Aplicação em área total no pré-plantio dos cultivos de Algodão, Milho e Soja Não Tolerantes ao Herbicida Dicamba.
Aplicação em área total no pré-plantio das culturas do Algodão, do Milho e da Soja Geneticamente Modificadas Tolerantes ao Herbicida Dicamba.
Produto comercial: Cada Litro (L) do XTENDICAM® corresponde a 708 g/L do sal de dicamba ou 480 g/L do equivalente ácido de dicamba.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose Produto Comercial (L/ha) | N° máximo de aplicações | Equipamento de Aplicação | Volume de calda (L/ha) | Intervalo de segurança (dias) | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||||
ALGODÃO MILHO | Caruru palmeri | Amaranthus palmeri | 0,75 - 1,5 | 1 (uma) aplicação | Terrestre | Terrestre: 100 - 150 | Intervalo de segurança não determinado |
Carrapicho- de-carneiro | Acanthospermum hispidum | 1,0 |
SOJA | Menstrasto | Ageratum conyzoides | devido à modalidade de emprego. | ||||
Caruru | Amaranthus hybridus | ||||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | ||||||
Losna | Artemisia vertotorum | ||||||
Picão-preto | Bidens pilosa | ||||||
Picão- branco | Galinsoga parviflora | ||||||
Corda-de- viola | Ipomoea grandifolia | ||||||
Rubim | Leonurus sibiricus | ||||||
Flor-das- almas | Senecio brasiliensis | ||||||
Serralha | Sonchus oleraceus | ||||||
Caruru | Amaranthus deflexus | 1,0 - 1,5 | |||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||||
Carrapicho | Desmodium tortuosum | ||||||
Buva | Conyza bonariensis | ||||||
Beldroega | Portulaca oleracea | ||||||
Poaia- branca | Richardia brasiliensis | ||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | ||||||
Erva-de- touro | Tridax procumbens | ||||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 1,5 | |||||
Fedegoso | Senna obtusifolia | ||||||
Corda-de- viola | Ipomoea triloba | ||||||
Fedegoso | Senna occidentalis | ||||||
Caruru | Amaranthus viridis | 1,25 - 1,5 | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas), em áreas de plantio direto ou de cultivo mínimo. Recomenda-se adicionar à calda de pulverização produtos que visam a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo. Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas. As aplicações deverão ser feitas em fases iniciais do desenvolvimento das plantas daninhas (até no máximo 10,0 cm), fisiologicamente ativas e preferencialmente até 6 folhas. |
Para aplicação em pré-plantio da cultura do Algodão Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de 15 dias para doses de 1 L/ha e o intervalo de 20 dias para doses de 1,5 L/ha entre a aplicação e o plantio do Algodão Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio da cultura do Milho Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 15 dias entre a aplicação e o plantio do Milho Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio da cultura da Soja Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo mínimo de 60 dias entre a aplicação e o plantio da Soja Não Tolerante ao Herbicida Dicamba.
Para aplicação em pré-plantio das culturas de Algodão, Milho e Soja Geneticamente Modificadas Tolerantes ao Herbicida Dicamba não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação e os plantios destes cultivos, podendo ser aplicado logo após o plantio e antes da emergência da cultura.
Para manejo e complementação no controle de plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas a base de glifosato sal potássico, conforme dose e recomendações de uso descrito nas respectivas bulas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Algodão OGM | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Milho | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Milho OGM | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Soja | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Ipomoea nil | amarra-amarra (2), campainha (8), corda-de-viola (9) | Ver detalhes |
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz provido de barras apropriadas. Ao aplicar
o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre
o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem e manutenção preventiva e periódica do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva de produto para áreas não-alvo. Dentro deste critério, utilize pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme norma ASABE S572.1. Para gotas deste calibre utilize pontas com indução de ar, com indução de ar defletora ou com indução de ar e pré-orifício. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante da ponta (bico). Para maiores informações sobre quais são as pontas recomendadas, por favor acesse o https://plataformaintacta2xtend.com.br/ ou use o código QR abaixo:
Visando garantir uma aplicação adequada do produto, recomenda-se utilizar produtos que visem a redução da volatilização e deriva. Antes de adquirir e utilizar esses produtos consultar um Engenheiro Agrônomo.
Utilize o volume de calda entre 100 a 150 litros/ha.
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado.
A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser gerada extremamente grossa a ultra grossa e a recomendação do fabricante. Caso o equipamento possua sistema de controle de pressão, assegure que a pressão de trabalho atenda a recomendação de uso.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.
PREPARAÇÃO DA CALDA:
Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar a operação.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro dentro do tanque de pulverização ou no sistema (mangueiras, filtros, barras, etc.).
A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do vento (vide limitações de uso).
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo.
Não realizar aplicações noturnas. Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr do sol.
As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são: temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o potencial de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo em caso de dúvidas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
O responsável pela aplicação da calda herbicida do XTENDICAM deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do produto evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva.
Logo após a pulverização, esgote o tanque imediatamente e limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem, conforme procedimento abaixo:
Esgote ao máximo a calda presente no tanque;
1ª lavagem: para máquinas com tanque de polietileno e aço inox, colocar água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Para máquinas com tanque de fibra de vidro, colocar água limpa no tanque até 100% de sua capacidade, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização.
2ª lavagem: remova as capas, pontas de pulverização, finais de seção (quando houver) e telas/cestos de filtros, e coloque-as em recipiente contendo água limpa e solução comercial de limpeza de tanque. Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Adicione solução comercial de limpeza de tanque, conforme recomendação do fabricante. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas barras de pulverização. Reinstale as telas/cestos dos filtros, capas e pontas de pulverização, limpas na barra de pulverização.
3ª lavagem: coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de capacidade para tanques de polietileno e aço inox e 100% da capacidade para tanques de fibra de vidro, enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra, pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 20 minutos. Com o equipamento ainda ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização. Certifique-se de que o tanque do equipamento de pulverização esteja limpo (isento de resíduos) antes de iniciar uma nova preparação de calda de agroquímicos.
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem.
Atenção à limpeza em “zonas mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos. Descarte as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.
Após a limpeza do pulverizador, sempre manter o tanque com 50% da capacidade de água e com água no sistema entre aplicações. A repetição desse procedimento após períodos de aplicação é de extrema importância para a manutenção do tanque limpo.
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a aplicação.