Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Arroz | Junco (Cyperus iria) | 125 mL/ha | Pré-emergência da cultura e da planta daninha |
Capim-arroz (Echinochloa crus-galli) | 300 mL/ha | ||
Junco (Cyperus iria)* | 100 - 125 mL/ha | Pós-emergência inicial da cultura (2 - 3 folhas) e da planta daninha | |
Angiquinho (Aeschynomene denticulata)* | 125 -150 mL/ha | ||
Capim-coloninho (Echinochloa colona)* | 150 - 200 mL/ha | ||
Capim-arroz (Echinochloa crus-galli)* | |||
Junco (Cyperus iria)* | 125 - 150 mL/ha | Pós-emergência da cultura (4 folhas - 1 perfilho) e da planta daninha | |
Angiquinho (Aeschynomene denticulata)* | 150 - 175 mL/ha | ||
Capim-coloninho (Echinochloa colona)* | 200 - 250 mL/ha | ||
Capim-arroz (Echinochloa crus-galli)* | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 Volume de calda:
* A adição de adjuvante à calda é obrigatória, para possibilitar melhor distribuição das gotículas na superfície foliar, melhor absorção e penetração do produto na planta infestante. Os adjuvantes recomendados são Óleo Vegetal ou Alquil Ester Etoxilado de Ácido Fosfórico na dose de 1 L/ha. Não usar adjuvantes da classe dos organosiliconados. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
A aplicação deverá ser feita em área total, em pré ou pós-emergência, observando-se uma boa cobertura das plantas infestantes ou do solo.
É importante ressaltar que a definição dos equipamentos de pulverização e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação terrestre
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do RICER é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 80 a 200 litros de calda de pulverização por hectare com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura ambiente abaixo de 27°C, umidade relativa do ar superior a 55% e velocidade média do vento entre 3 e 10 Km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
Aplicação aérea:
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo e de acordo com os conceitos de boas práticas para redução do risco de deriva.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
Para aplicações de RICER, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 30 L/ha, com gotas das classes Médias (M), Grossas (G) ou superiores.
O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação.
É recomendado que a altura de voo varie entre 3,5 e 4 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação.
Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada.
Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, de pulverização adequadas para a geração das classes de gotas recomendadas (Médias (M), Grossas (G) ou superiores), para gotas mais grossas, ou
de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas médias, grossas ou superiores). Não é recomendado o uso de atomizadores rotativos (de telas ou discos) em nenhuma condição de aplicação do herbicida RICER.
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 Km/h e 10 Km/h. Estes parâmetros devem ser monitorados constantemente durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização mantendo-se uma altura de voo de 3 m acima dos alvos. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 20 L/ha. A seleção das pontas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes de grossa a muito grossa, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
No caso das pontas hidráulicas, selecione modelos com indução de ar que propiciem gotas das classes de grossa a muito grossa dentro de toda a faixa útil de vazões e pressões de trabalho.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas finas ou muito finas.
Ao pulverizar com drones, mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de drones do RICER com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-
la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Resumo dos ajustes para os drones de pulverização:
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
Mínimo de 20 L/ha | Grossa a Muito Grossa | 3 m | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Condições meterológicas para pulverização:
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
< 30°C | > 50% | entre 3 e 10 km/h |
Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador e equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem para qualquer tipo de aplicação, sendo terrestre ou aérea. Esse procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas, observando as recomendações que seguem:
Esgotar ao máximo a calda presente no tanque antes da lavagem do tanque;
Encher o pulverizador com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 20 minutos, deixando posteriormente esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque;
Realizar novamente o segundo e o terceiro procedimento de lavagem, enchendo o tanque com água limpa e procedendo o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
Arroz 98 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (Kg p.c.ha) | |
Nome comum | Nome científico | ||
Arroz | Capim-arroz, jervão | Echinochloa crusgalli | 4,5 |
Capim-arroz, canevão | Echinochloa cruspavonis | ||
Capim-arroz, capim-coloninho | Echinochloa calona | ||
Pinheirinho, angiquinho, maricazinho | Aeschynomene rudis | ||
Arroz irrigado | Capim-arroz, jervão | Echinochloa crusgalli | 4,5 |
Capim-arroz, canevão | Echinochloa cruspavonis | ||
Capim-arroz, capim-coloninho | Echinochloa calona | ||
Pinheirinho, angiquinho, maricazinho | Aeschynomene rudis | ||
Capim-barbicha-de-alemão | Eragrotis pi/osa | ||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||
Tiririca-do-brejo ou junquinho | Cyperus iria | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||
Erva-de-botão | Eclipta alba | ||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: RICEPAL deve ser pulverizado em pós-emergência inicial das plantas infestantes que se deseja o controle. A época de aplicação está ligada ao número de folhas da planta infestante - entre 2 a 4 folhas, em pleno desenvolvimento vegetativo. As plantas de arroz já estarão germinadas contando com 14 a 21 dias aproximadamente. Em condições de estresse hídrico, havendo reincidência de plantas infestantes, uma segunda pulverização poderá ser necessária. |
Observação: 1 quilograma de RICEPAL contém 800 gramas do ingrediente ativo PROPANIL p.c: Produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Eragrostis pilosa | capim-barbicha-de-alemão, capim-mimoso (2), capim-orvalho | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
RICEPAL é um herbicida de contato para uso no controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do arroz e arroz irrigado. RICEPAL é seletivo a atua somente sobre as partes verdes das plantas com as quais entra em contato.
RICEPAL deve ser pulverizado através de pulverizadores tratorizados ou aeronaves de uso agrícola em cobertura total, evitando- se à deriva para outras culturas. Para se obter um ótimo controle, é necessária uma cobertura completa e uniforme das plantas.
Preparo do solo:
Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma só aplicação de RICEPAL, é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas. Isto é conseguido com um bom preparo do solo.
Arroz irrigado:
Deve-se retirar totalmente a água da lavoura antes da pulverização do produto. Efetuar a inundação dos campos de arroz irrigado entre 2 até 7 dias após a aplicação do produto e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura.
Equipamentos de Aplicação:
Aplicação terrestre
Equipamentos: pulverizador tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol2).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura das plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet); ou de jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 350 a 600L de calda/ha.
A velocidade do trator deve ser de 6 a 8Km/hora. Não aplicar o produto na presença de ventos superiores a 6Km/hora.
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipos de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45
Tamanho de gotas: entre 100 e 150 micras Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135° Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Para assegurar uma aplicação uniforme é importante colocar bandeirinhas para demarcar a largura da faixa e orientar o voo.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Temperatura inferior a 25ºC
Umidade relativa do ar superior a 70% Velocidade do vento inferior à 10 Km/h
Preparo da calda:
Abasteça o tanque do pulverizador enchendo-o até 3/4 da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde. Complete por fim o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 % (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Arroz | 80 |
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
TRIGO | Azevém (Lolium multiflorum) | 340 - 400 mL/ha | Aplicar em pós-emergência inicial, quando as plantas daninhas estiverem em estádio de 2-4 folhas. |
Aveia-Preta (Avena strigosa) | 400 mL/ha | ||
Aveia-Branca (Avena sativa) | |||
Nabo (Raphanus raphanistrum) | 340 mL/ha | ||
Cipó-de-veado (Polygonum convolvulus) | 340 - 400 mL/ha | ||
Soja-voluntária (Glycine max) | |||
N° máximo de aplicações por ciclo de cultura: 1 Volume de calda: - Aplicação terrestre: 100 - 200 L/ha *Adicionar adjuvante (óleo vegetal) à calda no volume de 0,5 L/ha. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Trigo | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
O herbicida TRICEA deverá ser aplicado em área total, em pós-emergência, observando-se uma boa cobertura das plantas daninhas. A aplicação do herbicida TRICEA deverá ser feita através de pulverizações terrestre, com equipamentos tratorizados com barra, utilizando-se bicos leque ou equivalentes. Observar sempre as recomendações do fabricante.
A altura da barra, distância entre bicos e pressão utilizada devem ser calculadas de modo a obter uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas daninhas.
Para aplicação de TRICEA, é obrigatória a adição de adjuvante à calda de aplicação para possibilitar a absorção do produto e seu efeito sobre as plantas daninhas alvo.
Recomenda-se o uso de Óleo Vegetal na dose de 0,5 L/ha.
O uso de adjuvante abaixo da dose recomendada de 0,5 L/ha reduzirá significativamente a atividade de TRICEA.
Não aplicar adjuvante de classes diferentes do recomendado.
Aplicar somente em condições climáticas favoráveis:
Temperatura máxima de 27ºC
Ventos de até 5 km/h - evitar rajadas de vento
Umidade relativa do ar mínima de 50%
LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com TRICEA.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em uma tríplice lavagem com água conforme orientação a seguir: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos, passe pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado. Repita esse processo por mais duas vezes. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente. Após limpeza, reinstale-os no sistema de pulverização.
Trigo (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | PRAGAS | DOSES mL/ 100 Kg de sementes | DOSES mL/ ha * | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||||
FEIJÃO | Vaquinha-verde- amarela (Diabrotica speciosa) | 200 – 300 | - | 1 aplicação | 500 mL de calda para 100 kg de sementes. | ÉPOCA: Uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura. A dose maior deverá ser usada em áreas ou épocas com histórico de alta incidência das pragas. |
Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 300 – 400 | - | ||||
SOJA | Cupim-de-montículo (Procornitermes triacifer) | 100 – 200 | 60-120 |
CULTURAS | DOENÇAS | DOSES mL/ 100 Kg de sementes | DOSES mL/ ha * | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕ ES | VOLUME DE CALDA | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | ||||||
FEIJÃO | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 200 | - | 1 aplicação | 500 mL de calda para 100 kg de sementes | ÉPOCA: Uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura. As doses maiores deverão ser utilizadas nas situações de alta incidência de patógenos nas sementes. |
Mancha-de-fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli) | ||||||
Podridão-dos-grãos- armazenados (Aspergillus flavus) | 200 - 300 | - | ||||
Mancha-de-alternaria (Alternaria alternata) | ||||||
SOJA | Antracnose (Colletotrichum truncatum) | 100 - 125 | 60-75 | |||
Fungo-de- armazenamento (Aspergillus spp.) | ||||||
Podridão-da-semente (Fusarium pallidoroseum) | ||||||
Mancha-púrpura-da- semente (Cercospora kikuchii) | ||||||
Phomopsis-da- semente (Phomopsis sojae) |
* Recomenda-se preferencialmente a utilização da dose em mL/ha, independente da peneira utilizada para classificação das sementes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Feijão | Alternaria alternata | Mancha-de-Alternaria | Ver detalhes |
Soja | Aspergillus spp. | Fungo-de-armazenamento, Tombamento | Ver detalhes |
Volumes de calda recomendados:
Diluir o produto na dose recomendada em água até completar o volume de calda suficiente para tratar 100 kg de sementes, conforme abaixo:
Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc.
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
CULTURA | DIAS |
Feijão | Não especificado devido à modalidade de emprego (tratamento de sementes) |
Soja | Não especificado devido à modalidade de emprego (tratamento de sementes) |
Não aplicável devido à modalidade de uso (Tratamento de Sementes).
Cultura | Plantas daninhas controladas | Dose Produto Comercial (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | |
Nome comum | Nome científico | 0,8 a 1,0 | 1 | Terrestre: 200 Aérea: 30-40 | Avião Barra Costal | 80 | |
Arroz | Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | |||||
Capim-macho | Ischaemum rugosum | ||||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Em pós-emergência precoce da cultura e das gramíneas anuais, variando de 10 a 20 dias após a emergência do arroz. Estádio da cultura: 2 folhas a 1 perfilho Estádio das plantas daninhas: 2 folhas a 1 perfilho |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Ischaemum rugosum | capim-macho, capim-pelego, mata-colono | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do STARICE® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do STARICE®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com
relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 40 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se
gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Evitar aplicações em condições de “stress” seja por seca prolongada ou por chuvas excessivas onde se formam poças d’água que cobrem as plantas daninhas e a cultura.
Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procure obter uma cobertura uniforme da parte aérea tratada.
A entrada de água deve ser feita de 3 a 7 dias após a aplicação.
Recomenda-se aguardar o completo secamento do produto sobre as folhas da cultura tratada. Aguardar pelo menos 24 horas. Evitar, sempre que possível, que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (Kg p.c.ha) | |
Nome comum | Nome científico | ||
Arroz | Capim-arroz, jervão | Echinochloa crusgalli | 4,5 |
Capim-arroz, canevão | Echinochloa cruspavonis | ||
Capim-arroz, capim-coloninho | Echinochloa colona | ||
Pinheirinho, angiquinho, maricazinho | Aeschynomene rudis | ||
Arroz irrigado | Capim-arroz, jervão | Echinochloa crusgalli | 4,5 |
Capim-arroz, canevão | Echinochloa cruspavonis | ||
Capim-arroz, capim-coloninho | Echinochloa colona | ||
Pinheirinho, angiquinho, maricazinho | Aeschynomene rudis | ||
Capim-barbicha-de-alemão | Eragrotis pi/osa | ||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||
Tiririca-do-brejo ou junquinho | Cyperus iria | ||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||
Erva-de-botão | Eclipta alba | ||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | ||
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: ONRICE XTRA deve ser pulverizado em pós-emergência inicial das plantas infestantes que se deseja o controle. A época de aplicação está ligada ao número de folhas da planta infestante - entre 2 a 4 folhas, em pleno desenvolvimento vegetativo. As plantas de arroz já estarão germinadas contando com 14 a 21 dias aproximadamente. Em condições de estresse hídrico, havendo reincidência de plantas infestantes, uma segunda pulverização poderá ser necessária. |
Observação: 1 quilograma de ONRICE XTRA contém 800 gramas do ingrediente ativo PROPANIL p.c: Produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
ONRICE XTRA é um herbicida de contato para uso no controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do arroz e arroz irrigado. ONRICE XTRA é seletivo a atua somente sobre as partes verdes das plantas com as quais entra em contato.
ONRICE XTRA deve ser pulverizado através de pulverizadores tratorizados ou aeronaves de uso agrícola em cobertura total, evitando-se à deriva para outras culturas. Para se obter um ótimo controle, é necessária uma cobertura completa e uniforme das plantas.
Preparo do solo:
Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma só aplicação de ONRICE XTRA, é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas. Isto é conseguido com um bom preparo do solo.
Arroz irrigado:
Deve-se retirar totalmente a água da lavoura antes da pulverização do produto. Efetuar a inundação dos campos de arroz irrigado entre 2 até 7 dias após a aplicação do produto e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura.
Equipamentos de Aplicação:
Aplicação terrestre
Equipamentos: pulverizador tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol2).
Altura da barra: deve permitir boa cobertura das plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet); ou de jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 350 a 600L de calda/ha.
A velocidade do trator deve ser de 6 a 8Km/hora. Não aplicar o produto na presença de ventos superiores a 6Km/hora.
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Aplicação aérea
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipos de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45
Tamanho de gotas: entre 100 e 150 micras Volume de aplicação: 30 a 50L de calda/ha
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135° Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Para assegurar uma aplicação uniforme é importante colocar bandeirinhas para demarcar a largura da faixa e orientar o voo.
Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Temperatura inferior a 25ºC
Umidade relativa do ar superior a 70% Velocidade do vento inferior à 10 Km/h
Preparo da calda:
Abasteça o tanque do pulverizador enchendo-o até 3/4 da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então adicionando o produto previamente misturado com água em um balde. Complete por fim o volume com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 % (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Arroz | 80 |
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.