Graster é um fungicida apresentado sob a forma de grânulos dispersíveis em água, indicado para o controle preventivo de doenças fúngicas como Pinta-Preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans) nas culturas da batata e do tomate; Canela-Preta e Podridão-Mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) na cultura da batata; Mancha-Púrpura (Alternaria porri) na cultura da cebola; Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) na cultura da cenoura; Mancha-Angular (Phaeoisariopsis griseola), Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e Ferrugem (Uromyces appendiculatus) na cultura do feijão e Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) na cultura de tomate.
Cultura | Doenças | Dose p.c./ha | Volume Calda (L/ha) | Intervalo Aplicação (dias) | Intervalo Segurança (dias) | Número Máximo Aplicações |
Batata | Requeima (Phytophthora infestans) Pinta-Preta (Alternaria solani) | 1,2 - 1,6 kg/ha | 300 - 700 | 5 - 7 | 7 | 8 |
Canela-preta e Podridão-mole (Pectobacterium carotovorum subsp. Carotovorum) | 1,4 - 1,6 kg/ha | |||||
Cebola | Mancha-Púrpura (Alternaria porri) | 120 g/100L ou 1,2kg/ha | 1000 | 7 | 7 | 12 |
Cenoura | Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) | 160 g/100L ou 1,6kg/ha | 1000 | 5 - 7 | 7 | 10 |
Feijão | Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,6 kg/ha | 300 - 500 | 14 | 14 | 5 |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 300 | 15 | 3 | |||
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 400 | 7 | 4 | |||
Tomate | Requeima (Phytophthora infestans) Pinta-Preta (Alternaria solani) | 160 g/100L | 1000 | 5 - 7 | 7 | 9 |
Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) | 1,4 - 1,6 kg/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Tomate | Xanthomonas vesicatoria | Mancha-bacteriana | Ver detalhes |
Mantenha a agitação da calda e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação.
Nota: A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 50%;
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação tratorizada ou manual com tanque estacionário: O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito da seguinte forma: encha o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantenha o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicione o produto e complete o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação.
Aplicação manual costal: realizar uma pré-mistura em um balde designado exclusivamente para este fim contendo ½ de sua capacidade com água, adicionando a quantidade recomendada de Graster e procedendo a homogeneização. Em seguida adicione o conteúdo do balde no tanque pulverizador e complete o volume com água. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciara aplicação.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar um volume de calda mais alto possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível para uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Batata 07 dias
Cebola 07 dias
Cenoura 07 dias
Feijão 14 dias
Tomate 07 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Plantas infestantes | Doses* | Época e número de aplicação |
Pastagem | Arranha-gato (Acacia plumosa) | 40 – 80 g p.c./planta (4 – 8 g i.a./planta) | Época: O produto deve ser aplicado em pós- emergência, na época quente, com boa pluviosidade, ocasião em que as plantas daninhas estão em intenso processo vegetativo, com porte arbustivo e semi-arbustivo. Número: O produto deverá ser aplicado uma vez ao ano. |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 20 – 40 g p.c./planta (2 – 4 g i.a./planta) | ||
Grão-de-galo (Celtis glycicarpa) | 20 g p.c./planta (2 g i.a./planta) | ||
Espinho-de-agulha (Randia armata) | 20 – 40 g p.c./planta (2 – 4 g i.a./planta) | ||
Lobeira (Solanum lycocarpum) | 40 g p.c./planta (4 g i.a./planta) | ||
Aroeirinha (Schinus terebinthifolius) | 60 – 80 g p.c./planta (6 – 8 g i.a./planta) | ||
Limãozinho (Polygala klotzschii) | 60 – 80 g p.c./planta (0,6 – 0,8 g i.a./planta) | ||
Espinho-agulha (Barnadesia rosea) | 60 – 80 g p.c./planta (6 – 8 g i.a./planta) | ||
Amarelinho (Tecoma stans) | 40 – 60 g p.c./planta (4 – 6 g i.a./planta) | ||
Taboca (Guadua angustifolia) | 10 – 12 g p.c./m2 (1 – 1,2 g p.c./m2) | ||
Cipó-prata (Banisteriopsis oxyclada) | 20 Kg p.c./ha (2 Kg i.a./ha) | ||
Camboatá (Guarea trichilioides) | 20 Kg p.c./ha (2 Kg i.a./ha) | ||
Jacarandá-do-campo (Machaerium acutifolium) | 40 Kg p.c./ha (4 Kg i.a./ha) |
*p.c. = produto comercial e i.a. = ingrediente ativo
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Acacia plumosa | acacia-de-espinho, arranha-gato (2), unha-de-gato (1) | Ver detalhes |
O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, textura do solo, ocorrência de chuvas após a aplicação, grau de infestação de plantas daninhas e outras condições.
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Nas condições de aplicação e, devido à baixa toxicidade do produto, não há restrições de entrada de pessoas na área tratada, desde que devidamente calçadas.
APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PLANTAS DANINHAS
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | Estádio | Doses* | Nº de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome Científico | Nome Comum | p.c.L/ha | ||||
ALGODÃO FEIJÃO SOJA | Digitaria insularis | Capim-amargoso | 20-40 cm | 0,3 – 0,35 | 1 | Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha Aplicação aérea: 30 – 50 L/ha |
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | 4 ou mais perfilhos | ||||
Zea mays | Milho-voluntário | 15-30 cm | ||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | 4 folhas a 2 perfilhos | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | 2 a 3 perfilhos | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | |||||
Triticum aestivum | Trigo-voluntário | Até 5 perfilhos | ||||
Avena strigosa | Aveia | |||||
Lolium multiflorum | Azevém | |||||
Época de aplicação: Para o controle das plantas daninhas Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), Capim-amargoso (Digitaria insularis), Capim-colchão (Digitaria horizontalis), Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) e Capim-pé-de- galinha (Eleusine indica) aplicar no estádio de 1 a 4 perfilhos. Para o Milho-voluntário (Zea mays) no estádio de 15-30 cm e Trigo voluntário (Triticum aestivum) no estádio de 10-15 cm. Pode-se aplicar em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura, porém, antes da competição das gramíneas com a cultura. Para a cultura da soja de ciclo curto e médio fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura; e de ciclo longo após 21 a 40 dias. OBS: Se realizar aplicação em pré-plantio (dessecação), não realizar em pós-emergência. Em todas as indicações de uso, é essencial a adição de óleo mineral emulsionável a 0,5% v/v à calda de pulverização do produto GRASIDIM FULL |
p.c. produto comercial
APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PÓS-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | Estádio | Doses* | Nº de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome Científico | Nome Comum | p.c.L/ha | ||||
ALGODÃO FEIJÃO SOJA | Digitaria insularis | Capim-amargoso | Até 15 cm | 0,3 – 0,35 | 1 | Aplicação terrestre: 100 – 200 L/ha |
Eleusine indica | Capim-pé-de- galinha | |||||
Brachiaria plantaginea | Capim-marmelada | Até 5 perfilhos | ||||
Chloris gayana | Capim-de-rhodes | Até 4 perfilhos |
Sorghum halepense, | Capim- massambará | Até 15 cm | Aplicação aérea: 30 – 50 L/ha | |||
Zea mays | Milho-voluntário | Até 4 folhas | ||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | Até 15 cm | ||||
Cenchrus echinatus | Capim-carrapicho | |||||
Triticum aestivum | Trigo-voluntario | Até 5 perfilhos | ||||
Avena strigosa | Aveia | |||||
Lolium multiflorum | Azevém | |||||
Época de aplicação: A maior dose deve ser utilizada para controlar as plantas infestantes em estádio mais avançado de desenvolvimento. Em todas as indicações de uso, é essencial a adição de óleo mineral emulsionável a 0,5% v/v à calda de pulverização do produto GRASIDIM FULL. OBS: Se realizar aplicação em pré-plantio (dessecação), não realizar em pós-emergência |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | Doses* | Número e intervalo de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Nome Científico | Nome Comum | p.c.L/ha | |||
Digitaria insularis | Capim-amargoso | Aplicação terrestre: 100 – 250 L/ha Aplicação aérea: 30 – 50 L/ha | |||
Eleusine indica | Capim-pé-de-galinha | ||||
Chloris gayana | Capim-de-rhodes | ||||
ALGODÃO | Sorghum arundinaceum | Sorgo-selvagem | 0,50 – 0,60 | 3 | |
Sorghum halepense, | Capim-massambará | ||||
FEIJÃO | |||||
Digitaria horizontalis | Capim-colchão | ||||
SOJA | |||||
Zea mays | Milho-voluntário | ||||
Época de aplicação: Realizar um programa de manejo, com 2 aplicações sequenciais, com intervalos de 21 dias, na pré- semeadura da soja. A segunda pulverização deve ser realizada preferencialmente 7 dias antes da semeadura. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar a planta daninha em estádio de crescimento mais avançado. Complementar com 1 (uma) aplicação na pós-emergência da cultura. Em todas as indicações de uso, é essencial a adição de óleo mineral emulsionável a 0,5% v/v à calda de pulverização do produto GRASIDIM FULL |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Avena strigosa | aveia-brasileira, aveia-preta, aveia-voluntária | Ver detalhes |
Feijão | Zea mays | milho | Ver detalhes |
Soja | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Em áreas com problemas de Capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glifosato, deve ser adotado um programa de manejo para a soja.
Condições ideais de aplicação:
A aplicação do herbicida GRASIDIM FULL poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. O produto deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea das plantas infestantes. O uso do adjuvante indicado é essencial para assegurar um bom controle. Pulverizar sob agitação constante.
Aplicação terrestre:
-Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micras com densidade de gotas de 20 gotículas/cm2. Pressão de 30 a 45 lb/pol2.
-Volume de calda de 100 a 250 L/ha.
-A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima do topo das plantas e para a série 110, deve ser de 30 cm.
-Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos do tipo leque da série 80 ou 110. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme. Volume de calda de 100 a 250 L/ha.
A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micras e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha.
A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
A altura do vôo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora.
Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
Adicionar água ao tanque de pulverização até a metade de sua capacidade.
Adicionar GRASIDIM FULL e o adjuvante.
Completar o volume de água.
Antes e durante a aplicação, manter constante agitação da calda de pulverização.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 50 |
Feijão | 40 |
Soja | 60 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM também é indicado para aplicação em manejo na pré-semeadura da soja, para controle do capim-amargoso (Digitaria insularis), resistente ao ingrediente ativo glifosato, e para controle do Capim-branco (Chloris polydactyla), assim como para efetuar programa de manejo em pós-emergência sequencial, em jato dirigido, na entre linha da cultura de citros, para controle de Capim-amargoso (Digitaria insularis).
APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PLANTAS DANINHAS
Culturas | Plantas Daninhas | Estádio | Dose (L/ha)* | Volume de calda |
Abacaxi Algodão Alho Amendoim Batata Batata-doce Batata Yacon Berinjela Cará Café Cebola Cenoura Feijão Fumo Gengibre Inhame Jiló Mandioca Mandioquinha- salsa Melancia Pimentão Pimenta Quiabo Soja2 Tomate | Capim-marmelada ou Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) Capim-colchão ou milhã (Digitaria horizontalis) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim-rabo-de-raposa (Setaria geniculata) Capim-custódio (Pennisetum setosum) Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) Capim-camalote (Rottboellia exaltata) Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris) | 4 folhas a 2 perfilhos | 0,35 | 100 – 300 L/ha |
2 a 3 perfilhos | 0,40 | |||
4 ou mais perfilhos | 0,45 | |||
Milho voluntário (Zea mays) Milheto (Pennisetum americanum) | 15 – 30 cm | 0,35 – 0,45 | ||
Trigo voluntário (Triticum aestivum) Arroz (Oryza sativa) | 10 - 15 cm | 0,35 - 0,45 | ||
Capim-colonião (Panicum maximum) Capim-massambará (Sorghum halepense) Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 20 - 40 cm | 0,40 - 0,45 |
Girassol Uva | Capim-marmelada ou Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) Capim-colchão ou milhã (Digitaria horizontalis) | 4 folhas a 2 perfilhos | 0,35 | |
Maçã | Capim-marmelada ou Capim-papuã (Brachiaria plantaginea) | 4 folhas a 2 perfilhos | 0,35 | |
Azevém (Lolium multiflorum) | 2 perfilhos ao florescimento | 0,45 |
A adição de 0,5% v/v de óleo mineral emulsionável ou Alquil Ester Etoxilado do Ácido Fosfórico é essencial nas aplicações com
OBS 1: - Para o controle das plantas daninhas Capim-marmelada ou Capim-papuã (Brachiaria plantaginea), Capim-colchão ou milhã (Digitaria horizontalis); Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) no estádio de 1 a 4 perfilhos, Capim-arroz (Echinochloa crusgalli), Capim-mimoso (Eragrostis ciliaris), Milho voluntário (Zea mays) no estádio de 15-30 cm e Trigo voluntário (Triticum aestivum) no estádio de 10-15 cm, aplicar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM nas doses de 0,25 L a 0,35 L/ha com adição de adjuvante na concentração de 0,5% v/v (1,0 L/ha).
Para Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), aplicar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM na dose de 0,25 L/ha até o estádio de 1-2 perfilhos e dose de 0,35L/ha, até estádio de 1 - 4 perfilhos, adicionado com adjuvante na mesma concentração descrita acima.
OBS: 2 – Para cultivares de soja com ciclo curto a médio, fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura e para as de ciclo longo após 21 a 40 dias.
Para aplicação aérea utilizar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM na dose de 0,40 - 0,45 L/ha com a adição de óleo mineral emulsionável ou Alquil Ester Etoxilado do Ácido Fosfórico a 1,0%v/v.
APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA DAS CULTURAS E PÓS-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS
Culturas | Plantas Daninhas | Estádio | Dose (L/ha)* | Volume de calda |
Algodão | Milho voluntário (Zea mays) | Até 4 folhas | 0,35–0,45 | 100 – 300 L/ha |
Arroz Irrigado | Arroz-vermelho (Oryza sativa) Azevém (Lolium multiflorum) Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Grama-boiadeira (Luziola peruviana) | 2 perfilhos até o florescimento | 0,60 – 0,80 | |
Milho | Azevém (Lolium multiflorum) | Início de perfilhamento | 0,30 – 0,50 | |
Soja | Azevém (Lolium multiflorum) | 2 perfilhos ao florescimento | 0,45 | |
Milho voluntário (Zea mays) | Até 4 folhas | 0,35–0,45 | ||
Aveia Centeio Cevada Trigo Triticale | Azevém (Lolium multiflorum) Aveia-preta (Avena strigosa) | Início de perfilhamento | 0,30 - 0,50 |
Culturas | Plantas Daninhas | Estádio | Dose (L/ha)*** | N° máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações | Volume de Calda Terrestre |
Soja | Capim-amargoso (Digitaria insularis)3 | Vegetativo a Florescimento | 0,60 – 1,0/0,45 | 3 | 2 aplicações, com intervalos de 21 dias, na pré-semeadura. Complementar com 1 aplicação na pós- emergência da cultura | 100 - 300 L/ha |
Capim-branco (Chloris polydactyla)4 | 0,8 a 1,0 | 2 | 2 aplicações, com intervalos de 21 dias, na pré-semeadura |
A segunda pulverização deve ser realizada pelo menos 7 dias antes da semeadura. Complementar com 1 (uma) aplicação na pós-emergência da cultura.
UTILIZAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR
Culturas | Plantas Daninhas | Dose (L/ha)**** |
Cana-de-açúcar | Acelerar a maturação e incrementar os parâmetros relacionados à qualidade da cana-de-açúcar | 0,10 a 0,15 |
OBS: - Para controle das plantas infestantes capim-marmelada, capim-colchão, capim-pé-de-galinha no estádio de 1 a 4 perfilhos; capim-arroz, capim-mimoso, milho voluntário no estádio de 15 a 30 cm; e trigo voluntário no estádio de 10 a 15 cm aplicar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM na dose 0,25 a 0,35 L/ha com adição de adjuvante de 0,5%v/v(1,0 L/ha).
Para capim-carrapicho aplicar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM na dose de 0,25 até o estádio de 1 a 20 perfilhos e dose de 0,35 L/ha, até o estádio de 1 a 4 perfilhos,com adição de adjuvante na mesma concentração descrita anteriormente.
Na aplicação aérea utilizar GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM, na dose de 0,40 a 0,45 L/ha com adição de adjuvante a 1,0% v/v.
Culturas | Plantas Daninhas | Estádio | Dose (L/ha)** | Volume de Calda Terrestre |
Citros | Capim-amargoso (Digitaria insularis)5 | Vegetativo a Florescimento | 0,6 a 1,0 | 100 – 300 L/ha |
Para o controle de Milho voluntário, nas culturas de Algodão e Soja e para controle de Azevem na cultura de Soja há ainda a opção da aplicação do produto uma única vez na pré-emergência destas culturas.
Em áreas com problemas de Capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glifosato, assim como em áreas com problemas de Capim-branco (Chloris polydactyla), deve ser adotado um programa de manejo para a soja. Da mesma forma, em áreas com problemas de Capim-amargoso (Digitaria insularis), deve ser adotado um programa de manejo para o citros.
Condições ideais de aplicação:
Realizar uma aplicação, adicionar óleo mineral a 0,5 a 1,0% v/v, realizar uma aplicação em pós-emergência das culturas e das plantas infestantes, utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação com adição de adjuvante a 0,50L/ha na pós-emergência da cultura e das plantas infestantes utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação, adicionar adjuvante a 0,5 % v/v, na pós-emergência das culturas e das plantas infestantes utilizando o volume de calda de 250L/ha.
Realizar uma aplicação até 7(sete) dias antes da semeadura das sementes das culturas, adicionar adjuvante a 0,5% v/v, utilizando o volume de calda de 200L/ha.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Algodão | Triticum aestivum | trigo | Ver detalhes |
Alho | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Amendoim | Rottboellia exaltata | capim-alto, capim-camalote, rabo-de-lagarto | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Aveia | Avena strigosa | aveia-brasileira, aveia-preta, aveia-voluntária | Ver detalhes |
Batata | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Batata yacon | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Batata-doce | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Berinjela | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Café | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Ver detalhes | ||
Cará | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cebola | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Cenoura | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Centeio | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Cevada | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Citros | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Fumo | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Gengibre | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Girassol | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Inhame | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Jiló | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Maçã | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Mandioca | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Mandioquinha-salsa | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Melancia | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Pimenta | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Pimentão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Quiabo | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Tomate | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Trigo | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Triticale | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Uva | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micra com densidade de gotas de 20 gotículas/cm2. Pressão de 30 a 45 lb/pol2.
Volume de calda de 200 a 250 L/ha.
A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima do topo das plantas e para a série 110, deve ser de 30 cm.
Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos do tipo leque da série 80 ou 110. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme. Volume de calda de 200 a 250 L/ha.
A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micra e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha.
A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
A altura do voo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora.
Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até ¾ da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. Caso indicado o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: Antes da aplicação de GRASIDIM, SIMODIN, CLEMOS, EFORDIM, CORTAIN, BELITEN, CHLODIM o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um recipiente com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos, difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 μm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra: regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Abacaxi e Algodão | 50 |
Amendoim | 30 |
Cana-de-açúcar | 30 |
Alho, Batata, Cebola, Cenoura, Feijão | 40 |
Berinjela, Café, Citros, Melancia, Jiló, Pimenta, Pimentão, Quiabo e Tomate | 20 |
Fumo | UNA |
Girassol | 53 |
Batata-doce, Batata yacon, Cará, Gengibre, Inhame, Mandioca e Mandioquinha-salsa | 180 |
Soja | 60* |
Soja | 97** |
Arroz irrigado, Aveia, centeio, cevada, milho, trigo, triticale | (1) |
Uva, maçã | 23 |
UNA = Uso Não Alimentar
Intervalo de Segurança não determinado por ser de uso em pré-plantio.
*O intervalo de segurança para a cultura da soja é de 60 dias exclusivamente para os casos de uma única aplicação na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
**O intervalo de segurança para a cultura da soja é de 97 dias para os casos em que forem feitas 3 aplicações (máximo número de aplicações), sendo duas aplicações em pós-emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da cultura, e uma terceira na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome cientifico) | DOSE Produto commercial (L/ha) | N° máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo argiloso | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,6 | 2,0 | 2,4 | 01 | TERRESTRE 200 – 400 AÉREA 30 – 40 |
Picão Preto (Bidens pilosa) | ||||||
Capim-braquiaria (Brachiaria decumbens) | ||||||
Capim colchão (Digitaria horizontalis) | ||||||
Corda-de-viola (Ipomoea aristolochiaefolia) | ||||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | ||||||
ÉPOCA E INTERVAL DE APLICAÇÃO Realizar apenas uma aplicação por safra da cultura. NONGRASS é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar (cana planta ou cana soca), aplicado em pré-emergência das plantas infestantes. NONGRASS pode ser aplicado em qualquer estação do ano, tanto nas águas como na seca. Aplicado em solo úmido, atuará imediatamente no controle das plantas daninhas que começam a germinar. Aplicado em solo seco, permanecerá na superfície do solo, aguardando a ocorrência de chuvas para começar a atuar, no controle das plantas daninhas. O produto deve ser aplicado após o plantio (em cana planta) ou depois do corte (em cana soca) em pré-emergência das plantas daninhas. Cultivos mecânicos, com cultivadores de dentes ou de discos, efetuados de acordo com as necessidades da cultura, não afetarão a atividade do produto, desde que realizados após a ocorrência de chuvas (30 mm). |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 Ib/poI2). A distribuição nas aplicações terrestres deve ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400 L/ha de calda.
Pressão da bomba 40-60 lb/pol² - barra equipada com bicos 80:04 distanciados 50 cm entre si, à altura de 50 cm do solo.
Na aplicação evitar sobreposições, pois isso causará aumento da concentração do produto acima do recomendado. Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Em aplicações aéreas recomenda-se que sejam empregadas no mínimo 20 litros de calda por hectare. O aparelho deve estar equipado com bicos leques ou D25, a altura de vôo de 2 a 4 m, ventos com velocidade inferior a 8 km/hora, umidade relativa maior que 70% e temperatura inferior a 30°C.
Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420 a 480 e densidade mínima de 20 gotas/cm2.
Não realizar aplicações com bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas recomendadas para aplicação:
Temperatura: inferior a 27oC Umidade relativa: superior a 70%
Velocidade do vento: inferior a 8 km/h
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Sigas as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200µ). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz- se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade, e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea:
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder 3/4 da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra:
Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Encher ¼ do tanque do pulverizador com água e iniciar a agitação.
Adicionar no tanque o produto previamente medido em recipiente graduado. Mantendo a agitação constante, completar o volume de água.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Cana-de-açúcar | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.