CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
TROLLER é um herbicida hormonal seletivo do grupo ariloxialcanóico, concentrado solúvel, que contém 806 g/L do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético, utilizado na pós- emergência das plantas daninhas.
TROLLER é indicado para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas daninhas), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e plantas daninhas), milho (plantio direto, pós-emergência da cultura e plantas daninhas), soja (plantio direto), pastagens e trigo.
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Arroz | Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | Pós-emergência: Aplicação deve ocorrer no início do perfilhamento e antes do emborrachamendo. | 1,0 a 1,5 L/ha | 200 a 400 L/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo de cultura |
Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | |||||
Café | Trapoeraba, marianinha, mata- brasil | Commelina benghalensis | Aplicar em jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós- emergência das plantas daninhas quando estiverem no estágio de desenvolvimento de 5 a 10 folhas, em época quente. | |||
Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Cana-de- açúcar | Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | Pós-emergência: Aplicar na época quente quando a cultura estiver com 30-60 cm de altura em jato dirigido. | |||
Trapoeraba, marianinha, mata- brasil | Commelina benghalensis | |||||
Corriola, corda- de-viola, campainha | Ipomea grandifolia | |||||
Guanxuma, mato pasto, relógio | Sida rhombifolia |
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
Nome comum | Nome científico | |||||
Milho | Apaga-fogo, corrente, periquito | Alternanthera tenella | Pós-emergência precoce: aplicar em área total, até quando a cultura estiver no estádio de 5 folhas. Pós-emergência tardia: em jato dirigido sobre as plantas daninhas, quando a cultura estiver com 25 cm de altura. Observar outras orientações técnicas relacionadas a cultivar de milho híbrido. | 1,5 L/ha | 200 a 400 L/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo de cultura |
Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | |||||
Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | |||||
Corriola, corda- de-viola, campainha | Ipomea grandifolia | |||||
Pastagens (de Brachiaria decumbens) | Fedegoso, mata- pasto | Senna obtusifolia | Pós-emergência: Aplicação em cobertura total em das plantas daninhas de folhas largas com altura de 50 cm. | 1,0 a 3,0 L/ha | 200 a 400 L/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo de cultura |
Malva-branca, guanxuma | Sida cordifolia | |||||
Guanxuma, mata-pasto, relógio | Sida rhombifolia | |||||
Soja (Plantio direto) | Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | Plantio direto: A aplicação deve ocorrer antes da semeadura, visando o controle de plantas daninhas com altura de 10 cm. | 1,0 a 1,5 L/ha | 200 a 400 L/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo de cultura |
Trapoeraba, marianinha, mata- brasil | Commelina benghalensis | |||||
Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | |||||
Trigo | Fura-capa, picão, picão-preto | Bidens pilosa | Aplicar em pós- emergência das plantas daninhas, quando a cultura estiver no início do perfilhamento e antes do emborrachamento. | |||
Picão-branco, fazendeiro | Galinsoga parviflora | |||||
Amendoim- bravo, leiteira | Euphorbia heterophylla | |||||
Nabo, nabiça, nabo-bravo | Raphanus raphanistrum |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Arroz | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Café | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Milho | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Senna obtusifolia | fedegoso-branco, mata-pasto (5), mata-pasto-liso | Ver detalhes |
Soja | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Trigo | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado com equipamento tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
O produto pode ser aplicado com equipamento costal e manual, preferivelmente para tratamentos em pré-emergência sobre o solo, ou quando o porte da cultura e das plantas daninhas (invasoras) é baixo e para jatos dirigidos.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350 micra.
Densidade de gotas: 30 gotas/cm².
Velocidade do vento inferior a 10 km/h;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Temperatura ambiente inferior a 30°C;
Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evitar período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
Para aplicação em jato dirigido é recomendável utilizar estrutura de proteção (protetor tipo chapéu) de modo a evitar a possibilidade do jato atingir a cultura).
Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas.
Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA: |
Arroz | Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. |
Café | 30 dias |
Cana-de-açúcar | Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte. |
Milho | Não determinado por ser de uso desde a fase de pré- emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm. |
Soja | Não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. |
Pastagens | Uso não alimentar |
Trigo | Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. |
CULTURA | Modalidade de Emprego (Aplicação) | INTERVALO DE REENTRADA* | |
2h de atividades | 8h de atividades | ||
Arroz | Pré/Pós-emergência | 24 horas | 14 dias |
Café | Pré/Pós-emergência | 24 horas (1) | 24 horas (1) |
Cana-de-açúcar | Pré/Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (2) |
Milho | Pré/Pós-emergência | 24 horas | 18 dias |
Soja | Pré/Pós-emergência | 24 horas | 18 dias |
Pastagens | Pré/Pós-emergência | 5 dias (3) | 23 dias (3) |
Trigo | Pré/Pós-emergência | 2 dias | 20 dias |
*A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelostrabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
(1) Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
(2) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
CULTURA | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Mancha de ramulária (Ramularia areola) | 2,0 - 2,5 kg/ha | 100 - 200 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Para o controle de mancha-de ramulária, iniciar as aplicações preventivamente entre 40 e 45 dias após a emergência da cultura ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle deste alvo na região. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 dias |
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 2,0 – 3,0 kg/ha | 100 - 300 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência das plântulas ou antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 5 Intervalo de Aplicação: intervalos de 10-15 dias, utilizar a maior dose e menor intervalo em condições altamente favoráveis para a doença. |
Milho | Mancha Branca (Phaeosphaeria maydis) | 2,0 – 2,5 kg/ha | 100 - 300 L/ha (Terrestre) | Para o controle de mancha-branca, iniciar as aplicações preventivamente no estágio V8-V12 |
20 - 50 L/ha (Aérea) | (vegetativo) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle deste alvo na região. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 dias | |||
Soja | Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) | 1,0 - 2,0 kg/ha | 100 - 200 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações a partir do estágio R1 (início de florescimento) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 a 10 dias, ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle destes alvos na região. Utilizar a maior dose e/ou o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. |
Ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi) | 1,5 - 3,0 kg/ha | 100 - 200 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações a partir do estádio V9 a R1 (início de florescimento) realizando no mínimo 2 pulverizações. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 a 10 dias, ou seguir a recomendação de |
manejo preconizado para controle destes alvos na região. Utilizar a maior dose e/ou o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. | ||||
Sorgo | Antracnose (Colletotrichum sublineolum) | 2,0 - 2,5 kg/ha | 100 - 300 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações preventivamente no estágio V8-V12 (vegetativo) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle deste alvo na região. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 dias |
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) | ||||
Mancha de bipolaris (Bipolaris sorghicola) | ||||
Ferrugem (Puccinia purpurea) | ||||
Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 2,5 kg/ha | 100 - 300 L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Para controle de ferrugem-da-folha, iniciar as aplicações no aparecimento das primeiras pústulas (traços a 5%). Repetir as aplicações sempre que a doença atingir o índice de traços a 5% de área foliar infectada. As reaplicações deverão ser realizadas sempre que necessário para manter as doenças em baixos níveis de infecção. Nº máximo de aplicações por ciclo da |
cultura: 3 Intervalo de Aplicação: Repetir as aplicações sempre que a doença atingir o índice de traços a 5% de área foliar infectada. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Phakopsora pachyrhizi | ferrugem "asiática", Ferrugem da soja | Ver detalhes |
Sorgo | Puccinia purpurea | Ferrugem | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção de gotas finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação aérea
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada e profissionais habilitados, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Recomenda-se um volume de aplicação de 30 a 50 L/ha. Quanto maior for o índice de área foliar da cultura, mais próximo dos 50 L/ha deve estar a aplicação. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Prefira trabalhar com ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas finas, para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho informada pelo fabricante da ponta para a produção do tamanho de gota necessário.
Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Para variar a velocidade de aplicação, use pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva ou comprometer a qualidade da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados para regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
30 a 50 L/ha | Finas | 3 a 5* m | 10 a 15* km/h | 2 a 3* m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, à depender do modelo e das orientações do fabricante, pode-se trabalhar mais próximo do limite máximo de Altura de voo em relação ao alvo, Velocidade de aplicação e Largura da faixa de trabalho. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto mais tempo leva, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 50 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve- se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Algodão 30 dias
Feijão 14 dias
Milho 30 dias
Soja 30 dias
Sorgo 30 dias
Trigo 32 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | DOENÇAS Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial | VOLUME DE CALDA | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 1,5 – 3,0 kg/ha | 100 a 300L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio B1 (1º botão foliar) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 7 - 10 dias |
Feijão | Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 2,1 - 3,2 kg/ha | 100 a 300L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações preventivamente 30 dias após a emergência das plantas. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 |
Intervalo de aplicação: 15 dias | ||||
Milho | Mancha-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) | 1,5 - 3,0 kg/ha | 100 a 300L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações preventivamente no estádio V8 a V10 ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença, observando-se o desenvolvimento da cultura em função da precocidade do material utilizado. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 7 - 10 dias |
Soja | Crestamento-foliar-de- cercospora (Cercospora kikuchii) | 1,5 - 3,0 kg/ha | 100 a 300L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações a partir do estádio R2 (florescimento pleno) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 7 - 10 dias |
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | ||||
Mancha-parda (Septoria glycines) |
Ferrugem da Soja (Phakopsora pachyrhizi) | 1,5 - 3,0 kg/ha | 100 a 300L/ha (Terrestre) 20 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações a partir do estádio fenológico V8 a R1 (cultivares de ciclo determinado) ou entre 30 e 35 dias após a emergência da cultura (cultivares de ciclo indeterminado) realizando no mínimo 2 pulverizações. A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseada no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região, diminuir o intervalo e utilizar dose mais alta do produto, de acordo com o acompanhamento da evolução da doença na lavoura e na região. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de aplicação: 7 - 14 dias | |
Sorgo | Antracnose (Colletotrichum sublineolum) | 1,5 - 3,0 kg/ha | 200 L/ha (Terrestre) 30 - 50 L/ha (Aérea) | Iniciar as aplicações preventivamente no estágio V8-V12 (vegetativo) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Fazer as reaplicações em intervalos de 7 dias ou seguir a recomendação de manejo preconizado para controle deste alvo na região. Utilizar a maior dose e o menor intervalo quando ocorrerem condições mais favoráveis para a doença. Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 3 Intervalo de Aplicação: 7 dias |
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) | ||||
Mancha de bipolaris (Bipolaris sorghicola) | ||||
Ferrugem (Puccinia purpurea) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Feijão | Colletotrichum lindemuthianum | Antracnose | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Corynespora cassiicola | Mancha-alvo | Ver detalhes |
Sorgo | Colletotrichum sublineolum | Antracnose | Ver detalhes |
A aplicação do fungicida Controller NT WG poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
A cobertura das diferentes partes das plantas, como folhas e caules das plantas, é fundamental para o sucesso do tratamento fungicida e consequentemente o controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem definir o tipo de ponta de pulverização, volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Sobre tipos e número de pontas de pulverização na barra do avião, utilizar a recomendação do fabricante do equipamento, apenas não efetuar aplicações com pontas rotativas tipo MICRONAIR.
Sobre largura da faixa de deposição e altura de voo, estas serão em função das características da área a ser aplicada e da aeronave, utilizando a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas. Tais escolhas deverão seguir as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Em relação à pressão de trabalho e ângulo da barra também seguir as recomendações do fabricante, assegurando que a deposição das gotas esteja ocorrendo de maneira adequada, proporcionando boa cobertura das plantas alvo.
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
A UPL não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto Controller NT WG por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 50%;
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Algodão 30 dias Feijão 14 dias
Milho 30 dias
Soja 30 dias
Sorgo 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.