão-aquosa | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda e redução de evaporação), recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
Adicionar o adjuvante à calda como último componente, após a dissolução completa do fungicida RESURIS®, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Aplicação terrestre
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30 °C. Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação.
A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos: Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%. Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Amendoim | 14 |
Feijão | 14 |
Milho | 30 |
Soja | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
CAFÉ | Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) | 350 - 520 | 200 - 400 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), entre os meses de novembro e dezembro. Reaplicar aos 60 dias. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. É necessário realizar o monitoramento e, se necessário, utilizar fungicidas de outros grupos químicos para controle de ferrugem remanescente. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | |||||
MILHO | Ferrugem-polisora (Puccinia polysora) | 250 - 300 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), preferencialmente no estágio fenológico de V6 a V8 (6 a 8 folhas). Reaplicar, se necessário, na fase de pré- pendão, com intervalo máximo de 20 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais altas para cultivares mais suscetíveis e regiões ou épocas de plantio com histórico de epidemias frequentes, associadas a condições climáticas favoráveis à ocorrência da doença. Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. É necessário realizar o monitoramento e, se necessário, utilizar fungicidas de outros grupos químicos para controle de ferrugem remanescente. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | |||||
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) |
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 250 - 300 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. IMPORTANTE: é necessário realizar o monitoramento das áreas logo após a germinação da soja, sendo intensificada a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Para a amostragem de monitoramento, devem ser coletadas folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar o sintoma da ferrugem asiática da soja. ATENÇÃO: vide manejo de resistência para Phakopsora pachyrhizi (ferrugem asiática). | 2 |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 250 - 300 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas), no período vegetativo ou no máximo até o início do florescimento (estádio fenológico R1), preferencialmente antes do fechamento das entrelinhas. Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 | |
Mancha Parda (Setoria glycines) |
Culturas | Doenças Nome comum / científico | Dose de produto comercial (mL p.c./ha)* | Volume de calda (L/ha)** | Época e Intervalo de aplicação | No máximo de aplicações por ciclo da cultura |
SOJA | Oídio (Microsphaera difusa) | 250 - 350 | 100 - 200 (terrestre) 10 - 40 (aéreo) | Para controle de oídio, iniciar as aplicações de forma preventiva (antes do aparecimento dos primeiros sintomas). Reaplicar, se necessário, com intervalo máximo de 14 dias, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as doses mais altas sob condições de maior pressão da doença (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área). Recomenda-se a alternância de produtos com modo de ação distintos de forma a evitar a resistência do patógeno. Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral no preparo da calda como adjuvante. | 2 |
*mL p.c./ha: mililitros de produto comercial por hectare.
**L/ha: litros por hectare. O volume indicado poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento de aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.
Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda e redução de evaporação), recomenda-se a adição de adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v.
O adjuvante deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, após a dissolução completa do fungicida RUSTOP®, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas a mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o engenheiro agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
A escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um engenheiro agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
De 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e à eficiência da aplicação. Evite excessos de altura na aplicação.
A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Evite excessos de pressão na aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30 °C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento 3 a 10 km/h.
As aplicações pela manhã (até às 10h) e à tarde (a partir das 15h às 16h) são as mais recomendadas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do engenheiro agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Café | 30 |
Milho | 30 |
Soja | 21 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 12 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.
Recomendamos para o controle das Doenças as seguintes instruções abaixo:
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (p.c.) | NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
As aplicações deverão ser iniciadas assim que forem constatados infecção foliar de até 5%1. Reaplicar o produto 60 dias após a primeira aplicação ou de acordo com a porcentagem de infecção foliar2. | ||||
Café | Ferrugem-do-café (Hemileia vastatrix) | 400 – 1000 mL/ha |
mais de 2 aplicações por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 400 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Utilizar as doses mais altas quando as condições climáticas estiverem muito favoráveis ao desenvolvimento da doença e a isso associados a variedades suscetíveis e histórico da doença na região. | ||||
Feijão | Mancha-Angular (Phaeoisariopsis griseola) | 400 – 800 mL/ha | Para o controle de mancha-angular e antracnose as aplicações devem ser realizadas no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), repetir caso necessário com intervalos de 14 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 3 aplicações por ciclo e respeitando o intervalo de carência. Utilizar as doses mais altas quando as condições climáticas estiverem muito favoráveis ao desenvolvimento da doença e a isso associados a variedades suscetíveis e histórico da doença na região. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 600 – 800 mL/ha |
CULTURAS | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (p.c.) | NÚMERO, ÉPOCA e INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | ||||
Milho | Ferrugem Polissora (Puccinia polysora) | 600 – 1000 mL/ha | Iniciar as aplicações para o controle da ferrugem polissora no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, ou preventivamente quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas (V6-V8). Repetir caso necessário com intervalos de 15 a 20 dias (pré-pendoamento) dependendo da evolução da doença. Não ultrapassar o número de 2 aplicações por ciclo. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), reaplicar em intervalos máximos de 14 dias, de acordo com as condições climáticas e de acordo com a pressão da doença este intervalo deverá ser reduzido. Não exceder mais de 3 aplicações por ciclo da cultura. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da ferrugem (utilização de variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), utilizar doses de 700 a 800 mL/ha. Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), ou 7 a 10 dias antes desse estágio. | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | |
Soja | Antracnose (Colletotrichum trumcatum) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), reaplicar em intervalos máximos de 14 dias, de acordo com as condições climáticas. Não exceder mais de 3 aplicações por ciclo da cultura. Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da doença utilizar doses mais altas de produto. Iniciar as aplicações de forma preventiva no estádio R1 (início do florescimento), ou 7 a 10 dias antes desse estágio. | Aplicação terrestre: 150 - 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Mancha-alvo (Corynespora cassicola) | 600 – 800 mL/ha | |||
Septoriose (Septoria glycines) | 400 – 800 mL/ha | Aplicação terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | ||
Oídio (Microsphaera difusa) | 600 – 800 mL/ha | Iniciar as aplicações de forma preventiva no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicar em intervalos máximos de 14 dias. Não exceder mais de 2 aplicações por ciclo da cultura. | Aplicação terrestre: 200 - 300 L/ha | |
Em condições muito favoráveis ao desenvolvimento da doença associados a situações de maiores pressões da mesma, utilizar doses mais altas de produto. | Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Obs: Seguindo as recomendações preconizadas nos ensaios e pelo fato de ter sido observado uma performance melhor no controle das doenças avaliadas, recomendamos a adição de óleo mineral na concentração de 0,5%v/v em todas as aplicações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
O ZALTUS® deve ser diluído em água, com a adição de óleo mineral na dose de 0,5% v/v na calda e aplicar via pulverização foliar sobre as plantas, de modo a obter uma boa cobertura. Recomenda-se um cuidado especial no terço inferior em função do microclima favorável para o início da doença, também deve-se levar em conta que o produto é sistêmico acropetal e local.
É recomendado que a aplicação seja realizada em temperatura abaixo dos 27ºC, com umidade relativa do ar acima dos 60% e ventos com velocidade máxima de 15 km/h.
Equipamento de aplicação terrestre:
Para as culturas do feijão, milho e soja recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado de barra provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados para cada cultura. A barra de pulverização deverá ser posicionada a uma altura que permita uma cobertura total da parte aérea das plantas.
Para a cultura do café recomenda-se utilizar pulverizador costal ou tratorizado tipo turbo atomizador providos com pontas do tipo jato cônico série “X” ou “D”.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procure ajustar a velocidade para a vazão/volume de calda desejada, para se obter uma cobertura foliar uniforme da cultura.
Aplicação terrestre:
Para a cultura do Café, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda de 400 L/ha. Diâmetro de gotas de 150 a 250 µm, densidade acima de 100 gotas por cm² e pressão de trabalho de 10 a 40 psi (atomizador) e 30 a 60 psi (costal).
Para as culturas do Feijão e Milho, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda em torno de 200 L/ha. A pressão de trabalho deverá ser ajustada para que possibilite uma densidade de 70 a 100 gotas/cm² e com diâmetro de gotas entre 100 a 200 micra.
Para a cultura do Soja, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar um volume de calda em torno de 150 - 300 L/ha. Diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, densidade de 50 a 70 gotas por cm² e pressão de trabalho de 40 a 60 libras.
Aplicação aérea: Café, Feijão, Milho e Soja:
Volume de calda de 30 a 40 L/ha, altura de voo de 2 a 4 m acima do topo da cultura, com tamanho de gotas de 80 µm.
Densidade mínima de gotas de 60 gotas/cm², com pressão de 15 – 30 psi.
Deve-se sempre ajustar o diâmetro de gotas de acordo com o volume de calda utilizado, para que se possa obter uma cobertura foliar e densidade de gotas adequadas.
Bicos de pulverização: utilize bicos adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
A largura da faixa de aplicação ou deposição depende do modelo da aeronave, sendo assim segue abaixo: Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 – 18 m.
Aeronaves do tipo Trush ou Air tractor: 20 m. Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
Condições climáticas ideais: Temperatura máxima de 27ºC; Umidade relativa mínima de 60% e velocidade do vento de 3 a 10 km/h.
A altura de voo deve ser ajustada em função da velocidade do vento. Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de voo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de voo.
Recomenda-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar o ZALTUS® lentamente. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. O óleo mineral é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
CULTURA | DIAS |
Café | 30 |
Feijão | 14 |
Milho | 30 |
Soja | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.