Essa múltipla forma de absorção permite que o produto elimine as invasoras já existentes, bem como evita novas infestações por um período de até 30 dias, dependendo do tipo de solo, condições climáticas, nível de infestação e manejo de irrigação.
Cultura | Alvo biológico Nome comum/científico | Estádio das Plantas daninhas | Dose | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações |
Kg p.c./ha | |||||
Arroz irrigado | Angiquinho Aeschynomene denticulata | 2 a 4 folhas | 0,75* | 200 – 300 | 1 |
Capim-arroz Echinochloa colona | |||||
Angiquinho Aeschynomene rudis | 2 a 6 folhas | ||||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | 2 folhas a 2 afilhos | ||||
Capim-arroz Echinochloa cruspavonis |
* Adicionar adjuvante na dose de 1 L/ha;
Para melhor controle, aplicar Facet® em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas, fisiologicamente ativas e preferencialmente até o estádio indicado na tabela acima.
O cultivo de arroz irrigado é tolerante ao herbicida Facet® quando aplicado em acordo com as recomendações do produto. Condições climáticas adversas e/ou uso de dose em desacordo com as especificações podem causar injurias às plantas.
A presença de umidade na lavoura favorece a ação do produto, mas não deve haver lâmina de água com mais de 5 cm de profundidade, para não reduzir demasiadamente a concentração.
No manejo normal da lavoura, recomenda-se irrigar a área tratada em até 7 dias após a aplicação do produto, principalmente em solos ricos em matéria orgânica (acima de 4% de M.O).
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI`s) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Por se tratar de uma formulação do tipo WP (Pó Molhável) o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante ou pré dissolvidos em recipientes adequados.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto, conforme recomendações no item CULTURAS, PLANTAS DANINHAS e DOSES. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante.
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e que produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC) conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize preferencialmente pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho, dependendo da ponta, pode variar de 1,5 a 3 bar (22 a 43 PSI) e o tamanho das gotas deve estar na classe de muito grossa ou acima (Vide item Seleção de Pontas de Aplicação). Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área alvo.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Para aplicações costais, manter constante a velocidade de trabalho e altura da lança, evitando variações no padrão de deposição da calda nos alvos, bem como a sobreposição entre as faixas de aplicação.
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 L/ha.
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Não utilize bicos centrífugos, pois produzem gotas menores, favorecendo perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e ajustar o equipamento para produzir gotas de classe acima de muito grossas (VC) conforme norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.
Abastecer o avião com calda do produto, por bombeamento, evitando despejo manual diretamente no tanque. Não permitir a contaminação da cabine do piloto. Trabalhadores que executam serviços como conserto de taipas ou outros em lavouras de arroz irrigadas devem utilizar equipamento de proteção individual, quando entram em lavouras tratadas com qualquer produto fitossanitário.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um
aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes.
A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, no qual a aplicação não deve ser realizada. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento.
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Não pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização. Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Logo após a pulverização, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª. Lavagem: Enxague as paredes internas do tanque vazio e lave com água limpa, circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) por no mínimo 15 minutos, esgotando o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retorno do tanque. Lavar com no mínimo de 20% da capacidade do tanque, garantindo uma boa agitação que auxilie na limpeza das paredes internas do tanque.
2ª. Lavagem: Complete o tanque com água limpa e adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e mantenha ligado por no mínimo 15 minutos. Não utilize como produto de limpeza, produtos a base de hipoclorito de sódio, conhecidos como água sanitária ou cloro. Com o equipamento ligado, esgote o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
3ª. Lavagem: Remova as capas, pontas de pulverização e filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Após remove-los, repita a lavagem com água limpa, visando retirar os resíduos no sistema, esgotando o conteúdo do tanque pelos porta-bicos. Reinstale as pontas de pulverização, filtros e capas limpos na barra de pulverização.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos.
Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de pragas.
Cultura | Dias |
Arroz irrigado | 90 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Herbicida recomendado para o controle de plantas infestantes na pré e pós-emergência precoce a inicial, nas culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo.
Milho: nos cultivos híbridos duplos comerciais e variedades nos sistemas de plantio convencional e plantio direto;
Cana-de-açúcar: nos plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de variedades.
Sorgo: nos plantios de variedades comerciais.
Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes
PLANTA INFESTANTE | Dose de aplicação Solos arenoso/médio/pesado | Volume de calda (L/ha) | ||
Nome científico | Nome comum | L/ha Produto comercial | Pulverização | |
Terrestre | Aérea | |||
Commelina benghalensis | Trapoeraba | 4-5 | 150-400 | 40-50 |
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | |||
Spermacoce latifolia | Erva-quente | |||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, Caruru | |||
Amaranthus viridis | Caruru-de-mancha, Caruru | |||
Bidens pilosa | Picão-preto | |||
Hyptis suaveolens | Cheirosa | |||
Nicandra physaloides | Joá-de-capote | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | |||
Euphorbia heterophylla | Amendoim-bravo | |||
Desmodium tortuosum | Desmodio, Beiço-de-boi | |||
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-de-carneiro | |||
Raphanus raphanistrum | Nabo | |||
Hyptis lophantha | Catirina, Hortelã | |||
Ipomoea aristolochiaefolia | Corda-de-viola | |||
Ipomoea purpurea | Corda-de-viola | |||
Portulaca oleracea | Beldroega | |||
Richardia brasiliensis | Poaia, Poaia-branca | |||
Ageratum conyzoides | Mentrasto | |||
Galinsoga parviflora | Picão-branco, Fazendeiro | |||
Indigofera hirsuta | Anileira | |||
Alternanthera tenella | Apaga-fogo | |||
Emilia sonchifolia | Falsa-serralha |
Aplicações na pós-emergência
PLANTA INFESTANTE | Estádio da planta infestante | Dose de aplicação Solos arenoso/médio/pesado | Volume de calda (L/ha) | ||
Nome científico | Nome comum | L/ha Produto comercial | Pulverização | ||
Terrestre | Aérea | ||||
Brachiaria plantaginea(*) | Capim-marmelada | 1 a 3 folhas | 5 | 150-400 | 40-50 |
Commelina benghalensis | Trapoeraba | 2 a 4 folhas | 4-5 | ||
Acanthospermum hispidum | Carrapicho-carneiro | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru | ||||
Amaranthus viridis | Caruru | ||||
Bidens pilosa | Picão-preto | ||||
Desmodium tortuosum | Desmodio, Beiço-de-boi | ||||
Euphorbia heterophylla | Amendoim-bravo | ||||
Hyptis lophantha | Catirina | ||||
Hyptis suaveolens | Cheirosa | ||||
Ipomoea aristolochiaefolia | Corda-de-viola | ||||
Nicandra physaloides | Joá-de-capote | ||||
Portulaca oleracea | Beldroega | ||||
Raphanus raphanistrum | Nabo-bravo, nabiça | ||||
Richardia brasiliensis | Poaia | ||||
Sida rhombifolia | Guanxuma | ||||
Galinsoga parviflora | Fazendeiro | ||||
Indigofera hirsuta | Anileira | ||||
Alternanthera tenella | Apaga-fogo |
(*) Para o controle de capim-marmelada, aplicar sempre 5 Litros/ha, adicionado de óleo mineral ou óleo vegetal, nas doses recomendadas pelo fabricante.
Realizar somente 1 aplicação por ciclo/safra da cultura.
Cana-de- açúcar | PRÉ-EMERGÊNCIA: Aplicar o produto na pré-emergência, através de tratamento em área total, ou em faixas após o plantio dos toletes e na cana-soca, após o corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca. PÓS-EMERGÊNCIA: Aplicação na pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes: Aplicar através de tratamentos em área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada até o porte aproximado de 30-40 cm e plantas infestantes indicadas nos res- pectivos estádios de desenvolvimento. |
Milho | PRÉ-EMERGÊNCIA: Aplicar logo após o plantio na pré-emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado atra- vés do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica herbicida. O controle das plantas infestantes nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. PÓS-EMERGÊNCIA: Aplicação na pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes: Aplicar o produto através de tratamento em área total após a germinação da cultura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento reco- mendados. Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada. |
Sorgo | PRÉ-EMERGÊNCIA: Aplicar na pré-emergência, através de tratamento em área total, logo após o plantio do sorgo, somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré-emergência da cultura do sorgo, nos solos arenosos. PÓS-EMERGÊNCIA: Aplicar através de tratamento em área total com o sorgo germinado e porte aproximado de 15 cm e as plantas infestantes indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento observados na tabela de “recomendações de uso”. Esta modalidade de aplicação pós- emergente em sorgo é particularmente recomendada nos solos de textura arenosa. |
FATORES RELACIONADOS À APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA:
Preparo do solo:
O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
Sistema de plantio direto: Aplicar o produto somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das plantas infestantes.
O solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar o produto com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicado ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar pleno controle das plantas infestantes na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Influência de fatores ambientais:
Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%. Orvalho/chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte.
Horário de aplicação: Recomenda-se aplicar preferencialmente pela manhã até às 10 horas, ou à tarde, a partir das 16 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emer- gente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar.
O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o produto com solo seco, principalmente se foi antecedido um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de stress por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Milho | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Sorgo | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas infestantes.
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar FACERO SC. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo.
A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas infestantes é obtida com adição de espa- lhantes adesivos não iônicos ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas, pelos respectivos fabricantes.
Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
Colocar água até ¾ da capacidade do tanque.
Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada de FACERO SC.
Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
Pulverizador costal manual ou de barra tratorizado:
Barra com bicos tipo leque (Teejet 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou similares) e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi).
Volume de calda: 150-400 L/ha.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Bicos: 80.10, 80.15 e 80.20; volume de calda: 40 a 50 L/ha; altura de voo: 3 a 4 m; temperatura ambiente até 27ºC; umidade do ar: mínimo de 60%; velocidade do vento máxima de 10 km/h; faixa de aplicação 15 m; diâmetro das gotas, pré-emergência das plantas infestantes maior que 400 micrômetros; pós- emergência das plantas infestantes, 200 a 400 micrômetros. Em regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/h, a aplicação em pré-emergência poderá ser feita com uso de bicos antideriva, do tipo “FULL JET”, como o FL 5, FL 6.5, FL 8, e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada.
Temperatura máxima, 27ºC; umidade relativa (mínimo), 60%; velocidade do vento (máximo), 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Cana-de-açúcar, milho e sorgo: intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O bionematicida QUARTZO®, SURFACE® possui modo de ação que atua por contato, com múltiplos mecanismos de ação oriundos da ação entre as bactérias Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis.
Essas duas espécies de Bacillus presentes na formulação têm alta capacidade de competição no solo onde colonizam o sistema radicular das culturas, alimentando-se dos exsudados radiculares e formando um biofilme protetor ao redor da raiz. Adicionalmente à proteção conferida pelo biofilme, durante o desenvolvimento bacteriano são secretados metabólitos secundários com efeito nematicida e nematostático que atuam de forma a limitar o desenvolvimento dos nematoides.
Diminuição na viabilidade de ovos, paralisia e mortalidade de juvenis e redução da atratividade da raiz complementam os mecanismos pelos quais raízes em contato com o bionematicida QUARTZO®, SURFACE® e sua combinação de Bacillus subtilis e B. licheniformis apresentam menor incidência de nematoides.
O bionematicida QUARTZO®, SURFACE® é uma ferramenta que complementa o manejo integrado de nematoides em diferentes culturas e é indicado para o controle dos seguintes alvos biológicos:
Alvo biológico Nome comum/científico | Dose (g p.c.*/ha) | Época de aplicação | Volume de calda (L/ha) |
Nematoide-das-lesões (Pratylenchus brachyurus) | 120 - 200 | O produto deve ser aplicado no momento do plantio, transplante das mudas ou durante o ciclo de cultivo e após a colheita, evitando que o sulco de plantio ou cova utilizados para aplicação fiquem abertos por longos períodos de tempo e expostos à radiação solar após a aplicação do produto. Utilizar a dose mais alta em regiões com histórico de nematoides e/ou em condições mais favoráveis ao desenvolvimento destes alvos (histórico de alta pressão, temperaturas e precipitações altas). As menores doses devem ser utilizadas em locais de menor pressão e/ou em condições climáticas menos favoráveis ao desenvolvimento da praga. | O volume de calda deve seguir os parâmetros mais indicados para a cultura tratada, variando de 60 a 600L/ha. |
Nematoide-das-galhas (Meloidogyne graminicola) | 160 - 200 | ||
Nematoide-das-galhas (Meloidogyne incognita) | 200 | ||
Nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica) | 120 - 200 | ||
Nematoide-das-lesões (Pratylenchus zeae) | 200 - 300 | ||
Nematoide-cavernícola (Radopholus similis) | |||
Nematoide-das-galhas (Meloidogyne exigua) | |||
Nematoide-de-cisto (Heterodera glycines) |
* p.c.: produto comercial para aplicação em sulco de plantio e esguicho na base da planta.
Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas de alface, arroz, cana-de-açúcar e soja, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos descritos na tabela.
Considerar as melhores práticas de manejo de nematoides tais como: rotação de culturas, eliminação de áreas compactadas. Em áreas com alta infestação / pressão de nematoides deve-se utilizar variedades e/ou híbridos resistentes / tolerantes aos nematoides, manejo do solo, entre outras.
O bionematicida QUARTZO®, SURFACE® deve ser diluído em água e aplicado via terrestre através de pulverização ou via drench (esguicho) no solo visando à área que irá receber as mudas e ou sementes (sulco de plantio ou cova) ou a área da rizosfera de plantas durante o ciclo de cultivo ou após a colheita. Sempre que possível aplicar em ambos os lados da planta.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Meloidogyne exigua | Nematoide das galhas | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
O bionematicida QUARTZO®, SURFACE® deve ser diluído em água limpa, conforme a dose recomendada para cada alvo. O volume de calda deve seguir os parâmetros mais indicados para a cultura tratada, variando de 60 a 600L/ha.
A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante.
Independente da cultura indica-se que a aplicação seja realizada com o solo úmido ou, caso necessário, com leve irrigação após a aplicação do produto.
Evite aplicação nas horas mais quentes do dia (temperaturas superiores a 30ºC), umidade relativa inferior a 60% e ventos superiores a 10 km por hora.
No tanque do pulverizador, adicionar metade do volume de calda recomendado para a cultura e, em seguida, acrescentar a dose recomendada do bionematicida QUARTZO®, SURFACE® mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento. Completar o tanque com água até alcançar o volume de calda pertinente à cultura que se pretende tratar. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo e aplicação da calda.
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa dos equipamentos utilizando os EPIs recomendados durante a preparação da calda.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para estes ingredientes ativos.
Aguardar, pelo menos, 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.