O produto INFINITO® é um fungicida sistêmico e translaminar, composto por cloridrato de propamocarbe e fluopicolida, ingredientes ativos dos grupos carbamato e benzamida. Apresenta mecanismos de ação atuando na sintese de lipídios e integridade das membranas diminuindo sua permeabilidade facilitando a absorção do fungicida nas celulas dos fungos e atua na mitose e divisão celular impedindo a multiplicação dos fungos inibindo o processo infeccioso das doenças.
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Alface | Costal | ||||||
Míldio | Bremia lactucae | 1,5 | Terrestre 300 - | Tratorizado Turbo | 3 | ||
Almeirão | |||||||
1000 | atomizador | ||||||
Chicória | |||||||
Terrestre | Costal | ||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 - 1,5 | 300 - 1000 Aérea: | Tratorizado Turbo atomizador | ||
30 - 50 | Aéreo | 14 | |||||
Cebola | Míldio | Peronospora destructor | 1,25 - 1,5 | 3 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | |
Mamão | Podridão- dos-frutos | Phytophthora palmivora | 1,5 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | 7 | |
Estacionário | |||||||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 1,25 - 1,5 | Terrestre 300 - 1000 Aérea: 30 - 50 | Costal Tratorizado Turbo atomizador Estacionário Aéreo | 7 | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | de aplicações | ||||||
Pepino | ||||||||
Abóbora | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 1,5 | 3 | Terrestre 300 - 1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | 1 | |
Abobrinha | ||||||||
Chuchu | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada), antes do florescimento. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. | ||||||||
Pimenta | Costal | |||||||
Requeima | Tratorizado Turbo atomizador | |||||||
Pimentão | ||||||||
Phytophthora capsici | ||||||||
Berinjela | Costal | |||||||
Tratorizado | ||||||||
Jiló | ||||||||
Tombamento | Turbo atomizador | |||||||
Quiabo | ||||||||
1,5 | 3 | Terrestre: | 1 | |||||
Brócolis | ||||||||
300-1000 | ||||||||
Couve | ||||||||
Costal | ||||||||
Couve- chinesa | Míldio | Peronospora parasitica | Tratorizado Turbo atomizador | |||||
Couve-flor | ||||||||
Repolho | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa aproximadamente 30 a 40 dias após o transplante das mudas. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. | ||||||||
Melão | Costal | |||||||
Míldio | Pseudoperonospora cubensis | 1,25 - 1,5 | 3 | Terrestre 300 – 1000 | Tratorizado Turbo atomizador | 7 | ||
Melancia | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa e no máximo aos primeiros frutos visíveis. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. Ajustar o volume de aplicação de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e quantidade de massa foliar. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||||
Fumo (sementeira) | Amarelão | Pythium ultimum | 1,5 | 2 | Terrestre 20L/50m2 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | *UNA | |
Fumo (campo) | Terrestre 15 ml/planta | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Sementeira: O produto deve ser aplicado preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada). Iniciar as aplicações após a emergência das mudas no canteiro/floating, reaplicando com intervalo de 7 dias se necessário. Nesta modalidade de aplicação, a dose final no canteiro/float não deve ultrapassar 1,5 L/ha por aplicação. Campo: O produto deve ser aplicado preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada). Iniciar as aplicações logo após o transplante das mudas de fumo no campo, reaplicando com intervalo de 7 dias se necessário. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. | ||||||||
Plantas Ornamentais | Míldio | Peronospora sparsa | 1,5 – 2,0 | 3 | Terrestre 500 -1000 | Costal Tratorizado Turbo atomizador | UNA* | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação preventivamente quando as condições meteorológicas forem favoráveis à incidência da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir da fase vegetativa. Se as condições meteorológicas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, reaplicar se necessário em intervalos de 7 dias entre aplicações. Se forem necessárias mais de 3 aplicações por ciclo da cultura, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes de INFINITO®. TIPO DE AMBIENTE DE CULTIVO: Plantas ornamentais cultivadas em ambiente tipo Campo Aberto. O produto não é fitotóxico para os cultivos de Rosas. Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pela doença indicada nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala. |
*UNA: uso não alimentar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abóbora | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Abobrinha | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Almeirão | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Berinjela | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Brócolis | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Chicória | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Chuchu | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Couve | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Couve-flor | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Fumo | Pythium ultimum | Amarelão, Podridão-das-raízes | Ver detalhes |
Jiló | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Mamão | Phytophthora palmivora | Morte-súbita, Podridão-do-pé, Podridão-parda | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Pimenta | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Quiabo | Phytophthora capsici | Requeima, Tombamento | Ver detalhes |
Repolho | Peronospora parasitica | Míldio | Ver detalhes |
Rosa | Peronospora sparsa | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola evitando a concentração de calda em um único ponto para que não ocorra escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Para a cultura do fumo, na sementeira, a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de rega.
No campo a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador costal, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30 - 50 Litros por hectare de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Não aplicar o produto usando gotas finas ou muito finas.
Não aplicar o produto usando Ultra Baixo Volume.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Utilize apenas empresas de aplicação aérea que possuem Certificação Aérea Agrícola Sustentável – CAS.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças controladas | Doses | ||
Nome comum | Nome científico | Produto comercial | Ingrediente ativo | |
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 200 –250 mL/ ha ou 20 –25mL/100 L de água | 96 –120 g /ha ou 9,6 –12 g./ 100 L de água |
Melão | Míldio | Pseudoperonospora cubensis | ||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | ||
Uva | Míldio | Plasmopara viticola |
O produto deve ser aplicado preventivamente. Se as condições climáticas forem favoráveis à infecção e incidência das doenças, iniciar as aplicações a partir da fase vegetativa em batata, melão e tomate, com intervalos de 7 dias entre aplicações. Em uva, iniciar as aplicações no começo da brotação, utilizando intervalos de 10 dias, sendo as aplicações realizadas até a fase de frutificação (chumbinho). Se forem necessárias mais de 3 aplicações, deve-se adotar a alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes e, se voltar a utilizar o produto, realizar no máximo 6 aplicações de Xavante em melão e tomate e, no máximo, 4 aplicações em uva durante o ciclo da cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Melão | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização terrestre com pulverizadores tipo costal, tratorizados ou pistolas, em área total até que se obtenha cobertura uniforme do produto nas partes da planta que necessitam ser protegidas com a calda fungicida. Recomenda-se o volume de calda de 1000 L/ha
Batata, melão. 14 dias
Tomate, uva. 7 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Alface | Míldio | Bremia lactucae | 0,4 – 0,6 | 2 | 300 - 500 | Manual Estacionário Trator | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura do Alface, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 500 | Trator | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Batata, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Cebola | Míldio | Peronospora destructor | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 500 | Manual Estacionário Trator | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Cebola, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 1000 | Manual Estacionário Trator | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura do Tomate, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Uva | Míldio | Plasmopara vitícola | 0,4 – 0,6 | 2 | 300 - 1000 | Manual Estacionário Trator Turbina | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura da Uva, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficiência do produto;
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
a boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
Menor que 30º | Maior que 55% | Entre 3 e 10 km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.