Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Alface | Míldio | Bremia lactucae | 0,4 – 0,6 | 2 | 300 - 500 | Manual Estacionário Trator | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura do Alface, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Batata | Requeima | Phytophthora infestans | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 500 | Trator | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Batata, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Cebola | Míldio | Peronospora destructor | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 500 | Manual Estacionário Trator | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura da Cebola, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. | |||||||
Tomate | Requeima | Phytophthora infestans | 0,4 – 0,6 | 4 | 300 – 1000 | Manual Estacionário Trator | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 4 aplicações por ciclo da cultura do Tomate, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Uva | Míldio | Plasmopara vitícola | 0,4 – 0,6 | 2 | 300 - 1000 | Manual Estacionário Trator Turbina | 7 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da doença (temperatura amena e umidade elevada) a partir do início da fase vegetativa. Se persistirem as condições favoráveis à incidência e progresso da doença, reaplicar em intervalos de 7 dias entre aplicações. Utilizar a maior dose quando identificar condições favoráveis à doença. Se forem necessárias mais de 2 aplicações por ciclo da cultura da Uva, recomenda-se alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferente de Fluoxapiprolin e Fluopicolide. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Alface | Bremia lactucae | Míldio | Ver detalhes |
Batata | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Cebola | Peronospora destructor | Cinza, Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Phytophthora infestans | Mela, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficiência do produto;
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
a boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
Menor que 30º | Maior que 55% | Entre 3 e 10 km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.