MEDEIRO WG é um fungicida sistêmico, utilizado em pulverizações da parte aérea de diversas culturas, tratamento de mudas, sementeiras e pincelamento no painel de seringueira.
CULTURAS | DOENÇAS NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO/ CICLO DE CULTURA |
Abacaxi | Podridão-de-raízes Phytophthora nicotianae var. parasitica | Tratamento de mudas: 1,0 g/L de água Pulverização foliar: 250 g/100 L de água | 600-1000 L/ha | 03 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Antes do plantio, realizar o tratamento das mudas (metade de coroa) por imersão durante 2 a 3 minutos numa calda de MEDEIRO WG. Fazer aplicações foliares, iniciando a primeira 15 dias após o plantio e as outras duas a cada 15 dias. | ||||
Café | Seca-de-ponteiros Phoma costaricensis | 2 kg/ha | 250-500 L/ha | 02 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações de forma preventiva na fase de “cotonete” (maturação das gemas florais). Realizar uma segunda aplicação com intervalo de 30 dias dependendo do período de floração das plantas e das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. | ||||
Citros | Gomose Phytophthora citrophthora Phytophthora nicotianae var. parasitica | Pulverização foliar: 250 g/100 L de água | 1000-2000 L/ha | 04 |
Estiolamento Pythium aphanidermatum | Sementeiras: 250 g/100 L de água | 10 L/m2 | 03 | |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Gomose: em áreas com qualquer porcentagem de infestação, deve-se fazer as aplicações anuais, iniciando-se no período de maior desenvolvimento vegetativo que corresponde de modo geral durante os meses de setembro/outubro (em função da escolha de variedades e condições meteorológicas), repetindo-se as aplicações a cada 60 dias. Estiolamento: para o controle em sementeiras, deve-se aplicar o produto após a semeadura, com intervalos médios de 7 dias. |
Maçã | Podridão-da-raiz Phytophthora cactorum | Pulverização foliar: 250 g/100 L de água | 1000 L/ha | 03 |
Cancro europeu Neonectria galligena | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Podridão-da-raiz: realizar pulverizações foliares nos períodos de setembro/outubro, janeiro e abril. Cancro europeu: pulverizar as plantas antes do início da poda e 7 dias após com objetivo de proteger os ramos. | ||||
Seringueira | Cancro-do-painel Phytophthora palmivora | 2,5 kg/100 L de água | 2,5-3 L/ha | 02 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Pincelar o painel com pincel ou similar após 12 dias à primeira sangria. Repetir a aplicação a cada 12 dias, pincelando com piche sobre o painel tratado, pois o mesmo formará uma camada impermeável, proporcionando uma reconstituição mais rápida da casca. | ||||
Roseira | Míldio Peronospora sparsa | 250 g/100 L de água | 400-1.000 L/ha | 02 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Iniciar o tratamento no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo em intervalos médios de 8 dias. | ||||
Videira | Míldio Plasmopara viticola | 250 g/100 L de água | 1.000 L/ha | 02 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Iniciar as aplicações a partir da emissão das brotações em intervalos de 15 dias. Reaplicar quando as condições climáticas forem favoráveis a ocorrência da doença. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abacaxi | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Podridão-de-Phytophthora, Podridão-do-topo | Ver detalhes |
Café | Phoma costaricensis | Mancha-de-Phoma, Seca-de-ponteiros | Ver detalhes |
Citros | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Gomose, Podridão-de-Phytophthora | Ver detalhes |
Maçã | Phytophthora cactorum | Podridão-da-raiz, Podridão-do-colo | Ver detalhes |
Rosa | Peronospora sparsa | Míldio | Ver detalhes |
Seringueira | Phytophthora palmivora | Morte-súbita, Podridão-parda, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
MEDEIRO WG é aplicado em pulverização da parte aérea das plantas, utilizando-se equipamento de aplicação terrestre, costal, motorizado ou tratorizado. Também é utilizado pincel para aplicação em seringueira.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do MEDEIRO WG em um recipiente de plástico ou fibra de vidro, adicionando a dose recomendada de MEDEIRO WG para cada cultivo em 5 a 10 litros de água, agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação.
Após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Temperatura máxima: 27ºC. Umidade relativa do ar: mínimo 55%.
Velocidade de vento: máximo 10 Km/h ou 3 m/seg.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e freqüentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Intervalo de Segurança |
Abacaxi | 20 dias |
Café | 30 dias |
Citros | 25 dias |
Maçã | 35 dias |
Roseira e Seringueira | UNA |
Videira | 15 dias |
UNA - Uso Não Alimentar
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
O produto ALIETTE® é um fungicida sistêmico composto por fosetil, ingrediente ativo dos grupos fosfonato. ALIETTE® é utilizado em pulverizações da parte aérea das culturas de abacaxi, café, citros e maça, tratamento de mudas, sementeiras e pincelamento no painel da seringueira conforme as recomendações a seguir:
Culturas | Doenças controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Abacaxi | Podridão-de- raízes | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Tratamento de mudas: 1,0 g/L de água Pulverização: 2,5 g/L de água | 3 | 600-1000 L/ha | Barra Costal Imersão | 20 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Antes do plantio, realizar o tratamento das mudas (metade de coroa) por imersão durante 2 a 3 minutos numa calda de ALIETTE®. Fazer 3 pulverizações foliares, iniciando a primeira 15 dias após o plantio e as outras duas a cada 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. | |||||||
Café | Seca-de- ponteiros | Phoma costaricensis | 2,0 kg/ha | 2 | 200-500 L/ha | Turbo | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações de forma preventiva na fase de “cotonete” (maturação das gemas florais). Realizar uma segunda aplicação com intervalo de 30 dias dependendo do período de floração das plantas e das condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. | |||||||
1000 - 2000 L/ha | |||||||
Citros | Gomose | Phytophthora citrophthora Phytophthora nicotianae var. parasitica | 250 g/100 L de água | 4 | Viveiros: 1000 L/ha Plantas definitivas: 1,0-15 L/planta | Costal Esguicho Turbo | |
Estiolamento | Phythium aphanidermatum | 250 g/100 L de água | 3 | Sementeiras: 10 L/m2 | 25 | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em áreas com presença de Gomose, com qualquer porcentagem de infestação, deve-se fazer 4 aplicações anuais, iniciando-se no período de maior desenvolvimento vegetativo que corresponde de modo geral durante os meses de setembro/outubro (em função da escolha de variedades e condições meteorológicas), repetindo-se as aplicações a cada 60 dias. Para o controle de Estiolamento em sementeiras, deve-se aplicar o produto após a semeadura, efetuando 3 aplicações com intervalos médios de 7 dias. Reaplicar quando as condições meteorológicas forem favoráveis à ocorrência da doença. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. | |||||||
Maçã | Podridão-da-raiz | Phytophthora cactorum | 250 g/100 L de água | 3 | 1000 L/ha | Esguicho Turbo | 35 |
Cancro Europeu | Neonectria galligena | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Podridão-da-raiz realizar 3 pulverizações foliares nos períodos de setembro/outubro, janeiro e abril Para o controle de Cancro Europeu pulverizar as plantas antes do início da poda e 7 dias após com objetivo de proteger os ramos. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. |
Culturas | Doenças controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Plantas Ornamentais | Míldio | Peronospora sparsa | 250 g/100 L de água | 2 | 400 - 1000 L/ha | Barra Costal | *UNA |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar o tratamento preventivamente quando as condições ambientais forem favoráveis a doença (temperatura amena e umidade elevada) ou logo no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo em intervalos médios de 8 dias. TIPO DE AMBIENTE DE CULTIVO: Plantas ornamentais cultivadas em ambiente tipo Campo Aberto. O produto não é fitotóxico para os cultivos de roseiras. Devido ao grande número de espécies de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pela doença indicada nesta bula, recomenda-se que o USUÁRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, antes de sua aplicação em maior escala. | |||||||
Seringueira | Cancro-do-painel | Phytophthora palmivora | 2500 g/100 L de água | 2 | 2,5 - 3,0 L/ha | Pincel | *UNA |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Pincelar o painel com pincel ou similar após 12 dias à primeira sangria. Repetir a aplicação a cada 12 dias, pincelando com piche sobre o painel tratado, pois o mesmo formará uma camada impermeável, proporcionando uma reconstituição mais rápida da casca. | |||||||
Videira | Míldio | Plasmopora viticola | 250 g/100 L de água | 2 | 1000 L/ha | Costal Turbo | 15 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente a partir da emissão das brotações em intervalos de 15 dias. Reaplicar, quando as condições meteorológicas forem favoráveis à ocorrência da doença. |
*UNA: Uso Não Alimentar
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Phytophthora nicotianae var. parasitica | Podridão-de-Phytophthora, Podridão-do-topo | Ver detalhes |
Café | Phoma costaricensis | Mancha-de-Phoma, Seca-de-ponteiros | Ver detalhes |
Citros | Phytophthora citrophthora | Gomose | Ver detalhes |
Maçã | Neonectria galligena | CANCRO EUROPEU | Ver detalhes |
Rosa | Peronospora sparsa | Míldio | Ver detalhes |
Seringueira | Phytophthora palmivora | Morte-súbita, Podridão-parda, Requeima | Ver detalhes |
Uva | Plasmopara viticola | Míldio, Mofo | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ALIETTE® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Esta modalidade pode ser utilizada após o transplantio de mudas. Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo, utilizando o volume de calda e a dosagem recomendada por hectare do produto.
Utilizar pulverizador costal manual, o cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja, deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados.
Pincelar o painel com pincel ou similar após 12 dias à primeira sangria. Repetir a aplicação a cada 12 dias, pincelando com piche sobre o painel tratado, pois o mesmo formará uma camada impermeável, proporcionando uma reconstituição mais rápida da casca em consistência de pasta.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.