Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Dose* | Volume de calda | Número máximo de aplicações | |
g p.c./ha | g p.c./100 L | ||||
Acácia Acácia Negra Araucária Paricá Pinus Populus Seringueira Teca | Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | - | 500 | 100 L para 10.000 mudas | 1 |
Formiga quenquém Acromyrmex crassispinus | - | 50 - 100 | 50 mL/ olheiro | Máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo do cultivo. | |
Saúva-limão Atta sexdens | - | 50 - 150 | 200 L/ha | ||
Eucalipto | Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | - | 500 | 100 L para 10.000 mudas | 1 |
Cupins Cornitermes bequaerti Syntermes molestus | 125 | - | 20 mL/ planta | ||
Formiga quenquém Acromyrmex crassispinus | - | 50 - 100 | 50 mL/ olheiro | Máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo do cultivo. | |
Saúva-limão Atta sexdens | - | 50 - 150 | 200 L/ha |
i.a. = ingrediente ativo.
*Utilizar as maiores doses em áreas de alta incidência da praga e/ou para se conseguir um maior período de controle.
Alvo biológico Nome comum/científico | Dose | Volume de calda | Número Máximo de Aplicações |
g p.c./100 L | |||
Cupim de montículo Cornitermes cumulans | 10 | 100 - 300 mL/colônia | 1 |
Cupim-chato Cornitermes snyderi | 100 |
i.a. = ingrediente ativo.
A prevenção do ataque em mudas recém-plantadas pode ser realizada pela imersão do substrato das mudas antes do plantio, enquanto o controle em mudas já plantadas pode ser realizado via jato dirigido na superfície do solo e especificamente na cova onde a muda está plantada.
Para o controle de cupins de montículo, cortar transversalmente a base do cupinzeiro, próximo ao solo, utilizando equipamento manual adequado ou tratorizado com lâmina. Destruir a parte do montículo recém-cortado e realizar a aplicação na dose e volume recomendado. Utilizar equipamento costal manual, motorizado ou tratorizado em toda a área exposta do ninho, tanto na parte subterrânea quanto na parte aérea, sem a presença de plantas em fase de florescimento. Utilizar bico de jato plano ou cônico a uma vazão de 100 a 300 mL de calda por cupinzeiro. O volume de calda mais baixo, deve ser utilizado para o controle de colônias mais jovens e o volume de calda mais alto, deve ser utilizado para controle de colônias maiores.
É importante identificar a espécie de cupim que ocorre na área para a correta dosagem e aplicação, visto que há diferença de suscetibilidade entre as espécies para esta modalidade de aplicação.
Deve-se atingir as formigas presentes e também o solo por onde as mesmas caminham.
Eucalipto, Acácia, Acácia Negra, Araucária, Paricá, Pinus, Populus, Seringueira e Teca: A aplicação, sempre dirigida ao solo, pode ser realizada nas etapas de pré-plantio, pós-plantio das mudas e em florestas adultas, respeitando o limite máximo de 2 aplicações por ano e 4 aplicações durante todo o ciclo das culturas. Em todas as fases da floresta (implantação, condução e/ou manutenção) a aplicação do produto não pode ser realizada durante o período de florescimento das
culturas. Somente realizar a aplicação após a dessecação da área, em solo limpo, sem a presença de plantas daninhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Acácia | Acromyrmex crassispinus | Formiga Quenquém, Formiga Quenquém-de-cisco | Ver detalhes |
Acácia negra | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
Araucária | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Eucalipto | Cornitermes bequaerti | Cupim-de-chifre | Ver detalhes |
Não Atrelado a Cultura | Cornitermes cumulans | Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Paricá | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Pinus | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Populus | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Seringueira | Atta sexdens rubropilosa | Saúva-limão, Saúva-vermelha | Ver detalhes |
Teca | Syntermes molestus | Cupim, Cupim-de-montículo | Ver detalhes |
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior, apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício, que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Para o controle localizado: em jato dirigido aos olheiros ativos de formigueiros ou aplicação dirigida aos cupinzeiros, as condições climáticas não são fatores limitantes para aplicação do produto, exceto em casos extremos (chuvas, ventos fortes, altas temperaturas) que possam impedir a aplicação do produto.
No caso de pulverização com barras para o controle de saúvas, as condições climáticas devem seguir as recomendações abaixo:
A velocidade do vento adequada para aplicação deve estar entre 03 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30oC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do
fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização. Não utilize como produto de limpeza, produtos à base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro.
3ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a legislação local.
Não determinado por tratar-se de culturas de uso não alimentar.
Como a finalidade do produto é a aplicação no solo, não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.