Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Sorgo | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Cor da faixa: Amarelo PMS Yellow C
Cultura de milho: nos cultivos de híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto.
Cultura da cana-de-açúcar: nos plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de variedades.
Cultura do sorgo: nos cultivos de variedades comerciais.
O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca, via xilema, até as folhas, onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das plantas infestantes. Quando o produto é aplicado na pós-emergência das plantas infestantes, é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente, neste caso, atua por contato e praticamente não sofre nenhuma movimentação.
Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio:
Nas infestações exclusivas de folhas largas.
Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis.
Como tratamento complementar ou seqüencial, na pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes:
Nas infestações predominantes de folhas largas e/oucapim-marmelada.
PLANTAS DANINHAS | DOSES (SOLOS ARENOSO/MÉDIO/PESADO) | OBSERVAÇÕES |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 4 a 5 Litros/ha | |
Capim-Pé-de-Galinha (Eleusine indica) | ||
Erva-Quente (Spermacoce latifola) | ||
Caruru-roxo, Caruru (Amaranthus hybridus) | ||
Caruru-de-mancha, Caruru (Amaranthus viridis) | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||
Joá-de-Capote (Nicandra physaloides) | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||
Desmodio, Carrapicho- Beiço-de-boi (Desmodium tortuosum) | ||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||
Nabo (Raphanus raphanistrum) | ||
Catirina, Hortelã (Hyptis lophanta) | ||
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) | ||
Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||
Poaia, Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | ||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | ||
Picão-branco, Fazendeiro (Galinsoga parviflora) | ||
Anileira (Indigofera hirsuta) | ||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) |
Na cultura do sorgo não recomendar no solo arenoso, na pré-emergência.
No controle das ervas infestantes: Capim-pé-de- galinha, Trapoeraba, Amendoim-bravo, Corda-de- viola e Anileira aplicar sempre na maior dose.
PLANTAS DANINHAS | ESTÁGIO DAS ERVAS | DOSES (SOLOS ARENOSO/MÉDIO/PESADO) |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) (*) | 1 a 3 folhas | 4 a 5 Litros/ha |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 2 a 4 folhas | |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||
Caruru-roxo, Caruru (Amaranthus hybridus) | ||
Caruru-de-mancha, Caruru (Amaranthus viridis) | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||
Desmodio,Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium tortuosum) | ||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||
Catirina, Hortelã (Hyptis lophanta) | ||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | ||
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) |
Joá-de-Capote (Nicandra physaloides) | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||
Nabo (Raphanus raphanistrum) | ||
Poaia, Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||
Picão-branco, Fazendeiro (Galinsoga parviflora) | ||
Anileira (Indigofera hirsuta) | ||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) |
(*) No controle de capim-marmelada, aplicar sempre a 5 Litros/ha, adicionado de óleo mineral ou óleo vegetal, nas doses recomendadas pelo fabricante.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Sorgo | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes:
Sorgo: Aplicar na pré-emergência, através de tratamento em área total, logo após o plantio do sorgo, somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré-emergência da cultura do sorgo, nos solos arenosos.
Aplicação na pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes:
OBS.: Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho, nas infestações predominantes de folhas largas ou capim-marmelada.
Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender a necessidades das culturas.
Culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo:
O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
Sistema de plantio direto:
Aplicar o ATRAZINA FERSOL 500 SC somente após a operação de manejo, visando acompleta dessecação das plantas infestantes.
O solo deve estar úmido, durante a aplicação da ATRAZINA FERSOL 500 SC. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas, após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais, após aplicação ou a irrigação da área tratada, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h.
Plantas infestantes e o seu estádio de controle:
Para assegurar pleno controle das plantas infestantes na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Umidade do ar:
Aplicar a ATRAZINA FERSOL 500 SC com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%.
Horário de aplicação:
Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós- emergente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar.
Orvalho/chuvas:
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar ATRAZINA FERSOL 500 SC com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.
Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes:
A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas infestantes com ATRAZINA FERSOL 500 SC é obtida com adição de espalhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas, pelos respectivos fabricantes.
Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder daseguinte forma:
Colocar água até 3/4 da capacidade do tanque.
Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada do ATRAZINA FERSOL 500 SC.
Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação emfuncionamento.
Pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares, com o volume de calda variando de 150 a 400 L/ha.
Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em torno de 30-60 libras por polegada quadrada que produz gotas de tamanho médio a grande. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 - 14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva, do tipo "FULL JET", como o FL 5, FL 6.5, FL 8, e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada.
Parâmetros para o avião Ipanema:
- Bicos - 80.10, 80.15, 80.20
Volume de calda - 40 - 50 L/ha
Altura do vôo - 3 a 4 metros
Temperatura ambiente - até 27º C
Umidade do ar - mínimo de 55%
Velocidade do vento - máxima de 10 km/h
Faixa de aplicação - 15 metros
Diâmetro das gotas:
Pré-emergência das plantas infestantes: maior que 400 micras Pós-emergência das plantas infestantes: 200 a 400 micras.
OBS.: nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Cana-de-açúcar: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. Milho: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Sorgo: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
(Vide as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS).