O produto MYTHOS® é um fungicida de contato, composto por pirimetanil, ingrediente ativo do grupo anilinopirimidina.
Deve ser sempre utilizado de maneira preventiva em relação ao aparecimento das doenças, garantindo assim o maior potencial de controle dos fungos.
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Abóbora | Crestamento Gomoso | Didymella bryoniae | 2,0 L/ha | 3 | 300-500 | Barra Costal Estacionário | 1 |
Abobrinha | |||||||
Chuchu | |||||||
Maxixe | |||||||
Pepino | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a 1ª aplicação preventivamente à fase de desenvolvimento vegetativo da cultura quando as condições meteorológicas forem favoráveis a ocorrência da doença. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Ameixa | Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 2,0 L/ha | 3 | 500-1000 | Costal Turbo | 1 |
Caqui | |||||||
Figo | |||||||
Goiaba | |||||||
Marmelo | |||||||
Pera | |||||||
Pêssego | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa (antes do florescimento) até a pré-colheita e realizar a 1ª aplicação preventivamente em condições favoráveis a ocorrência da doença e nos períodos críticos de infecção (Floração e amadurecimento dos frutos). Reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Banana | Mal-de-Sigatoka ou Sigatoka- amarela | Mycosphaerella musicola | 1,0 L/ha | 5 | 20 - 40 | Avião | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 30 dias ou quando for necessário em condições meteorológicas favoráveis (chuvas e umidade elevadas). Aplicação aérea com óleo mineral 15 L/ha a uma altura superior a copa das plantas no sentido horizontal. Acrescentar 0,6 L/ha de adjuvante/espalhante adesivo à calda. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Batata | Pinta-preta | Alternaria solani | 1,0 - 1,5 L/ha | 4 | 300 - 800 | Barra Costal | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 7 dias quando as condições meteorológicas forem favoráveis. Se forem necessárias mais de quatro aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Berinjela | Pinta-preta | Alternaria solani | 2,0 L/ha | 3 | 300-1000 | Barra Costal Estacionário | 1 |
Jiló | |||||||
Pimenta | |||||||
Pimentão | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a 1ª aplicação preventivamente no início dos primeiros sintomas em qualquer fase da cultura. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Cebola | Mancha-púrpura | Alternaria porri | 200 mL/ 100 litros de água | 5 | 1000 | Barra Costal ou tratorizada | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser iniciada no início dos primeiros sintomas da doença logo e repetida quinzenalmente, quando for necessário de acordo com o monitoramento da evolução da doença e em condições meteorológicas favoráveis. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Cenoura | Mancha-de- Alternaria | Alternaria dauci | 200 mL/ 100 litros de água | 4 | 1000 | Barra Costal ou tratorizada | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente, no início dos primeiros sintomas da doença e repetir a cada 7 dias ou quando for necessário de acordo com o monitoramento da evolução da doença e em condições meteorológicas favoráveis. Se forem necessárias mais de quatro aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Citros | Pinta-preta | Phyllosticta citricarpa | 1,0 - 1,5 L/ha | 3 | Aérea: 30 – 40 Terrestre: 1000-2000 | Avião Costal Turbo | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle da pinta-preta, fazer a primeira aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído e continuar com mais 2 pulverizações durante a fase de frutificação, em intervalos de 28 a 30 dias. Adicionar à calda óleo vegetal a 0,5 %. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Framboesa | Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 200 mL/ 100 litros de água | 3 | 600 | Costal Estacionário Turbo | 3 |
Mirtilo | Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 200 mL/ 100 litros de água | 3 | 600 | ||
Morango | Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 200 mL/ 100 litros de água | 3 | 600 | Costal Estacionário | |
Mancha-de- Mycosphaerella | Mycosphaerella fragariae | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa até a pré-colheita e realizar as aplicações sempre preventivamente. Reaplicar se necessário, quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Gladíolo | Podridão-da-flor | Botrytis gladiolorum | 300 mL/ 100 litros de água | 1 | Modalidade de aplicação em bulbos. | Imersão dos bulbos | UNA* |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação do produto na forma de imersão de bulbos antes do plantio, fazer a imersão dos bulbos na calda fungicida por 2 minutos, diluindo na proporção de 300 mL de MYTHOS® por 100 L de água. | |||||||
Maçã | Sarna | Venturia inaequalis | 100 - 150 mL/ 100 litros de água | 3 | 1 L/planta | Costal Turbo | 14 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle da Sarna, as aplicações devem ser efetuadas preventivamente durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação (Estádio C), até o final da projeção dos ascósporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7 dias, dependendo da pressão de inóculo, das condições meteorológicas e da infecção nas folhas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Melancia | Crestamento Gomoso | Didymella bryoniae | 200 mL/ 100 litros de água | 3 | 1000 | Barra Costal ou tratorizada. | 7 |
Melão | |||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a 1ª aplicação preventivamente fase de desenvolvimento vegetativo da cultura quando as condições meteorológicas forem favoráveis a ocorrência da doença. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 10 dias. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente MYTHOS®. |
Cultura | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Tomate | Pinta-preta | Alternaria solani | 2,5 - 3,0 L/ha | 5 | 500-1000 | Barra Costal Estacionário | 3 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Iniciar as aplicações preventivamente no início dos primeiros sintomas em qualquer fase da cultura a partir do transplante. Quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, reaplicar se necessário, em intervalos de 7 dias. Se forem necessárias mais de cinco aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. | |||||||
Uva | Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 200 mL/ 100 litros de água | 3 | 1300 | Costal Turbo | 21 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Monitorar o cultivo desde a fase vegetativa (antes do florescimento) até a pré-colheita e realizar as aplicações preventivamente em condições favoráveis a ocorrência da doença e nos períodos críticos de infecção (Floração e amadurecimento dos frutos). Para a cultura da uva, iniciar as aplicações preventivamente ainda durante a fase vegetativa e durante a floração objetivando principalmente a parte interna dos cachos antes que esses se fechem e dificultem o molhamento interno. Prosseguir com as aplicações até a pré-colheita direcionando para as folhas e parte interna dos cachos. Se forem necessárias mais de três aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do MYTHOS®. |
UNA: Uso não alimentar.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abóbora | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Abobrinha | Didymella bryoniae | Podridão-amarga | Ver detalhes |
Ameixa | Botrytis cinerea | Mofo - cinzento | Ver detalhes |
Banana | Mycosphaerella musicola | Mal-de-Sigatoka, Sigatoka-amarela | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Berinjela | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Caqui | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Chuchu | Didymella bryoniae | Crestamento Gomoso | Ver detalhes |
Citros | Phyllosticta citricarpa | Mancha-preta, Pinta-preta | Ver detalhes |
Figo | Botrytis cinerea | Mofo - Cinzento | Ver detalhes |
Framboesa | Botrytis cinerea | Botrytis | Ver detalhes |
Gladíolo | Botrytis gladiolorum | Crestamento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Goiaba | Botrytis cinerea | Mofo-Cinzento | Ver detalhes |
Jiló | Alternaria solani | Pinta preta | Ver detalhes |
Maçã | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Marmelo | Venturia inaequalis | Sarna, Sarna-da-macieira | Ver detalhes |
Maxixe | Didymella bryoniae | Cristamento- gomoso | Ver detalhes |
Melancia | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Melão | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Mirtilo | Botrytis cinerea | Mofo - Cinzento | Ver detalhes |
Morango | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Pepino | Didymella bryoniae | Crestamento-gomoso-do-caule, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Pera | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Pessego | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Pimenta | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Pimentão | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Uva | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do MYTHOS® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do MYTHOS®, acrescentar óleo mineral ou vegetal na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso do controle de doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas a ser utilizado.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda
a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra ou pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Não aplicar em uma distância menor que 40 m (quarenta metros) da divisa com áreas não alvo próximas à aplicação, onde podem existir plantas em florescimento, apiários, meliponários ou habitats de abelhas nativas.
Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O PENBOTEC® 400 SC é um fungicida pertencente à família química das anilinopirimidinas, penetrante, com mobilidade translaminar. Inibe a síntese de aminoácidos e proteínas, atuando na biossíntese da metionina. Apresenta atividade preventiva e curativa. O PENBOTEC® 400SC destina- se a tratamentos em pós-colheita para o controle da deterioração de citros originada por fungos causadores de podridões, de acordo com uma das modalidades a seguir:
Cultura | Alvos biológicos controlados | Dose do produto comercial | Modo de aplicação |
Citros | Bolor-verde (Penicillium digitatum) Bolor-azul (Penicillium italicum Wehmer) | 1,25 – 2,5 mL/L água | Imersão |
10,0 – 15,0 mL/L cera | Solução com cera | ||
2,5 – 3,75 mL/L água | Drench (esguicho) |
O PENBOTEC® 400 SC deve ser aplicado em até 24 horas após a colheita dos frutos em uma única aplicação, nas instalações de recolha e armazenamento dos frutos.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Penicillium italicum | Bolor-azul, Podridão-azul-dos-frutos | Ver detalhes |
De acordo com uma das modalidades de aplicação: Imersão, “Drench” e Cera. Na aplicação via imersão (água + fungicida) utiliza-se equipamento que possibilite a imersão completa dos frutos por um período de 1 minuto. Na aplicação via drench (esguicho) utiliza-se uma esteira onde a solução deve cobrir os frutos com escorrimento abundante da calda. Na aplicação da solução com cera (cera
+ fungicida) utiliza-se equipamento que possibilite cobertura uniforme dos frutos.
Encha o depósito com metade da quantidade necessária de água ou cera de água e inicie a agitação mecânica. Adicione a quantidade necessária de PENBOTEC® 400 SC e, em seguida, adicione o volume restante de água ou cera de água. Mantenha a agitação após a mistura e não permita que a solução de tratamento permaneça durante a noite ou por períodos prolongados. Para os sistemas de injeção em linha, conseguiremos uma melhor distribuição injetando um volume maior de uma solução mais diluída por unidade de tempo.
Não é especificado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita).
Não aplicado devido à modalidade de emprego (Tratamento Pós-Colheita).
CULTURAS | DOENÇA/ALVO-BIOLÓGICO | Dose | Número máximo de aplicações | |
Nome comum | Nome Científico | |||
Maçã | Bolor-azul | Penicillium expansum | 20 - 40 mL/tonelada de maçã | 1 |
Mofo-cinzento | Botrytis cinerea | 20 - 60 mL/tonelada de maçã | ||
Podridão-olho-de-boi | Cryptosporiopsis perennans | |||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: O produtodeve ser aplicadouma única vezpor termonebulização, o quanto antespossível após a colheita (máximo 15 dias após a colheita) e imediatamente após serem colocados em câmara fria. A maior dose deverá ser utilizada quando houver frutos provenientes de áreas com histórico de maior incidência e severidade das doenças/alvos biológicos. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Maçã | Botrytis cinerea | Mofo-cinzento, Podridão-da-flor | Ver detalhes |
Antes de utilizar um termonebulizador, certifique-se de ler e compreender completamente as instruções fornecidas pelo fabricante. Isso inclui as indicações sobre como carregar o produto químico e como operar o dispositivo.
A câmara fria deve ser mantida fechada durante a aplicação. O ingresso na área tratada, por pessoas que não sejam encarregadas, treinadas e equipadas adequadamente, está proibida desde o inícioda aplicação até que a área tratada seja ventilada.
Se a entrada na câmara for necessária durante o tratamento ou antes que os requisitos de ventilação sejam atendidos, mínimo de 8 horas após a aplicação e 1 hora de ventilação mecânica, os responsáveis devem usar respiradores faciais resistentes a produtos químicos (SCBA, MSHA/NIOSHA número de aprovação prefixo TC -
13F) e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Maçã: 1 dia
É permitido o ingresso na câmara fria 8 horas após a aplicação e uma hora de ventilação mecânica, ou 24 horas após a aplicação sem haver uma ventilação mecânica prévia.