CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSES P.C. VOLUME DE CALDA | ||
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | |||
Variedades Precoces | Variedades Tardias | |||
FEIJÃO | Carrapicho-rasteiro Carrapichinho | Acanthospermum australe | 0,3 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 a 40 L/ha | 0,3 a 0,4 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 a 40 L/ha |
Carrapicho-de-carneiro Espinho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | |||
Caruru-roxo Caruru-branco | Amaranthus hybridus | |||
Trapoeraba Capoeraba | Commelina benghalensis | |||
Falsa-serralha Bela-emilia | Emilia sonchifolia | |||
Amendoim-bravo Leiteira | Euphorbia heterophylla | |||
Beldroega Bredo-de-porco | Portulaca oleracea | |||
Nabo-bravo Nabiça | Raphanus raphanistrum | |||
SOJA | Carrapicho-rasteiro Carrapichinho | Acanthospermum australe | 1 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 a 50 L/ha | |
Carrapicho-de-carneiro Espinho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | |||
Mentrasto Picão-roxo | Ageratum conyzoides | |||
Apaga-fogo Periquito | Alternanthera tenella | |||
Caruru-roxo Caruru-branco | Amaranthus hybridus | |||
Caruru-de-espinho Caruru-de-porco | Amaranthus spinosus | |||
Caruru-de-mancha Caruru-verde | Amaranthus viridis | |||
Picão-preto Picão | Bidens pilosa | |||
Capim-marmelada Capim-papuã | Brachiaria plantaginea** | |||
Capim-carrapicho Capim-amoroso | Cenchrus echinatus | |||
Trapoeraba Capoeraba | Commelina benghalensis | |||
Gervão-branco Malva-vermelha | Croton glandulosus | |||
Capim-colchão Capim-milhã | Digitaria horizontalis Digitaria sanguinalis | |||
Capim-arroz Jervão | Echinochloa crusgalli | |||
Falsa-serralha Bela-emilia | Emilia sonchifolia | |||
Amendoim-bravo Leiteira | Euphorbia heterophylla | |||
Catirina Hortelã | Hyptis lophanta | |||
Bamburral | Hyptis suaveolens |
Betônica-brava | 1 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha | ||
Corda-de-viola Campainha | Ipomoea grandifolia | ||
Corda-de-viola Campainha | Ipomoea nil | ||
Corda-de-viola Campainha | Ipomea purpurea | ||
Joá-de-capote Quintilho | Nicandra physaloides | ||
Beldroega Bredo-de-porco | Portulaca oleracea | ||
Nabo-bravo Nabiça | Raphanus raphanistrum | ||
Poaia-branca Poaia | Richardia brasiliensis* | ||
Guanxuma Mata-pasto | Sida rhombifolia* | ||
Erva-moura Maria-pretinha | Solanum americanum | ||
Joá-bravo Arrebenta-cavalo | Solanum sisymbriifolium | ||
Erva-quente Erva-de-lagarto | Spermacoce latifolia | ||
Erva-de-touro | Tridax procumbens | ||
Capim-arroz | Echinochloa colonum |
*Sida rhombifolia (Guanxuma) e *Richardia brasiliensis (Poaia-branca) – SOYATOPcontrola a Guanxuma e a Poaia-branca quando aplicado nas seguintes condições: - Aplicado até o estágio de 2 folhas. - Soja com bom “stand” e desenvolvimento.
**Brachiaria plantaginea (Papuã, marmelada) – SOYATOPcontrola a papuã/marmelada quando aplicado nas seguintes condições: - Infestação de até 40 plantas/m2. – Aplicado até o estágio de 4 folhas (antes do 1º perfilho).
– Soja com bom “stand” e desenvolvimento.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES | DOSES P.C. VOLUME DE CALDA | |
NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | ||
ARROZ IRRIGADO | Arroz-vermelho * | Oryza sativa | 1 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 - 40L/ha |
Junquinho * | Cyperus iria | ||
Capim-arroz * | Echinochloa crusgalli var. crusgalli | ||
Arroz-vermelho ** | Oryza sativa | 0,75 – 0,5 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 - 40L/ha | |
Junquinho ** | Cyperus iria | ||
Capim-arroz ** | Echinochloa crusgalli var. crusgalli | ||
Arroz-vermelho *** | Oryza sativa | 1 L/ha Volume de Calda (terrestre): 100 a 400 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 - 40L/ha | |
Junquinho *** | Cyperus iria | ||
Capim-arroz *** | Echinochloa crusgalli var. crusgalli | ||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | 1 L/ha | |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | ||
Capim-colchão | Digitaria horinzotalis | ||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea |
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | Volume de Calda (terrestre): 200 L/ha Volume de Calda (aérea): 20 - 40L/ha | |
Caruru-de-mancha | Amaranthus viridis | ||
Caruru-de-espinho | Amaranthus spinosus | ||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | ||
Erva-de-touro | Tridax procumbens | ||
Joá-bravo | Solanum sisymbriifolium | ||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||
Nabo-bravo | Raphanus raphanistrum | ||
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
*Aplicação em pré-emergência;
**Aplicação sequencial (pré e pós-emergência): primeira aplicação em pré-emergência e segunda aplicação em pós-emergência;
***Aplicação em pós-emergência
Em condições diferentes das acima citadas, não obtendo controle satisfatório, haverá necessidade de aplicação complementar de graminicidas recomendados após 15 dias da aplicação de SOYATOP
ARROZ IRRIGADO:
Pré-emergência: SOYATOP deve ser aplicado em uma única vez em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura. Recomenda-se a aplicação em solo bem preparado, sem torrões e úmido.
Aplicação em pós-emergência:
Para Oryza sativa, Cyperus iria e Echinochloa crusgalli var. crusgalli: adicionar à calda espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água)
Evitar aplicar em temperaturas superiores a 30ºC, para reduzir as perdas por evaporação das gotas pequenas. Evitar as aplicações com ventos superiores a 6 Km/hora, ou então fazer uso de equipamento que reduza significativamente a deriva nas condições adversas, para evitar a deriva para as culturas vizinhas.
Não utilizar SOYATOP em condições climáticas desfavoráveis e, durante a aplicação, evitar sobreposições nas faixas divisórias das pulverizações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Arroz irrigado | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Feijão | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Soja | Hyptis lophanta | catirina, cheirosa (1), fazendeiro (3) | Ver detalhes |
O herbicida SOYATOP é absorvido pelas folhas das plantas infestantes e desta forma transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento, inibindo a síntese da enzima acetolactato sintase (ALS) que por sua vez participa do processo de biossíntese de três aminoácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição interrompe a síntese protéica que, interfere na síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade herbicida se manifestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Estes sintomas e a velocidade de ação nas plantas infestantes suscetíveis dependem da aplicação, da espécie, do estágio de crescimento e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e por fim a morte total das plantas infestantes que pode ocorrer entre 10 e 20 dias após a aplicação para as plantas infestantes sensíveis.
Quando SOYATOP for aplicado no estágio da cultura diferente do recomendado, o produto pode causar leve amarelecimento e redução no porte com posterior recuperação, sem afetar a produtividade.
Para as culturas do arroz irrigado, feijão e soja, o SOYATOP pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência de deriva:
Diâmetro de gotas: usar gotas médias a grandes, acima de 300 µ (micra)
Densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm²
Série dos bicos: 8001 a 8004 ou da série 11001 a 11004, sob pressões de 20 a 40 lb/pol2
Volume de calda: 100 a 400 L/ha
Para as culturas do arroz irrigado, feijão e soja, o SOYATOP pode ser aplicado com aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Volume de calda: 30 a 50 L/ha.
Seleção de pontas de pulverização: usar pontas que possibilitem boa cobertura das plantas alvo e
produzam gotas de classe acima de muito grossas (VC), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
Altura de vôo:3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada. O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos. A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto. O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meterológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Volume: Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, inseto de desgaste e vazamentos.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível ara dar uma boa cobertura e controle, ou seja de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Arroz irrigado 60 dias
Arroz irrigado (pré-emergencia): Não determinado devido à modalidade de uso
Soja 66 dias
Feijão 40 dias
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual (EPI) por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Feijão | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Andropogon bicornis | capim-de-bezerra, capim-peba, capim-rabo-de-burro | Ver detalhes |
Soja | Tridax procumbens | erva-de-touro | Ver detalhes |