HEREU é um herbicida de contato indicado para o controle de plantas daninhas gramíneas e de folhas largas, em aplicações de pré-emergência ou pós-emergência inicial, nas culturas de algodão, arroz irrigado, café, cana-de-açúcar, citros, pinus e eucalipto.
Nome comum | Nome científico |
Arroz vermelho | Oryza sativa |
Beldroega | Portulaca oleracea |
Capim arroz | Echinochloa crusgalli |
Capim braquiaria | Brachiaria decumbens |
Capim carrapicho | Cenchrus echinatus |
Capim colchão | Digitaria horizontalis |
Capim colonião | Panicum maximum |
Capim gordura | Melinis minutiflora |
Capim marmelada | Brachiaria plantaginea |
Capim pé de galinha | Eleusine indica |
Carrapicho de carneiro | Acanthospermum hispidum |
Carrapicho rasteiro | Acanthospermum australe |
Caruru roxo | Amaranthus hybridus |
Corda de viola | Ipomoea aristolochiaefolia |
Guanxuma | Sida rhombifolia |
Junquinho | Cyperus ferax |
Junquinho | Cyperus difformis |
Mostarda | Brassica rapa |
Nabiça | Raphanus raphanistrum |
Picão branco | Galinsoga parviflora |
Picão grande | Blainvillea latifolia |
Picão preto | Bidens pilosa |
Poaia branca | Richardia brasiliensis |
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
CULTURAS | DOSES E VOLUME DE CALDA | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Algodão | 2-3 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Recomenda-se a aplicação de HEREU na forma de jato dirigido, em pré-emergência às plantas daninhas, ou quando estas tenham no máximo 3-4 cm de altura. Caso estejam mais desenvolvidas, efetuar uma capina mecânica antes da pulverização. Aplicar quando o algodoeiro tiver pelo menos 50 cm de altura, evitando que o produto atinja as folhas. Se o algodoeiro estiver menor, protegê-lo de forma a não entrar em contato com o produto. | 01 |
Arroz irrigado | 1-4 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Pré-emergência: recomenda-se aplicar HEREU após o plantio até o início da germinação do arroz (estágio agulha) e em pré-emergência das plantas daninhas. Benzedura: recomenda-se aplicação sobre a lâmina de água na dose de 1L/ha em pós-emergência das plantas daninhas e em pré-plantio da cultura. Pré-plantio: para o controle de arroz vermelho e outras plantas daninhas, recomenda-se aplicar na dose de 3-4 L/ha, 15-20 dias antes do plantio do arroz. | 01 |
Café | 2-6 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Viveiro: após a semeadura direta nos canteiros, deve-se fazer irrigação e em seguida aplicar o HEREU antes do 5º dia. Para manter o viveiro limpo, a aplicação deve ser feita em pré-emergência inicial das plantas daninhas, em área total inclusive nos carreadores. Café Novo: após o transplante definitivo das mudas no campo faz-se a aplicação em jato dirigido para o colo das plantas. Para esta aplicação o solo deve estar livre de restos de culturas e plantas daninhas. | 01 |
Café adulto: HEREU é recomendado logo após a arruação ou pós esparramação em jato dirigido ao solo, de modo a cobrir toda a área que foi limpa. | |||
Cana-de- açúcar | 2-5 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Pré-emergência: recomenda-se a aplicação de HEREU após o plantio e antes da emergência das plantas daninhas. Cana-Soca: realizar uma aplicação em pré emergência às plantas daninhas e até o estágio de 2-3 folhas de cana. | 01 |
Citros | 3-6 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Viveiro: recomenda-se aplicar HEREU em jato dirigido, após o pegamento das mudas em pré-emergência inicial das plantas daninhas. Campo (local definitivo): recomenda-se aplicar jato dirigido para o colo da planta. Reaplicar com o surgimento de novas plantas daninhas, em aproximadamente 6 meses após a primeira aplicação. Para estas aplicações o solo deve estar livre de restos de culturas e plantas daninhas. | 02 |
Eucalipto | 3-4 L/ha Aplicação terrestre Volume de calda: 200-500 L/ha Aplicação aérea Volume de calda: 20-60 L/ha | Recomenda-se aplicação do produto logo após o plantio das mudas. Em eucaliptos e pinus a aplicação pode ser feita sobre as plantas transplantadas. Em eucaliptos com folhas pilosas, recomenda-se dirigir o jato de pulverização para o colo das plantas. Para maior economia, recomenda-se a aplicação em faixa sobre a linha de plantio. HEREU deve ser aplicado em pré-emergência das plantas daninhas com o solo úmido, isento de restos de culturas, brotações, coberturas mortas e tocos. | 01 |
Pinus |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Blainvillea latifolia | canela-de-urubú, erva-de-urubú, erva-palha (1) | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Café | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brassica rapa | colza, mostarda (3), mostarda-selvagem | Ver detalhes |
Citros | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Eucalipto | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Pinus | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
HEREU é indicado para aplicações com pulverizadores aéreos e terrestres convencionais, autopropelido, tratorizados ou costais.
Para que haja cobertura uniforme do solo ou das plantas daninhas, recomenda-se utilizar de 200 a 500 L/ha de calda e pressão de 30-40 libras/pol², usar bicos tipo leque 80.03,80.04, 110.03, 110.04 ou similares, com tamanho médio das gotas entre 440 e 520 micras; a velocidade do trator deverá estar entre 6-8 km/hora.
Utilizar equipamentos com barras de 9,5 a 17,0 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo pode ser alterado, através de recomendação técnica para 40 a 50 cm).
Com equipamentos costais manuais, a calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 metro/segundo.
A pressão de trabalho varia conforme o ritmo do movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que, no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões.
Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado com pequeno número de “bombadas”.
Devem ser observadas as seguintes condições:
Velocidade da aeronave: 110 milhas/hora
Altura de vôo: 2-3 metros
Faixa de aplicação: 12-16 metros
Volume de calda: 20-60 L/ha
Tamanho de gota: 100 a 200 micras
Tipos de bicos: D8, D10, D12; utilizar barras contendo 46 a 56 bicos
Pressão: 30-45 lb/pol²
Para uma boa aplicação, ano pulverizar com ventos superiores a 6-8 km/hora, sendo que o solo deve se apresentar úmido no momento da aplicação. Não é necessário agitador especial, sendo suficiente o sistema de retorno do equipamento.
Deve-se preparar a quantidade de calda suficiente para a aplicação. Para preparar a calda, coloque a dose indicada de HEREU no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro
maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Culturas | Intervalo de Segurança |
Algodão | 135 dias |
Arroz irrigado e cana-de-açúcar | (1) |
Café | 05 dias |
Citros | 10 dias |
Eucalipto e pinus | UNA |
UNA - Uso não alimentar.
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Café | Hemileia vastatrix | Ferrugem, Ferrugem-do-cafeeiro | Ver detalhes |
Cevada | Blumeria graminis f.sp. hordei | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Girassol | Alternaria helianthi | Mancha de alternaria | Ver detalhes |
Milho | Puccinia polysora | Ferrugem, Ferrugem-polisora | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum dematium truncata | antracnose | Ver detalhes |
Trigo | Blumeria graminis f.sp. tritici | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,20 | 4 | Aérea: 20 - 40 Terrestre: 70-150 | Avião Barra | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, entre os 35-40 dias após a emergência da cultura ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas (mancha-azul). Monitorar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 14 dias. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. | |||||||
Café | Ferrugem | Hemileia vastatrix | 0,25 - 0,40 | 3 | Terrestre: 400– 500 | Costal Turboatomizador | 30 |
Mancha-de- olho pardo | Cercospora caffeicola | 0,25 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle ao mesmo tempo de Ferrugem e Mancha-de-olho-pardo, e em lavouras adultas com alta carga pendente e com alto grau de enfolhamento, fazer 3 aplicações na menor dose (0,25 L/ha), durante o período crítico das referidas doenças. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro e, a partir daí, em intervalos de 40 - 45 dias deve-se repetir a segunda e a terceira aplicação. Para o controle específico da ferrugem em lavouras convencionais, podem ser feitas 2 aplicações na maior dose (0,40 L/ha), durante o período crítico da referida doença. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro, e a segunda aplicação, de 60 a 80 dias após a primeira. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. | |||||||
Cevada | Ferrugem-da- folha | Puccinia hordei | 0,20 | 2 | Aérea 20 – 40 | Avião Barra | |
Oídio | Blumeria graminis f. sp hordei | Terrestre 100-200 | Costal | 30 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de Ferrugem-da-folha e Oídio, começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Continuar o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis para o bom desenvolvimento das doenças e caso necessário, realizar uma segunda aplicação 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Cercosporiose | Cercospora zeae-maydis | ||||||
Milho | 0,20 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100-200 | Avião Barra Costal | |||
Ferrugem- comum | Puccinia sorghi | ||||||
Ferrugem polissora | Puccinia polysora | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da Ferrugem-comum e/ou Cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Para o controle da Ferrugem polissora realizar monitoramento periódico da área e iniciar as aplicações de maneira preventiva, durante o estádio vegetativo do milho ou ao se constatar os primeiros sintomas da doença. Continuar o monitoramento da cultura e em condições meteorológicas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de duas aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do Sphere® Max A. Adicionar óleo metilado de soja na proporção de 0,25% v/v do volume de calda. | 15 | ||||||
Soja | Oídio | Microsphaera difusa | 0,15 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70-150 | Avião Barra Costal | 30 |
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | 0,15 – 0,20 | |||||
Septoriose | Septoria glycines | ||||||
Ferrugem asiática | Phakopsora pachyrhizi | ||||||
Antracnose | Colletotrichum dematium var. truncata | 0,20 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Antracnose, Crestamento-foliar e Septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda aplicação no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças. O intervalo entre as aplicações deverá ser de no máximo 15 dias. Para controle de Ferrugem-asiática, realizar as aplicações de forma preventiva entre os estádios fenológicos R1 (início da floração) e R6 (vagens com granação de 100 % e folhas verdes), caso sejam subsequentes, respeitar o intervalo máximo de 14 dias entre as aplicações. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Para garantir o controle efetivo da Ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares as de SPHERE MAX A, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. Para o controle de Oídio, a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas e repetir caso necessário, dependendo das condições meteorológicas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de no máximo 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Trigo | Ferrugem-da- folha | Puccina triticina | 0,25 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100-200 | Avião Barra Costal | 30 |
Mancha- amarela | Drechslera tritici-repentis | ||||||
Oídio | Blumeria graminis f. sp. tritici | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da Ferrugem-da-folha iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. Para Mancha-amarela iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Para o controle de Oídio iniciar as aplicações a partir do estágio de alongamento ou a partir dos primeiros sintomas. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cevada | Blumeria graminis f.sp. hordei | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Microsphaera diffusa | Oídio | Ver detalhes |
Trigo | Blumeria graminis f.sp. tritici | Cinza, Oídio | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
- Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas Pulverizadores Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de bico do tipo cone vazio com espaçamento entre bicos determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Para pulverização com aeronaves agrícolas na cultura do algodão, cevada, girassol, milho, soja e trigo, Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 – 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Algodão | Ramulária | Ramularia areola | 0,20 | 4 | Aérea: 20 - 40 Terrestre: 70-150 | Avião Barra | 30 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Ramulária, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, entre os 35-40 dias após a emergência da cultura ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas (mancha-azul). Monitorar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de 14 dias. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. | |||||||
Café | Ferrugem | Hemileia vastatrix | 0,25 - 0,40 | 3 | Terrestre: 400– 500 | Costal Turboatomizador | 30 |
Mancha-de- olho-pardo | Cercospora caffeicola | 0,25 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle ao mesmo tempo de Ferrugem e Mancha-de-olho-pardo, e em lavouras adultas com alta carga pendente e com alto grau de enfolhamento, fazer 3 aplicações na menor dose (0,25 L/ha), durante o período crítico das referidas doenças. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro e, a partir daí, em intervalos de 40 - 45 dias deve-se repetir a segunda e a terceira aplicação. Para o controle específico da ferrugem em lavouras convencionais, podem ser feitas 2 aplicações na maior dose (0,40 L/ha), durante o período crítico da referida doença. A primeira aplicação deve ser feita preventivamente em dezembro, e a segunda aplicação, de 60 a 80 dias após a primeira. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. | |||||||
Cevada | Ferrugem-da- folha | Puccinia hordei | 0,20 | 2 | Aérea 20 – 40 | Avião Barra | |
Oídio | Blumeria graminis f. sp hordei | Terrestre 100-200 | Costal | 30 | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle de Ferrugem-da-folha e Oídio, começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento. A aplicação deverá ser efetuada a partir dos primeiros sintomas das doenças. Continuar o monitoramento da lavoura, observando as condições meteorológicas favoráveis para o bom desenvolvimento das doenças e caso necessário, realizar uma segunda aplicação 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Cercosporiose | Cercospora zeae-maydis | ||||||
Milho | 0,20 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100-200 | Avião Barra Costal | |||
Ferrugem- comum | Puccinia sorghi | ||||||
Ferrugem polissora | Puccinia polysora | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da Ferrugem-comum e/ou Cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Para o controle da Ferrugem polissora realizar monitoramento periódico da área e iniciar as aplicações de maneira preventiva, durante o estádio vegetativo do milho ou ao se constatar os primeiros sintomas da doença. Continuar o monitoramento da cultura e em condições meteorológicas propicias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação com um intervalo de 15 dias após a primeira. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Se forem necessárias mais de duas aplicações, utilizar fungicidas de mecanismo de ação diferente do Sphere® Max B. Adicionar óleo metilado de soja na proporção de 0,25% v/v do volume de calda. | 15 | ||||||
Soja | Oídio | Microsphaera difusa | 0,15 | 2 | Aérea 20 – 40 Terrestre 70-150 | Avião Barra Costal | 30 |
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | 0,15 – 0,20 | |||||
Septoriose | Septoria glycines | ||||||
Ferrugem asiática | Phakopsora pachyrhizi | ||||||
Antracnose | Colletotrichum dematium var. truncata | 0,20 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle de Antracnose, Crestamento-foliar e Septoriose, realizar 2 aplicações, ambas na fase reprodutiva da cultura, sendo a primeira nos estádios R2 a R3 (floração até a formação das primeiras vagens) e a segunda aplicação no estádio R5.1 (início de formação de grãos). Utilizar a maior dose em condições de alta pressão das doenças. O intervalo entre as aplicações deverá ser de no máximo 15 dias. Para controle de Ferrugem-asiática, realizar as aplicações de forma preventiva entre os estádios fenológicos R1 (início da floração) e R6 (vagens com granação de 100 % e folhas verdes), caso sejam subsequentes, respeitar o intervalo máximo de 14 dias entre as aplicações. Realizar monitoramento e acompanhamento constante da cultura, observando a ocorrência de condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento e progresso da doença. Para garantir o controle efetivo da Ferrugem asiática é necessária a adoção de um Programa de Manejo, com aplicações complementares as de SPHERE MAX B, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Maiores informações sobre um bom manejo da ferrugem asiática devem ser observadas no item “Recomendações sobre o Manejo da Resistência”. Para o controle de Oídio, a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados os primeiros sintomas e repetir caso necessário, dependendo das condições meteorológicas e evolução da doença, respeitando- se o intervalo de no máximo 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Culturas | Doenças Controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipament o de aplicação | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
Trigo | Ferrugem-da- folha | Puccina triticina | 0,25 | 3 | Aérea 20 – 40 Terrestre 100-200 | Avião Barra Costal | 30 |
Mancha- amarela | Drechslera tritici-repentis | ||||||
Oídio | Blumeria graminis f. sp. tritici | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para controle da Ferrugem-da-folha iniciar a primeira aplicação de forma preventiva ou a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos de no máximo 20 dias. Para Mancha-amarela iniciar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A primeira aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Para o controle de Oídio iniciar as aplicações a partir do estágio de alongamento ou a partir dos primeiros sintomas. Observar as condições meteorológicas favoráveis ao desenvolvimento da doença e caso necessário realizar as demais aplicações com intervalos entre 15-20 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Acrescentar óleo metilado de soja a 0,25 % v/v. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cevada | Puccinia hordei | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Milho | Cercospora zeae-maydis | Cercosporiose | Ver detalhes |
Soja | Colletotrichum dematium truncata | antracnose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação de SPHERE MAX B deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SPHERE MAX B, acrescentar óleo metilado de soja na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
- Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas
Pulverizadores Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de bico do tipo cone vazio com espaçamento entre bicos determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Para pulverização com aeronaves agrícolas na cultura do algodão, cevada, girassol, milho, soja e trigo, Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 – 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 metros | 15 - 18 metros | 65% |
Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam ate a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.