INSTRUÇÕES DE USO:
Controle de plantas infestantes em pós-emergência em áreas cultivadas, sob a copa e nas entrelinhas, utilizando equipamentos de proteção de deriva, nas culturas de: café, citros, eucalipto, maçã, pinus e uva.
Controle em pós-emergência em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas entrelinhas de cana-de- açúcar (cana-soca).
Aplicação em área total na dessecação em pré-plantio no sistema de plantio direto ou convencional para as culturas de: algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagem, soja e trigo.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e da soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e do milho geneticamente modificado tolerante ao Glifosato.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e do algodão geneticamente modificado tolerante ao Glifosato.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e da cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao Glifosato.
Eliminação de soqueira em cana-de-açúcar.
Eliminação total de pastagens para posterior reforma do pasto ou plantio de culturas anuais ou perenes.
Eliminação do capim e plantas infestantes na área abaixo e adjacente à cerca denominada aceiro.
Aplicação em área total em áreas de pousio.
Culturas | Alvos Biológicos | Doses Produto Comercial (L/ha) | Número de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||
Algodão Arroz Arroz-irrigado Cana-de-açúcar Feijão Milho Pastagens Soja Trigo Uva | Angiquinho | Aeschynomene rudis | 1,5 - 3,0 | 01 |
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 1,0 - 3,0 | ||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | |||
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||
Braquiaria brizanta | Brachiaria brizantha | 2,0 - 4,0 | ||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 1,0 - 3,0 | ||
Buva | Conyza bonariensis | 2,0 - 4,0 | ||
Grama-seda | Cynodon dactylon | 3,0 - 4,0 | ||
Junquinho | Cyperus ferax | 2,0 - 4,0 | ||
Algodão Arroz Arroz-irrigado Cana-de-açúcar Feijão Milho | Tiririca | Cyperus rotundus | 3,0 - 4,0 | 01 |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 3,5 - 4,0 | ||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 1,0 - 3,0 | ||
Milhã | Digitaria sanguinalis | |||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica |
Culturas Pastagens Soja Soja geneticamente modificada Trigo Uva | Alvos Biológicos | Doses Produto Comercial (L/ha) | Número de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | 1,0 - 3,0 | ||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | |||
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | 2,0 - 5,0 | ||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | 1,0 - 3,0 | ||
Azevém | Lolium mutiflorum | 2,0 - 4,0 | ||
Joá-de-capote | Nicandra physaloides | 1,0 - 3,0 | ||
Capim-colonião | Panicum maximum | 2,0 - 4,0 | ||
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | 0,8 - 3,0 | ||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 2,0 - 3,5 | ||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 1,5 - 3,0 | ||
Maria-pretinha | Solanum americanum | 1,0 - 3,0 | ||
Erva-de-touro | Tridax procumbens | 3,0 - 4,0 | ||
Cana-de-açúcar | Saccharum officinarum | 3,0 - 4,0 | ||
Algodão e Milho geneticamente modificados | Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 1,0 - 2,0 | 01 |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | |||
Erva-de-santa-luzia | Chamaesyce hirta | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||
Café Citros Eucalipto Maçã Pinus | Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | 1,0 - 3,0 | 01 |
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 3,5 - 4,0 | ||
Grama-seda | Cynodon dactylon | 3,0 - 4,0 | ||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 1,0 - 4,0 | ||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | 1,0 - 3,0 | ||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | |||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||
Corda-de-viola | Ipomoea nil | 3,0 | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | 3,0 - 4,0 |
Culturas | Alvos Biológicos | Doses Produto Comercial (L/ha) | Número de aplicação | |
Nome comum | Nome científico | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Algodão, Arroz, Arroz-irrigado, Cana-de-açúcar, Feijão, Milho, Pastagens, Soja e Trigo: Realizar aplicação em pós-emergência das plantas infestantes em pré-plantio das culturas. Uva: Realizar aplicação em pós-emergência das plantas infestantes nos seguintes casos: -Em pré-plantio das mudas das culturas; -Sob a copa e nas entrelinhas das culturas com utilização de equipamentos anti-deriva. Soja geneticamente modificada: Aplicar em áreas com germinação uniforme das plantas infestantes em gramíneas com até 3 perfilhos e folhas largas com até 8 folhas, 20-30 dias após a emergência da cultura. Cana-de-açúcar - eliminação de soqueira: A aplicação deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m a 1,2 m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula visível estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira. Milho geneticamente modificado: Aplicar em áreas com germinação uniforme das plantas infestantes em gramíneas com até 3 perfilhos e folhas largas com até 8 folhas, aplicar dos 20 - 30 dias após a emergência da cultura. Algodão geneticamente modificado: Aplicar em áreas com germinação uniforme das plantas infestantes em gramíneas com até 3 perfilhos e folhas largas com até 8 folhas. Aplicar dos 25 - 35 dias após a emergência da cultura, estágio de desenvolvimento V4-V6. Café, Citros, Eucalipto, Maçã e Pinus: Realizar aplicação em pós-emergência das plantas infestantes nos seguintes casos: -Em pré-plantio das mudas das culturas; -Sob a copa e nas entrelinhas das culturas com utilização de equipamentos anti-deriva. OBSERVAÇÕES GERAIS: A eficiência do Crucial começa a ser notada entre o 4º e 10º dia após a aplicação, atingindo o controle total entre o 14 º ao 21º dia após a aplicação. Melhores controles são obtidos quando Crucial for aplicado sobre as plantas infestantes perenes ou anuais durante o pleno vigor vegetativo até o pré-florescimento. Crucial aplicado no período adequado em pós-emergência controla as plantas infestantes com uma única aplicação, mas não evita a germinação posterior das sementes presentes no solo. Menores doses mencionadas na bula são indicadas para a fase inicial de desenvolvimento das plantas infestantes e maiores doses para ervas em estágio avançado de desenvolvimento ou perenizadas. Crucial apresenta alta concentração de Glifosato, ou seja, 540 gramas de equivalente ácido de Glifosato por litro e formulação que permite a aplicação com intervalo mínimo de 1 hora antes da ocorrência de chuva sem comprometer a eficácia. |
Recomendação para aplicação em área total, em pós-emergência da cultura da cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao glifosato e das plantas daninhas:
Cultura | Plantas Infestantes | Doses Produto comercial (L/ha) | Número de Aplicações | |
Nome comum | Nome científico | |||
Cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao glifosato | Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | 1,0- 5,0 | 3 |
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Grama-seda | Cynodon dactylon | |||
Tiririca | Cyperus rotundus | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | |||
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | |||
Mucuna | Mucuna aterrima | |||
Mamona | Ricinus communis | |||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 5,0 | ||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Recomenda-se até 3 aplicações com intervalo de 30 dias entre elas, em área total, em pós-emergência da cultura da cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao glifosato e das plantas daninhas, devendo-se iniciar as aplicações quando as monocotiledôneas estiverem com 1 a 3 folhas e as dicotiledôneas de 2 a 4 folhas, sob condições fisiológicas favoráveis, como ausência de estresse hídrico e por temperatura, e antes do florescimento. A menor dose deverá ser utilizada para plantas mais jovens, provenientes de sementes, de menor porte, antes do florescimento e quando for adotado as aplicações sequenciais com intervalo de 30 dias. Já a maior dose deverá ser utilizada em altas densidades populacionais e em plantas mais desenvolvidas. |
Cada litro de Crucial contém 400,8g de sal de isopropilamina e 297,75g de sal de potássio que correspondem a 540g de equivalente ácido. Abaixo estão demonstradas suas respectivas doses/ha em função da recomendação de dose/ha do produto comercial:
Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:
Produto Comercial (L/ha) | Ingrediente Ativo (Kg/ha) | Equivalente Ácido (Kg/ha) |
0,8 | 0,559 | 0,432 |
1,0 | 0,699 | 0,540 |
1,5 | 1,048 | 0,810 |
2,0 | 1,397 | 1,080 |
3,0 | 2,096 | 1,620 |
3,5 (*) | 2,445 | 1,890 |
4,0 (*) | 2,794 | 2,160 |
5,0 (*) | 3,493 | 2,700 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Arroz | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Café | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar OGM | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Citros | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Eucalipto | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Feijão | Emilia sonchifolia | bela-emilia, falsa-serralha, pincel | Ver detalhes |
Maçã | Ipomoea nil | amarra-amarra (2), campainha (8), corda-de-viola (9) | Ver detalhes |
Milho | Cynodon dactylon | capim-da-cidade, capim-de-burro (1), grama-bermuda | Ver detalhes |
Milho OGM | Chamaesyce hirta | erva-andorinha (2), erva-de-cobre, erva-de-sangue | Ver detalhes |
Pastagens | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Pinus | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Soja | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Trigo | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Uva | Cyperus ferax | capim-de-cheiro (2), chufa, junquinho (1) | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do produto, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito no quadro abaixo:
Cultura | Modo de aplicação | Equipamento de aplicação | Volume de calda (L/ha) |
Algodão Algodão geneticamente modificado Arroz Arroz-irrigado Feijão Milho Milho geneticamente modificado Soja Soja geneticamente modificada Trigo | Terrestre | Tratorizado | 50 - 200 |
Aéreo | Aeronaves agrícolas | 15 - 40 | |
Cana-de-açúcar | Terrestre | Tratorizado convencional (Eliminação de soqueira) | 200 - 400 |
Costal (Capina/Catação química) | 100 - 200 | ||
Costal (Roughing) | 100 - 200 | ||
Aéreo | Aeronaves agrícolas | 15 - 40 | |
Cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao glifosato | Terrestre | Tratorizado | 100 - 200 |
Aéreo | Aeronaves agrícolas | 15 - 40 | |
Pastagens | Terrestre | Tratorizado | 200 - 300 |
Costal | 300 - 400 | ||
Aéreo | Aeronaves agrícolas | 50 | |
Café Citros Eucalipto Maçã Pinus Uva | Terrestre | Tratorizado | 100 - 200 |
Costal | 100 - 200 |
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto CRUCIAL de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar CRUCIAL, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Aplicação Terrestre
mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O diâmetro de gotas deve ser tal que possibilite uma cobertura suficiente para que o herbicida desempenhe sua máxima eficácia e que o potencial de deriva seja mínimo. Gotas de menor diâmetro geram maior cobertura, porém também elevam o potencial de deriva. A deriva de herbicidas pode ocasionar efeitos adversos em plantas não-alvos. Por esse motivo, adota-se a classe de gotas médias a
grossas para os herbicidas de ação por contato e de classe grossa ou superior para os herbicidas sistêmicos. O uso de classe de gotas grossas ou superior deve estar atrelado ao seguimento das condições meteorológicas ideais para aplicação a fim de reduzir a deriva nas aplicações. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de Segurança |
Algodão | O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. |
Algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato (pós-emergência da cultura) | O intervalo de segurança para a cultura do algodão geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. |
Arroz | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Arroz-irrigado | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Culturas | Intervalo de Segurança |
Café | 15 dias |
Cana-de-açúcar (pré-plantio ou jato dirigido) | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Cana-de-açúcar geneticamente modificada tolerante ao glifosato (pós-emergência da cultura) | O intervalo de segurança para a cana-de-açúcar geneticamente modificada, que expressa tolerância ao glifosato, é de 270 dias, quando o agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. |
Citros | 30 dias |
Eucalipto | UNA = Uso Não Alimentar |
Feijão | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Maçã | 15 dias |
Milho | O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. |
Milho geneticamente modificado tolerante ao glifosato (pós-emergência da cultura) | O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. |
Pastagens | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Pinus | UNA = Uso Não Alimentar |
Soja convencional (pré-plantio) | O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. |
Soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato (pós- emergência da cultura) | O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa tolerância ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. |
Trigo | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. |
Uva | 17 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.