IMPORTANTE: LEIA COM ATENÇÃO E INTEGRALMENTE AS INSTRUÇÕES DE USO A SEGUIR, DE MODO A OBTER A MELHOR EFICIÊNCIA DO PRODUTO GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG.
Indicações de uso: GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes na pré a pós-emergência precoce a inicial, nas culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo.
GESAPRIM GrDA®; PROOF® WG caracteriza-se pela sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais (latifoliadicida por excelência), destacando-se dentre elas, algumas espécies de difícil controle na pré-emergência. Sua ação graminicida é moderada, excetuando- se para algumas espécies.
O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca, via xilema, até as folhas (cloroplasto das folhas), onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras.
Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras, é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente nos cloroplastos e, neste caso, atua por contato e praticamente não sofre nenhuma movimentação.
GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação:
Como tratamento básico na pré-emergência logo após o plantio:
Nas infestações exclusivas de folhas largas.
Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis.
Como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras:
Nas infestações predominantes de folhas largas.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | DOSE p.c. (Kg/ha) | ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |||
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | LEVE | MÉDIO | PESADO | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 3,0 –3,5 | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | Aplicar logo após o plantio na pré- emergência da cultura e das invasoras, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Realizar uma (1) aplicação. | ||
Caruru-de- mancha, Caruru | Amaranthus viridis | 2,5-3,0 | 2,5-3,0 | 2,5-3,0 | |||
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 3,0 | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | Aplicação | ||
MILHO | Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | Terrestre: 200 L/ha | |
Cheirosa | Hyptis suaveolens | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | 3,0-3,5 | Aplicação aérea: | ||
Picão-preto | Bidens pilosa | 2,5-3,0 | 2,5-3,0 | 2,5-3,0 | 20 L/ha | ||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 2,5-3,0 | 3,0-3,5 | --- | |||
Poaia- branca, Poaia | Richardia brasiliensis | 2,5-3,0 | 2,5-3,0 | --- | |||
Nabiça, Nabo | Raphanus raphanistrum | 2,5-3,0 | --- | --- | |||
CANA-DE- AÇÚCAR | Beldroega | Portulaca oleracea | 2,5-3,0 | --- | --- | Aplicar GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG na pré- emergência, através de tratamento em área total, na cana-planta após o plantio dos toletes (mudas), e na cana-soca após o corte, cultivo e adubação da soca. Realizar uma (1) aplicação. | Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 20 L/ha |
Picão-preto | Bidens pilosa | 2,5-3,0 | --- | --- | |||
SORGO | Guanxuma | Sida rhombifolia | Não recomendado | 2,0-2,5 | --- | Aplicar GESAPRIM® GrDA ; PROOF® WG logo após o plantio, na pré- | Aplicação Terrestre: 200 L/ha |
Poaia- branca, Poaia | Richardia brasiliensis | Não recomendado | 2,0-2,5 | --- |
Beldroega | Portulaca oleracea | Não recomendado | 2,0-2,5 | --- | emergência da cultura do sorgo e das plantas infestantes, através de tratamento em área total. Realizar uma (1) aplicação. | Aplicação aérea: 20 L/ha |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | ESTÁDIO DAS PLANTAS INFESTANTES | DOSE p.c. (Kg/ha) | ÉPOCA E NÚMERO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |||
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | LEVE | MÉDIO | PESADO | ||||
Caruru-de- mancha, Caruru | Amaranthus viridis | 2 a 4 folhas | Aplicar GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG após a germinação da cultura, com as invasoras na pós- emergência, através de tratamento em área total, observando-se rigorosamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Realizar uma (1) aplicação. | |||||
Capim- marmelada, Capim- papuã, Marmelada | Brachiaria plantaginea | 1 a 3 folhas | ||||||
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 2 a 4 folhas | ||||||
Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 2 a 4 folhas | Aplicação Terrestre: 200 L/ha | |||||
MILHO | Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | 2 a 4 folhas | 3,0-3,5 * | Aplicação aérea: | |||
Corda- viola, Corriola | Ipomoea aristochiaefolia | 2 folhas | 20 L/ha | |||||
Nabo, Nabiça | Raphanus raphanistrum | 4 folhas | ||||||
Poaia- branca, Poaia | Richardia brasiliensis | Pós em início | ||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 2 folhas | ||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | 2 folhas | ||||||
CANA- DE- AÇÚCAR | Capim- marmelada, Capim- papuã, Marmelada | Brachiaria plantaginea | 1 a 2 folhas | 3,0-3,5 * | Aplicar GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG através de tratamentos em área total, após a germinação da cultura (com porte até 30-40 cm) e das invasoras, observando-se as espécies | Aplicação Terrestre: 200 L/ha Aplicação aérea: 20 L/ha | ||
Caruru- roxo, Caruru- branco | Amaranthus hybridus | 2 a 4 folhas | ||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | 2 a 4 folhas |
Beldroega | Portulaca oleracea | 2 a 4 folhas | indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Realizar uma (1) aplicação. | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | 2 a 4 folhas | Aplicar GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG através de tratamento em área total, após a germinação da cultura a partir de aproximadamente 15 cm de altura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Realizar uma (1) aplicação. | |||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 2 a 4 folhas | ||||
Aplicação Terrestre: 200 L/ha | ||||||
SORGO | 2,5-3,0 * | |||||
Poaia- branca, Poaia | Richardia brasiliensis | 2 a 4 folhas | Aplicação aérea: 20 L/ha |
2,0 kg p.c./ha = 1,760 kg i.a./ha. 2,5 kg p.c./ha = 2,200 kg i.a./ha. 3,0 kg p.c./ha = 2,640 kg i.a./ha. 3,5 kg p.c./ha = 3,080 kg i.a./ha
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Sorgo | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
GESAPRIM® GRDA; PROOF® WG deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para a cultura registrada.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado (quando pertinente); turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias a grossas, dependendo da especificidade de cada aplicação, com espaçamento entre bicos, volume de calda, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem um volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
Herbicidas pós-emergentes de contato ou sistêmicos: 200-400 µm (micra);
Herbicidas pré-emergentes ou pós-emergentes com alta sistemicidade: > 400 µm (micra).
DENSIDADE DE GOTAS: 20 a 40 gotas/cm2.
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de pulverização ao redor de 200 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura do alvo ou no solo.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Utilizar pontas que produzem gotas médias e grandes;
Diminuir a altura da barra de pulverização (máximo de 50 cm acima do alvo); Reduzir a velocidade de operação;
Planejar a calda de pulverização para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar uma distância segura entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
GESAPRIM® GRDA; PROOF® WG pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura no alvo entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo; Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente; Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea
Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes:
OBS.: o produto não deve ser aplicado na pré-emergência da cultura de sorgo, nos solos de textura arenosa.
OBS.: esta modalidade de aplicação pós-emergente representa uma alternativa recomendável para o sorgo nos solos arenosos. Sintomas leves de fitotoxicidade poderão ocorrer caracterizados por pequenas necroses nos ápices das folhas, sintomas estes que desaparecem em condições normais nos próximos 15 dias.
Não há restrições quanto ao estádio de desenvolvimento da cultura da cana para aplicação do produto, porém nas culturas muito desenvolvidas com mais de 50-60 cm de altura, recomenda- se a adaptação de pingentes à barra de pulverização para aplicação dirigida nas entrelinhas, com o que se evita o efeito guarda-chuva e melhor eficiência de controle com o herbicida.
Número de aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura.
Palhada resultante da colheita de culturas de inverno como trigo, cevada, centeio e outras.
Culturas de inverno dessecadas como aveia, azevem, ervilhaca, tremoço e outras.
Plantas infestantes dessecadas nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas após a aplicação do produto é favorável por promover o carreamento do herbicida retido nas palhadas para o solo, assegurando boa atividade de controle das invasoras.
Umidade do Solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois o funcionamento do produto poderá ficar comprometido.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, pois estando o solo na fase de reposição hídrica, o pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido, na eventual falta de chuvas antes do total restabelecimento da umidade do solo.
A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com GESAPRIM® GrDA; PROOF® WG promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência deve-se observar, rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados.
Não há restrições nos dias nublados.
Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar GESAPRIM GrDA®; PROOF® WG com solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que, predispõe as plantas infestantes ao estado de “stress” por deficiência hídrica, comprometendo o controle com o herbicida.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume d’água e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume do tanque.
(Uso apenas nas aplicações pós-emergentes).
Milho: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda). Cana: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda). Sorgo: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda).
Milho: 1,5 L/ha.
Cana: 1,5 L/ha.
Sorgo: 1,5 L/ha.
Não especificado devido à modalidade de emprego na pré a pós-emergência inicial da cultura.
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação
. Cultura de milho: Nos cultivos de híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto.
. Cultura da cana-de-açúcar: Nos plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de variedades.
. Cultura do sorgo: Nos cultivos de variedades comerciais.
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | |||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||||
Caruru, caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||||
Caruru, caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | |||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR MILHO SORGO | Amendoim-bravo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | 4,0 - 5,0 | Pré-emergência das plantas daninhas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 - 400 Aérea: 40 - 50 |
Picão-branco, fazendeiro (Galinsoga parviflora) | |||||
Cheirosa, hortelã (Hyptis lophanta) | |||||
Cheirosa, salva-limão (Hyptis suaveolens) | |||||
Anileira, anileira-do-pasto (Indigofera hirsuta) | |||||
Corda-de-viola, corriola (Ipomoea aristolochiaefolia) ou (Ipomoea purpúrea) | |||||
Joá-de-capote, balão (Nicandra physaloides) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Nabo-bravo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | |||||
Guanxuma, mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||||
Desmodio, carrapicho-beiço-de- boi (Desmodium tortuosum) | |||||
Poaia-branca, poaia (Richardia brasiliensis)\ | |||||
Para a cultura do sorgo, em pré-emergência, não é recomendado o uso do produto em solos arenosos. No controle das ervas daninhas: capim-pé-de-galinha, trapoeraba, amendoim-bravo, corda-de-viola e nileira, aplicar sempre na maior dose. |
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | ESTÁDIO | DOSES (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Capim-marmelada, capim- papuã (Brachiaria plantaginea)¹ | 1 a 3 folhas | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||||
Caruru, caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||||
Caruru, caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||||
Picão-branco, fazendeiro (Galinsoga parviflora) | ||||||
CANA-DE- AÇÚCAR MILHO SORGO² | Amendoim-bravo, leiteira (Euphorbia heterophylla) | 2 a 4 folhas | 4,0 a 5,0 | Pós-emergência das plantas daninhas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 - 400 Aérea: 40 - 50 |
Cheirosa, hortelã (Hyptis lophanta) | ||||||
Cheirosa, salva-limão (Hyptis suaveolens) | ||||||
Anileira, anileira-do-pasto (Indigofera hirsuta) | ||||||
Corda-de-viola, corriola (Ipomoea aristolochiaefolia) | ||||||
Joá-de-capote, balão (Nicandra physaloides) | ||||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||||
Nabo-bravo, nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||||
Guanxuma, mata-pasto (Sida rhombifolia) | ||||||
Desmodio, carrapicho- beiço-de-boi (Desmodium tortuosum) | ||||||
Poaia-branca, poaia (Richardia brasiliensis) | ||||||
Obs.: Cada litro contém 500 g de Atrazina. ¹ No controle de capim marmelada, aplicar sempre a 5 L/ha adicionado de óleo mineral ou óleo vegetal, nas doses recomendadas pelo fabricante. ² NA CULTURA DO SORGO, NÃO RECOMENDAR NO SOLO ARENOSO, NA PRÉ-EMERGÊNCIA. No controle das ervas daninhas: capim-pé-de-galinha, trapoeraba, amendoim-bravo, corda-de-viola e anileira, aplicar sempre na maior dose. |
emergência, através de tratamento em área total, na cana-planta, após o plantio dos toletes e, na cana-soca, após o corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca.
O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes, em aplicação dirigida.
Não aplicar na pré-emergência da cultura do sorgo nos solos arenosos.
OBS.: Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada.
Esta modalidade de aplicação pós-emergente em sorgo é particularmente recomendada nos solos de textura arenosa.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Sorgo | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Sua ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies.
O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca, via xilema, até as folhas onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras.
Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente, neste caso atua por contato, e praticamente não sofre nenhuma movimentação.
Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio:
Nas infestações exclusivas de folhas largas;
Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis.
Como tratamento complementar ou sequencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras:
Nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim-marmelada.
Culturas de Milho, Cana-de-açúcar e Sorgo:
O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida.
Sistema de plantio direto:
Aplicar o GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das plantas infestantes.
Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação.
A ocorrência de chuvas normais após aplicação ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Vento: Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora.
Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio, e em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.
A maior eficiência no controle pós-emergente das invasoras com GESAPRIM 500 CIBA- GEIGY é obtido com adição de espalhantes adesivos não iônicos, óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos respectivos fabricantes.
Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
Colocar água até 3/4 da capacidade do tanque. Acionar a agitação do pulverizador.
Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
Adicionar a quantidade indicada do GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY. Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
NÃO aplique com gotas finas.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula.
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de aplicação:
As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.
Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
CULTURA | DIAS |
CANA-DE-AÇÚCAR | Não determinado devido à modalidade de emprego. |
MILHO | Não determinado devido à modalidade de emprego. |
SORGO | Não determinado devido à modalidade de emprego. |
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.