Trata-se de um herbicida do grupo químico benzoilpirazol. Inibe a atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD) resultando da interrupção da biossíntese de carotenoides, seguido por descoramento e morte. O modo de ação é seletivo sistêmico, o ingrediente ativo é absorvido pelas folhas e translocado através do xilema e floema.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
CULTURA | ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO |
Monocotiledôneas: | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim marmelada ou capim papuã | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 folhas a 1 perfilho. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Cenchrus echinatus | Capim carrapicho | |||
Digitaria horizontalis | Capim colchão ou milhã | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Brachiaria decumbens | Capim braquiária | |||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | |||
Digitaria insularis | Capim amargoso | |||
Eleusine indica | Capim pé de galinha | |||
Milho | Pennisetum setosum | Capim- custódio | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | |
ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
Dicotiledôneas: | ||||
Bidens pilosa | picão-preto | 0,075 a 0,100 L/ha (30 a 40 g. i.a./ha) | Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas quando estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas. | |
Amaranthus viridis | caruru | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
Portulaca oleracea | beldroega | |||
Raphanus raphanistrum | nabiça | |||
Amaranthus | Caruru ou | 0,075 a |
hybridus | caruru-roxo | 0,125 L/ha | ||
Alternanthera | Apaga-fogo | (30 a 50 g | ||
ficoidea | i.a./ha) | |||
Alternanthera | Apaga-fogo | |||
tenella | ||||
Bidens | Picão-preto | |||
subalternans | ||||
Galinsoga | Picão- | |||
parviflora | branco | |||
Glycine max | Soja | |||
voluntária | ||||
Ipomoea nil | Corda-de- | |||
viola | ||||
Acanthospermum | Carrapicho- | 0,100 a 0,125 L/ha (40 a 50 g i.a./ha) | ||
hispidum | de-carneiro | |||
Richardia | Poia- | |||
brasiliensis | branca | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | |||
emprego das maiores doses |
a.i. = ingrediente ativo Observações:
1) BRUCIA deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.
ADJUVANTE: Óleo Mineral
FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do BRUCIA diminui os efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Com pulverizador tratorizado ou costal manual: usar uma barra com bicos, aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Milho 60 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão, em áreas que receberam aplicações de BRUCIA.
Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
VIDE MODO DE APLICAÇÃO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida BRUCIA é composto por TOLPIRALATE que apresenta mecanismo de ação como inibidor da atividade da enzima 4-hydroxyphenil pyruvate dioxygenase (HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
Produto para uso exclusivamente agrícola.
O Manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifício, e válvulas com a boca.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/máscara de proteção para nariz e boca; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI), macacão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável, respirador com filtro mecânico classe P2 ou P3/; óculos de segurança com proteção lateral; luvas de nitrila.
Os equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: óculo de proteção, avental, botas de borracha, macacão, luvas de nitrila e respirador/máscara.
A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Pode ser nocivo se inalado
ATENÇÃO
Pode provocar danos aos olhos por exposição repetida ou prolongada por via oral (Opacidade ocular e ceratite)
Suspeito de provocar câncer (Carcinoma de células escamosas nos olhos de ratos machos).
Suspeita-se que prejudique a fertilidade ou o feto (efeito na função sexual e fertilidade, toxicidade renal e sobrevida de filhotes) se ingerido.
imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
A pessoa que prestar socorro deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
Grupo químico | TOLPIRALATE: Benzoilpirazol |
Classe toxicológica | CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO. |
Vias de exposição | Dérmica e inalatória. Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados. |
Toxicocinética | TOLPIRALATE: Em ratos, o TOLPIRALATE foi rapidamente absorvido pela via oral, apresentando uma taxa de absorção de aproximadamente 80% da dose de 3 mg/kg p.c. A concentração máxima no plasma foi atingida dentro de 1 a 2 horas após a administração oral. Após ser absorvida, a substância foi altamente distribuída, concentrando-se principalmente no fígado e nos rins sem apresentar potencial de acúmulo nos tecidos. O TOLPIRALATE foi extensivamente metabolizado a um pequeno número de metabólitos, sobretudo através da reação de desalquilação com posterior conjugação ao ácido glicurônico. A eliminação da substância ocorreu completamente dentro de 96 horas, tendo mais de 90% da dose excretada através de urina e fezes. Os principais metabólitos identificados foram o TAT-834 e o MT-2153. O tempo de meia-vida de eliminação do TOLPIRALATE em ratos foi de 12 a 20 horas, variação registrada conforme as doses testadas. |
Diagnóstico | O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. |
Toxicodinâmica | TOLPIRALATE: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos. O TOLPIRALATE é um herbicida que age por inibição da 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (4-HPPD) de plantas e, nos mamíferos, essa enzima faz parte da via metabólica da tirosina. Assim, a inibição dessa via em alguns mamíferos pode causar aumentos dos níveis da tirosina, provocando alterações oculares como opacidade e ceratite. Embora a tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar efeitos adversos no homem. |
Sintomas e sinais clínicos | Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos. Em estudos com animais de experimentação, o produto não causou sinais clínicos de toxicidade ou irritação. TOLPIRALATE: Não são conhecidos sintomas específicos em humanos. Considerando os estudos conduzidos em animais de experimentação, o TOLPIRALATE pode provocar irritação leve nos olhos. Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como: Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. |
Sintomas e sinais clínicos | Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica em humanos. |
Tratamento | CUIDADOS para os prestadores de primeiros socoBrurlao_0s6:_ EBRvUitCaIAr aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência. Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária ventilação pulmonar assistida. Medidas de Descontaminação e tratamento: O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. |
Tratamento | Exposição Oral:
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário. Exposição Dérmica: Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos. Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. |
Tratamento – cont. | Exposição ocular: Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou soro fisiológico à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de produto sólido, assegurar que todas as partículas tenham sido removidas com a lavagem. Evitar que a água de lavagem contamine o outro olho. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. ANTÍDOTO: Não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais |
Contraindicações | A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa. |
Efeitos das interações químicas | TOLPIRALATE: Não são conhecidos. |
ATENÇÃO | Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800- 722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). |
Telefones de Emergência das empresas: Ouro Fino Química S.A.: 0800-707-7022 / 0800-17-2020 |
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
DL50 oral em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste (>2,74 mg/L).
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Após aplicação cutânea em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante à pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Após aplicação ocular em coelhos, o produto não produziu sinais de irritação e, portanto, foi classificado como não irritante aos olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foi observado potencial mutagênico no teste de mutagenicidade in vitro (teste de Ames) ou no estudo de aberração cromossômica in vivo (estudo de formação de micronúcleos).
TOLPIRALATE: Em estudos de doses repetidas conduzidos em ratos, a administração da substância pela via oral nas doses mais altas resultou em efeitos hepáticos caracterizados pela hipertrofia das células do fígado e alterações de parâmetros bioquímicos, além de hipertrofia das células do folículo tiroideano e maior incidência de necrose de célula única nos ácinos pancreáticos. Observou-se aumento da incidência de opacidade ocular e ceratite nos ratos, efeitos que são decorrentes da tirosinemia induzida pela substância. Embora a ocorrência de tirosinemia seja plausível em humanos, a extensão e duração da elevação dos níveis de tirosina não são suficientes para causar tais alterações oculares. Ainda em ratos, foi observada também deposição de hialina nos rins dos machos, efeito que é limitado a essa espécie e gênero e, portanto, não é relevante para humanos. Em cães, foi relatada a hipertrofia das células tiroideanas e hepáticas, além de opacidade ocular e ceratite, em menor magnitude e incidência do que nos ratos. Os efeitos observados em camundongos limitaram-se às alterações hepáticas e nas células do folículo tiroideano.
Nos estudos conduzidos em longo prazo, os órgãos-alvo de toxicidade nos ratos continuaram sendo os olhos, fígado, pâncreas, rins e a tiroide. No estudo de carcinogenicidade em ratos, foi relatado um aumento na incidência de carcinomas oculares. No entanto, considera-se que esse achado seja decorrente da elevação dos níveis da tirosina, cujos efeitos são improváveis de ocorrerem no homem. Em camundongos, não foi relatado aumento na incidência de qualquer neoplasia. O TOLPIRALATE não apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Dessa forma, conclui-se que a substância não é carcinogênica para humanos.
Em estudos conduzidos com ratos por duas gerações, o TOLPIRALATE não alterou nenhum parâmetro relativo à reprodução dos animais. Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento pré-natal, conduzidos em ratos e coelhos, não foram observadas malformações ou efeitos teratogênicos nos fetos. Não foram relatados efeitos neurotóxicos nos estudos conduzidos em ratos.
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em humanos.
Não são conhecidos.
Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos.
Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
Não utilize equipamento com vazamentos.
Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Aplique somente as doses recomendadas.
Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
-“PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES: ESTE PRODUTO POSSUI RESTRIÇÃO DE APLICAÇÃO EM VIRTUDE DO RISCO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES. SIGA AS INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO E RECOMENDAÇÕES PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRES.”
Aplicação Terrestre:
A aplicação nesta modalidade deve manter a distância mínima de 35 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
Tamanho de gotas de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE).