CULTURA | PRAGAS/PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA terrestre (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Estádio até 6 folhas | ||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) Carrapicho-rasteiro* (Acanthospermum australe) Carrapicho-de-carneiro* (Acanthospermum hispidum) | O produto deve ser diluído em agua e aplicação por pulverização sobre as plantas infestantes. Sendo um produto com ação de contato, uma boa cobertura é importante para a plena eficácia. | |||
Soja | Caruru (Amaranthus viridis) Ciperácea, tiriricão (Cyperus esculentus) | 2,0 L/ha 2,0 L/ha | Terrestre 250 | Durante a aplicação as plantas infestantes devem estar dentro dos estádios iniciais e a soja deve estar com o primeiro trifólio formado. |
Corda-de-viola, corriola (Ipomoea grandifolia) | Aérea 40 | Para as plantas infestantes assinaladas com (*) acrescentar adjuvante para aplicações: | ||
Corda-de-viola, corriola (Ipomoea nil) Guanxuma (Sida rhombifolia) | Terrestre: 0,5 L/ha Aérea: 0,3 L/ha | |||
Nabo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||
Picão Preto (Bidens pilosa) | ||||
Estádio até 6 folhas |
Picão branco (Galinsoga parviflora) Poia-branca (Richardia brasiliensis) Trapoeraba* (Commelina benghalensis) Traboeraba * (Commelina erecta) Joá (Solanum sisymbriifolium) Quinquilho (Datura stramonium) Leiteiro, Amendoim bravo (Euphorbia heterophylla) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Pulverizadores, motorizados ou acoplados de barra, com bicos uniformes de um dos seguintes tipos:
- Jato em leque, 80.02; 80.03; 110.02; 110.03; APG 110 R (vermelho), APG 110 D (laranja), Visio Flo amarelo, Visiflo azul que produzem gotículas entre 300 e 400 micra e permitem uma deposição de cerca de 20 goticulas/cm².
Jato cônico, D-2 13 ou D-2 25, que produzem gotículas entre 120 e 150 micra e permitem uma deposição de 40 a 50 goticulas/cm².
Pressão entre 60 e 100 libras/pol² (40 libras/pol² no bico). A altura da barra deve ser tal que permita pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no topo das ervas daninhas.
Volume de agua: 250 L/ha; quando a folhagem estiver molhada por orvalho ou neblina. Reduzir o volume de água para 150 Litros/ha.
Avião agrícola, equipado com barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90º) em duas opções:
36 bicos modelo D1.2-45
46 bicos modelo D1.0-45
Altura de voo: 2,5 a 3,5 metros da barra ao tpo das plantas.
Largura da faixa: variável, entre 12 e 15 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentração de 30 a 50 goticulas/cm².
Pressão: 30 a 35 libras/pol². Volume de água: 40 litros/ha
Cuidados:
Abastecer o avião com a cada por bombardeamento, evitando despejar manualmente no tanque. Não permitir a contaminação da cabine do piloto.
Auxiliares de pista devem usar o equipamento de proteção individual.
Marcadores de faixa (bandeirinhas) devem trabalhar com vestimenta completa de material impermeável, com cobertura da cabeça, proteção de olhos e máscara de respiração.
Soja 90 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
fungicida biológico, indicado para controle de Antracnose, Estria-vermelha, Cercosporiose, Mancha-alvo, Mancha-de-Ascochyta, Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-de-Phoma e Ramularia nas culturas de ocorrência do alvo.
Cultura | Alvo biológico (Nome comum / Nome científico) | Dose (*) (L/ha) | Número máximo de aplicações | Volume máximo de calda (L/ha) | Época e intervalo de aplicação |
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 1,0 a 4,0 | 5 | 800 | Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente, quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis e as demais pulverizações em intervalos de 07 a 10 dias. | |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 1,0 a 1,5 | 3 | 250 | Realizar a primeira aplicação antes do florescimento e repetir com intervalos de 14 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 0,75 a 1,0 | 3 | 250 | Realizar a primeira aplicação preventivamente no estádio V6, repetindo a aplicação em R1 e em R5. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. |
Estria-vermelha | Realizar a primeira aplicação preventivamente e repetir com intervalos de 20 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | ||||
(Acidovorax avenae) | 1,0 a 2,0 | 4 | 200 | ||
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 1,5 a 2,0 | 5 | 1000 | Realizar a primeira aplicação preventivamente conforme incidência da doença, preferencialmente em pré- florada ou florada plena, repetir a aplicação |
com intervalos de no máximo 30 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | |||||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | 0,5 a 1,0 | 3 | 200 | Realizar a primeira aplicação preventivamente 30 dias após a emergência e repetir com intervalos de 14 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | |
Mancha-de- Ascochyta (Ascochyta coffeae) | 1,5 a 2,0 | 5 | 1000 | Realizar a primeira aplicação preventivamente conforme incidência da doença, preferencialmente em pré- florada ou florada plena, repetir a aplicação com intervalos de no máximo 30 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | |
Mancha-de- Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 0,5 a 1,0 | 3 | 200 | Realizar a primeira aplicação preventivamente no estádio V6 e repetir com intervalos de 14 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. | |
Mancha-de- Phoma (Phoma costaricensis) | 1,5 a 2,0 | 5 | 1000 | Realizar a primeira aplicação preventivamente conforme incidência da doença, preferencialmente em pré- florada ou florada plena, repetir a aplicação com intervalos de no máximo 30 dias. Usar a dose mais alta em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença ou histórico de alta incidência na área. |
Ramularia (Ramularia areola) | 1,0 a 1,5 | 9 | 200 | Aplicar o produto via pulverização foliar preventivamente, com a primeira aplicação no início dos primeiros sintomas da doença e as demais pulverizações em intervalos de 10 a 14 dias. |
(*) Conf orme o nível de inf ecção da doença na cultura.
Eficiência comprovada para as doenças: Colletotrichum gloeosporioides; Colletotrichum lindemuthianum; Colletotrichum truncatum; Corynespora cassiicola; Phaeosphaeria maydis; Ramularia areola, podendo ser utilizada em todas as culturas de ocorrência do alvo e na cultura da Cana-de-acúcar para Acidovorax avenae e na cultura do Café para Cercospora coffeicola, Ascochyta coffeae e Phoma costaricensis, podendo ser utilizada em todas as culturas de ocorrência do alvo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Aplicação deve ser feita na forma de pulverização foliar. Os equipamentos devem estar adequados para proporcionar uma cobertura uniforme sobre a cultura e minimizar os riscos de deriva.
Umidade relativa do ar acima de 55%
Temperatura abaixo de 30°C
Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Realizado através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante.
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.
Assegurar a limpeza do tanque do pulverizador antes do preparo.
Colocar aproximadamente 2/3 do volume total de água no tanque, de acordo com o volume de calda calculado para a aplicação.
Adicionar o produto no tanque.
Completar o tanque com o restante do volume total de água.
Manter a calda em agitação para homogeneização da calda de aplicação.
Antes de utilizar o equipamento, assegure a sua limpeza e verifique se está em condições adequadas para uso. Logo após a pulverização, realizar a limpeza do equipamento, tanto do
tanque como de todo o sistema por onde passou a calda de aplicação. O descarte dos efluentes, resultantes da lavagem, deve atender a legislação local.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.