MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
ZAVIT é um herbicida pós-emergente, sistêmico, de ação total, não seletivo à maioria das culturas e seletivo à cultura da soja geneticamente modificada com resistência ao glifosato, na forma de grânulado solúvel em água (SG) utilizado no controle de plantas infestantes, monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Culturas | Plantas Infestantes | Modalidades |
Cana-de açúcar (cana soca), Pinus, Eucalipto | Pós-emergência | Jato dirigido sobre as plantas infestantes |
Algodão, Cana-de-açúcar, Milho, Soja, Trigo | Aplicação em área total, no pré-plantio da cultura | |
Algodão, Cana-de-açúcar, Milho, Soja, Trigo | Aplicação em área de pousio (manejo outonal), antecedendo o plantio de algodão, cana-de-açúcar, milho, soja e trigo | |
Cana-de açúcar | Aplicação como maturador em pré-colheita | |
Soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato | Aplicação em área total em pós-emergência da soja, nas áreas de plantio direto ou convencional |
F O L H A E | Plantas infestantes / Nome comum (científico) | Doses p. c. (Kg/ha) | Dose (g/100 L água) | Número e Época de Aplicação |
Aveia-voluntária (Avena strigosa) | 1,00 | 500 | Realizar 1 (uma) aplicação O melhor período para o controle das espécies situa-se entre a fase jovem, pleno desenvolvimento vegetativo e pré- florescimento ou até o início da formação dos botões florais | |
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,50 – 3,40 (2) | 1.250-1.700 | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 0,50 | 250 | ||
Grama-seda (Cynodon dactylon) | 2,50-3,40 (2) | 1.250-1700 |
S T R E I T A | Tiririca (Cyperus rotundus) | 2,50-3,40 (2) | 1.250-1700 | Aplicar quando as plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo, sem efeito de estresse hídrico, caracterizado por condições de seca ou excesso de água ZAVIT não tem ação residual sobre sementes existentes no solo. ZAVIT, aplicado no período adequado, conforme recomendação controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação No plantio das culturas indicadas, as aplicações de limpeza (manejo) devem ser em área total 7 a 15 dias antes do plantio e 20 a 30 dias para a cana-de-açúcar quando houver a presença das soqueiras. Aplicação terrestre: Algodão, Cana-de- açúcar (Pré-Plantio e maturador), Eucalipto, Milho, Pinus, Soja e Trigo. |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,00 | 500 | ||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 1,50-3,40 (2) | 750-1.700 | ||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) (3) | 1,00 | 500 | ||
Capim-Colonião (Panicum maximum) | 2,50 (2) | 1.250 | ||
F O L H A L A R G A | Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | 1,00 | 500 | |
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | 0,75 – 1,00 | 375-500 | ||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | 1,00 | 500 | ||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 1,00 | 500 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 0,75 | 375 | ||
Buva (1) e (3) (Conyza bonariensis) | 0,50-2,50 (2) | 250-1.250 |
Fazendeiro (Galinsoga parviflora) | 0,50 | 250 | Aplicação área: Cana-de-açúcar (Pré- Plantio e maturador) | |
Guanxuma (Malvastrum coromandelianu) | 1,00 | 500 | ||
Nabo ou Nabiça (Raphanus raphanistrum) | 1,00 | 500 | ||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2,50 (2) | 1,250 | ||
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | 1,00 | 500 | ||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 1,00-1,50 | 500-750 | ||
Joá (Solanum palinacanthum) | 1,00 | 500 | ||
Serralha (Sonchus oleraceus) | 1,00 | 500 |
Para a eliminação da espécie Conyza bonariensis (buva), utilizar a menor dose recomendada para plantas com até 10 cm de altura e a maior dose para plantas até com 30 cm de altura
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva de 50 % para as doses comerciais de2,5 e 3,4 Kg/ha, nas aplicações costal estacionária/semi-estacionária e tratorizada. Observar demais orientações em “RECOMENDAÇÕES E RESTRIÇÕES GERAIS - DERIVA”.
Observar o item “RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A HERBICIDAS”.
Produto Comercial: Cada quilo (kg) do ZAVIT corresponde a 757 g/kg do sal de amônio de glifosato ou 688 g/kg do equivalente ácido de glifosato.
Dependente do estádio de desenvolvimento de planta infestante, menores doses para a fase inicial de desenvolvimento, maiores doses para a fase adulta ou perenizada.
As doses indicadas, aplicadas de acordo com as instruções, controlam as plantas daninhas desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
Para as plantas infestantes como grama-seda e tiririca, que além das sementes são também disseminadas através de rizomas e bulbos, poderá ocorrer rebrotes e será necessário novas aplicações (vide doses no quadro acima).
Nome comum (científico) | Doses (1) (Kg/ha) | Dose (g/100 L água) | Número e Época de Aplicação* |
Cana-de- açúcar (Saccharum officinarum) | 0,2 – 0,25 | 1.500-1.700 | Realizar 1 (uma) aplicação Pode ser aplicado em qualquer época da safra, sendo mais comum no final da safra, com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início da época de chuva, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação tanto da cana de ano, ano e meio ou cana soca. O período de aplicação do ZAVIT nesta modalidade pode ser manejado em função das características industriais, adequando-se as doses de acordo com os níveis dessas características e o tempo entre |
a aplicação e a colheita, as doses menores como 0,20 e 0,25 Kg/ha, são para áreas com colheita desejada a partir de 30 dias. OBS: Em cana pronta para florescer, não se deve realizar a aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho). Aplicação: Terrestre e Áerea |
* O momento exato de realizar a colheita deverá estar sempre associado às análises laboratoriais dos níveis das características industriais, de acordo com os aumentos significativos desses níveis de retorno econômico.
Em aplicação via aérea, utilizando-se barra com bicos convencionais, com um consumo de 30 a 40 L/ha de calda. O período de carência entre a aplicação do ZAVIT como maturador e a colheita de cana-de-açúcar são de 30 dias.
SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA | ||||
Tipo | Plantas infestantes Nome comum (científico) | Doses (Kg/ha) (1) | Volume de calda (L/ha) | Número e Época de Aplicação |
Folha Larga | Caruru de mancha (Amaranthus viridis L.) | 0,75 | Realizar 1 (uma) aplicação. | |
200 L/ha (Aplicação terrestre) | Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada, tolerantes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional | |||
Picão preto (Bidens pilosa) | Estádio (2): V3 ou aos 25 dias após a emergência* | |||
20-40 (Aplicação aérea) | *A melhor época para controle das plantas daninhas em pós-emergência é aos 25 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estádio inicial de desenvolvimento. | |||
Aplicação: Terrestre e Aérea |
Cada quilo (kg) do ZAVIT corresponde a 757 g/kg de sal de amônio glifosato ou 688 g/Kg do eq uivalente ácido de glifosato.
O estádio de desenvolvimento pode variar de acordo com a época de plantio, condições climáticas e ciclo da varied ade em questão
No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de mais difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
Dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas, usar menores doses para a fase inicial de desenvolvimento e maiores doses para a fase adulta.
Para as plantas daninhas perenes, utilizar as maiores doses e, o melhor período para controlar é próximo ao início da floração.
Para as plantas daninhas anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
A eficiência do produto será visualizada dependendo da planta daninha (anual ou perene) e de seu estádio de desenvolvimento.
A seletividade para as culturas convencionais é obtida através das modalidades de aplicação, ou seja, antes do plantio das culturas anuais ou perenes, no sistema de plantio direto ou cultivo mínimo ou através da aplicação dirigida ou protegida, nas entrelinhas das culturas perenes.
Para a cultura da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, o ZAVIT é seletivo quando aplicado em pós-emergência sobre a cultura, nas doses e estádios de aplicação recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Pinus | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Soja | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Trigo | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Diluir a dose de ZAVIT indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas. A aplicação poderá ser realizada utilizando-se equipamentos aéreos (para a cultura da Cana-de-açúcar) ou terrestres (demais culturas recomendadas em bula).
Aplica-se ZAVIT em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem).
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados.
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação.
Proceda a regulagem do equipamento de aplicação terrestre ou aéreo para assegurar uma distribuição uniforme na dose correta sobre o alvo desejado.
Na presença de orvalho na lavoura, evitar aplicação com máquinas terrestres e usar somente aérea quando possível para a lavoura.
Usar maior ou menor volume de calda conforme o desenvolvimento vegetativo da cultura. Seguir sempre as boas práticas agrícola e as recomendações do fabricante do equipamento utilizado.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo (isento de resíduos), bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização evitando falhas e vazamentos que possam causar contaminação e/ou deriva, sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
A correta calibração e escolha das pontas garante a qualidade e segurança da operação. Proceda a Inspeção Periódica dos Equipamentos com a frequência estabelecida nos manuais.
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de forma que atinja a altura do agitador (ou retorno).
No caso de pulverizador tratorizado ligue o sistema de agitação do tanque e adicione a quantidade recomendada de produto ou no caso de pulverizador costal, agite a água manualmente.
Com o agitador ligado, complete o volume do tanque com água mantendo a mangueira, assim como o sistema de retorno, submersos no líquido.
Mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
Não deixe a calda de agroquímicos preparada de um dia para outro, a aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar equipamento de pulverização tratorizado provido de barras apropriadas ou pulverização costal. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 50 a 250 litros/ha, verificar as doses por 100 L de água e vazão aproximada de 200 L/ha.
Obs.: O volume de calda pode ser ajustado respeitando a concentração máxima de I.A./ha, desde que proporcione uma boa cobertura durante a aplicação do produto.
Para a aplicação do ZAVIT, recomendamos a utilização de pontas de pulverização do tipo com indução de ar, que possibilitam uma geração de gotas grossas (G) a muito grossas (MG), minimizando assim o risco de deriva.
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Menores alturas poderão ser utilizadas no caso de espaçamento entre bicos, de acordo com o manual. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.
Recomenda-se a aplicação do produto quando a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação minimizando desta forma o efeito de deriva.
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada, seguir os parâmetros operacionais definidos pelo fabricante do equipamento.
As aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo e menor risco de deriva.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada considerando o volume de calda da aplicação e o tamanho de gotas desejado. Em caso de dúvida consulte a recomendação do fabricante da ponta (Bico). Observar sempre a recomendação do fabricante da ponta (Bico) e trabalhar dentro da pressão recomendada, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gotas. Lembre-se que maiores pressões levam a menores tamanhos de gotas, podendo favorecer a deriva.
O funcionamento e adequação do manômetro é fundamental para a qualidade e segurança da operação. Jamais pulverize fora da faixa de pressão recomendada para cada tipo de ponta (informação disponível no catálogo do fabricante). A operação em pressões fora do recomendado prejudica o espectro de gotas. Pressões elevadas causam deriva.
Somente aplique o produto com equipamentos tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável técnico.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota grossa a muito grossa (Exemplo: G - Grossa e MG - Muito Grossa), direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições, nem deriva por movimentos não planejados pelo operador, seguindo parâmetros operacionais definidos pelo fabricante do equipamento.
Recomenda-se para aplicação com equipamentos aéreos de pulverização, no caso de aeronaves de asa fixa, providas com barra e pontas (Bicos) apropriadas. A aplicação deve ser realizada apenas por empresas especializadas, sob orientação de um engenheiro agrônomo. Seguir as recomendações e restrições gerais.
Recomenda-se o volume de calda de aplicação entre 20 a 40 L/ha.
Obs.: O volume de calda pode ser ajustado respeitando a concentração máxima de I.A./ha, desde que proporcione uma boa cobertura durante a aplicação do produto.
Para a aplicação do ZAVIT, recomendamos a utilização de pontas de pulverização que possibilitam uma geração de gotas grossas (G) a muito grossas (MG). Somente utilize bicos, conforme parâmetros e características definidos pelo fabricante.
O funcionamento e adequação do manômetro é fundamental para a qualidade e segurança da operação. Jamais pulverize fora da faixa de pressão recomendada para cada ponta (informação disponível no catálogo do fabricante). A operação em pressões fora do recomendado prejudica o espectro de gotas. Pressões elevadas causam deriva
Recomenda-se altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição adequada ao tipo de equipamento aéreo utilizado. O aumento da altura de voo eleva o risco potencial de deriva.
Recomenda-se a aplicação do produto com a velocidade do vento não ultrapassar 10 km/h.
Realizar a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e na altura na aplicação.
Aplicar sempre em condições ambientais favoráveis. Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar diminuem a eficácia do produto, aumentam o risco de evaporação da calda aplicada e o potencial de deriva.
Observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como:
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura. Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Velocidade do vento: Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Situações sem vento podem indicar a ocorrência de fenômenos atmosféricos que causam deriva, como as inversões térmicas (manhãs frias) e correntes convectivas (tardes quentes), assim como rajadas de vento podem ocasionar maior risco de deriva.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 55%).
Cabe ao aplicador suspender a aplicação sempre que forem observadas condições ambientais desfavoráveis.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação do ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade e direção do vento, umidade e temperatura do ar). O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar o produto.
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes na composição do risco de deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Consulte sempre um profissional habilitado para auxiliar na definição da tecnologia de aplicação mais eficiente e segura de maneira a evitar o risco de deriva.
Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Assim, o potencial de deriva aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação o atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento.
Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho. Sob risco de chuva, suspenda a aplicação.
Algodão, cana-de-açúcar, milho, trigo | (1) |
Cana-de-açúcar (maturador) | 30 dias |
Soja Convencional | (2) |
Soja OGM | 56 (*) |
Eucalipto e Pinus | U.N.A. |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
(*) O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
U.N.A. – Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda: Intervalo de reentrada de 24 horas para atividades de 2 horas e de 8 horas em todas as culturas, com uso de vestimenta simples (camisa de mangas compridas e calças compridas) e, para a Cultura da cana-de açúcar, além das roupas simples, deve-se usar luvas.
Caso necessite entrar antes desse período, utilize, além das roupas simples (camisa de mangas compridas e calças compridas) os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.