INVERNADA é um herbicida seletivo, sistêmico, de pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes dicotiledôneas em pastagens de gramíneas forrageiras e cana-de-açúcar.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L de p.c./ha) | RECOMENDAÇÕES DE USO | ||
ÉPOCA/ INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | |||
Cana-de- açúcar | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 2,0 a 3,0 | Fazer uma aplicação ao ano, em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou corte, em pós-emergência das plantas daninhas. A aplicação deve ser feita quando as plantas estiverem no estágio inicial de desenvolvimento (4 a 6 folhas) e em pleno crescimento vegetativo. | 1 | Terrestre: 200 L/ha |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||||
Buva; Rabo-de-foguete (Conyza bonariensis) | |||||
Corda-de-viola; Campainha (Ipomoea grandifolia) | 3,0 a 4,0 | ||||
Corda-de-viola; Campainha (Ipomoea triloba) | |||||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida glaziovii) | |||||
Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||||
Pastagem (Aplicação Foliar Tratorizada) | Flor-das-almas; Maria- mole (Senecio brasiliensis) | 3,0 | Deve-se fazer uma única aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. | 1 por ano | Terrestre: 150 a 400 L/ha |
Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | |||||
Assa-peixe-branco; Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | |||||
Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 4,0 | ||||
Pastagem (Pulverização Tratorizada de Tocos) | Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 3,0 a 4,0% (Misturar 3 a 4 litros do produto em 96 - 97 litros de água) | Aplicação no toco pode ser realizada em qualquer época do ano, aplicando- se até ponto de escorrimento da calda no toco cortado, podendo molhar o solo próximo ao toco recém cortado. * Obs.: Utilizar as doses mais altas para manejo de plantas que foram roçadas anteriormente – estas plantas tendem a ser mais resistentes ao produto. | 1 por ano | Terrestre no toco: Aplicar imediatamente após ao corte proporcionando um bom molhamento dos tocos, de modo que o volume de produto por área não exceda a 5,0L/ha. |
Leiteiro; Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 4,0% (Misturar 4 litros do produto em 96 litros de água) | ||||
Arranha-gato; Unha-de- gato (Acacia plumosa) |
Pastagem (Aplicação aérea) | Guanxuma; Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 5,0 | Deve-se fazer uma única aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. | 1 por ano | Aérea: 30 a 50 L/ha |
Lobeira; Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | |||||
Assa-peixe-branco; Assapeixe (Vernonia polyanthes) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Sida glaziovii | guanxuma-branca, malva-guaxima, mata-pasto (3) | Ver detalhes |
Pastagens | Solanum lycocarpum | beringela, fruta-de-lobo, jurubebão | Ver detalhes |
Pastagem: Para melhor molhabilidade e cobertura das plantas daninhas, adicione um espalhante adesivo não iônico ou óleo emulsionável, conforme recomendação do fabricante.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicação Foliar Tratorizada
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do INVERNADA é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução de ar, com pressão de trabalho de 2,1 a 4,8 bar ou 30 a 70 psi (lbf/pol²), no máximo a 0,5 metro acima do alvo, volume de calda de 150 a 400 L/ha, e com gotas da classe grossa (G) ou superior, ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 350 micras.
Pulverização Tratorizada de Tocos
Em geral, recomenda-se realizar a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com auxílio de lanças de aplicação localizada no toco, equipado com pontas de pulverização com indução de ar, com a taxa de aplicação de 150 litros de calda de pulverização por hectare, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
O volume de aplicação deverá ser de 150 a 400 L de calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas. Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar volume de calda de 30 a 50 litros de calda, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 350 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Se a velocidade do vento estiver abaixo de 3 km/hora, pode ocorrer inversão térmica principalmente nas primeiras horas do dia, assim como se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/hora, maior é o potencial de deriva pelo movimento de ar. Portanto para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo:
. Temperatura ambiente abaixo de 30ºC.
. Umidade relativa do ar acima de 55%.
. Velocidade do vento entre 3 e 10 km/hora.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Cana-de-açúcar (1)
Pastagem UNA
(1) Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
UNA = Uso não alimentar
Cultura | Modalidade de Emprego (Aplicação) | Intervalo de reentrada* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias(1) |
Pastagens | Pós-emergência | 5 dias(2) | 23 dias(2) |
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco de exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.