Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas, nas culturas de: ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego e uva. Quadro 1)
Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas, em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo para as culturas de: algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo e em áreas de pousio ( Quadro 2).
Aplicação em área total, em pós-emergência das plantas daninhas e em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional. ( Quadro 3).
Aplicação em área total para erradicação de soqueira da cultura da cana-de-açúcar (Quadro 4).
AMEIXA, BANANA, CACAU, CAFÉ, CITROS, MAÇÃ, NECTARINA, PERA, PÊSSEGO e UVA | ||||
F O L H A E S T R E I T A | Plantas infestantes / Nome comum (científico) | Doses p.c (Kg/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,50 | 100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) | Realizar 1 (uma) aplicação. Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas. Depende do estádio de desenvolvimento da planta daninha, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento, maiores doses para a fase adulta ou perenizada. | |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 0,75 – 1,00 | |||
Aveia-voluntária (Avena strigosa) | 1,00 | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||
Capim-pé-de-galinha (1) (Eleusine indica) | ||||
Capim-da-guiné (Paspalum paniculatum) | ||||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | 1,00 – 1,50 |
Capim-azedo (Paspalum conjugatum) | 1,50 | Aplicação: Terrestre. Realizar 1 (uma) aplicação. Aplicação em jato dirigido sobre as plantas daninhas. Depende do estádio de desenvolvimento da planta daninha, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento, maiores doses para a fase adulta ou perenizada. Aplicação: Terrestre. | ||
Braquiarão (Brachiaria brizantha) | 1,50 – 2,50 (2) | |||
Junquinho (Cyperus ferax) | 2,00 – 2,50 (2) | |||
Tiririca (Cyperus rotundus) | ||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,25 | |||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,50 (2) | |||
Azevém-anual (1) (Lolium multiflorum) | ||||
Grama-batatais (Paspalum notatum) | ||||
Grama-seda (Cynodon dactylon) | 2,50 – 3,50 (2) | |||
F O L H A L A R G A | Fazendeiro (Galinsoga parviflora) | 0,50 | 100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) | |
Buva (1) (Conyza bonariensis) | 0,50 – 1,50 | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,75 | |||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | 1,00 | |||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||
Apago-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Caruru-roxo (1) (Amaranthus hybridus) | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||
Erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta) | ||||
Guanxuma (Malvastrum coromandelianu) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Nabo ou Nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Serralha (Sonchus oleraceus) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 1,00 – 1,50 | |||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2,50 (2) |
Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva de 50 % para as doses comerciais 2,5 e 3,5 Kg/ha, nas aplicações costal estacionária/semi-estacionária e tratorizada. Observar demais orientações em “RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS - DERIVA”.
Produto Comercial: Cada quilo (kg) do ZAFERA corresponde a 792,5 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 720 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
ALGODÃO, ARROZ, CANA-DE-AÇÚCAR, MILHO, PASTAGEM, SOJA E TRIGO | ||||
F O L H A E S T R E I T A | Plantas infestantes Nome comum (científico) | Doses p.c (Kg/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,50 | 100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) 20-40 (Aplicação aérea) | Realizar 1 (uma) aplicação. Aplicação em área total em pré-plantio (pré- plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas). Sistema de plantio direto. Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio da cultura. Depende do estádio de desenvolvimento da planta daninha, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento, maiores doses para a fase adulta ou perenizada. O controle das plantas daninhas indicadas no pré-plantio das culturas anuais é importante para o adequado controle das plantas daninhas após o plantio das culturas, de forma que estas se desenvolvam livres de mato-competição. Aplicação: Terrestre e Aérea. | |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 0,75 – 1,00 | |||
Aveia-voluntária (Avena strigosa) | 1,00 | |||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||
Capim-pé-de-galinha (1) (Eleusine indica) | ||||
Capim-da-guiné (Paspalum paniculatum) | ||||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | 1,00 – 1,50 | |||
Capim-azedo (Paspalum conjugatum) | 1,50 | |||
Braquiarão (Brachiaria brizantha) | 1,50 – 2,50 (2) | |||
Junquinho (Cyperus ferax) | 2,00 – 2,50 (2) | |||
Tiririca (Cyperus rotundus) | ||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | 2,25 | |||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,50 (2) | |||
Azevém-anual (1) (Lolium multiflorum) | ||||
Grama-batatais (Paspalum notatum) | ||||
Grama-seda (Cynodon dactylon) | 2,50 – 3,50 (2) | |||
F O L H A L A | Fazendeiro (Galinsoga parviflora) | 0,50 | 100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) 20-40 (Aplicação | |
Buva (1) (Conyza bonariensis) | 0,50 – 1,50 | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,75 | |||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) |
R G A | Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | 1,00 | aérea) | |
Apago-fogo |
(Alternanthera tenella) | ||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||
Erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta) | ||||
Guanxuma (Malvastrum coromandelianu) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Nabo ou Nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Serralha (Sonchus oleraceus) | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 1,00 – 1,50 | |||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2,50 (2) |
Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.”
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva de 50 % para as doses comerciais 2,5 e 3,5 Kg/ha, nas aplicações costal estacionária/semi-estacionária e tratorizada. Observar demais orientações em “RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS - DERIVA”.
Produto Comercial: Cada quilo (kg) do ZAFERA corresponde a 792,5 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 720 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA | ||||
Tipo | Plantas infestantes Nome comum (científico) | Doses p.c. (Kg/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação |
Folhas Estreitas | Capim-carrapicho (Cenchus echinatus) | 0,50 - 0,75 | Realizar 1 (uma) aplicação. | |
100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) | Aplicação em área total, em pós- emergência da soja geneticamente modificada, tolerantes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional | |||
Estádio (1): V3 ou aos 25 dias após a emergência* | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
20-40 (Aplicação aérea) | *A melhor época para controle das plantas daninhas em pós-emergência é aos 25 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estádio inicial de desenvolvimento. | |||
Aplicação: Terrestre e Aérea. |
O estádio de desenvolvimento pode variar de acordo com a época de plantio, condições climáticas e ciclo da variedade em questão.
Produto Comercial: Cada quilo (kg) do ZAFERA corresponde a 792,5 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 720 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
CANA-DE-AÇÚCAR | ||||
Tipo | Plantas infestantes Nome comum / científico | Doses p.c. (Kg/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação |
Soqueira | Cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) | 2,50 – 3,00(1) | 100 a 150 L/ha (Aplicação terrestre) | Realizar 1 (uma) aplicação. |
Erradicação de soqueira na cultura da cana-de- açúcar | ||||
20-40 (Aplicação aérea) | Esta aplicação deve ser feita quando a altura média das folhas estiver entre 0,6 m e 1,0 m medidas a partir do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira. | |||
Aplicação: Terrestre e Aérea. |
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva de 50 % para as doses comerciais 2,5 e 3,5 Kg/ha, nas aplicações costal estacionária/semi-estacionária e tratorizada. Observar demais orientações em “RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS - DERIVA”.
Produto Comercial: Cada quilo (kg) do ZAFERA corresponde a 792,5 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 720 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
Dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento e maiores doses para a fase adulta.
Para as plantas daninhas perenes, utilizar as maiores doses e, o melhor período para controlar é próximo ao início da floração.
Para as plantas daninhas anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
Aplicar ZAFERA quando as plantas daninhas estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água).
O herbicida ZAFERA é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de soja geneticamente modificada, tolerantes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
A eficiência do produto será visualizada dependendo da planta daninha (anual ou perene) e de seu estádio de desenvolvimento.
Seletividade às culturas:A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultuvo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
Para a cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, o ZAFERA é seletivo quando aplicado em pós-emergência sobre a cultura, nas doses e estádios de aplicação recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Ameixa | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Arroz | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Banana | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Cacau | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Café | Cyperus ferax | capim-de-cheiro (2), chufa, junquinho (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Sonchus oleraceus | chicória-brava, serralha, serralha-lisa | Ver detalhes |
Citros | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Maçã | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Milho | Sonchus oleraceus | chicória-brava, serralha, serralha-lisa | Ver detalhes |
Nectarina | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Pastagens | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Pera | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Pessego | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Trigo | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Uva | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação.
Proceda a regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Na presença de orvalho na lavoura, evitar aplicação com máquinas terrestres e usar somente aérea quando possível para a lavoura.
Usar maior ou menor volume de calda conforme o desenvolvimento vegetativo da cultura. Seguir sempre as boas práticas agrícola e as recomendações do fabricante do equipamento utilizado.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo (isento de resíduos), bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização evitando falhas e vazamentos que possam causar contaminação e/ou deriva, sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
A correta calibração e escolha das pontas garante a qualidade e segurança da operação. Proceda a Inspeção Periódica dos Equipamentos com a frequência estabelecida nos manuais.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de forma que atinja a altura do agitador (ou retorno).
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque e adicione a quantidade recomendada de produto ou no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Por se tratar de uma formulação de Grânulos Dispersíveis em Água o produto deve ser adicionado lentamente no tanque do pulverizador sob agitação constante.
Com o agitador ligado, complete o volume do tanque com água mantendo a mangueira, assim como o sistema de retorno, submersos no líquido.
Mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro, a aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 100 a 150 L/ha.
Obs.: O volume de calda pode ser ajustado respeitando a concentração máxima de I.A./ha, desde que proporcione uma boa cobertura durante a aplicação do produto.
Para a aplicação do ZAFERA, recomendamos a utilização de pontas de pulverização do tipo com indução de ar, que possibilitam uma geração de gotas grossas (G) a muito grossas (MG), minimizando assim o risco de deriva.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos, de acordo com o manual. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada, seguir os parâmetros operacionais definidos pelo fabricante do equipamento.
As aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo e menor risco de deriva.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (Bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (Bico) e trabalhar dentro da pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.
O funcionamento e adequação do manômetro é fundamental para a qualidade e segurança da operação. Jamais pulverize fora da faixa de pressão recomendada para cada tipo de ponta (informação disponível no catálogo do fabricante). A operação em pressões fora do recomendado prejudica o espectro de gotas. Pressões elevadas causam deriva.
Somente aplique o produto com equipamentos tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável técnico.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota grossa a muito grossa (Exemplo: G - Grossa e MG - Muito Grossa), direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições, nem deriva por movimentos não planejados pelo operador, seguindo parâmetros operacionais definidos pelo fabricante do equipamento.
APLICAÇÃO AÉREA
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, no caso de aeronaves de asa fixa, providas com barra e pontas (Bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.
Obs.: O volume de calda pode ser ajustado respeitando a concentração máxima de I.A./ha, desde que proporcione uma boa cobertura durante a aplicação do produto.
Para a aplicação do ZAFERA, recomendamos a utilização de pontas de pulverização que possibilitam uma geração de gotas grossas (G) a muito grossas (MG). Somente utilize bicos, conforme parâmetros e características definidos pelo fabricante.
O funcionamento e adequação do manômetro é fundamental para a qualidade e segurança da operação. Jamais pulverize fora da faixa de pressão recomendada para cada ponta (informação disponível no catálogo do fabricante). A operação em pressões fora do recomendado prejudica o espectro de gotas. Pressões elevadas causam deriva.
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de equipamento aéreo utilizado. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva.
Recomenda-se a aplicação do produto com a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h.
Realizar a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e na altura na aplicação.
Aplicar sempre em condições ambientais favoráveis. Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar diminuem a eficácia do produto, aumentam o risco de evaporação da calda aplicada e o potencial de deriva.
Observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como:
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura. Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Velocidade do vento: Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Situações sem vento podem indicar a ocorrência de fenômenos atmosféricos que causam deriva, como as inversões térmicas (manhãs frias) e correntes convectivas (tardes quentes), assim como rajadas de vento podem ocasionar maior risco de deriva.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55%).
Cabe ao aplicador suspender a aplicação sempre que forem observadas condições ambientais desfavoráveis.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação do ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade e direção do vento, umidade e temperatura do ar). O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar o produto.
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes na composição do risco de deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Consulte sempre um profissional habilitado para auxiliar na definição da tecnologia de aplicação mais eficiente e segura de maneira a evitar o risco de deriva.
Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Assim, o potencial de deriva aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação o atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do
produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento.
Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) | Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão | (1) | Milho | (1) |
Ameixa | 17 | Nectarina | 30 |
Arroz | (1) | Pastagens | (1) |
Banana | 30 | Pera | 15 |
Cacau | 30 | Pêssego | 30 |
Café | 15 | Soja | (2) |
Cana-de-açúcar | (1) | Soja OGM | 56* |
Citros | 30 | Trigo | (1) |
Maçã | 15 | Uva | 17 |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
*O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.