INSTRUÇÕES DE USO:
O produto NUF105F400 é um herbicida de ação sistêmica do grupo químico ácido piridiniloxialcanoico que pode ser aplicado em pré-plantio/pré-semeadura nas culturas de algodão, milho e soja.
Algodão, Milho e Soja | |||
Plantas daninhas Nome comum (Nome científico) | Dose do produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | 0,450 - 0,900 | Terrestre: 100 - 150 Aérea: 30 - 50 | 1 |
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 0,600 - 0,900 | ||
Soja voluntária (Glycine max) | 0,300 - 0,900 | ||
Algodão voluntário (Gossypium hirsutum) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 0,750 - 0,900 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Soja e Algodão: aplicar em pré-plantio/pré-semeadura em área total sobre as espécies infestantes no mínimo 3 dias antes da semeadura das culturas, em pós-emergência das plantas daninhas que se encontram entre 2 a 4 folhas das espécies dicotiledôneas. A aplicação em pré-plantio/pré-semeadura, em área total sobre as espécies infestantes deverá obedecer ao intervalo de no máximo 90 dias e no mínimo 3 dias antes da semeadura de soja e algodão. Milho: aplicar em pré-plantio/pré-semeadura e em pós-emergência das plantas daninhas que se encontram entre 2 a 4 folhas das espécies dicotiledôneas. A aplicação em pré-plantio/pré-semeadura, deve ser realizada em área total sobre as espécies infestantes obedecendo o intervalo de no máximo 90 dias até o dia do plantio no sistema aplique e plante. Para aplicações realizadas em pré-plantio, recomenda-se aplicar em área total sobre as espécies infestantes e antes da emergência das culturas. Em dessecação, os melhores níveis de controle são atingidos quando aplicados em plantas que estejam em pleno desenvolvimento vegetativo e sem estresse hídrico, entre o início do desenvolvimento e a frutificação para espécies anuais. Para espécies perenes o melhor momento é próximo a floração. A variação de doses de recomendação depende do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e de condições ambientais. Menores doses são recomendadas para plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento ou em condições ambientais favoráveis e maiores doses para plantas daninhas em estádios avançados de desenvolvimento, perenizadas ou em condições ambientais desfavoráveis. |
Milho | |||
Plantas daninhas Nome comum (Nome científico) | Dose do produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicações |
Buva (Conyza bonariensis) | 0,600 - 0,900 | Terrestre: 100 - 150 | 2 |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||
0,300 - 0,800 | Aérea: 30 - 50 | ||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar em pré-plantio / pré-semeadura e em pós emergência das plantas daninhas que se encontram entre 2 a 4 folhas das espécies dicotiledôneas. Em dessecação, os melhores níveis de controle são atingidos quando aplicados em plantas que estejam em pleno desenvolvimento vegetativo e sem estresse hídrico, entre o início do desenvolvimento e a frutificação para espécies anuais. Para espécies perenes o melhor momento é próximo a floração. A aplicação em pré-plantio/pré-semeadura, deve ser realizada em área total sobre as espécies infestantes obedecendo o intervalo de no máximo 90 dias até o dia do plantio no sistema aplique e plante. Para aplicações realizadas em pré-plantio, recomenda-se aplicar em área total sobre as espécies infestantes e antes da emergência da cultura. |
O produto NUF105F400 é recomendado para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbustivo e semi-arbustivo em pastagens, conforme indicações abaixo:
Pastagem | |||
Plantas daninhas Nome comum (Nome científico) | Dose do produto comercial | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 0,15 a 0,35% (0,15 a 0,35L do produto em 99,85 a 99,65L de água) | Aplicação Foliar Dirigida (Equipamento Costal) | |
Aplicar até ponto de escorrimento da calda nas folhas, nas concentrações descritas, de modo que o volume de produto por área não exceda a 1,2 L/ha. | 1 Aplicação / ano | ||
Mata-pasto (Eupatorium maximilianii) | 0,15 a 0,3% (0,15 a 0,3L do produto em 99,85 a 99,7L de água) | ||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 0,3% (0,3L do produto em 99,7L de água) | ||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20 °C, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). | |||
Adicionar espalhante adesivo à calda herbicida na proporção de 0,3% v/v (0,3 litros em 99,7 litros de calda). |
Casadinha (Eupatorium squalidum) | 0,600 a 1,2L / ha | Aplicação Foliar em Área Total (Equipamento Tratorizado ou Aéreo) Terrestre: 200 - 300 | |
Malva-veludo (Waltheria indica) | |||
Mata-pasto (Eupatorium maximilianii) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | |||
0,800 a 1,2L / ha | Aérea: 50 | ||
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | 1,2L / ha | ||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: aplicar na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20 °C, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas). | |||
Adicionar espalhante adesivo à calda herbicida na proporção de 0,3% v/v (0,3 litros em 99,7 litros de calda). |
Abaixo a relação de dose do produto comercial/ha em equivalente sal e ácido:
Produto Comercial (L/ha) | Ingrediente Ativo | |
Ingrediente Ativo (Kg/ha) | Equivalente Ácido (Kg/ha) | |
Fluroxipir-meptílico | Fluroxipir | |
0,150 | 0,072 | 0,050 |
0,300 | 0,144 | 0,100 |
0,350 | 0,168 | 0,117 |
0,450 | 0,216 | 0,150 |
0,600 | 0,288 | 0,200 |
0,750 0,800 0,900 1,200 | 0,360 0,384 0,432 0,576 | 0,250 0,266 0,300 0,400 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Gossypium hirsutum | algodão | Ver detalhes |
Milho | Glycine max | soja | Ver detalhes |
Pastagens | Vernonia polyanthes | assa-peixe (2), assa-peixe-branco, cambará-açú | Ver detalhes |
Soja | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura de gotas nas plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o NUF105F400 de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Antes de aplicar NUF105F400, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal em boas condições de operação, sem vazamentos, devidamente regulado, calibrado e dotados com ponta de pulverização que produzam jatos plano de pré orifício, jato plano de impacto, jato plano com indução de ar ou jato cônico com indução de ar, visando produção de classe de gotas grossas ou superior para obtenção de boa cobertura e que promova o controle eficaz da planta daninha. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar o gotejamento durante a operação.
Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposição entre as faixas de aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação, seguindo as boas práticas agrícolas.
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro da faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da
fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado, incluindo as mangueiras, filtros e bicos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização permaneça no pulverizador. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Algodão Milho Soja Pastagem | Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego. |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.