CULTURA | ALVOS | DOSE (L de p.c./ha) | RECOMENDAÇÕES DE USO | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Nº MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |||
Milho | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 1,4 a 1,75 | Realizar 1 aplicação em área total em pós-emergência da cultura e pós- emergência das plantas infestantes, quando estas apresentarem de 2 a 6 folhas. Utilizar adjuvante a base de óleo mineral na dose de 0,25% v/v, ou a recomendada pelo fabricante. | 1 | Pulverizador costal: 200 Pulverizador tratorizado: 150 a 300 Pulverização aérea: 10 a 40 |
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-amargoso (Digitaria insularis) Capim-custódio (Pennisetum setosum) | 1,2 a 1,75 | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,0 a 1,75 | ||||
Soja (Glycine max) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Aplicar APICE nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Antes de aplicar o APICE, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Alguns produtos são ativos em quantidades bastante pequenas, podendo causar danos quando aplicados às culturas sensíveis.
Antes de aplicar o APICE, o pulverizador deve ser limpo seguindo o procedimento de limpeza e instruções do fabricante do último produto mais restritivo utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.
A boa eficiência de aplicação, entre outros fatores, destaca um conjunto de características e ações que devem ser rigorosamente observadas, tais como:
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves Air Tractor AT-502 ou com desempenho similar devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30ºC. Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Nebulosidade: aplicar em dia ensolarado.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Milho: 70 dias
A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após a completa secagem da calda aplicada (cerca de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de uso.
Evitar aplicações em condições de estresse hídrico, solo seco, quando as plantas se encontram murchas durante o dia, sob pena de baixa eficácia.
Evitar aplicar em dia com alta nebulosidade.
Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
Vide Modo de Aplicação.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida APICE é composto por terbutilazina + tolpiralate, que apresentam mecanismo de ação inibidores da fotossíntese no fotossistema II e inibidores da biossíntese de carotenoides na 4- hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD), pertencentes ao Grupo C1 e F2, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1 e F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultadas e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela preparação da calda em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Evite, o máximo possível, o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita)
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os equipamentos de proteção individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se ingerido.
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite).
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de filhotes) se ingerido.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde etc.).
Grupo químico | TERBUTILAZINA: Triazina TOLPIRALATE: Benzoilpirazol |
Classe toxicológica | CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO |
Potenciais vias de exposição | Oral, dérmica, ocular e inalatória. |
Toxicocinética | TERBUTILAZINA: Em ratos, foi rapidamente excretado e completamente metabolizado, não acumulando em tecidos. A excreção da radioatividade ocorreu igualmente na urina e nas fezes em machos, e em fêmeas, a maior parte foi via urina. As principais vias de metabolização são hidrolise da porção contendo cloro e mono ou di-dealquilação. TOLPIRALATE: A eliminação da radioatividade foi rápida, especialmente ao longo das primeiras 6 horas após a dose, com pelo menos três quartos da radioatividade administrada recuperada durante a primeiras 24 horas após a administração. A grande maioria (cerca de 90%) foi recuperado 48 horas pós-dose. As maiores concentrações médias de radioatividade, de longe, foram medidos no rim e fígado para ambos os sexos de animais, em ambos os níveis de dose e com ambas as formas da SL-573 radiomarcado administrado. Estes foram os únicos tecidos contendo concentrações maiores do que a medida no plasma. Foi notável, que, embora a partir de 3 mg / kg a 200 mg / kg, a dose aumentada 66 vezes, as concentrações de radioatividade em tecidos nos primeiros pontos no tempo só haviam em geral aumentado entre 5 e 10 vezes, indicando possível saturação da captação de SL-573 derivado radioativo em tecidos com o aumento da dose. O fígado e os rins são os órgãos principais envolvidas na detoxificação e metabolismo de xenobióticos, e como tal não é surpreendente que esses órgãos continham as maiores recuperações de radioatividade. Foi demonstrado que o SL-573 sofre metabolismo extensivo a um número menor de metabólitos após a administração ao rato. Algumas pequenas diferenças gêneros dependentes foram observados, mas não há grandes diferenças aparentes nos perfis de animais intactos e canulados-biliares, onde a comparação foi possível. Os perfis de metabólitos de amostras de urina individuais foram dominados por duas regiões de interesse contendo a grande maioria aproximadamente 97% da radioatividade identificada dentro das amostras. Estes elucidados com os padrões de referência TAT-834 e TA- 2153. A proporção de MT-2153 em comparação com o TAT-834 foi mais baixa na urina do sexo masculino, em comparação com a urina feminina, sendo cerca de até 10 vezes mais baixa nos machos, mas apenas até 2 vezes mais baixa nas fêmeas. Além disso comparação das proporções dos dois principais metabolitos indicou que MT-2153 foi mais rapidamente eliminado durante as 6 primeiras horas (como uma percentagem total de MT-2153 excretada em 48 horas pós-dose) em comparação com os TAT-834. Após a administração no baixo nível de dose (3 mg / kg), três regiões principais foram identificadas nos perfis de metabolitos de amostras extraídas de fezes. Estes foram elucidados com os padrões de referência TAT-834, MT-2153 e SL-573. SL-573 foi, porém, um componente menor |
após a administração por via oral com a dose baixa, mas responderam por> 10% da dose após administração do nível de dose mais elevado de animais intactos, apoiando os dados de animais ducto canulados-biliar, que no nível de dose elevada, a proporção de SL-573 não absorvido aumentou. Como foi observado na urina, a proporção de TA 2153 em comparação com TAT-834 foi menor no sexo masculino, em comparação com as fêmeas (como foi observado com os perfis de metabolitos na urina). Os perfis de plasma também foram dominados pelos metabólitos MT- 2153 e TAT-834, mas ao contrário de urina e fezes, MT-2153 foi geralmente presente sistemicamente em maiores concentrações do que os TAT-834. No rim e fígado, TAT-834 e MT-2153 estavam presentes em concentrações aproximadamente igual e não diferiu significativamente entre os perfis masculinos e femininos após administração em nível baixo de dose oral. TAT-834 estava presente em concentrações proporcionais mais elevada, em comparação com TA-2153, após a administração com o nível de dose mais alto. As vias principais do metabolismo de SL-573 foram por desalquilação e subsequente conjugação com ácido glicurônico | |
Toxicodinâmica | TERBUTILAZINA: Essa classe de herbicidas geralmente apresenta baixa toxicidade aos mamíferos, conforme demonstrado em estudos em animais de laboratório. TOLPIRALATE: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Trata- se de um herbicida seletivo de ação sistêmica. |
Sintomas e sinais clínicos | TERBUTILAZINA: Ingestão de triazinas e álcool produzem vômito e acidose metabólica. Em estudos conduzidos com animais de laboratório, observou-se efeitos de toxicidade geral, como redução do peso corpóreo e algumas alterações bioquímicas, sugestivas de toxicidade hepática. TOLPIRALATE: Não foram encontrados sinais de clínicos de intoxicação nos estudos com animais de laboratórios. A toxicidade sistêmica não é esperada a menos que grande quantidade tenha sido ingerida. |
Diagnóstico | TERBUTILAZINA: Avaliação geral: indivíduos expostos devem ser cuidadosamente avaliados, com histórico médico verificado e exame físico realizado buscando anormalidades. Monitorar os eletrólitos em pacientes que vomitaram. Monitorar função renal e enzimas hepáticas após caso de ingestão massiva ou de paciente sintomático. Herbicidas do grupo triazina podem ser medidos no sangue e na urina. TOLPIRALATE: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Para efeito de diagnostico, observar: Leve a moderada intoxicação: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, tontura, dores de cabeça, salivação, tremores e excitabilidade. Intoxicação severa: ingestão em grande quantidade pode causar agitação, convulsões, acidose metabólica, hipotermia, pneumonite e depressão respiratória. Monitorar eletrólitos séricos, realizar monitoramento cardíaco e realizar ECG em pacientes sintomáticos. |
CUIDADO PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS: deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeável. Deve- se evitar contato cutâneo, inalatório e ocular com o produto. O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. | |
Tratamento | Antídoto: Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. TERBUTILAZINA: Exposição oral: uma exposição leve a compostos triazínicos geralmente não leva a toxicidade significante. Pode ocorrer vômito após a ingestão, mas não deve ser induzido. Carvão ativado somente deve ser considerado se o paciente não vomitou após extensa ingestão. Monitorar os fluidos e eletrólitos como indicado. Administrar fluidos (oral ou IV) se necessário, em casos de hipotensão. Monitorar status mental, tontura e depressão do SNC. Exposição inalatória: mover o paciente a um local com ar puro. Monitorar quanto às dificuldades respiratórias. Se evoluir para tosse ou dificuldade para respirar, avaliar quanto à possível irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e proceder com ventilação assistida. Tratar broncoespasmo com agonista beta-adrenérgico via inalatória. Considerar administrar corticosteroide sistêmico em pacientes com significante broncoespasmo. Exposição ocular: remover lentes de contato e lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%, por pelo menos 15 minutos. Necessária avaliação médica caso irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem. Exposição dérmica: remover a roupa e os acessórios contaminados e colocá-los em um saco plástico. Lavar as áreas expostas com água e sabão durante 10 a 15 minuto, gentilmente com esponja. Necessária avaliação médica caso irritação ou dor persistir. TOLPIRALATE: Não há antídoto específico. O tratamento deve ser direcionado ao controle dos sintomas clínicos. Cuidado para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeáveis, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal e ingestão de quantidade não significativa. |
Efeitos das interações químicas | Não são conhecidos. |
ATENÇÃO | Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722- 6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT) – ANVISA/MS |
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (NOTIVISA). | |
Telefone de Emergência da empresa: 0800 774 4272 Endereço eletrônico da empresa: www.ihara.com.br Centro de Envenenamento do Paraná: 0800-410148 |
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”
DL50 oral em ratos: 2.500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2.000 mg/kg p.c. CL50 inalatória em ratos: > 2,594 mg/L.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Os animais avaliados não apresentaram sinais de irritação cutânea.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não classificado. O animal 1 apresentou hiperemia grau 1 nas avaliações de 1 hora e 24 horas, com reversão em 48 horas e quemose grau 1 na avaliação de 1 hora, com reversão em 24 horas. Os animais 2 e 3 apresentaram hiperemia e quemose grau 1 na avaliação de 1 hora, com reversão em 24 horas.
Sensibilização cutânea (Buehler): Não sensibilizante. Sensibilização respiratória em ratos: Dado não disponível. Mutagenicidade: Não mutagênico.
A toxicidade crônica foi avaliada em animais de laboratório com o produto técnico, sendo administrado a cães, ratos e camundongos. Estabeleceu-se dose segura nos referidos estudos. Em estudos conduzidos com ratos e camundongos, não houve aumento de incidência de tumores relacionados ao tratamento, indicando que a terbutilazina não possui potencial carcinogênico. Os estudos de mutagenicidade foram negativos. Não houve evidência de suscetibilidade da ninhada nos estudos de toxicidade par ao desenvolvimento e nos estudos de toxicidade reprodutiva.
Não há relatos de efeitos adversos em humanos, no entanto estudos crônicos em animais de laboratório como o rato apresentaram tirosinemia quando expostos a este tipo de substância e como efeito secundário opacidade ocular e ceratite. No entanto o rato é conhecidamente muito mais sensível que o homem, sendo assim esperado este tipo de achado toxicológico. Em camundongos, coelhos e cães não foram encontrados problemas oculares. Também não apresentou potencial cancerígeno quando testado em ratos, camundongos e cães e não demonstrou potencial genotóxico nos testes de Ames e de formação de micronúcleos em célula de medula óssea de camundongos.
- Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
Não execute a aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- “PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de 35 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Média ou maior (padrão ASABE).
2) Aplicação aérea:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de 60 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Utilizar somente aeronaves Air Tractor AT-502 ou com desempenho similar.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Muito Grossa ou maior (padrão ASABE).
Altura do voo: de 3 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição.
Trata-se de um herbicida do grupo químico benzoilpirazol. Inibe a atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD) resultando da interrupção da biossíntese de carotenoides, seguido por descoramento e morte. O modo de ação é seletivo sistêmico, o ingrediente ativo é absorvido pelas folhas e translocado através do xilema e floema.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
CULTURA | ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO |
Monocotiledôneas: | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim marmelada ou capim papuã | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 folhas a 1 perfilho. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Cenchrus echinatus | Capim carrapicho | |||
Digitaria horizontalis | Capim colchão ou milhã | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Brachiaria decumbens | Capim braquiária | |||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | |||
Digitaria insularis | Capim amargoso | |||
Eleusine indica | Capim pé de galinha | |||
Milho | Pennisetum setosum | Capim- custódio | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | |
ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
Dicotiledôneas: | ||||
Bidens pilosa | picão-preto | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Amaranthus viridis | caruru | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Portulaca oleracea | beldroega | |||
Raphanus raphanistrum | nabiça | |||
Amaranthus | Caruru ou | 0,075 a |
hybridus | caruru-roxo | 0,125 L/ha | ||
Alternanthera | Apaga-fogo | (30 a 50 g | ||
ficoidea | i.a./ha) | |||
Alternanthera | Apaga-fogo | |||
tenella | ||||
Bidens | Picão-preto | |||
subalternans | ||||
Galinsoga | Picão- | |||
parviflora | branco | |||
Glycine max | Soja | |||
voluntária | ||||
Ipomoea nil | Corda-de- | |||
viola | ||||
Acanthospermum | Carrapicho- | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
hispidum | de-carneiro | |||
Richardia | Poia- | |||
brasiliensis | branca | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | |||
emprego das maiores doses |
a.i. = ingrediente ativo Observações:
1) BRUCIA deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.
ADJUVANTE: Óleo Mineral
FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do BRUCIA diminui os efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Com pulverizador tratorizado ou costal manual: usar uma barra com bicos, aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Milho 60 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão, em áreas que receberam aplicações de BRUCIA.
Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
VIDE MODO DE APLICAÇÃO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida BRUCIA é composto por TOLPIRALATE que apresenta mecanismo de ação como inibidor da atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculo de proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e respirador/máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se inalado
ATENÇÃO
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite)
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de filhotes) se ingerido.
imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Grupo químico | TOLPIRALATE: Benzoilpirazol |
Classe toxicológica | CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. |
Vias de exposição | Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. |
Toxicocinética | TOLPIRALATE: Em ratos, o TOLPIRALATE foi rapidamente absorvido pela via oral, apresentando uma taxa de absorção de aproximadamente 80% da dose de 3 mg/kg p.c. A concentração máxima no plasma foi atingida dentro de 1 a 2 horas após a administração oral. Após ser absorvida, a substância foi altamente distribuída, concentrando-se principalmente no fígado e nos rins sem apresentar potencial de acúmulo nos tecidos. O TOLPIRALATE foi extensivamente metabolizado a um pequeno número de metabólitos, sobretudo através da reação de desalquilação com posterior conjugação ao ácido glicurônico. A eliminação da substância ocorreu completamente dentro de 96 horas, tendo mais de 90% da dose excretada através de urina e fezes. Os principais metabólitos identificados foram o TAT-834 e o MT-2153. O tempo de meia-vida de eliminação do TOLPIRALATE em ratos foi de 12 a 20 horas, variação registrada conforme as doses testadas. |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Toxicodinâmica | TOLPIRALATE: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos. O TOLPIRALATE é um herbicida que age por inibição da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4-HPPD) de plantas e, nos mamíferos, essa enzima faz parte da via metabólica da tirosina. Assim, a inibição dessa via em alguns mamíferos pode causar aumentos dos níveis da tirosina, provocando alterações oculares como opacidade e ceratite. Embora a tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar efeitos adversos no homem. |
Sintomas e sinais clínicos | Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. Em estudos com animais de experimentação, o produto não causou sinais clínicos de toxicidade ou irritação. TOLPIRALATE: Não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Considerando os estudos conduzidos em animais de experimentação, o TOLPIRALATE pode provocar irritação leve nos olhos. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como: Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. |
Sintomas e sinais clínicos | Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. |
Tratamento | CUIDADOS para os prestadores de primeiros socoBrurlao_0s6:_ EBRvUitCaIAr aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. |
Tratamento | Exposição Oral:
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. |
Tratamento – cont. | Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. |
Efeitos das interações químicas | TOLPIRALATE: Não são conhecidos. |
ATENÇÃO | Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800- 722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). |
Telefones de Emergência das empresas: Ouro Fino Química S.A.: 0800-707-7022 / 0800-17-2020 |
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
DL50 oral em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>2,74 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Após aplicação cutânea em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante à pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Após aplicação ocular em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de Ames) ou no estudo de aberração cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos).
TOLPIRALATE: Em estudos de doses repetidas conduzidos em ratos, a administração da substância pela via oral nas doses mais altas resultou em efeitos hepáticos caracterizados pela hipertrofia das células do fígado e alterações de parâmetros bioquímicos, além de hipertrofia das células do folículo tiroideano e maior incidência de necrose de célula única nos ácinos pancreáticos. Observou-se aumento da incidência de opacidade ocular e ceratite nos ratos, efeitos que são decorrentes da tirosinemia induzida pela substância. Embora a ocorrência de tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar tais alterações oculares. Ainda em ratos, foi observada também deposição de hialina nos rins dos machos, efeito que é limitado a essa espécie e gênero e, portanto, não é relevante para humanos. Em cães, foi relatada a hipertrofia das células tiroideanas e hepáticas, além de opacidade ocular e ceratite, em menor magnitude e incidência do que nos ratos. Os efeitos observados em camundongos limitaram-se às alterações hepáticas e nas células do folículo tiroideano.
Nos estudos conduzidos em longo prazo, os órgãos-alvo de toxicidade nos ratos continuaram sendo os olhos, fígado, pâncreas, rins e a tiroide. No estudo de carcinogenicidade em ratos, foi relatado um aumento na incidência de carcinomas oculares. No entanto, considera-se que esse achado seja decorrente da elevação dos níveis da tirosina, cujos efeitos são improváveis de ocorrerem no homem. Em camundongos, não foi relatado aumento na incidência de qualquer neoplasia. O TOLPIRALATE não apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Dessa forma, conclui-se que a substância não é carcinogênica para humanos.
Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o TOLPIRALATE não alterou nenhum parâmetro relativo à reprodução dos animais. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos e coelhos, não foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram relatados efeitos neurotóxicos nos estudos conduzidos em ratos.
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
Não são conhecidos.
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-“PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação Terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de 35 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE).
Trata-se de um herbicida do grupo químico benzoilpirazol. Inibe a atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD) resultando da interrupção da biossíntese de carotenoides, seguido por descoramento e morte. O modo de ação é seletivo sistêmico, o ingrediente ativo é absorvido pelas folhas e translocado através do xilema e floema.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
CULTURA | ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO |
Monocotiledôneas: | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim marmelada ou capim papuã | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 folhas a 1 perfilho. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Cenchrus echinatus | Capim carrapicho | |||
Digitaria horizontalis | Capim colchão ou milhã | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Brachiaria decumbens | Capim braquiária | |||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | |||
Digitaria insularis | Capim amargoso | |||
Eleusine indica | Capim pé de galinha | |||
Milho | Pennisetum setosum | Capim- custódio | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | |
ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
Dicotiledôneas: | ||||
Bidens pilosa | picão-preto | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Amaranthus viridis | caruru | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Portulaca oleracea | beldroega | |||
Raphanus raphanistrum | nabiça | |||
Amaranthus hybridus | Caruru ou caruru-roxo | 0,075 a 0,125 L/ha (30 a 50 g | ||
Alternanthera | Apaga-fogo |
ficoidea | i.a./ha) | |||
Alternanthera | Apaga-fogo | |||
tenella | ||||
Bidens | Picão-preto | |||
subalternans | ||||
Galinsoga | Picão- | |||
parviflora | branco | |||
Glycine max | Soja | |||
voluntária | ||||
Ipomoea nil | Corda-de- | |||
viola | ||||
Acanthospermum | Carrapicho- | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
hispidum | de-carneiro | |||
Richardia | Poia- | |||
brasiliensis | branca | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | |||
emprego das maiores doses |
a.i. = ingrediente ativo Observações:
1) RAKER deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.
ADJUVANTE: Óleo Mineral
FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do RAKER diminui os efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Alternanthera ficoidea | Ver detalhes |
Com pulverizador tratorizado ou costal manual: usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Milho 60 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão, em áreas que receberam aplicações de RAKER.
Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
VIDE MODO DE APLICAÇÃO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida RAKER é composto por TOLPIRALATE que apresenta mecanismo de ação como inibidor da atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculo de proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e respirador/máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
ATENÇÃO
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite)
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de filhotes) se ingerido.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Olhos: Em caso de contato com os olhos, retire lentes de contato, se presentes. Lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Grupo químico | TOLPIRALATE: Benzoilpirazol |
Classe toxicológica | CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. |
Vias de exposição | Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. |
Toxicocinética | TOLPIRALATE: Em ratos, o TOLPIRALATE foi rapidamente absorvido pela via oral, apresentando uma taxa de absorção de aproximadamente 80% da dose de 3 mg/kg p.c. A concentração máxima no plasma foi atingida dentro de 1 a 2 horas após a administração oral. Após ser absorvida, a substância foi altamente distribuída, concentrando-se principalmente no fígado e nos rins sem apresentar potencial de acúmulo nos tecidos. O TOLPIRALATE foi extensivamente metabolizado a um pequeno número de metabólitos, sobretudo através da reação de desalquilação com posterior conjugação ao ácido glicurônico. A eliminação da substância ocorreu completamente dentro de 96 horas, tendo mais de 90% da dose excretada através de urina e fezes. Os principais metabólitos identificados foram o TAT-834 e o MT-2153. O tempo de meia-vida de eliminação do TOLPIRALATE em ratos foi de 12 a 20 horas, variação registrada conforme as doses testadas. |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Toxicodinâmica | TOLPIRALATE: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos. O TOLPIRALATE é um herbicida que age por inibição da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4-HPPD) de plantas e, nos mamíferos, essa enzima faz parte da via metabólica da tirosina. Assim, a inibição dessa via em alguns mamíferos pode causar aumentos dos níveis da tirosina, provocando alterações oculares como opacidade e ceratite. Embora a tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar efeitos adversos no homem. |
Sintomas e sinais clínicos | Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. Em estudos com animais de experimentação, o produto não causou sinais clínicos de toxicidade ou irritação. TOLPIRALATE: Não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Considerando os estudos conduzidos em animais de experimentação, o TOLPIRALATE pode provocar irritação leve nos olhos. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como: Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. |
Sintomas e sinais clínicos | Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. |
Tratamento | CUIDADOS para os prestadores de primeiros socoBrurloa_s0:3_ERvAiKtEaRr aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. |
Tratamento | Exposição Oral:
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. |
Tratamento – cont. | Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. |
Efeitos das interações químicas | TOLPIRALATE: Não são conhecidos. |
ATENÇÃO | Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800- 722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). |
Telefones de Emergência da empresa: ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas Ltda.: (19) 3875- 7450 ou 0800-7010450 (PLANITOX LINE) |
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
DL50 oral em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>2,74 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Após aplicação cutânea em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante à pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Após aplicação ocular em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de Ames) ou no estudo de aberração cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos).
TOLPIRALATE: Em estudos de doses repetidas conduzidos em ratos, a administração da substância pela via oral nas doses mais altas resultou em efeitos hepáticos caracterizados pela hipertrofia das células do fígado e alterações de parâmetros bioquímicos, além de hipertrofia das células do folículo tiroideano e maior incidência de necrose de célula única nos ácinos pancreáticos. Observou-se aumento da incidência de opacidade ocular e ceratite nos ratos, efeitos que são decorrentes da tirosinemia induzida pela substância. Embora a ocorrência de tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar tais alterações oculares. Ainda em ratos, foi observada também deposição de hialina nos rins dos machos, efeito que é limitado a essa espécie e gênero e, portanto, não é relevante para humanos. Em cães, foi relatada a hipertrofia das células tiroideanas e hepáticas, além de opacidade ocular e ceratite, em menor magnitude e incidência do que nos ratos. Os efeitos observados em camundongos limitaram-se às alterações hepáticas e nas células do folículo tiroideano.
Nos estudos conduzidos em longo prazo, os órgãos-alvo de toxicidade nos ratos continuaram sendo os olhos, fígado, pâncreas, rins e a tiroide. No estudo de carcinogenicidade em ratos, foi relatado um aumento na incidência de carcinomas oculares. No entanto, considera-se que esse achado seja decorrente da elevação dos níveis da tirosina, cujos efeitos são improváveis de ocorrerem no homem. Em camundongos, não foi relatado aumento na incidência de qualquer neoplasia. O TOLPIRALATE não apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Dessa forma, conclui-se que a substância não é carcinogênica para humanos.
Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o TOLPIRALATE não alterou nenhum parâmetro relativo à reprodução dos animais. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos e coelhos, não foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram relatados efeitos neurotóxicos nos estudos conduzidos em ratos.
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
Não são conhecidos.
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-“PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação Terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de 35 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE).
Trata-se de um herbicida composto por Nicossulfuron e Tolpiralate, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS e inibidores da síntese de caroteno, pertencentes aos Grupos B e F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O modo de ação é seletivo sistêmico para aplicação em pós-emergência.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
CULTURA | ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | |
Monocotiledôneas: | ||||
Milho | Urochloa decumbens | Capim- braquiária | 0,20 a 0,25 L/ha (24+24 a 30+30 g. i.a./ha) | Aplicar em pós- emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 3 folhas até 1 perfilho. |
Urochloa plantaginea | Capim- marmelada | 0,175 a 0,20 L/ha (21+21 a 24+24 g. i.a./ha) | ||
Panicum maximum | Capim-colonião | 0,25 a 0,30 L/ha (30+30 a 36+36 g i.a/ha) | ||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | 0,20 L/ha (24+24 g i.a/ha) | ||
Eudicotiledôneas: | ||||
Amaranthus viridis | Caruru-de- mancha | 0,175 L/ha (21+21 g i.a/ha) | Aplicar em pós- emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. | |
Ipomoea grandifolia | Corda-de-viola | 0,25 a 0,30 L/ha (30+30 a 36+36 g i.a/ha) |
i.a. = ingrediente ativo Observações:
Observações:
RAKER TOP, JUPI deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.
ADJUVANTE: Óleo Mineral
FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do RAKER TOP, JUPI diminui os efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 4 folhas (10 a 20 cm de altura).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Com pulverizador tratorizado: usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Fitotoxicidade: Em alguns casos poderão ser observados sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade.
O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão, em áreas que receberam aplicações de RAKER TOP, JUPI.
Para os riscos às plantas não alvo terrestres associados ao escoamento superficial e à deriva, são apresentadas as seguintes LIMITAÇÕES DE USO:
Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
Vide item Modo de Aplicação.
De acordo com os Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.
Vide item Modo de Aplicação.
(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)
(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)
(Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente)
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B e F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
Grupo | B | Nicossulfuron |
Grupo | F2 | Tolpiralate |
O herbicida RAKER TOP, JUPI é composto por Nicossulfuron e Tolpiralate, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS e inibidores da síntese de caroteno, pertencentes aos Grupos B e F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe; óculo de proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e respirador/máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode provocar reações alérgicas na pele
ATENÇÃO
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite)
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de filhotes) se ingerido.
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, retirar lentes de contato, se presentes. Lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Grupo químico | Tolpiralate: Benzoilpirazol Nicossulfuron: Sulfonilureia |
Classe toxicológica | CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. |
Vias de exposição | Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. |
Toxicocinética | Tolpiralate: Em ratos, o Tolpiralate foi rapidamente absorvido pela via oral, apresentando uma taxa de absorção de aproximadamente 80% da dose de 3 mg/kg p.c. A concentração máxima no plasma foi atingida dentro de 1 a 2 horas após a administração oral. Após ser absorvida, a substância foi altamente distribuída, concentrando-se principalmente no fígado e nos rins sem apresentar potencial de acúmulo nos tecidos. O Tolpiralate foi extensivamente metabolizado a um pequeno número de metabólitos, sobretudo através da reação de desalquilação com posterior conjugação ao ácido glicurônico. A eliminação da substância ocorreu completamente dentro de 96 horas, tendo mais de 90% da dose excretada através de urina e fezes. Os principais metabólitos identificados foram o TAT-834 e o MT-2153. O tempo de meia-vida de eliminação do Tolpiralate em ratos foi de 12 a 20 horas, variação registrada conforme as doses testadas. Nicossulfuron: Estudos com animais de laboratório evidenciaram que o Nicossulfurom é rapidamente absorvido (taxa de absorção 38 a 42%) e eliminado pelo organismo, principalmente pelas fezes (> 62%), quando absorvido pelo trato gastrointestinal. Outras vias de excreção são a urina (> 14%) e bile (> 14%). Após absorção o produto é encontrado principalmente no sangue. Não há efeito acumulativo no organismo. Insignificantes quantidades do produto foram encontradas no ar expelido, trato intestinal, órgãos/tecidos e na carcaça dos animais analisados. A taxa de recuperação do produto e seus metabólitos variaram de 94,2 a 99,9%, sendo o Nicossulfurom o principal produto excretado. Os mecanismos de toxicidade não são conhecidos em animais. |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Toxicodinâmica | Tolpiralate: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos. O Tolpiralate é um herbicida que age por inibição da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4- HPPD) de plantas e, nos mamíferos, essa enzima faz parte da via metabólica da tirosina. Assim, a inibição dessa via em alguns mamíferos pode causar aumentos dos níveis da tirosina, provocando alterações oculares como opacidade e ceratite. Embora a tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar efeitos adversos no homem. Nicossulfuron: Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos. Nas plantas, age como herbicida da enzima acetolactato sintetase (ALS), o que leva ao bloqueio da produção de aminoácidos, valina e isoleucina, essenciais para produção de proteínas e de outros componentes na planta. A enzima ALS não é encontrada em animais ou no homem. |
Sintomas e sinais clínicos | Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. Em estudos com animais de experimentação, o produto não causou sinais clínicos de toxicidade ou irritação. Pode ser sensibilizante a pele, conforme dados em animais de experimentação. Efeitos crônicos: Tolpiralate: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. Nicossulfuron: Toxicidade crônica: pode causar alterações eritrocitárias, diminuição na produção de leucócitos, produção de metahemoglobina, alteração do metabolismo proteico, moderado enfisema e perda de peso. Não há evidência de efeitos carcinogênicos, neurotóxicos, imunotóxicos ou endócrinos em humanos |
Tratamento | CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Exposição Oral:
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Tratamento | Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. |
Efeitos das interações químicas | Tolpiralate: Não são conhecidos. Nicossulfuron: Incrementa a toxicidade do Diazinon, um inseticida organofosforado, mas o mecanismo não parece ser associado à atividade acetilcolinesterase. |
ATENÇÃO | Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). |
Telefones de Emergência da empresa: ISK Biosciences do Brasil Defensivos Agrícolas Ltda. - Tel: (19) 3875-7450, 0800-7010450 (PLANITOX LINE), NORTOX S.A. - Tel: (43) 3274 8585 Ou SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A. (Matriz CE) Tel: (85) 4011-1000. |
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
DL50 oral em ratos: >5.000 mg/kg p.c. DL50 dérmica em ratos: >5.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do estudo.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Após aplicação cutânea em coelhos, o produto produziu sinais mínimos de irritação e foi classificado como não irritante à pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Após aplicação ocular em coelhos, o produto produziu sinais mínimos de irritação e foi classificado como não irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Potencial SENSIBILIZANTE.
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de ames) ou no estudo de aberração cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos).
Tolpiralate: Em estudos de doses repetidas conduzidos em ratos, a administração da substância pela via oral nas doses mais altas resultou em efeitos hepáticos caracterizados pela hipertrofia das células do fígado e alterações de parâmetros bioquímicos, além de hipertrofia das células do folículo tiroideano e maior incidência de necrose de célula única nos ácinos pancreáticos. Observou-se aumento da incidência de opacidade ocular e ceratite nos ratos, efeitos que são decorrentes da tirosinemia induzida pela substância. Embora a ocorrência de tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar tais alterações oculares. Ainda em ratos, foi observada também deposição de hialina nos rins dos machos, efeito que é limitado a essa espécie e gênero e, portanto, não é relevante para humanos. Em cães, foi relatada a hipertrofia das células tiroideanas e hepáticas, além de opacidade ocular e ceratite, em menor magnitude e incidência do que nos ratos. Os efeitos observados em camundongos limitaram-se às alterações hepáticas e nas células do folículo tiroideano.
Nos estudos conduzidos em longo prazo, os órgãos-alvo de toxicidade nos ratos continuaram sendo os olhos, fígado, pâncreas, rins e a tiroide. No estudo de carcinogenicidade em ratos, foi relatado um aumento na incidência de carcinomas oculares. No entanto, considera-se que esse achado seja decorrente da elevação dos níveis da tirosina, cujos efeitos são improváveis de ocorrerem no homem. Em camundongos, não foi relatado aumento na incidência de qualquer neoplasia. O Tolpiralate não apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Dessa forma, conclui-se que a substância não é carcinogênica para humanos.
Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o Tolpiralate não alterou nenhum parâmetro relativo à reprodução dos animais. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos e coelhos, não foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram relatados efeitos neurotóxicos nos estudos conduzidos em ratos.
Nicossulfuron:
a administração oral crônica do Nicossulfurom em animais de experimentação causou distúrbios do metabolismo proteico, enfisema moderado, perda de peso e incremento no peso do fígado e rins (machos).
Não há evidências de efeitos carcinogênicos, mutagênicos ou endócrinos em modelos animais. Também não há indicações de efeitos neurotóxicos ou imunotóxicos. Em coelhos, em doses tóxicas maternas (abortos, sinais clínicos, diminuição no ganho de peso) foi observado diminuição do peso fetal e incremento nas perdas pós-implantação. Em ratos, em doses tóxicas maternas (diminuição no ganho de peso) também ocorreram efeitos nos filhotes da segunda geração (diminuição no tamanho ao nascer).
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
Não são conhecidos.
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-“PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação Terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de
30 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE).