Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Soja | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes e das culturas:
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,25 - 1,50 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-carrapicho, timbête Digitaria horizontalis | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes no pré-emergência. | ||||
CANA-DE-AÇÚCAR | Capim colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 - 1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
CANA-DE-AÇÚCAR | Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | 1,50 - 1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00 L/ha | |||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00 L/ha | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Aplicar no pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte da cana. O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada à condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. | ||||
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha Digitaria horizontalis | ||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L/ha | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
FEIJÃO** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
FEIJÃO** | Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | 1,25 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: |
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L/ha | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 - 1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50-1,75 L/ha | |||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim- oferecido* Pennisetum setosum | ||||
MILHO | Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50-1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides |
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
MILHO | Maria-pretinha* Solanum americanum | 1,50-1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 L/ha | |||
Erva-quente Spermacoce latifólia | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Poderá ser aplicado até na fase de charuto, com as plantas infestantes sempre no pré- emergência. O tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1,75 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 L/ha | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontali | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 L/ha | |||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim- oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
SOJA | Maria-pretinha* Solanum americanum | 1,75 - 2,00 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Fazendeiro, picão-Branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
SOJA | Capim-amargoso Digitaria insularis | 1,25 - 2,0 L/ha | 1 | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados). Aplicar no pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, através de tratamento em área total. Também poderá ser aplicado na pós-emergência da soja em área total. Nessa modalidade, recomenda-se 1 (uma) aplicação após a abertura do 1º trifólio da soja, sempre com as plantas infestantes em pré-emergência. |
Não recomendado para o sistema de plantio direto.
1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha.
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
Aplicação sequencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-emergência:
CULTURAS | PRAGAS Nome comum (Nome científico) | DOSE produto comercial | Nº máximo de aplicações | Volume de calda |
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis* | 0,6 L/ha (1) 1,0 -1,25 L/ha (2) | 1 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha |
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: AUSTRALIS também pode ser aplicado em esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste numa aplicação em pré- emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pósemergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-emergência. |
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
Pré-Emergência do Algodão.
Pós-Emergência inicial (Algodão com 1 a 2 folhas verdadeiras).
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Canola | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Girassol | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Soja | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, AUSTRALIS poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador, parcialmente cheio (1/4 do volume), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida, completar o volume de água.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos:
Sistema de plantio convencional:
carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
Sistema de Plantio-Direto:
Sistema de Cultivo Mínimo:
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim- marmelada, Trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e conseqüente redução da atividade biológica.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura (acima de 30°C). Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%).
Velocidade média do vento: recomenda-se aplicar com ventos menores que 10km/hora, considerando sempre a regulagem do sistema de aplicação. Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Considerar sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas, respeitando os parâmetros de temperatura, vento e umidade do ar.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os de leque: 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti- deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Evitar aplicações com ventos superiores a 15 km/hora devido aos problemas de deriva acentuada.
APLICAÇÃO AÉREA:
AUSTRALIS pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias.
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo.
Fechar a válvula antes de subir a aeronave.
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá- la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) indicados no item “Precauções no manuseio”, descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Proibido limpar o equipamento próximo às nascentes, fontes de água e zonas urbanas. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
Algodão | (1) e (2) |
Cana-de-açúcar | (1) |
Canola | (1) |
Feijão | (1) |
Girassol | (1) |
Milho | (1) e (3) |
Soja | (1) |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós- emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do algodão geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós- emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Volume de calda (L/ha) |
CAFɹ | Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,5 – 3,5 | Realizar uma (1) aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, na entrelinha da cultura | Terrestre: 100 – 200 Aérea (ARP): 20-40 |
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 3,5 – 4,5 | |||
Capim-carrapicho (Bidens pilosa) | ||||
CITROS¹ | Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 2,5 - 4,5 | Realizar uma (1) aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, na entrelinha da cultura | Terrestre: 100 - 200 Aérea (ARP): 20-40 |
Capim Braquiária (Brachiaria decumbens) | ||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | ||||
¹ Plantas adultas Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações. |
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Volume de calda (L/ha) |
TOMATE | Caruru (Amaranthus hybridus) | 1,0 – 2,0 | Realizar uma (1) aplicação pelo menos sete (7) dias antes do transplantio, em pré- emergência das plantas daninhas | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20-40 |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 1,5 – 2,0 | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 2,5 | |||
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações. |
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE APLICAÇÃO (L/ha) |
AMENDOIM | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 – 2,0 | Realizar uma (1) aplicação em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20-40 |
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
BATATA | Caruru (Amaranthus hybridus) | 1,5 – 2,5 | Realizar uma (1) aplicação, antes do “estouro do solo”, em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura | Terrestre: 100 – 200 Aérea (ARP): 20-40 |
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 2,0 – 2,5 | |||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
SOJA | Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 1,5 - 2,0 | Realizar uma (1) aplicação, em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura | Terrestre: 150 Aérea: 20-40 |
Caruru de mancha, Caruru (Amaranthus viridis) | ||||
Caruru roxo (Amaranthus hybridus) | 1,5 – 2,5 | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Capim-custódio (Pennisetum setosum) | ||||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | ||||
Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
Algodão voluntário (Gossypium hirsutum) | ||||
Nabo; Nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||
Erva-quente (Borreria latifolia) | ||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 2,0 - 2,5 | |||
Capim-carrapicho; Timbête (Cenchrus echinatus) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Cravorana (Ambrosia artemisiifolia) | ||||
Buva (Conyza bonariensis) | ||||
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações. |
Aplicar uma única vez, na pré-emergência total da cultura da soja e das plantas infestantes, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência da cultura por ocasião da aplicação do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Batata | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Café | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Citros | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Tomate | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a 10 km/h.
Aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo, devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens ou habitações;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos recomendados em bula.
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou infiltração no solo.
médias ou acima.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/h, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão ser flexibilizadas.
Respeitar as diretrizes das leis brasileiras quanto à segurança na faixa de aplicação aérea:
As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.
Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa cobertura das plantas daninhas. O equipamento de aplicação deve estar em boas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado anteriormente.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso).
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. água ou plantas úteis.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.
As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes.
O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação.
A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento.
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o Boundary EC são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Culturas | Dias |
Amendoim | (1) |
Batata | (1) |
Café | 120 |
Citros | 120 |
Soja | (1) |
Tomate | (1) |
(1) Intervalo de segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 24 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve- se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria plantaginea Ipomoea grandifolia Commelina benghalensis | CHEVAL deve ser aplicado | |||
em pós-emergência das | ||||
plantas infestantes e na | ||||
dessecação pré-semeadura | ||||
da cultura. | ||||
Buva Capim-amargoso Capim-colchão Capim-marmelada Corda-de-viola Trapoeraba | 2,0 – 2,5 | Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em desenvolvimento vegetativo. Gramíneas até 3 perfilhos e folhas largas de 2 a 4 folhas. Adicionar 0,5% v/v de | ||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. | ||||
CHEVAL deve ser aplicado | ||||
em pós-emergência das | ||||
Algodão | plantas infestantes e na dessecação pré-semeadura | |||
da cultura. Realizar a | ||||
aplicação quando as plantas | ||||
de caruru-palmeri estiverem | ||||
com no máximo 4 (quatro) | ||||
folhas ou até 10 cm. Controlar | ||||
as plantas remanescentes de | ||||
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | caruru-palmeri utilizando outras ferramentas de | |
controle. | ||||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria plantaginea Ipomoea grandifolia Spermacoce latifolia | CHEVAL deve ser aplicado | |||
em pós-emergência das | ||||
plantas infestantes. Realizar | ||||
a aplicação quando as | ||||
Buva | plantas infestantes estiverem | |||
Capim-amargoso | com no máximo 4 (quatro) | |||
Capim-colchão | folhas ou 1 (um) perfilho e a | |||
Capim-marmelada | 2,0 – 2,5 | cultura até estádio V4. | ||
Corda-de-viola | Adicionar 0,5% v/v de | |||
Erva-quente | adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de | |||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. | ||||
Algodão geneticamente modificado (variante tolerante ao glufosinato de amônio) | ||||
CHEVAL deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes. Realizar a aplicação quando as plantas de caruru-palmeri estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas ou até 10 cm e | ||||
a cultura até estádio V4. | ||||
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | Controlar as plantas remanescentes de caruru- | |
palmeri utilizando outras | ||||
ferramentas de controle. | ||||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes, na dessecação pré semeadura da cultura. | ||||
Buva Capim-amargoso Capim-colchão Capim-braquiária Corda-de-viola Trapoeraba Capim-pé-de-galinha | Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria decumbens Ipomoea grandifolia Commelina benghalensis Eleusine indica | 2,0 – 2,5 | Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. | |
Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. | ||||
Amendoim | Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes, na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas de caruru-palmeri estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas. Controlar as plantas remanescentes de caruru-palmeri utilizando outras ferramentas de controle. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Milho | Buva Capim-amargoso Capim-colchão | Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes e na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em desenvolvimento vegetativo. Gramíneas até 3 perfilhos e folhas largas de 2 a 4 folhas. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes e na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas de caruru-palmeri estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas ou até 10 cm. Controlar as plantas remanescentes de caruru- palmeri utilizando outras ferramentas de controle. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. | |
Milho geneticamente modificado (variante tolerante ao glufosinato de amônio) | Buva Capim-amargoso Capim-colchão | Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas ou 1 (um) perfilho e a cultura até o estádio de charuto. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes. Realizar a aplicação quando as plantas de caruru- palmeri estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas ou até 10 cm e a cultura até o estádio de charuto. Controlar as plantas remanescentes de caruru-palmeri utilizando outras ferramentas de controle. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria decumbens Ipomoea grandifolia Commelina benghalensis | CHEVAL deve ser aplicado | |||
em pós-emergência das | ||||
plantas infestantes e na | ||||
dessecação pré-semeadura | ||||
Buva Capim-amargoso Capim-colchão Capim-braquiária Corda-de-viola Trapoeraba | 2,0 – 2,5 | da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em desenvolvimento vegetativo. Gramíneas até 3 perfilhos e folhas largas de 2 a 4 folhas. | ||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
Soja | ciclo da cultura. | |||
CHEVAL deve ser aplicado | ||||
em pós-emergência das | ||||
plantas infestantes e na | ||||
dessecação pré-semeadura | ||||
da cultura. Realizar a | ||||
aplicação quando as plantas | ||||
de caruru-palmeri estiverem | ||||
com no máximo 4 (quatro) | ||||
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | folhas ou até 10 cm. Controlar as plantas remanescentes de | |
caruru-palmeri utilizando | ||||
outras ferramentas de | ||||
controle. | ||||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria decumbens Ipomoea grandifolia Commelina benghalensis | CHEVAL deve ser aplicado | |||
em pós-emergência das | ||||
plantas infestantes e na | ||||
dessecação pré-semeadura | ||||
Buva Capim-amargoso Capim-colchão Capim-braquiária Corda-de-viola Trapoeraba | 2,0 – 2,5 | da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em desenvolvimento vegetativo. Gramíneas até 3 perfilhos e folhas largas de 2 a 4 folhas. | ||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Soja geneticamente modificada (variante resistente ao glufosinato de amônio) | Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. | |||
CHEVAL deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas | ||||
de caruru-palmeri estiverem | ||||
com no máximo 4 (quatro) | ||||
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | folhas ou até 10 cm. Controlar as plantas remanescentes de | |
caruru-palmeri utilizando | ||||
outras ferramentas de | ||||
controle. | ||||
Adicionar 0,5% v/v de | ||||
adjuvante a base de óleo | ||||
vegetal ou mineral a calda de | ||||
pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por | ||||
ciclo da cultura. |
Cultura | Plantas Infestantes | Dose (L/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Buva Capim-amargoso Capim-colchão Capim-braquiária Corda-de-viola Trapoeraba Capim-pé-de-galinha | Conyza bonariensis Digitaria insularis Digitaria horizontalis Brachiaria decumbens Ipomoea grandifolia Commelina benghalensis Eleusine indica | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós- emergência das plantas infestantes, na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. | |
Sorgo | Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura, respeitando o intervalo mínimo de 7 dias para o plantio da cultura. | |||
Caruru-palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | CHEVAL deve ser aplicado em pós-emergência das plantas infestantes, na dessecação pré-semeadura da cultura. Realizar a aplicação quando as plantas de caruru-palmeri estiverem com no máximo 4 (quatro) folhas. Controlar as plantas remanescentes de caruru- palmeri utilizando outras ferramentas de controle. | |
Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral a calda de pulverização. | ||||
Realizar 1 aplicação por ciclo da cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Algodão OGM | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Amendoim | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Milho | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Milho OGM | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Soja OGM | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Sorgo | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
A aplicação do herbicida CHEVAL poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
Para as culturas do algodão, algodão geneticamente modificado, amendoim, milho, milho geneticamente modificado, soja, soja geneticamente modificado e sorgo, CHEVAL pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes.
Para o uso e aplicação do produto CHEVAL, observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva, tal como pontas de pulverização que possibilitem a produção de gotas grossas (G) a extremamente grossas (XC).
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
Diâmetro de gotas: acima de 350µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para
a altura da barra;
Volume de calda: Algodão, algodão geneticamente modificado, milho, milho geneticamente modificado, soja, soja geneticamente modificado e sorgo: 200 L/ha.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de CHEVAL, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de possibilidade de deriva, conforme abaixo:
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de CHEVAL.
Para aplicação terrestre e aérea, somente aplique o produto CHEVAL com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do equipamento e do responsável pela aplicação.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o tipo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e a redução da possibilidade de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação terrestre, parâmetros técnicos
operacionais e de segurança para aplicação aérea, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional responsável que prescrever o uso do CHEVAL deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a reduzir a possibilidade de deriva.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto CHEVAL, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto CHEVAL, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto CHEVAL, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
Toda a pulverização com o produto CHEVAL feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar CHEVAL e o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Algodão (1) Algodão geneticamente modificado 130 dias
Amendoim (1)
Milho (1)
Milho geneticamente modificado… 90 dias
Soja (1)
Soja geneticamente modificado (1)
Sorgo. (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Nas culturas da soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas (gramíneas) e hipocótilo das dicotiledôneas (folhas largas), e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas (folhas largas) observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas (gramíneas) sensíveis.
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas (gramíneas) e ou trapoeraba com presença de dicotiledôneas (folhas largas) sensíveis ao produto.
No cerrado (região centro oeste) nas infestações de capim braquiária, capim carrapicho, trapoeraba associados com dicotiledôneas (folhas largas) sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo.
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL | VOLUME DE CALDA | N° MÁXIMO DE APLICAÇÃO/ CICLO DE CULTURA |
0,6 L/ha | ||||
Algodão** | Capim-colchão/milhã Digitaria horizontalis | EM PRÉ- EMERGÊNCIA 1,0-1,25 L/ha | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha | 02 |
Trapoeraba Commelina benghalensis | EM PÓS- EMERGÊNCIA INICIAL, ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS | Aplicação aérea: 20-40 L/ha |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO APLICAÇÃO SEQUENCIAL: pode ser aplicado em esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste numa aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré- emergência. O uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes. | ||||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | |||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,25-1,5 L/ha | |||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | SOLO MÉDIO E PESADO | 01 | ||
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | |||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Pode ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré- emergência. | ||||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | 1,5-1,75 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | ||||
Cana-de- açúcar | ||||
01 | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,5-2,0 L/ha | |||
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Picão branco Galinsoga parviflora |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,5-3,0 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Capim-colonião/ capim-coloninho Panicum maximum | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte da cana. O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. | ||||
Canola | Caruru-rasteiro/caruru Amaranthus deflexus | 1 L/ha SOLO MÉDIO E PESADO NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | 01 |
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | ||||
Erva-de-coração/ fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L/ha SOLO MÉDIO E PESADO | |||
NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | ||||
Feijão ** | Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | 1,25 L/ha SOLO MÉDIO E PESADO NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | 01 |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz/ capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
Caruru-rasteiro/caruru Amaranthus deflexus | 1,0 L/ha | |||
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Girassol | SOLO MÉDIO E PESADO NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | 01 | |
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração/ fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L/ha SOLO MÉDIO E PESADO | |||
NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | 1,25-1,75 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | ||
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-braquiaria/ braquiaria* Brachiaria decubens | ||||
Capim-carrapicho/ timbete * Cenchrus echinatus | ||||
Milho | Capim-pé-de-galinha * Eleusine indica | 1,5-1,75 L/ha | 01 | |
Capim-custodio/ capim-oferecido* Pennisetum setosum | SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Trapoeraba * Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides |
Maria-pretinha * Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Picão branco Galinsoga parviflora | 1,75 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Erva quente Spermacoce latifolia | ||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Poderá ser aplicado até na fase de charuto, com as plantas infestantes sempre na pré- emergência. Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. | ||||
Soja | Capim-arroz/ capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,5-1,75 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | Aplicação terrestre: 150-300 L/ha Aplicação aérea: 20-40 L/ha | 01 |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,5-2,0 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Capim-colchão/ capim da roça Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada/papuã Brachiaria plantaginea | 1,75-2,0 L/ha SOLO ARENOSO, MÉDIO E PESADO | |||
Capim-carrapicho* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custodio/ capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Picão branco Galinsoga parviflora |
Poaia branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva quente Spermacoce latifolia | ||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | 1,25-2,0 L/ha SOLO MÉDIO E SOLO PESADO NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | |||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados). |
* não recomendado para o sistema de plantio direto.
** o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós emergentes dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
Na cultura do feijão, DEFLEXO é recomendado para as seguintes variedades Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano, Itaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados, ou em infestações mais altas das espécies indicadas.
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Canola | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Feijão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Girassol | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Milho | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Soja | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, DEFLEXO poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
Deve-se preparar a quantidade de calda suficiente para a aplicação. Para preparar a calda, coloque a dose indicada de DEFLEXO no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto.
80.03 ou 110.02, 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de pontas anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Evitar aplicações com ventos superiores a 15 km/hora devido aos problemas de deriva acentuada.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 μm a 400 μm).
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura)
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotasmaiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e trapoeraba (Commelina benghalensis), a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas na área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o DEFLEXO associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o DEFLEXO são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim- marmelada (Brachiaria plantaginea), Trapoeraba (Commelina benghalensis).
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de DEFLEXO, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da atividade biológica
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de uso a seguir descritas, de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o DUAL GOLD. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, aveia, cevada, centeio, fumo, trigo e triticale.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,25 – 1,50 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-carrapicho, timbête (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
AMENDOIM ERVILHA FEIJÃO FEIJÃO-CAUPI FEIJÃO-FAVA GRÃO-DE-BICO LENTILHA | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,25 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Capim-arroz, capim-canevão (Echinochloa crusgalli) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru (Amaranthus hybridus) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
AVEIA CEVADA CENTEIO TRIGO TRITICALE | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 – 1,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes no sistema de plante-aplique das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 40 |
BATATA | Picão-branco (Galinsoga parviflora) | 1,0 – 2,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100-300 Aérea: 20-40 |
Capim-colchão, Milhã (Digitaria horizontalis) | 1,5 – 2,0 | ||||
Caruru-roxo, Caruru-branco (Amaranthus hybridus) | 2,0 | ||||
CAJU CAQUI CARAMBOLA FIGO GOIABA MANGABA UVA UVA-DE-MESA | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,5 – 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 200 |
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Capim colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,5 – 2,0 | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-marmelada, Capim-papuã, Marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Fazendeiro, Picão-branco (Galinsoga parviflora) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
CANA-DE-AÇÚCAR | Capim colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,50– 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | 1,50 - 2,0 | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Fazendeiro, picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 2,50 - 3,0 | ||||
Capim-colonião (Panicum maximum) | |||||
CANOLA GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru (Amaranthus deflexus) | 1,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Erva-de-coração, Fedegoso (Chamaecrista rotundifolia) | 1,25 | ||||
MANDIOCA | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,5 – 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 200 Aérea: 20 a 40 |
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Capim colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,5 – 2,0 | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Fazendeiro, picão-branco (Galinsoga parviflora) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
MILHO | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,25 – 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,50 – 1,75 | ||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-carrapicho, timbête (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Capim-custódio, capim-oferecido (Pennisetum setosum) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | |||||
Maria-pretinha (Solanum americanum) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Fazendeiro, picão-branco (Galinsoga parviflora) | 1,75 | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifólia) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
PLANTAS ORNAMENTAIS | Caruru-rasteiro, caruru (Amaranthus deflexus) | 1,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 (aplicação costal e tratorizada) |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,0 – 2,0 | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Erva-de-coração, Fedegoso (Chamaecrista rotundifolia) | 1,25 | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | 1,25 – 1,75 | ||||
Capim-arroz, capim-canevão (Echinochloa crusgalli) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | 1,25 – 2,0 | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 1,25 – 2,0 | ||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | 1,25 – 2,0 | ||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | 1,5 – 2,0 | ||||
Fazendeiro, Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | |||||
Maria-pretinha (Solanum americanum) | |||||
Capim-custódio, capim-oferecido (Pennisetum setosum) | |||||
Beldroega (Portulaca oleraceae) | 1,5 - 1,75 | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 1,75 – 2,0 | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão (Echinochloa crusgalli) | 1,5 - 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 a 40 |
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,5 - 2,0 | ||||
Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,75 - 2,0 | ||||
Capim-carrapicho, timbête (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-braquiária, braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-custódio, capim-oferecido (Pennisetum setosum) | |||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | |||||
Maria-pretinha (Solanum americanum) | |||||
Fazendeiro, picão-Branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Poaia, poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | |||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 1,25 – 2,0 | ||||
SORGO Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor / adjuvante que aumente a tolerância da cultura ao Dual Gold. A Syngenta recomenda o uso do protetor / Benefic (40 mL de produto/100 kg de sementes) | Caruru-roxo, Caruru-branco (Amaranthus hybridus) | 1,0 – 1,5 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e da cultura, logo após a semeadura, no máximo 1 dia após | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 200 Aérea: 20 a 40 |
Capim-colchão, Milhã (Digitaria horizontalis) |
De acordo com a adoção de agrupamento de culturas em plantas ornamentais, consideram-se plantas ornamentais todos os vegetais não-comestíveis, cultivados com finalidade comercial, podendo incluir mudas, plantas cortadas ou envasadas, herbáceas, arbustivas ou arbóreas, destinadas unicamente para ornamentação ou para revestimento de superfícies de solo (ação protetiva) (INC nº 1, de 08/11/2019).
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
CULTURA | PLANTAS DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
CENOURA BATATA-DOCE BATATA-YACON CARÁ GENGIBRE INHAME MANDIOQUINHA- SALSA | Picão-branco (Galinsoga parviflora) | 1,0 | Pré-emergência das plantas infestantes e em pós-emergência inicial das culturas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 – 300 Aérea: 20 - 40 |
SOJA | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 1,0 – 1,25 | Realizar a aplicação após a abertura do 1° trifólio da soja | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20 - 40 |
Caruru-roxo, Caruru- branco (Amaranthus hybridus) | 1,0 – 2,0 | ||||
Capim-colchão, Milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
AVEIA CEVADA CENTEIO TRIGO TRITICALE | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,5 – 1,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes. Realizar a aplicação na pós-emergência das culturas (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras) | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20 - 40 |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores.
A semeadura das culturas da Aveia, Cevada, Centeio, Trigo e Triticale deve ser realizada com boa cobertura da semente pelo solo, a uma profundidade mínima de 3 cm.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
PRÉ- EMERGÊNCIA | PÓS- EMERGÊNCIA | |||||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 0,6 | 1,0 – 1,25 | Aplicação sempre na pré-emergência das plantas infestantes. Realizar primeira aplicação na pré- emergência da cultura, seguida da aplicação em pós- emergência inicial da cultura (1 a 2 folhas verdadeiras) | Realizar até duas (2) aplicações por ciclo | Terrestre: 150 a 300 Aérea: 20 – 40 |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||||
AVEIA CEVADA CENTEIO TRIGO TRITICALE | Azevém (Lolium multiflorum) | 0,375 – 0,750 | Aplicação sempre na pré-emergência das plantas infestantes. Realizar primeira aplicação na pré- emergência da cultura, seguida da aplicação em pós- emergência inicial da cultura (1 a 2 folhas verdadeiras) | Realizar até duas (2) aplicações por ciclo | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 20 - 40 |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
CULTURAS | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
CAFÉ | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,0 – 3,0 | Aplicação em pré- emergência das plantas infestantes na entrelinha da cultura, em jato dirigido. | Realizar uma (1) aplicação por ciclo da cultura | Terrestre: 100 - 200 |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ARROZ IRRIGADO Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor/safener que aumente a tolerância da cultura ao Dual Gold. A Syngenta recomenda o uso do protetor/safener Benefic | Tiririca do brejo; Junquinho (Cyperus iria) | 0,4 – 1,0 | Aplicação por ciclo da cultura, quando a cultura estiver em S3- V1 | Realizar uma (1) aplicação por ciclo da cultura | Terrestre: 100 – 200 Aérea: mínimo 20 |
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | 0,6 – 1,0 | ||||
Arroz vermelho (Oryza sativa) | 0,8 – 1,0 |
Cultura do Arroz irrigado: Deve-se evitar a deposição de sementes na superfície do solo, respeitando, no mínimo, 2 cm de profundidade, para que não ocorra o contato direto do produto com as sementes; Respeitar, no mínimo, 15 dias após a aplicação de Dual Gold, para a entrada da água na lavoura.
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
Aplicação na pré-emergência das plantas infestantes, no pré e/ou pós-transplantio das culturas:
CULTURA | MOMENTO DE APLICAÇÃO | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | Volume de calda (L/ha) |
BRÓCOLIS COUVE COUVE-CHINESA COUVE-FLOR COUVE-DE- BRUXELAS REPOLHO | Pré- transplantio da cultura | Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 0,5 - 1,25 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 - 200 |
Caruru (Amaranthus hybridus) | ||||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||||
FUMO | Pré e Pós- transplantio da cultura | Picão-branco (Galinsoga parviflora) | Pré- transplantio: 1,25 - 1,5 Pós- transplantio: 1,0 - 1,5 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes. Realizar primeira aplicação no pré- transplantio da cultura, seguida da aplicação no pós- transplantio, na entrelinha da cultura. | Realizar até duas (2) aplicações por ciclo | Terrestre: 100 - 300 Aérea³: 20 - 40 |
Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus) | ||||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||||
MAMÃO | Pré ou Pós transplantio da cultura | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,0 - 3,0 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 - 200 |
Beldroega (Portulaca oleracea) | 1,5 - 3,0 |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
Para a cultura do Mamão: Recomenda-se a aplicação aproximadamente sete (7) dias após o transplante.
Para as culturas Brócolis, Couve, Couve-Chinesa, Couve-Flor, Couve-De-Bruxelas, Repolho: Recomenda-se a aplicação aproximadamente quatorze (14) dias antes do transplante.
Para a cultura do Fumo: Aplicação aérea permitida e recomendada para posicionamento em pré-transplantio das mudas.
Entende-se por estádio S3, ou “ponto de agulha”, o estádio de desenvolvimento da plântula, com a emergência da primeira folha do coleóptilo. O estádio V1, encontra-se dentro do estádio de desenvolvimento vegetativo, com o colar formado na primeira folha do colmo principal.
realizar (1) uma aplicação em área total de DUAL GOLD em pré-emergência das culturas e das plantas daninhas no sistema plante aplique.
realizar (1) uma aplicação em área total de DUAL GOLD em pós-emergência das culturas (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras) desde que observada a condição de pré-emergência das plantas daninhas no momento da aplicação.
realizar aplicação sequencial de DUAL GOLD. A 1ª aplicação em pré-emergência das culturas e a 2ª aplicação em pós emergência das culturas (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), sempre com as plantas daninhas em pré-emergência.
Pré-transplantio: a aplicação deve ser realizada em área total, sempre na pré-emergência das plantas daninhas. Recomenda-se aguardar, no mínimo, quatrorze (14) dias antes do transplantio das mudas.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Pré-transplantio da cultura: a aplicação pode ser realizada em faixa sobre o camalhão recém formado, sobre as faixas de 50 cm de largura ou em área total, antes do transplante das mudas.
Pós-transplantio da cultura: aplicação na entrelinha, através de jato dirigido, 30-40 dias após o transplante.
Pré-transplantio: a aplicação deve ser realizada em área total, sempre na pré-emergência das plantas daninhas, antes do transplantio das mudas;
Pós-transplantio: a aplicação deve ser realizada em área total, quando a cultura se encontrar no início do estádio vegetativo, sempre na pré-emergência das plantas daninhas. Recomenda-se aguardar o período de sete (7) dias após o transplantio, para realizar a aplicação
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes
em aplicação dirigida.
Pré-emergência da cultura: aplicar na pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, através de tratamento em área total.
Pós-emergência da cultura: aplicar na pós-emergência da soja, em área total. Nessa modalidade, recomenda-se 1 (uma) aplicação após a abertura do 1º trifolio da soja, sempre com as plantas infestantes em pré-emergência. Poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados).
A escolha da dose depende da infestação e do tipo de solo. As maiores doses devem ser utilizadas para o controle de áreas sujeitas a altas infestações e a menor para baixas infestações. Utilizar sempre a maior dose em solos argilosos, e a menor dose em solos arenosos.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergência poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida de aplicação em pós- emergência Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de Algodão, Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijão- caupi, Feijão-fava, Grão-de-bico e Lentilha em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do Algodão, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Para a cultura da Batata, na modalidade de aplicação de pré-emergência da cultura em área total, recomenda-se 1 (uma) aplicação na pré-emergência das plantas daninhas e logo após o plantio da cultura, podendo se estender a aplicação após o plantio, porém sempre antes da emergência da cultura e das plantas daninhas.
Para a cultura da Soja, na modalidade de aplicação de pós-emergência da cultura em área total, recomenda-se 1 (uma) aplicação após a abertura do 1º trifólio da soja, sempre com as plantas infestantes em pré-emergência.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Amendoim | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Aveia | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Batata | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Batata yacon | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Batata-doce | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Brócolis | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Café | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Caju | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Canola | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Caqui | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cará | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Carambola | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Cenoura | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Centeio | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Cevada | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Couve | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Couve-de-bruxelas | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Couve-flor | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Ervilha | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Feijão | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Feijão-caupi | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Feijão-fava | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Figo | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Gengibre | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Girassol | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Goiaba | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Inhame | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Lentilha | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Mamão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Mandioquinha-salsa | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Mangaba | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Milho | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Plantas Ornamentais | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Repolho | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Soja | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Sorgo | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Trigo | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Triticale | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Uva | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem;
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto;
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação;
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar volume de calda mínimo de 20 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim- braquiária (Brachiaria decumbens) e trapoeraba (Commelina benghalensis), a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas na área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o DUAL GOLD associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o DUAL GOLD são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida
lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), Trapoeraba (Commelina benghalensis).
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de Dual Gold, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da atividade biológica.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Para a cultura do arroz irrigado e do sorgo, Dual Gold deve ser utilizado somente quando as sementes forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/safener Benefic.
CULTURA | DIAS |
Algodão | (1) |
Amendoim | (1) |
Arroz Irrigado | 120 |
Aveia | (1) |
Aveia (pós-emergência) | 80 |
Batata | (1) |
Batata-doce | (1) |
Batata-Yacon | (1) |
Brócolis | (1) |
Café | 65 |
Caju | 7 |
Cana-de-açúcar | (1) |
Canola | (1) |
Caqui | 7 |
Cará | (1) |
Carambola | 7 |
Cenoura | (1) |
Centeio | (1) |
Centeio (pós-emergência) | 80 |
Cevada | (1) |
Cevada (pós-emergência) | 80 |
Couve | (1) |
Couve-Chinesa | (1) |
Couve-Flor | (1) |
Couve-de-Bruxelas | (1) |
Ervilha | (1) |
Feijão | (1) |
Feijão-caupi | (1) |
Feijão-fava | (1) |
Figo | 7 |
Fumo | UNA |
Gengibre | (1) |
Girassol | (1) |
Goiaba | 7 |
Grão-de-bico | (1) |
Inhame | (1) |
Lentilha | (1) |
Mamão | (1) |
Mangaba | 7 |
Mandioca | (1) |
Mandioquinha-salsa | (1) |
Milho | (1) |
Plantas Ornamentais | UNA |
Repolho | (1) |
Soja | (1) |
Soja (pós-emergência) | 70 |
Sorgo | (1) |
Trigo | (1) |
Trigo (pós-emergência) | 80 |
Triticale | (1) |
Triticale (pós-emergência) | 80 |
Uva | 7 |
Uva-de-mesa | 7 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
UNA = Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
DUAL GOLD 915 EC é um herbicida seletivo, de ação não-sistêmica, indicado para o controle pré- emergente de plantas infestantes, na cultura de milho, nos sistemas de plantio direto ou convencional. DUAL GOLD 915 EC caracteriza-se pela ação graminicida acentuada, notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a trapoeraba e algumas espécies de folhas largas.
recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de gramíneas e/ou trapoeraba com presença de folhas largas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-Oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo.
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO / VOLUME DE CALDA (L/ha) | |||||
Tipos de Solo | |||||||||
Plantio Convencional | Plantio Direto | ||||||||
Argiloso | Médio | Arenoso | Argiloso | Médio | Arenoso | ||||
MILHO | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | 2,00 | 2,00 | 2,00 | 1 Aplicação | Deve ser aplicado logo após o plantio na pré- emergência da cultura indicada e das plantas daninhas. Volume de Calda: Aplicação Terrestre: 100 – 250 L/ha. Aplicação aérea: 40 – 50 L/ha. |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | - | - | - | |||
Capim-carrapicho, timbete (Cenchrus echinatus) | 1,50-2,00 | 1,50-2,00 | 1,50-2,00 | - | - | - | |||
Arroz-vermelho (Oryza sativa) | - | - | 1,50-2,00 | - | - | 1,50-2,00 | |||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | - | - | 1,50-2,00 | - | - | 1,50-2,00 | |||
Capim- marmelada, capim-papuã (Brachiaria plantaginea) | 1,50-2,00 | 1,50-2,00 | 1,50-2,00 | - | 2,00 | 2,00 | |||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,00 | 2,00 | 2,00 | - | - | - | |||
Caruru (Amaranthus viridis) | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | 1,25-1,50 | - | - | - | |||
Beldroega (Portulaca oleracea) | - | - | 1,50-2,00 | - | - | 1,50-2,00 |
1,25 litro p.c./ha equivale à 1.143,75 g i.a./ha.
1,50 litro p.c./ha equivale à 1.372,5 g i.a./ha.
2,00 litro p.c./ha equivale à 1.830,0 g i.a./ha.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
O tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica-se o herbicida. Neste caso o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
DUAL GOLD 915 EC deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais ou aéreos, neste caso devendo ser observados os parâmetros normais para este tipo de aplicação.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim marmelada, capim carrapicho, capim braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas infestantes na área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
Não aplicar com o solo seco.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: capim-marmelada, trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e, consequente, redução da atividade biológica.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das culturas. Eventualmente, a falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de plantios rasos (superficiais).
DUAL GOLD 915 EC deve ser aplicado com auxílio de equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de barras e nas áreas extensivas, poderá ser aplicado também via aérea com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5; FL 6,5; FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
CULTURA | DIAS |
Milho | Não determinado devido à modalidade de emprego |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | MOMENTO DE APLICAÇÃO | PLANTA DANINHA | DOSE¹ (L/ha) | NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | Volume de calda (L/ha) | |
SOJA | Pré-emergência das plantas daninhas e da cultura | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,5 – 2,5 | Realizar uma (1) aplicação | Terrestre: 100 - 200 Aérea: mínimo de 20 | |
Capim-custódio (Pennisetum setosum) | ||||||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | ||||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 2,0 | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 2,0 – 2,5 | |||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||||
Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) | ||||||
Nabo; Nabiça (Raphanus sativus) | ||||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | ||||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||||
Cravorana (Ambrosia artemisiifolia) | ||||||
Buva (Conyza bonariensis) | ||||||
Caruru (Amaranthus retroflexus) | ||||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||||
Caruru-Palmeri (Amaranthus palmeri) | ||||||
Caruru roxo (Amaranthus hybridus) |
¹ Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos argilosos e para altas infestações.
Aplicação em pré-emergência: recomenda-se a aplicação do produto na pré- emergência da cultura e das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, EDDUS poderá ser aplicado também na modalidade aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar volume de calda com mínimo de 20 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de aplicação.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea
pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura, e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem;
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto;
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação;
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.
As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes.
O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação.
A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, poderá causar lixiviação do produto, acarretando redução no período de controle das plantas infestantes.
A ocorrência de veranico poderá reduzir a atividade do produto.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o Eddus são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita
Culturas | Dias |
Soja | (1) |
(1) Intervalo de segurança não estabelecido devido à modalidade de emprego, aplicação em pré- emergência da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
ALGODÃO | NOME COMUM | NOME CIENTÍFICO | Aplicação única | Aplicar uma única vez, logo após a semeadura, na pré- emergência da cultura e das plantas infestantes. | Pulverização terrestre: 150 L/ha Pulverização aérea: mínimo de 20 L/ha |
Monocotiledôneas | |||||
Capim amargoso | Digitaria insularis | 2,0 | |||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | 2,0 | |||
Dicotiledôneas | |||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | 2,0 – 2,5* | |||
Caruru roxo | Amaranthus hybridus | 2,0 – 2,5** | |||
Caruru- Palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 | |||
SOJA | Monocotiledôneas | Aplicação única | Aplicar uma única vez, logo após a semeadura, na pré- emergência da cultura e das plantas infestantes. | ||
Capim amargoso | Digitaria insularis | 2,0 | |||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | 2,0 | |||
Dicotiledôneas | |||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | 2,0 – 2,5* | |||
Caruru roxo | Amaranthus hybridus | 2,0 – 2,5** | |||
Caruru- Palmeri | Amaranthus palmeri | 2,0 – 2,5 |
*A maior dose é recomendada para altas infestações
** Recomenda-se as menores doses para solos de textura arenosa a média e as maiores doses para solos argilosos e para altas infestações.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus palmeri | Ver detalhes | |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, EDDUS EC poderá ser aplicado também na modalidade aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Cultura | Volume de aplicação |
Algodão | 150 L/ha |
Soja | 150 L/ha |
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC Umidade relativa do ar: Acima de 55%
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação de herbicidas.
As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de cobertura.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas daninhas e da cultura no momento da aplicação. Não aplicar em áreas com falhas de dessecação, rebrote ou reinfestações de plantas infestantes.
O solo não deve estar em situação de estresse hídrico no momento da aplicação.
A umidade é fundamental para a ativação do herbicida, incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar seu pleno funcionamento.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, poderá causar lixiviação do produto, acarretando redução no período de controle das plantas infestantes.
A ocorrência de veranico poderá reduzir a atividade do produto.
Cultura | Dias |
Algodão | (1) |
Soja | (1) |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | Estágio de Crescimento | DOSE produto comercial* (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) |
Capim colchão | |||||
(Digitaria nuda) | |||||
Corda de viola | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR | (Merremia aegyptia) | 6,0 | |||
Corda de viola | |||||
(Ipomoea purpúrea) | De 2 a 4 folhas (5 cm) | 1 (pré- emergência da cultura) | TERRESTRE: 200 – 300 AÉREA: 30 – 40 | ||
Tiririca (Cyperus rotundus) | |||||
Capim amargoso (Digitaria insularis) | |||||
Capim braquiária | |||||
SOJA | (Brachiaria decumbens) | 1,8 | |||
Trapoeraba | |||||
(Commelina benghalensis) | |||||
Buva | |||||
(Conyza bonariensis) |
Obs.: melhores resultados são obtidos, quando aplicado em pré-emergência das plantas daninhas.
* 0,9 L de produto comercial/ha equivale a 225 g ia/ha. 1,0 L de produto comercial/ha equivale a 250 g ia/ha.
Para a cultura da soja e do feijão deverá ser feita uma única aplicação, pós-plantio, pré-emergência da cultura e plantas daninhas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea purpurea | campainha (9), corda-de-viola (10), corriola (8) | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
O produto pode ser aplicado via terrestre, com equipamento motorizado, e aéreo.
Independente da tecnologia de aplicação utilizada, ao aplicar, seguir sempre as indicações de uso da bula e proceder com a regulagem adequada do equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado.
Seguir sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento utilizado.
No preparo da calda, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio” descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Adicionar água limpa ao tanque do pulverizador até ½ da sua capacidade ou no mínimo até cobrir o mecanismo de agitação e os bicos de saída da calda. Ligar o sistema de agitação e adicionar a quantidade apropriada do produto, mantendo a agitação ligada. Completar o volume do tanque com água limpa até o nível do volume de calda recomendado para a cultura. A água para o preparo da calda deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina), sendo o pH 5 ideal para a aplicação do produto.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido ligado durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Assim, o potencial de deriva aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EQUIPAMENTOS TERRESTRES:
em relação ao topo das plantas. Regular a altura da barra para a menor possível visando cobertura uniforme e
redução da exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Aplicar sempre em condições ambientais favoráveis. Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar diminuem a eficácia do produto, aumentam o risco de evaporação da calda aplicada e o potencial de deriva. Observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como:
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura (acima de 30ºC). Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%).
Velocidade média do vento: recomenda-se aplicar com ventos menores que 10km/hora, considerando sempre a regulagem do sistema de aplicação. Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Considerar sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas, respeitando os parâmetros de temperatura, vento e umidade do ar.
AERONAVES AGRÍCOLAS:
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para aplicação aérea de agrotóxicos. Regular os equipamentos aplicador da aeronave visando distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Volume de calda: 10 a 40 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Aplicar sempre em condições ambientais favoráveis. Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar diminuem a eficácia do produto, aumentam o risco de evaporação da calda aplicada e o potencial de deriva. Observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como:
Temperatura ambiente: evitar altas temperatura (acima de 30ºC). Não aplicar em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
Umidade relativa do ar: evitar aplicar em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%).
Velocidade média do vento: recomenda-se aplicar com ventos menores que 10km/hora, considerando sempre
a regulagem do sistema de aplicação. Não aplicar em condições de ausência ou rajadas de vento. Considerar sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas, respeitando os parâmetros de temperatura, vento e umidade do ar.
Realizar a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e na altura na aplicação. Seguir as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consultar o Engenheiro Agrônomo responsável.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio”, descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Proibido limpar o equipamento próximo às nascentes, fontes de água e zonas urbanas. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
CULTURAS | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Cana de açúcar | (1) |
Soja | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
ESBRILHA caracteriza-se pela ação acentuada sobre monocotiledôneas, notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a trapoeraba e algumas espécies de dicotiledôneas. O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas. O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
Área de Utilização I Objetivos dos Tratamentos:
ESBRILHA poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50L p.c./ha (1.200 - 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇUCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,50 - 1,75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha*Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00L p.c./ha (1.440 - 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00L p.c./ha (2.400 - 2.880g i.a./ha) |
Capim-colonião Panicum maximum | |||
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | ||
FEIJÃO**/ *** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | |||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | |||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo Pesado | ||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75 L p.c./ha (1.200 – 1.680 g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
Fazendeiro, picão-branco Galinsoqa parviflora | 1,75L p.c./ha (1.680g. i.a./ha) | |
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 L p.c./ha (1.440 - 1.920g. i.a./ha) | |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaqinea | 1,75 - 2,00L p.c./ha (1.680 - 1. 920g. i.a. /ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
* - não indicado para o sistema de plantio-direto.
** - o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o ESBRILHA é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e ltaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO* | POS-EMERGENCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,60L p.c. /ha (576 g i.a. /ha) | 1,00 - 1,25L p.c. /ha (960 - 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* - aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
ESBRILHA deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas e das plantas infestantes.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do ESBRILHA após o restabelecimento do "déficit hídrico".
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com "déficit hídrico", pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Canola | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Feijão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Girassol | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Milho | Pennisetum setosum | capim-avião, capim-custódio, capim-mandante | Ver detalhes |
Soja | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
ESBRILHA deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados adaptados de barras.
Nas áreas extensivas, ESBRILHA poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leque: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti- deriva do tipo FULLJ ET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Bicos: 80. 10, 80. 15 e 80.20
Volume da calda: 40 a 50 litros/ha. Altura do vôo: 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: até 27ºC. Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Velocidade do vento: máxima de 1 O km/h.
Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrômetros.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como:
capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
Cana-de-açúcar (Cana-soca): As operações de preparo de solo, antes da aplicação do herbicida, consistem no enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar ESBRILHA 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (0 - 12cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o ESBRILHA são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
Com base nas conclusões dos laudos de eficácia e praticabilidade agronômica apresentada, recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto ESBRILHA MIXX; SNOOKER; TRIKILL; NOVOX:
Cultura | Alvo | Doses produto | Nº Máximo de aplicações | Volume de Calda | Época de Aplicação | |
Produto Comercial | Ingrediente Ativo | |||||
Cana-de-a çúcar | Brachiaria plantaginea CAPIM-MARMELADA | 4,0 a 5,0 L/ha | 480 – 600 (Atrazine); 128 – 160 (Mesotrione) | 1 | Terrestre 200 L/ha | Pós-emergência inicial da cultura e das pantas infestantes - Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o |
Commelina benghalensis TRAPOERABA | 1280 – 1600 (S-metaloacloro) g i.a. ha-1 | ciclo da cultura em pós emergência inicial da cultura e das plantas infestantes. Aplicar após o rebrote da soqueira (caso de cana-soca) ou após a brotação dos toletes (caso de cana-planta), estando a cana com até 8 folhas e as plantas infestantes estando a Corda-de-Viola no estádio de 20 a 30 cm e folhas estreitas com 2 folhas ou 1 ou 2 perfilhos. Nas altas infestações aplicar as maiores doses. | ||||
Digitaria horizontalis CAPIM-COLCHÃO | ||||||
Ipomoea grandifolia CORDA-DE-VIOLA | ||||||
Milho | Digitaria insularis CAPIM-AMARGOSO | 4,0 a 5,0 L/ha | 480 – 600 (Atrazine); 128 – 160 (Mesotrione) 1280 – 1600 (S-metaloacloro) g i.a. ha-1 | 1 | Terrestre 200 L/ha | Pós-emergência da cultura e das pantas infestantes - Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura. Aplicar na pós-emergencia inicial do milho, após, aproximadamente, 3 semanas do plantio (estádio de “charuto” ou até 3 a 4 folhas) e na pós-emergencia das plantas infestantes, estando o Capim-marmelada e Capim-amargoso com 2 a 3 folhas e folhas largas até 4 folhas. Nas altas infestações aplicar as maiores doses. |
Brachiaria plantaginea CAPIM-MARMELADA | ||||||
Richardia brasiliensis POAIA-BRANCA | ||||||
Euphorbia heterophylla LEITEIRO |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Milho | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
O produto ESBRILHA MIXX; SNOOKER; TRIKILL; NOVOX deve ser aplicado em área total por meio de aplicação terrestre utililizando pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado) ou na modalidade aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição uniforme. Para o sucesso da aplicação no controle das plantas infestantes, é importante levar em consideração o tipo e calibração do equipamento, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Antes de iniciar o preparo certificar-se que o equipamento de aplicação esteja limpo e apto ao uso. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade e iniciar a agitação. Posteriormente colocar gradativamente o produto ESBRILHA MIXX; SNOOKER; TRIKILL; NOVOX na dose recomendada. conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o adjuvante, se necessário de acordo com a recomendação do rótulo e bula, na proporção recomendada (cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação. e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Realizar aplicação utilizando pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação de 200 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Obs.: Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um
dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Evitar aplicação em baixo volume e alta pressão. Evitar aplicação em horários de vento.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Passos para realizar a limpeza do equipamento:
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cana-de-açúcar. 30 dias
Milho 60 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o GARDOMIL. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas folhas largas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de gramíneas e/ou trapoeraba, com presença de folhas largas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50 | Realizar uma aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, de forma a assegurar garantias totais de pré- emergência da cultura. Obs.: Na cultura do algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte de 40 a 50 cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência. | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,50 - 1,75 | Realizar uma aplicação em área total, na pré- emergência das plantas infestantes. Cana-planta: Logo após o plantio dos toletes. Cana-soca: Após o corte da cana. Obs.: O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré- emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00 | |||||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00 | |||||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||||
FEIJÃO** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | Realizar uma aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência da cultura. | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 - 1,25 | Realizar uma aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência da cultura. | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis |
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 - 1,75 | Realizar uma aplicação, na pré-emergência das plantas infestantes, e poderá ser aplicado na cultura do milho até na fase de charuto. Obs.: Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, porém, neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1,75 | |||
Capim- braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim- oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||
Erva-quente Spermacoce latifólia | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim- canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1,75 | Realizar uma aplicação na pré-emergência das plantas infestantes e poderá ser aplicado na cultura da soja até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados). | 150 – 300 (Aplicação terrestre) 40 – 50 (Aplicação aérea) |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 | |||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim- braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim- oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides |
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-Branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
* = Não recomendado para o sistema de plantio direto.
** = O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
Na cultura do Feijão, GARDOMIL é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha.
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha.
e) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSES (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO * | PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS * | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 | 1,0 – 1,25 |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* = aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré- emergência.
esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste numa aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós- emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do GARDOMIL após o restabelecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o GARDOMIL associado a um dessecante, sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas;
Não aplicar no solo seco.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o GARDOMIL são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo, no sistema de plantio direto, proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): Quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e consequente redução da atividade biológica.
Não aplicar com ventos superiores a 10 km/hora, devido aos problemas de forte deriva.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Feijão | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Girassol | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.
110.03, 110.04 ou similares.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Nota - Nas operações com aeronaves atender às Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1983, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária. Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade para reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de algodão hidrorrepelente de mangas compridas, touca árabe, protetor ocular, luvas e botas de borracha.
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GROVER é um herbicida pré-emergente seletivo para a cultura da cana-de-açúcar.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada até o estágio de “esporão”, desde que observada à condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas. Atua na gema terminal e inibe o crescimento das plantas. O ingrediente ativo HEXAZINONA é absorvido via radicular e foliar, com translocação apoplástica (xilema) e em menor intensidade via simplástica (floema).
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSES (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Braquiarão (Brachiaria brizantha) | 2,25 - 3,0 ¹ | ||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | Aplicado na pré- emergência das plantas infestantes até o estágio de “esporão” da cultura | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 30 a 40 | |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 3,0 | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea quamoclit) | |||||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 2,25 - 3,5 ¹ | ||||
Capim-colonião (Panicum maximum) |
¹ No caso de cana-planta, em solo arenoso, utilizar no máximo 2,25 L/ha.
As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em altas densidades das plantas daninhas.
Umidade do solo: Aplicar o herbicida GROVER quando o solo apresentar umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado. Tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar volume de calda de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para
proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
CULTURA | DIAS |
Cana-de-açúcar | (1) |
Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.
HELVA® é um herbicida seletivo utilizado em aplicação única, indicado para o controle pré-emergente de plantas infestantes na pré-emergência da cultura de soja, nos sistemas de plantio direto e convencional.
Cultura | Alvo | Dose | Época de aplicação |
Soja | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 2,0 - 3,0 L/ha | É recomendada a utilização de HELVA® em pré-emergência das plantas daninhas e pré- plantio da cultura da soja, para plantio direto ou convencional. Usar maior dose em solo com alto teor de matéria orgânica e alta pressão de plantas infestantes. Usar as menores doses em solos com menor teor de matéria orgânica e em menores infestações. |
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | |||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Caruru (Amaranthus viridis) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 (aplicação única em pré-plantio) Volume de calda:
|
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Utilizar pulverizadores tratorizados ou autopropelidos, utilizando pontas que possibilitem boa cobertura do alvo e que produzam gotas de classe Grossas (C) ou Muito Grossas (VC), de acordo com a Norma ASABE. Atente às recomendações dos fabricantes e do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura da superfície a ser tratada. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e
fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, sempre seguir as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura da superfície desejada. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Prefira utilizar pontas que possibilitem boa cobertura do alvo e que produzam gotas de classe Muito Grossas (VC), de acordo com a Norma ASABE. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar as especificações do fabricante da ponta. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação: A boa cobertura da superfície aplicada (solo) é fundamental para o sucesso do controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado.
Antes de aplicar HELVA®, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado.
O tanque de pulverização, bem com as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Alguns agrotóxicos são ativos em quantidades bastante pequenas, podendo causar danos quando aplicados às culturas sensíveis.
Antes de aplicar o HELVA®, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
Se dois ou mais produtos foram utilizados antes da aplicação do HELVA®, deve ser seguido o procedimento de limpeza mais restritivo.
O pulverizador, incluindo o tanque, tanque de mistura, mangueira, filtros e bicos devem ser limpos toda vez que for aplicado o HELVA®.
Imediatamente após o término da aplicação do HELVA®, seguir as seguintes etapas para limpar o equipamento de pulverização (não deixar para fazer a limpeza no dia seguinte):
Drenar completamente o tanque de pulverização, lavar o pulverizador completamente, incluindo a parte interior e exterior do reservatório e todos os acessórios em linha.
Encha o tanque com água limpa e adicione amônia caseira (com 3% de amônia) na proporção de 1%, ou seja, 1 litro para cada 100 litros de água. Acionar o pulverizador para circular a solução no pulverizador, incluindo as mangueiras e bicos durante 5 minutos.
Remova e limpe os bicos, filtros, difusores em um balde com solução de amônia caseira a 3%, diluído a 1%.
Esvazie o tanque e encha novamente com água limpa. Agite a calda do tanque por no mínimo 15 minutos, passando por todas as mangueiras, filtros, difusores e bicos. Caso esteja usando diafragmas na barra de pulverização, afrouxe os diafragmas antes de liberar o sistema de agitação, permitindo que a solução de limpeza passe através do diafragma aberto.
Se os bicos de pulverização possuírem tampas, estas devem ser afrouxadas antes de liberar o sistema de agitação, para permitir que a solução de limpeza passe através das tampas soltas. Após drenagem do tanque, repetir as operações 2 e 3.
Encher o tanque com água limpa para enxaguar todo o equipamento pulverizador, incluindo mangueiras, filtros, difusores e bicos, várias vezes.
Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas uteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação vigente.
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima.
O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa deriva.
Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado.
Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, aumentando o potencial de deriva. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com o alvo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Cultura | Dias |
Soja | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
LEME 960 EC um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente de plantas infestantes nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, girassol, milho, soja. Nas culturas da soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
LEME 960 EC caracteriza-se pela ação graminicida acentuada, notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a Trapoeraba e algumas espécies de folhas largas.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas folhas largas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.
LEME 960 EC poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis.
Nas infestações predominantes de gramíneas e ou trapoeraba com presença de folhas largas sensíveis ao produto.
No cerrado (região centro oeste) nas infestações de capim braquiária, capim carrapicho, trapoeraba associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo.
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE NOME COMUM NOME CIENTÍFI CO | DOSES (L/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
Algodão | Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50 (1200 - 1440g i.a./ha) | |
Capim carrapicho, timbete Cenchrus echinatus | ||||
Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | ||||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru roxo, caruru branco Amaranthus hybridus | ||||
Cana-de- Açucar | Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | 1,50 - 1,75 (1440 - 1680g i.a./ha) | ||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru de mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru roxo, caruru branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,0 (1440 - 1920 g i.a./ha) | |||
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00 (2400 - 2880g i.a./ha) | |||
Capim-colchão Panicum maximum |
CULTURA | PLANTA INFESTANTE NOME COMUM NOME CIENTÍFI CO | DOSES (L/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
Canola | Caruru-rasteiro, Caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 (960g i.a./ha) | |
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | ||||
Capim pé de galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 (1200g i.a./ha) | |||
Feijão** | Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 (1200g i.a./ha) | |
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Capim arroz, capim canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru de mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru roxo, caruru branco Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Girassol | Caruru-rasteiro, Caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 (960g i.a./ha) | |
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | 1,25 (1200g i.a./ha) | |||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | ||||
Milho | Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | 1,25 - 1,75 (1200 – 1680g i.a./ha) | ||
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1,75 (1440 – 1680g i.a./ha) | |||
Capim braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | ||||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Capim custodio, capim oferecido* Pannisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru de mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá de capote * Nicandra physaloides | ||||
Maria pretinha * Solanum americanum | ||||
Caruru roxo, caruru branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão branco Galinsonga parviflora | 1,75 (1680g i.a./ha) | |||
Erva quente Spermacoce latifolia |
CULTURA | PLANTA INFESTANTE NOME COMUM NOME CIENTÍFI CO | DOSES (L/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
Soja | Capim arroz, capim canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1,75 (1440 – 1680g i.a./ha) | ||
Capim pé de galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 (1440 – 1920g i.a./ha) | |||
Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | ||||
Caruru de mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru roxo, caruru branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim marmelada, capim papua, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 (1680 – 1920g i.a./ha) | |||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | ||||
Capim braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim custodio, capim oferecido* Pannisetum setosum | ||||
Joá de capote * Nicandra physaloides | ||||
Maria pretinha * Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão branco Galinsonga parviflora | ||||
Poaia, poaia branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva quente Spermacoce latifolia | ||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 - 2,00 (1200 – 1920g i.a./ha) |
* = não recomendado para o sistema de plantio direto.
** = o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes dependendo das condições de infestação das plantas infestantes. Na cultura do feijão, LEME 960 EC é recomendado para as seguintes variedades Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano, Itaporé.
d) Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas
CULTURA | PLANTA INFESTANTE NOME COMUM NOME CIENTÍFI CO | DOSES (litro/ha) Aplicação sequencial | |
Pré-emergência do Algodão* | Pós-emergência inicial algodão com 1 a 2 folhas verdadeiras * | ||
Algodão | Capim colchão, milha Digitaria horizontalis | 0,6 (576g i.a./ha) | 1,0 - 1,25 (960 – 1200g i.a./ha |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Não efetuar a aplicação seqüencial em solos arenosos
* = aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Obs.: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura devera ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós- emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do LEME 960 EC após o reabastecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim marmelada, capim carrapicho, capim braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas o tratamento pré emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Canola | Chamaecrista rotundifolia | Erva-de-coração, Fedegoso | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Girassol | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Milho | Pennisetum setosum | capim-avião, capim-custódio, capim-mandante | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, LEME 960 EC poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti deriva do tipo FULLJET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem-preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim marmelada, capim carrapicho, capim braquiária e trapoeraba a ultima gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós emergência inicial (4 folhas e no máximo inicio de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar LEME 960 EC associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
Uma alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0-12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o LEME 960 EC, são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo acarretando:
Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: capim marmelada, trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e conseqüente redução da atividade biológica.
Não aplicar com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Lifeline-Sync é um Herbicida com ação sistêmica e seletivo condicional, recomendado em pré-plantio da soja, milho e algodão e pós-emergência inicial das plantas infestantes, na entrelinha em jato dirigido na cultura de algodão e na pós-emergência do algodão geneticamente modificado.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA terrestre (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Capim-marmelada ou Papuã (Brachiaria plantaginea) | Realizar uma aplicação em dessecação (pós-emergência inicial das plantas infestantes e pré-semeadura do algodão). Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, do início do perfilhamento até 2 perfilhos para capim-marmelada ou papuã, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha e, com 4 a 6 folhas para caruru-de-mancha, trapoeraba e leiteito ou amendoim-bravo. | |||
Capim amargoso (Digitaria insularis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Efetuar o plantio do algodão em até 5 dias após a aplicação. | ||||
Algodão | Caruru-de-mancha * (Amaranthus viridis) | 3,0 a 5,0 | 100-300 (Aplicação aérea 20-50) | Para os alvos indicados com *, se necessário, pode-se realizar uma segunda aplicação na entrelinha do algodão, em jato dirigido, na pós-emergência inicial das plantas infestantes. Neste caso, a cultura do algodão deve estar com no mínimo 40 cm de altura. |
Leiteiro ou Amendoim Bravo* (Euphorbia heterophylla) | ||||
Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. | ||||
Trapoeraba * (Commelina benghalensis) | Utilizar as menores doses em solos de textura leve e/ou com baixa infestação de plantas daninhas bem como as maiores para solos de textura médio e pesados ou com alta infestação de plantas daninhas. | |||
Adicionar 0,5 L/ha de óleo metilado de soja nas aplicações. |
Capim marmelada ou Papuã (Brachiaria plantaginea) | Realizar uma única aplicação em dessecação (na pós-emergência inicial das plantas infestantes e na pré-semeadura do milho). Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, do início do perfilhamento até 2 perfilhos para capim-marmelada ou papuã, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha e, com 4 a 6 folhas para caruru-de-mancha, trapoeraba e leiteito ou amendoim-bravo. Efetuar o plantio do milho em até 5 dias após a aplicação. Utilizar as menores doses em solos de textura leve e/ou com baixa infestação de plantas daninhas bem como as maiores para solos de textura médio e pesados ou com alta infestação de plantas daninhas. Adicionar 0,5 L/ha de óleo metilado de soja nas aplicações. | |||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 3,0 a 6,0 | |||
Milho | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
Leiteiro ou Amendoim Bravo (Euphorbia heterophylla) | 3,0 a 5,0 | |||
Capim marmelada ou Papuã (Brachiaria planataginea) | Realizar uma única aplicação na dessecação (pós-emergência inicial das plantas infestantes e no pré-plantio da soja). | |||
Soja | Picão-preto, Picão, Fura- capa, Pico-pico (Bidens pilosa) | 3,0 a 5,0 | Realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, do início do perfilhamento até 2 perfilhos para capim-marmelada ou papuã, capim-amargoso e capim-pé-de-galinha e, com 4 a 6 folhas para caruru-de-mancha, trapoeraba e leiteiro ou amendoim-bravo. | |
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | Efetuar o plantio da soja em até 5 dias após a aplicação. | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | Utilizar as menores doses em solos de textura leve e/ou com baixa infestação de plantas daninhas bem como as maiores para solos de textura médio e pesados ou com alta infestação de plantas daninhas. | |||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) |
Leiteiro ou Amendoim Bravo (Euphorbia heterophylla) | Adicionar 0,5 L/ha de óleo metilado de soja nas aplicações. |
USO SELETIVO EM PÓS-EMERGÊNCIA:
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto Comercial (L/ha) | VOLUME DE CALDA terrestre (L/ha) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Algodão Genéticamente modificado (Resistente ao Glufosinato de Amonio) | Capim- amargoso, Capim-flexa, Capim-pororó, Capim-açu (Digitaria insularis) | 3,5 a 5,0 L/ha (448 + 1.050 a 640 + 1.500 g i.a./ha) | 100 - 300 (Aplicação terrestre) 20 - 50 (Aplicação aérea) | Fazer a aplicação de Lifeline- Sync em área total, em pós- emergência da cultura e da planta-daninha, quando o algodão estiver no estágio V2 e as ervas estiverem com até 2 perfilhos para as gramíneas e até 4 folhas para as folhas largas. Adicionar 0,5 L/ha de óleo metilado de soja nas aplicações. |
Caruru-roxo, Caruru-branco, Crista-de-galo, Bredo (Amaranthus hybridus) | 3,5 a 5,0 L/ha (448 + 1.050 a 640 + 1.500 g i.a./ha) | |||
Soja (Glycine max) | 3,5 a 5,0 L/ha (448 + 1.050 a 640 + 1.500 g i.a./ha) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Algodão OGM | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Milho | Digitaria insularis | capim açu, capim amargoso, capim flexa | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Feito isso, deve-se completar o volume do
tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
O Engenheiro Agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
Algodão (aplicação em dessecação): Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de aplicação.
Algodão (aplicação em jato dirigido): 130 dias. Algodão Geneticamente Modificada: 130 dias.
Milho: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de aplicação. Soja: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de aplicação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LUCENS® é um herbicida seletivo condicional (seletivo para soja geneticamente modificada com resistência ao glifosato, e não seletivo para as demais variedades de soja), de ação sistêmica, para aplicação em pós-emergência das plantas daninhas na cultura de soja em dessecação pré-semeadura em plantio direto ou na soja geneticamente modificada resistente a glifosato em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, com indicação para as plantas infestantes e doses, segundo tabela abaixo:
Cultura | Nome comum | Nome científico | Dosagem (litro/ha) | Volume de Calda | Número, Época, e Intervalo de Aplicação: |
Monocotiledôneas: | |||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | ||||
soja (variedades convencionais e resistentes ao glifosato) | Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | 2,5 - 3,0 L/ha | Aplicação terrestre: 100 – 250 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | Deve ser realizada em pré-semeadura em aplicação única, em área total, no sistema de plantio direto. |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||
Dicotiledôneas: Caruru | Amaranthus viridis | 2,5 - 3,0 L/ha |
Cultura | Nome comum | Nome científico | Dosagem (litro/ha) | Volume de Calda | |
Aplicação única (1) na pós- emergência da soja (soja em V2 – V3, ou 15 a 20 dias após a emergência) | Duas Aplicações: Aplicação sequencial (2) Intervalo de 10 a 15 dias após a primeira aplicação | ||||
soja (apenas variedade s resistentes ao glifosato) | Monocotiledôneas: | Aplicação terrestre: 100 – 250 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | |||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | não aplicar | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | ||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | 2,0 L/ha | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | ||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusine indica | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | não aplicar | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | ||
Dicotiledôneas: Caruru | Amaranthus viridis | 2,0 L/ha | 1,5 seguido de 1,5 L/ha |
(1) Aplicação única em pós-emergência da soja, é recomendada para baixas infestações das espécies indicadas.
(2) Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas espécies.
LUCENS® é um herbicida seletivo condicional, de ação sistêmica, para aplicações em pós-emergência das plantas infestantes. Por conter s-metolacloro em sua formulação, possui também ação residual sobre novas germinações de plantas infestantes.
Os melhores resultados de controle são obtidos quando LUCENS® é aplicado sobre plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo sem efeito de estresse hídrico, sob boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar, tanto antes quanto depois da aplicação.
Em áreas com infestação de trapoeraba (Commelina benghalensis), recomenda-se o esquema de aplicação sequencial nas doses de 1,5 L/ha na primeira, em estádio precoce, seguida de uma segunda aplicação na dose de 1,5 L/ha, com intervalo de 10 a 15 dias entre ambas as aplicações.
Não se deve adicionar adjuvante à calda de aplicação de LUCENS®.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Diluir a dose de LUCENS® indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas, podendo ser realizada aplicação aérea ou terrestre.
Condições climáticas: Temperatura até 27º C e umidade relativa do ar mínima de 55%, preferencialmente com vento cruzado em relação ao sentido de voo, com velocidade entre 3 e 15 km/h; e não aplicar em condições de inversão térmica.
Nas operações com aeronaves atender às normas da Portaria 009 e às suas alterações no Decreto- Lei 86.765 do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Soja | (1) |
Soja geneticamente modificada | 70 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o METAGAN. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA.
Nas culturas de soja, milho, feijão, algodão e cana-de-açúcar nos sistemas de plantio direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de folhas largas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
ALGODÃO²,³ | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,25 - 1,50 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 |
Capim-carrapicho, timbête (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha ¹ (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba ¹ (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
CANA-DE- AÇÚCAR ³ | Capim colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,50 - 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 200 |
Capim-pé-de-galinha ¹ (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba ¹ (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Capim-braquiária, braquiária ¹ (Brachiaria decumbens) | 1,50 - 2,00 | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Fazendeiro, picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||||
FEIJÃO ³ | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,25 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Capim-pé-de-galinha ¹ (Eleusine indica) | |||||
Capim-arroz, capim-canevão ¹ (Echinochloa crusgalli) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru (Amaranthus hybridus) | |||||
Trapoeraba ¹ (Commelina benghalensis) | |||||
MILHO | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 1,25 - 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,50 - 1,75 | ||||
Capim-braquiária, braquiária ¹ (Brachiaria decumbens) |
Capim-carrapicho, timbête ¹ (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-pé-de-galinha ¹ (Eleusine indica) | |||||
Capim-custódio, capim-oferecido ¹ (Pennisetum setosum) | |||||
Trapoeraba ¹ (Commelina benghalensis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||||
Joá-de-capote ¹ (Nicandra physaloides) | |||||
Maria-pretinha ¹ (Solanum americanum) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Fazendeiro, picão-branco (Galinsoga parviflora) | 1,75 | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | |||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão ¹ (Echinochloa crusgalli) | 1,5 - 1,75 | Aplicação na pré- emergência das plantas infestantes e das culturas | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 |
Capim-pé-de-galinha ¹ (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba ¹ (Commelina benghalensis) | 1,50 - 2,00 | ||||
Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Caruru-de-mancha, caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Caruru-roxo, caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada (Brachiaria plantaginea) | 1,75 - 2,00 | ||||
Capim-carrapicho, timbête ¹ (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-braquiária, braquiária ¹ (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-custódio, capim-oferecido ¹ (Pennisetum setosum) | |||||
Joá-de-capote ¹ (Nicandra physaloides) | |||||
Maria-pretinha ¹ (Solanum americanum) | |||||
Fazendeiro, picão-Branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Poaia, poaia-branca (Richardia brasiliensis) | |||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) |
¹ Não recomendado para o sistema de plantio direto.
² O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
³ Não aplicar em solo arenoso
Na cultura do Feijão, METAGAN é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
1) 1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTAS DANINHAS | DOSES (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) | |
PRÉ- EMERGÊNCIA | PÓS- EMERGÊNCIA | |||||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã (Digitaria horizontalis) | 0,6 | 1,0 – 1,25 | Aplicação sempre na pré-emergência das plantas infestantes. Realizar primeira aplicação na pré- emergência da cultura, seguida da aplicação em pós- emergência inicial da cultura (1 a 2 folhas verdadeiras) | Realizar 1 (uma) aplicação por ciclo | Terrestre: 150 a 300 |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Não aplicar METAGAN quando o solo estiver em condições de baixa umidade, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Feijão | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Milho | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas.
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o METAGAN associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm)
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o METAGAN são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): Quando após a aplicação de Metagan, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e consequente redução da atividade biológica.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
CULTURAS | DIAS |
Algodão | (1) |
Cana-de-açúcar | (1) |
Feijão | (1) |
Milho | (1) |
Soja | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto e convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
Cultura | Plantas Infestantes controladas | Doses (litros/ha) | Volume de calda | No de aplicações | |||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||||
ALGODÃO** | Capim-carrapicho, timbete Cenchrus echinatus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | - | 1,50 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
Cultura | Plantas Infestantes controladas | Doses (litros/ha) | Volume de calda | No de aplicações | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 - 1,75 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00 | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00 | |||||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||||
FEIJÃO** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica |
Cultura | Plantas Infestantes controladas | Doses (litros/ha) | Volume de calda | No de aplicações | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 - 1,75 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1,75 | |||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||||
Erva-quente Spermacoce latifólia | ||||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1,75 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
Cultura | Plantas Infestantes controladas | Doses (litros/ha) | Volume de calda | No de aplicações | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 | Terrestre: 100 a 300 L/ha Aérea: 20 a 50 L/ha | 1 | |||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||||
Erva-quente Spermacoce latifólia |
- Não aplicar no solo arenoso em algodão, feijão, girassol.
(*) = Não recomendado para o sistema de plantio direto
(**) = O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
Na cultura do Feijão, METOLOX 96 EC é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha
2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
Cultura | Planta Infestante Controlada | Dosagem (litro/ha) Aplicação Sequencial | |
Pré-emergência do Algodão* | Pós-emergência Inicial Algodão com 1 a 2 Folhas Verdadeiras* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 | 1,0 - 1,25 |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
(*) Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única
operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós- emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do METOLOX 96 EC após o restabelecimento do “déficit hídrico”. Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergência poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o METOLOX 96 EC associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o METOLOX 96 EC são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente, reinfestação antecipada da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de METOLOX 96 EC ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas causando redução da atividade biológica.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Feijão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Girassol | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Milho | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Soja | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar ou demais tecnologias que produzam gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na área, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré- misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação,
sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
METRARO caracteriza-se pela ação acentuada sobre monocotiledôneas, notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a trapoeraba e algumas espécies de dicotiledôneas. O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas. O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
Área de Utilização I Objetivos dos Tratamentos:
METRARO poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50L p.c./ha (1.200 - 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇUCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,50 - 1,75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha*Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00L p.c./ha (1.440 - 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00L p.c./ha (2.400 - 2.880g i.a./ha) | |||
Capim-colonião Panicum maximum |
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | ||
FEIJÃO**/ *** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | |||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | |||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo Pesado | ||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75 L p.c./ha (1.200 – 1.680 g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoqa parviflora | 1,75L p.c./ha (1.680g. i.a./ha) | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 L p.c./ha (1.440 - 1.920g. i.a./ha) | |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaqinea | 1,75 - 2,00L p.c./ha (1.680 - 1. 920g. i.a. /ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
* - não indicado para o sistema de plantio-direto.
** - o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o METRARO é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e ltaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO* | POS-EMERGENCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,60L p.c. /ha (576 g i.a. /ha) | 1,00 - 1,25L p.c. /ha (960 - 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* - aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
METRARO deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas e das plantas infestantes.
e porte aproximado de 40 a 50cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do METRARO após o restabelecimento do "déficit hídrico".
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com "déficit hídrico", pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Canola | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Girassol | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Soja | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
METRARO deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados adaptados de barras.
Nas áreas extensivas, METRARO poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leque: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti- deriva do tipo FULLJ ET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Bicos: 80. 10, 80. 15 e 80.20
Volume da calda: 40 a 50 litros/ha. Altura do vôo: 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: até 27ºC. Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Velocidade do vento: máxima de 1 O km/h. Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrômetros.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como:
capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
Cana-de-açúcar (Cana-soca): As operações de preparo de solo, antes da aplicação do herbicida, consistem no enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar METRARO 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (0 - 12cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o METRARO são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
IMPORTANTE: Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o PREVENT GOLD.
UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA.
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
Para a cultura do sorgo, Prevent Gold deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | DOSES (Litro/ha) | VOLUME DE CALDA | Nº DE APLICAÇÕES | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plataginea | ||||||
ALGODÃO** | Capim-carrapicho, timbetê Cenchrus echinatus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 – 1,50 | Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Capim-pé-de- galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-pé-de- galinha* Eleusine indica | 1,50 – 2,00 | Terreste: 150 a 300 L/ha | 1 | ||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | Aérea: 20 a 40 L/ha | |||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 – 2,00 | Terreste: 150 a 300 L/ha | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada |
Brachiaria plantaginea | Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | |||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 – 3,00 | ||||
Capim-colonião Panicum maximum | |||||
Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | |||||
CANOLA | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 | Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Capim-pé-de- galinha* Eleusine indica | |||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | Terreste: 150 a 300 L/ha | ||||
FEIJÃO* | Capim-pé-de- galinha* Eleusine indica | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-arroz, capim- canevão* Echinochloa crusgalli | |||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | |||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||||
Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus |
GIRASSOL | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiraria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 | Terreste: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 | ||||
MANDIOCA | Trapoeraba Commelina benghalensis | 1,5 – 1,75 | Terreste: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,5 – 2,0 | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Capim-braquiária, braquiária Brachiaria decumbens | |||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | |||||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75 | |||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-braquiária, braquiária* |
Brachiaria decumbens | 1,50 – 1,75 1,50 – 1,75 | Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 1 | |
Capim- carrapicho,timbête* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
MILHO | Trapoeraba Commelina benghalensis | |||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||
Erva-quente Spermacoce latifólia | ||||
Capim-arroz, capim- canevão* Echinpchloa crusgalli | 1,50 – 1,75 | Terreste: 150 a 300 L/há | 1 | |
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 – 2,00 | Aérea: 20 a 40 L/há | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada |
SOJA | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim- carrapicho,timbête* Cenchrus echinatus | |||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | Terreste: 150 a 300 L/há | 1 | |||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | |||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | 1,75 – 2,00 | Aérea: 20 a 40 L/ha | |||
Maria-pretinha* Solanum americanum | |||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | |||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | |||||
Erva-quente Spermacoce latifólia | |||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 – 2,00 | |||
SORGO Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor ou adjuvante que aumente a tolerância da cultura ao produto. | Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridis | 1,0 – 1,5 | Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 1,5 – 1,75 | Terreste: 150 a 300 L/ha | 1 | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridis | 1,5 – 1,75 | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis |
UVA | Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | Terreste: 150 a 300 L/ha | 1 | |
Capim-braquiária, braquiária* | ||||
Brachiaria decumbens | 1,5 – 2,0 | |||
Capim-marmelada, | ||||
capim-papuã, | ||||
marmelada | ||||
Brachiaria | ||||
plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão- | ||||
branco | ||||
Galinsoga parviflora |
* = Não recomendado para o sistema de plantio direto.
** = O tratamento pode ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação de plantas infestantes.
Na cultura do Feijão, PREVENT GOLD é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
1) 1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha.
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha.
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
Para as culturas de uva e mandioca e sorgo, utilizar as maiores doses recomendadas para solos com maiores teores de argila ou matéria orgânica.
Para a cultura do sorgo é necessário utilizar protetor/adjuvante nas sementes, conforme recomendação acima.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (litro/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | VOLUME DE CALDA | Nº DE APLICAÇÕES | |
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | PRÉ- EMERGÊNCIA DO ALGODÃO * | PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | Terreste: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Trapoeraba Commelina benghalensis | 0,6 | 1,0 – 1,25 |
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* = Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré- emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Não aplicar PREVENT GOLD quando o solo estiver em condições de baixa umidade, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergência poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida de aplicação em pós-emergência
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Canola | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Girassol | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Mandioca | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Milho | Pennisetum setosum | capim-avião, capim-custódio, capim-mandante | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Sorgo | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Uva | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, PREVENT GOLD poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados. Para a cultura da uva, por se tratar de cultura perene, não é possível a aplicação aérea, pois o herbicida deve ser aplicado nas entrelinhas e linhas, tomando o cuidado da pulverização não atingir as folhas da videira.
Os produtos nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de pontas anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5; FL 6,5; FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Evitar aplicações com ventos superiores a 15 km/hora devido aos problemas de deriva acentuada.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 µm a 400 µm).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Temperatura do ar: abaixo de 30oC Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim- marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e trapoeraba (Commelina benghalensis), a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas na área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o PREVENT GOLD são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim- marmelada (Brachiaria plantaginea), Trapoeraba (Commelina benghalensis).
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de PREVENT GOLD, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da atividade biológica.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Para a cultura do sorgo, PREVENT GOLD deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A Solus recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante Benefic (fluxofenim) na dose de 40 mL de produto por 100 kg de sementes.
CULTURA | DIAS |
Algodão | (1) |
Cana-de-açúcar | (1) |
Canola | (1) |
Feijão | (1) |
Girassol | (1) |
Mandioca | (1) |
Milho | (1) |
Soja | (1) |
Sorgo | (1) |
Uva | 7 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Contendo dois ingredientes ativos em sua formulação, o S-METOLACLORO e a ATRAZINA, caracteriza-se pelo seu amplo espectro de controle das plantas infestantes, as espécies anuais, gramíneas e folhas largas, e com forte ação sobre a Trapoeraba.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Fazendeiro, Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Caruru-roxo, Caruru (Amaranthus hybridus) | 3,25 - 3,85 | ||||
Caruru-de-mancha, Caruru (Amaranthus viridis) | |||||
Capim colchão, Milhã (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | 3,25 - 4,5 | ||||
Erva-palha (Blainvillea latifólia) | |||||
MILHO | Picão-preto (Bidens pilosa) | Pré- emergência da cultura e das plantas daninhas. | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100-200 Aérea: 40- 50 | |
Guanxuma (Sida rhombifolia) | |||||
Capim-marmelada, Capim-papuã, Marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Capim-braquiaria, Braquiária (Brachiaria decumbens) | |||||
Capim-carrapicho, Timbête (Cenchrus echinatus) | |||||
Capim-custódio, Capim-oferecido (Pennisetum setosum) | |||||
Carrapicho-rasteiro, Carrapichinho, Mata-pasto, Maroto (Acanthospermum australe) | 3,85 - 4,5 | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifola) | |||||
Estrelinha (Melampodium perfoliatum) | |||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | |||||
Poaia, Poaia-branca (Richardia brasiliensis) |
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Maria-pretinha (Solanum americanum) |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
CULTURA | PLANTA DANINHA | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
SORGO Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor/ adjuvante que aumente a tolerância a cultura ao produto. A Syngenta recomenda o uso do protetor/ adjuvante Benefic (40 mL de produto/100 kg de sementes) | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 3,0 – 4,5 | Pré-emergência da cultura e das plantas daninhas | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100-200 Aérea: 40-50 |
Caruru (Amaranthus hybridus) | |||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||||
Picão-branco (Galinsoga parviflora) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | 3,5 – 4,5 |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
CULTURA | PLANTA DANINHA | ESTÁDIO | DOSE (L/ha) | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO | NÚMERO DE APLICAÇÃO | VOLUME DE CALDA (L/ha) |
Capim-marmelada, Capim- papuã, Marmelada (Brachiaria plantaginea) | 2 a 3 folhas | |||||
MILHO | Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 2 a 4 folhas | 3,25 - 4,5 | Pós- emergência da cultura e das plantas daninhas. | Realizar uma (1) aplicação por ciclo | Terrestre: 100 -200 Aérea: 40-50 |
Caruru, Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | 2 a 4 folhas | |||||
Poaia, Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2 a 4 folhas | |||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 2 a 4 folhas |
Para as culturas do quadro, aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.
Devido à atividade do produto sobre as folhas largas e Capim-marmelada após a germinação, Primestra Gold é indicado também no controle pós-emergente destas espécies, devendo-se observar, rigorosamente, o estádio recomendado.
A escolha da dose depende do estádio das plantas daninhas e do tipo de solo, recomenda-se usar a menor dose para plantas daninhas no estádio menos avançado de desenvolvimento e em solos arenosos e a maior dose para plantas daninhas no estádio mais avançado de desenvolvimento e em solos de textura média ou argilosos.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas e atua na gema terminal no processo de divisão celular, inibindo o crescimento das plantas.
O ATRAZINA, outro componente do Primestra Gold, é absorvido pelas plantas através das raízes após a germinação, e se desloca até o cloroplasto das folhas, onde atua sobre as plantas infestantes sensíveis, inibindo a fotossíntese. Quando aplicado na pós-emergência das plantas infestantes, é absorvido pelas folhas e atua no próprio local de absorção.
Nas infestações mistas de plantas infestantes: gramíneas (Capim-marmelada, Capim- colchão, etc) e/ou Trapoeraba mais folhas largas.
No cerrado (região centro-oeste), nas infestações de Capim-braquiária, Capim-carrapicho, Capim-colchão, Trapoeraba associados com folhas largas, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas de altas temperaturas e chuvas frequentes e tipos de solos de textura média, com baixo a médio teor de matéria orgânica.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Milho | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Sorgo | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Recomenda-se iniciar a aplicação do Primestra Gold após a normalização do regime de chuvas, quando a umidade do solo estiver regularizada.
Não efetuar aplicações do Primestra Gold nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda na fase de reposição hídrica, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas;
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar volume de calda conforme tabela. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador, parcialmente cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes com o Primestra Gold, é importante a observância de alguns aspectos durante a sua aplicação, conforme ressaltamos a seguir:
Preparo do solo:
Sistema de plantio convencional: O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada superficial do solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação do herbicida.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária e Trapoeraba, visando o pleno controle pré-emergente com o produto, a última gradeação deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
Sistema de Plantio Direto: A operação de preparo de solo consiste no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno. O ideal é observar a condição de pré-emergência das plantas infestantes da área de cultivo, no momento da semeadura e da aplicação do herbicida.
Sistema de Cultivo Mínimo: Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de gramíneas: Consiste em preparar o solo com a operação normal de gradeação e aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas infestantes, até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4-fls a início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar o Primestra Gold associado a um dessecante. A outra alternativa consiste em dessecar as plantas infestantes germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do Primestra Gold, que não deve ser aplicado com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para ativar o herbicida, através da sua incorporação e distribuição no perfil do solo, nas diferentes camadas, de modo a assegurar pleno funcionamento.
Hábito de germinação das plantas infestantes em diferentes profundidades: Algumas espécies têm o hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo, tanto superficialmente, como a uma profundidade variável de 8 -12 cm. Neste caso, o pleno controle com herbicida pré-emergente como o Primestra Gold, depende da boa condição de umidade do solo que é assegurada através de chuvas ou irrigação que promove a boa redistribuição do produto, no perfil do solo.
Densidade de infestação das plantas infestantes: Nas altas infestações de plantas infestantes, como Capim-marmelada, o pleno controle com herbicida pré-emergente está afeto a fatores como a dose, condições climáticas após aplicação, fechamento da cultura, etc. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Ocorrência de chuvas: Chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o Primestra Gold, não interferem na atividade do produto e são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. São positivas, sobretudo, no sistema de plantio direto, no qual a semeadura e a aplicação do herbicida são efetuadas na presença de palhas do cultivo anterior ou restos de plantas infestantes ou ainda sobre culturas de inverno
dessecadas. As palhas retêm parte do herbicida aplicado e a ocorrência de chuva ou a irrigação vem a promover o carreamento do produto para o solo, favorecendo no controle das plantas infestantes.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, pode causar rápida percolação do herbicida no perfil do solo, para a camada mais profunda, com redução no período de controle e, como consequência, reinfestação precoce da área tratada.
Ocorrência de veranico: A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo, induzindo-o a situações negativas, cujas consequências são:
Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Por exemplo: Capim-marmelada, Trapoeraba, Capim-carrapicho, desde que tenham umidade suficiente para germinação naquela profundidade.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação) - Quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, ocorre a rápida degradação do produto e consequente redução da atividade biológica, com prejuízos no período de controle.
Ventos: Evitar aplicações com ventos fortes, superiores a 10 km/h, devido aos problemas de forte deriva.
Tratamento de sementes com protetor: Para a cultura do sorgo, Primestra Gold deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante Benefic (fluxofenim) na dose de 40 mL de produto por 100 kg de sementes.
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes com o Primestra Gold na pós emergência, é importante observar os seguintes cuidados:
Estádio das plantas infestantes/espécies indicadas: Aplicar o Primestra Gold sempre nos estádios e espécies recomendados, estando as folhas largas de 2 a 4 folhas e Capim-marmelada com 2 a 3 folhas.
Estádio da cultura: Aplicar o Primestra Gold na pós-emergência do milho com 3 a 4 folhas ou mais, respeitando o estádio recomendado para as plantas infestantes. Não aplicar com o milho jovem (2 a 3 folhas), devido à riscos de fitotoxicidade.
Umidade do solo: Como em todos tratamentos com herbicidas pós-emergentes, a condição de umidade do solo é importante para aplicação do Primestra Gold. Não aplicar o produto se antecedeu período de seca e, principalmente, se a planta apresentar sinal de “stress”, devido deficiência hídrica no solo
Condições atmosféricas: As condições atmosféricas de umidade do ar com mais de 50%, temperaturas em torno de 20 - 30°C e aplicações matinais até 10:00 horas e à tarde após 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido a melhor condição para absorção pelas plantas.
Adição de adjuvantes: Poderá ser usado o espalhante adesivo não iônico, como o Extravon, neste tratamento. Não se recomenda a adição de adjuvantes como óleo mineral, pois acentuará o efeito de fitotoxicidade à planta de milho.
A seletividade da formulação na pré-emergência ocorre através de posicionamento do S- metolacloro, em relação à planta do milho e através de mecanismo fisiológico para o outro componente, a atrazina.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio da cultura, sendo ideal entre 4 a 5 cm e também para as variedades ou híbridos indicados, o tipo de solo, de forma a assegurar a seletividade do S-metolacloro por posicionamento.
A planta de milho após germinada, é tolerante ao Primestra Gold, na fase de charuto, ou no estádio mais avançado, com mais de 3 a 4 folhas.
Primestra Gold mostra-se bastante seletivo à cultura do sorgo quando aplicado em pré- emergência da cultura, nas doses e estádios recomendados. Ressalta-se que, a ausência do protetor/adjuvante no tratamento de sementes, poderá acarretar fitointoxicação em níveis inaceitáveis.
Cultura | Dias |
Milho | Não especificado devido à modalidade de emprego na pré-emergência e pós-emergência da cultura e pós-emergência precoce das plantas infestantes. |
Sorgo | (1) |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
RAPRUS® é um herbicida seletivo condicional (seletivo para soja geneticamente modificada com resistência ao glifosato, e não seletivo para as demais variedades de soja), de ação sistêmica, para aplicação em pós-emergência das plantas daninhas na cultura de soja em dessecação pré-semeadura em plantio direto ou na soja geneticamente modificada resistente a glifosato em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, com indicação para as plantas infestantes e doses, segundo tabela abaixo:
Cultura | Nome comum | Nome científico | Dosagem (litro/ha) | Volume de Calda | Número, Época, e Intervalo de Aplicação: |
soja (variedades convencionais e resistentes ao glifosato) | Monocotiledôneas: | Aplicação terrestre: 100 – 250 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha | Deve ser realizada em pré-semeadura em aplicação única, em área total, no sistema de plantio direto. | ||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | 2,5 - 3,0 L/ha | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | ||||
Dicotiledôneas: Caruru | Amaranthus viridis | 2,5 - 3,0 L/ha |
Cultura | Nome comum | Nome científico | Dosagem (litro/ha) | Volume de Calda | |
Aplicação única (1) na pós-emergência da soja (soja em V2 – V3, ou 15 a 20 dias após a emergência) | Duas Aplicações: Aplicação seqüencial (2) Intervalo de 10 a 15 dias após a primeira aplicação | ||||
Monocotiledôneas: | |||||
Capim- braquiária | Brachiaria decumbens | não aplicar | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | ||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | ||||
soja (apenas variedades resistentes ao glifosato) | Capim- colchão | Digitaria horizontalis | 2,0 L/ha | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | Aplicação terrestre: 100 – 250 L/ha Aplicação aérea: 30 – 40 L/ha |
Capim-pé- de-galinha | Eleusine indica | ||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | não aplicar | 1,5 seguido de 1,5 L/ha | ||
Dicotiledô neas: Caruru | Amaranthus viridis | 2,0 L/ha | 1,5 seguido de 1,5 L/ha |
(1) Aplicação única em pós-emergência da soja, é recomendada para baixas infestações das espécies indicadas.
(2) Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas espécies.
RAPRUS® é um herbicida seletivo condicional, de ação sistêmica, para aplicações em pós-emergência das plantas infestantes. Por conter s-metolacloro em sua formulação, possui também ação residual sobre novas germinações de plantas infestantes.
Os melhores resultados de controle são obtidos quando RAPRUS® é aplicado sobre plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo sem efeito de estresse hídrico, sob boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar, tanto antes quanto depois da aplicação.
Em áreas com infestação de trapoeraba (Commelina benghalensis), recomenda-se o esquema de aplicação sequencial nas doses de 1,5 L/ha na primeira, em estádio precoce, seguida de uma segunda aplicação na dose de 1,5 L/ha, com intervalo de 10 a 15 dias entre ambas as aplicações.
Não se deve adicionar adjuvante à calda de aplicação de RAPRUS®.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Diluir a dose de RAPRUS® indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas, podendo ser realizada aplicação aérea ou terrestre.
Condições climáticas: Temperatura até 27º C e umidade relativa do ar mínima de 55%, preferencialmente com vento cruzado em relação ao sentido de voo, com velocidade entre 3 e 15 km/h; e não aplicar em condições de inversão térmica.
Nas operações com aeronaves atender às normas da Portaria 009 e às suas alterações no Decreto- Lei 86.765 do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os
conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Soja | (1) |
Soja geneticamente modificada | (1) |
(1) O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. *O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 70 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose (L/ha) | Época e Intervalo de aplicação | Número de Aplicação | Volume de Calda (L/ha) |
ALGODÃO MILHO SOJA (Variedades convencionais ou tolerantes ao glifosato) | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 2,5 a 3,0 | Em área total – Deve ser realizada somente uma única aplicação na pré- semeadura, tanto no sistema convencional como em plantio direto. | Fazer uma (1) aplicação por ciclo da cultura | Aplicação terrestre: 100 a 250 Aplicação aérea: 20 a 40 |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | |||||
Caruru (Amaranthus viridis) |
Cultura | Plantas Daninhas | Dose (L/ha) | Época e intervalo de aplicação | Número de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Aplicação única (1) | Aplicação sequencial (2) | |||||
ALGODÃO MILHO SOJA (Apenas variedades tolerantes ao glifosato) | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | - | 1,5 | Aplicação única (1): Algodão: em V0 Milho: V2-V4 Soja: V2 – V3 (ou 15 a 20 dias após a emergência) Aplicação sequencial (2): Intervalo de 10 a 15 dias após a primeira aplicação | Realizar até duas (2) aplicações | Aplicação terrestre: 100 a 250 Aplicação aérea: 20 a 40 |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | 2,0 | |||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||||
Caruru (Amaranthus viridis) |
(1) Aplicação única em pós-emergência é recomendada para baixas infestações das espécies indicadas.
(2) Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas espécies.
Cultura | Plantas Daninhas | Dose¹ (L/ha) | Época e Intervalo de Aplicação | Número de Aplicação | Volume de Calda (L/ha) |
AÇAÍ CASTANHA-DO- PARÁ COCO DENDÊ PINHÃO PUPUNHA | Picão preto (Bidens pilosa) | 3,0 a 6,0 | Aplicar na linha da cultura (jato dirigido) na pós‐ emergência das plantas daninhas, evitando- se atingir a cultura. Plantas daninhas: 10 a 20 cm de altura | Fazer uma (1) aplicação por ciclo da cultura | Aplicação terrestre: 100 a 250 Aplicação aérea: 20 a 40 |
Capim‐marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||||
Serralha‐mirim (Emilia sagittata) | |||||
Capim‐colchão (Digitaria horizontalis) | 4,5 a 6,0 | ||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) |
¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades das plantas daninhas.
Cultura* | Plantas Daninhas | Dose¹ (L/ha) | Época e Intervalo de Aplicação | Número de aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Aplicação única | Aplicação sequencial2 | |||||
EUCALIPTO | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | 4,8 a 6,0 | - | Em área total (dessecação) - Em pós-emergência das plantas daninhas, 10 dias antes do plantio das mudas. Nas entrelinhas – Em pós-emergência das plantas daninhas e após o plantio das mudas, em jato dirigido. | Aplicação única: Realizar apenas uma (1) aplicação ou Aplicação sequencial: Realizar até duas (2) aplicações | Aplicação terrestre: 100 a 250 Aplicação aérea: 20 a 40 |
Capim colonião (Panicum maximum) | ||||||
PINUS ACÁCIA CEDRO MOGNO PARICÁ TECA | Capim‐marmelada (Brachiaria plantaginea) | 2,0 a 6,0 | 1,5 | |||
Capim‐colchão (Digitaria horizontalis) | ||||||
Capim‐pé‐de‐galinha (Eleusine indica) | 2,0 | |||||
Caruru (Amaranthus viridis) | ||||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | - | |||||
Capim‐braquiária (Brachiaria decumbens) | 4,8 a 6,0 | |||||
Capim‐colonião (Panicum maximum) | - | |||||
Picão‐preto (Bidens pilosa) | 3,0 a 6,0 | |||||
Serralha‐mirim (Emilia sagittata) | ||||||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 4,5 a 6,0 |
¹ As maiores doses são recomendadas nos estádios mais avançados ou em de altas densidades das plantas daninhas.
² Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas espécies. Intervalo de 10 a 15 dias após a primeira aplicação.
Os melhores resultados de controle são obtidos quando SEQUENCE® é aplicado sobre plantas daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo que não estejam sofrendo efeito de estresse hídrico, sob boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar, tanto antes quanto depois da aplicação.
Aplicação única: Recomendada para baixas populações de plantas daninhas. Momento de aplicação: seguir os estádios de crescimento da cultura e das plantas daninhas no quadro acima. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-emergência inicial, quando a cultura do algodão estiver em V0, as plantas de milho estiverem com 2-4 folhas e as plantas de soja estiverem em V2 – V3 (ou 15 a 20 dias após a emergência), e as plantas daninhas também se encontrarem em estádios iniciais de desenvolvimento, permitindo melhor cobertura pelo produto nas folhas das plantas daninhas.
Aplicação sequencial (duas aplicações): Recomendada para áreas de média a alta infestação e/ ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos de germinação ou germinação desuniforme, sendo uma aplicação em estádio mais precoce, com a cultura do algodão em V0, a cultura do milho V2-V4 e a cultura da soja entre V2 e V3 (ou 15 a 20 dias após a emergência da soja), na dose de 1,5 L/ha, e a segunda aplicação (sequencial) em intervalo de 10 a 15 dias após a primeira, na mesma dose de 1,5 L/ha.
Em áreas com infestação de trapoeraba (Commelina benghalensis), recomenda-se o esquema de aplicação sequencial nas doses de 1,5 L/ha na primeira, em estádio precoce, seguida de uma segunda aplicação na dose de 1,5 L/ha, com intervalo de 10 a 15 dias entre ambas as aplicações.
Plantas daninhas e estádio de aplicação: Para assegurar o controle total das plantas daninhas com o SEQUENCE®, devem‐se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Época e Intervalo de Aplicação". Para a aplicação na cultura do coco, as plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento, com 10 a 20 centímetros de altura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Acácia | Emilia sagittata | Algodão-de-preá | Ver detalhes |
Açaí | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Algodão | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Algodão OGM | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Castanha-do-pará | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Cedro | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Coco | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Dendê | Bidens pilosa | fura-capa, picão (1), picão-preto (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Milho | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Milho OGM | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Mogno | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Paricá | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Pinhão | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Pinus | Sida rhombifolia | guanxuma (3), mata-pasto (4), relógio (1) | Ver detalhes |
Pupunha | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja OGM | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Teca | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Diluir a dose de SEQUENCE® indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas, podendo ser realizado em aplicação aérea, terrestre, ou via drones agrícolas (ARP).
maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
NÃO aplique com gotas finas;
NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.
Utilizar volume de calda com mínimo de 20 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação:
As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente; Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30 °C
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador, parcialmente cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Acácia | U.N.A |
Açai | 15 |
Algodão | (1) |
Algodão geneticamente modificado | (1) |
Castanha-do-pará | 15 |
Cedro | U.N.A |
Coco | 15 |
Dendê | 15 |
Eucalipto | U.N.A. |
Milho | (2) |
Milho geneticamente modificado | (2) |
Mogno | U.N.A |
Paricá | U.N.A |
Pinhão | 15 |
Pinus | U.N.A |
Pupunha | 15 |
Soja | (3) |
Soja geneticamente modificada | (3) |
Teca | U.N.A |
U.N.A.= Uso Não Alimentar
O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do algodão geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura.
O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o produto for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa tolerância ao glifosato, é de 70 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Nas culturas da soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (Litro/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||
Algodão | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50 | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (Litro/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||
Cana-de- açúcar | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,50 - 1,75 | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00 | |||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00 | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
Canola | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizonyalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 |
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (Litro/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||
Feijão** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Girassol | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizonyalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 |
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São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (Litro/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||
Milho | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 - 1,75 | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1,75 | |||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete * Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha * Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba * Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha * Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||
Erva-quente Spermacoce latifólia |
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Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (Litro/ha) | ||
Solo Arenoso | Solo Médio | Solo Pesado | ||
Soja | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1,75 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 -2,00 | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 | |||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-braquiaria, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
* = não recomendado para o sistema de plantio direto.
** = o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
Na cultura do feijão, S-metolachlor CCAB 960 EC é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano, Itaporé.
1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g.i.a./ha.
2,00 L p.c. /ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
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2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a/ha.
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a/ha.
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
Cultura | Plantas Infestantes Controladas | Dose (litro/ha) - Aplicação Sequencial | |
Pré-emergência* | Pós-emergência inicial com 1 a 2 folhas verdadeiras* | ||
Algodão | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 | 1,00 - 1,25 |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* = aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré- emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
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Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós- emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do S-metolachlor CCAB 960 EC após o reabastecimento do “déficit hídrico”. Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso especifico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Canola | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Feijão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Girassol | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.
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Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Nota – nas operações com aeronaves atender à Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1983, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim- marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
Sistema de Plantio Direto:
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Sistema de cultivo mínimo:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o S- metolachlor CCAB 960 EC associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos. A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
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Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
Não aplicar em solo seco.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com habito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0-12 cm).
Densidade de infestação das plantas infestantes:
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-metolachlor CCAB 960 EC, são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e continuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
Ocorrência de veranico:
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando:
Mal resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: capim-marmelada, trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e consequente redução da atividade biológica.
Ventos:
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’ água.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Alameda Santos, 2159. CJ 61 e 62 Cerqueira Cesar
São Paulo/SP – CEP: 01419-100
Nas culturas da soja e milho pode ser usado nos sistemas de plantio-direto ou convencional.
Modo de ação:
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas senslveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | DOSES (litro/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,5 L p.c./ha (1.200 – 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | DOSES (litro/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇUCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,5 - 1,75 L p.c./ha (1.440 – 1.680g i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00 L p.c/ha (1.440 – 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,5 – 3,0 L p.c./ha (2.400 – 2.880g i.a./ha) | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
FEIJÃO**/*** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |
Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
CULTURA | PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS | DOSES (litro/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,00 L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |||
MILHO | Capim-colchão, milhã | 1,25 - 1,75 L p.c./ha |
Digitaria horizontalis | (1.200 – 1.680g i.a./ha) | |
Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 – 1,75 L p.c./ha (1.440 – 1.680g i.a./ha) | |
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decubens | ||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||
Capim-pé-de-galinha * Eleusine indica | ||
Capim-custodio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||
Trapoeraba * Commelina benghalensis | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||
Beldroega Portulaca oleracea | ||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||
Maria-pretinha * Solanum americanum | ||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 L p.c./ha (1.680g i.a./ha) | |
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,5 - 1,75 L p.c./ha (1.440 – 1.680g i.a./ha) |
Caoim-pé-de-galinha * Eleusine indica | ||
Trapoeraba * Commelina benghalensis | 1,5 - 2,0 L p.c./ha (1.440 – 1.920g i.a./ha) | |
Capim-colchão, milha Digitaria horizontalis | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | 1,5 - 2,0 L p.c./ha (1.440 – 1.920g i.a./ha) | |
Capim-marmelada,capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 - 2,00 L p.c./ha (1.680 – 1.920g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Canchrus echinatus | ||
Capim braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||
Capim-custodio, capim-oferecido* Pannisetum setosum | ||
Joá-de-capote * Nicandra physaloides | ||
Maria-pretinha * Solanum americanum | ||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
p.c. produto comercial
i.a. ingrediente ativo
* - Não indicado para o sistema de plantio-direto;
** - O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o S-METOLACLOR R 960 EC PERTERRA é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e ltaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSE (Litro/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGENCIA DO ALGODÃO* | PÓS-EMERGENCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 L p.c./ha (576g i.a./ha) | 1,00- 1,25L p.c./ha (960 – 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
*Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do METOLACLOR R 960 EC PERTERRA após o restabelecimento do "déficit hídrico".
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com "déficit hídrico", pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso especifico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Feijão | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Girassol | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Milho | Solanum americanum | erva-de-bicho (1), erva-moura, maria-pretinha | Ver detalhes |
Soja | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, S-METOLACLOR R 960 EC PERTERRA poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Pulverizadores terrestres - parâmetros de aplicação:
Bicos recomendados: Utilizar bicos leque tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares. Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada.
Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare.
Observações:
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leque: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL5, FL6, FLB à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Aplicação aérea - parâmetros para avião Ipanema:
Bicos: 80.10, 80.15 e 80.20
Volume da calda: 40 a 50 litros/ha. Altura do vôo: 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: até 27ºC. Umidade relativa do ar: mínimo de 55% Velocidade do vento: máxima de 10 km/h. Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrômetros.
Nota: nas operações com aeronaves, atender às legislações vigentes do local da aplicação. ·
Em caso de dúvida ou. na necessidade de esclarecimentos adicionais ou especificas quanto à utilização do produto, contatar o Engenheiro Agrônomo responsável e a empresa responsável pelo equipamento aéreo a ser utilizado.
Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
Preparo do solo:
Culturas de algodão, cana-de-açúcar (cana-planta), feijão, girassol, milho e soja:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim- marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
Cana-de-açúcar (Cana-soca): As operações de preparo de solo, antes da aplicação do herbicida, consistem no enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
Culturas de milho e soja: as operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Sistema de cultivo mínimo:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar S-METOLACLOR R 960 EC PERTERRA 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no
momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
Não aplicar em solo seco.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (O - 12cm).
Densidade de infestação das plantas Infestantes:
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Ocorrência de chuvas:
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-METOLACLOR R 960 EC PERTERRA são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e continuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
Ocorrência de veranico:
A ocorrência de veraníco poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Ventos:
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Leia com atenção e na íntegra as Instruções de Uso a seguir descritas, de modo a obter todos os esclarecimentos necessários para o seu uso correto que resultará na máxima eficiência biológica e econômica do produto no controle químico das plantas infestantes com o S- METOLACLOR 960 EC PERTERRA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) MENCIONADOS NESTA BULA.
Nas culturas de soja e milho nos sistemas de plantio direto ou convencional.
Para a cultura do sorgo, S- METOLACLOR 960 EC PERTERRA deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFECTANTES CONTROLADAS | DOSES (L/ha) | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
Algodão | Capim-marmelada, capimpapuã,marmelada, Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-carrapicho, timbête Cenchrus echinatus | ||||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | |||||
Cana-de- açúcar | Capim colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 - 1,75 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 – 2,0 | ||||
Capim-marmelada, capimpapuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | |||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,5 – 3,0 | ||||
Capim-colonião Panicum maximum | |||||
Canola | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,0 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-marmelada, capimpapuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 | ||||
Feijão | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-marmelada, capimpapuã,marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||||
Capim-arroz, capim- canevão* Echinochloa crusgalli | |||||
Feijão | Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | |||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | |||||
Girassol | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,0 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 |
Capim-marmelada, capimpapuã,marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 | ||||
Mandioca | Trapoeraba Commelina benghalensis | 1,5 – 1,75 | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | |||||
Caruru-roxo, carurubranco Amaranthus hybridus | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Mandioca | Capim colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,5 – 2,0 | Terrestre: 200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Capim-braquiária, braquiária Brachiaria decumbens | |||||
Capim-marmelada, capimpapuã, marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | |||||
Milho | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25-1,75 | Terrestre: 150-300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | |
Capim-marmelada, capimpapuã,marmelada Brachiaria plantaginea | 1,5 – 1,75 | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | |||||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | |||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | |||||
Capim-custódio, capimoferecido* Pennisetum setosum |
CULTURAS | PLANTAS INFECTANTES CONTROLADAS | DOSES (L/ha) | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
Milho | Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,5 – 1,75 | Terrestre: 150-300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||||
Erva-quente Spermacoce latifólia | ||||||
Soja | Capim-arroz, capim- canevão* Echinochloa crusgalli | 1,5-1,75 | Terrestre: 150-300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,5-2,0 | |||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||||
Capim-marmelada, capimpapuã,marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75-2,0 | |||||
Capim-carrapicho, timbête* Cenchrus echinatus | ||||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||||
Capim-custódio, capimoferecido* Pennisetum setosum | ||||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||||
Maria-pretinha* Solanum americanum |
CULTURAS | PLANTAS INFECTANTES CONTROLADAS | DOSES (L/ha) | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | ||
SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | ||||
Soja | Fazendeiro, picão- Branco Galinsoga parviflora | 1,75-2,0 | Terrestre: 150-300 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | ||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | APLICAR NO SOLO ARENOSO | 1,25-2,0 | ||||
Sorgo (Utilizar no plantio somente sementes previamente tratadas com protetor / adjuvante que aumente a tolerância da cultura ao S- METOLACLOR 960 EC PERTERRA. A PERTERRA recomenda o uso do protetor / adjuvante (40 mL de produto/100 kg de sementes) | Caruru-roxo, Caruru-branco Amaranthus hybridus | 1,0 – 1,5 | Terrestre: 150-200 L/ha Aérea: 20 a 40 L/ha | 1 | ||
Capim-colchão, Milhã Digitaria horizontalis | ||||||
Uva | Trapoeraba Commelina benghalensis | 1,5-1,75 | Terrestre: 200 L/ha | 1 | ||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||||
Caruru-roxo, caruru- branco Amaranthus hybridus | ||||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||||
Capim colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,5 – 2,0 | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||||
Capim-braquiária, braquiária Brachiaria decumbens | ||||||
Capim-marmelada, capimpapuã, Brachiaria plantaginea | ||||||
Fazendeiro, picão- branco Galinsoga parviflora |
* = Não recomendado para o sistema de plantio direto.
** = O tratamento pode ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação de plantas infestantes.
Na cultura do Feijão, S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
1) 1,25 L p.c./ha equivalem a 1200 g i.a./ha.
1,50 L p.c./ha equivalem a 1440 g i.a./ha.
1,75 L p.c./ha equivalem a 1680 g i.a./ha.
2,00 L p.c./ha equivalem a 1920 g i.a./ha.
2,50 L p.c./ha equivalem a 2400 g i.a./ha.
3,00 L p.c./ha equivalem a 2880 g i.a./ha.
Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
Para as culturas de uva e mandioca e sorgo, utilizar as maiores doses recomendadas para solos com maiores teores de argila ou matéria orgânica.
Para a cultura do sorgo é necessário utilizar protetor/adjuvante nas sementes, conforme recomendação acima.
CULTURAS | PLANTAS INFECTANTES CONTROLADAS | DOSAGEM (litro/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | VOLUME DE CALDA | NÚMERO DE APLICAÇÃO | |
PRÉ- EMERGÊNCIA DO ALGODÃO * | PÓS EMERGÊNCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS * | ||||
Algodão | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 | 1,0- 1,25 | Terrestre: 150 a 300 L/ha Aérea: 20 – 40 L/ha | 1 |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas e das plantas infestantes.
máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Obs: Na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Não aplicar S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA quando o solo estiver em condições de baixa umidade, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Número de Aplicações:
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergência poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida de aplicação em pós-emergência Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Panicum maximum | capim-colonião, capim-coloninho (1), capim-guiné | Ver detalhes |
Canola | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Feijão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Girassol | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Mandioca | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Milho | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Soja | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Sorgo | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Uva | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados.
Nas áreas extensivas, S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados. Para a cultura da uva, por se tratar de cultura perene, não é possível a aplicação aérea, pois o herbicida deve ser aplicado nas entrelinhas e linhas, tomando o cuidado da pulverização não atingir as folhas da videira.
Os produtos nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água.
Pulverizadores terrestres - parâmetros de aplicação:
Bicos recomendados: Utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares.
Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada. Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare.
Observações: Nos pulverizadores costais os bicos mais recomendados são os de ponta leque: 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de pontas anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada. Evitar aplicações com ventos superiores a 15 km/hora devido aos problemas de deriva acentuada.
S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos.
A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha, que proporcione cobertura entre 20 a 40 gotas/cm2, com gotas de tamanho médio (DMV entre 200 μm a 400 μm).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
Limitar a altura da pulverização entre 2 e 4 metros acima do topo do alvo;
Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida.
Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30ºC. Umidade relativa do ar: acima de 55%.
Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea. Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
O solo deve estar bem-preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim- marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e trapoeraba (Commelina benghalensis), a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
Culturas de soja e milho: As operações de preparo de solo consistem no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência das plantas na área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de monocotiledôneas:
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos. A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
Não aplicar com o solo seco.
A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio direto proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução do efeito residual e, consequente reinfestação antecipada da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo,acarretando:
Controle deficiente e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim- marmelada (Brachiaria plantaginea), Trapoeraba (Commelina benghalensis).
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando após a aplicação de S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da atividade biológica.
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Para a cultura do sorgo, S-METOLACLOR 960 EC PERTERRA deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A PERTERRA INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante na dose de 40 mL de produto por 100 kg de sementes.
CULTURAS | DIAS |
Algodão | (1) |
Cana-de-açucar | (1) |
Canola | (1) |
Feijão | (1) |
Girassol | (1) |
Mandioca | (1) |
Milho | (1) |
Soja | (1) |
Sorgo | (1) |
Uva | 7 |
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Nas culturas da soja e milho pode ser usado nos sistemas de plantio-direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 – 1,50L p.c./ha (1.200 – 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 – 2,00L p.c./ha (1.440 – 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 – 3,00L p.c./ha (2.400 – 2.880g i.a./ha) | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |||
FEIJÃO** / *** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75L p.c./ha (1.200 – 1.680g. i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | |||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decubens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75L p.c./ha (1.680g. i.a./ha) | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 – 2,00L p.c./ha (1.440 – 1.920g. i.a./ha) | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 – 2,00L p.c./ha (1.680 – 1.920g. i.a./ha) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
SOJA | Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | 1,75 – 2,00L p.c./ha (1.680 – 1.920g. i.a./ha) | ||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
Capim-amargoso Digitaria insularis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 – 2,00L p.c./ha (1.200 – 1.920g i.a./ha) |
Observações:
* - não indicado para o sistema de plantio-direto.
** - o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o S-METOLACLOR 960 EC PLS CL1 é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e Itaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO* | PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,60L p.c./ha (576g i.a./ha) | 1,00 – 1,25L p.c./ha (960 – 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* - aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Culturas de algodão, canola, feijão e girassol: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré- emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura devera ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do S-METOLACLOR 960 EC PLS CL1 após o restabelecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Canola | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Girassol | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Milho | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, S-METOLACLOR 960 EC PLS CL1 poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leques: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar S-METOLACLOR 960 EC PLS CL1 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (0 - 12cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-METOLACLOR 960 EC PLS CL1 são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Nas culturas da soja e milho pode ser usado nos sistemas de plantio-direto ou convencional.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 – 1,50L p.c./ha (1.200 – 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 – 2,00L p.c./ha (1.440 – 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 – 3,00L p.c./ha (2.400 – 2.880g i.a./ha) | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |||
FEIJÃO** / *** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | |
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) | |||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75L p.c./ha (1.200 – 1.680g. i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | |||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75L p.c./ha (1.680g. i.a./ha) | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 – 1,75L p.c./ha (1.440 – 1.680g. i.a./ha) | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 – 2,00L p.c./ha (1.440 – 1.920g. i.a./ha) | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,75 – 2,00L p.c./ha (1.680 – 1.920g. i.a./ha) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
SOJA | Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | 1,75 – 2,00L p.c./ha (1.680 – 1.920g. i.a./ha) | ||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 – 2,00L p.c./ha (1.200 – 1.920g i.a./ha) |
Observações:
* - não indicado para o sistema de plantio-direto.
** - o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o S-METOLACLOR 960 EC PROVENTIS é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e Itaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO* | PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,60L p.c./ha (576g i.a./ha) | 1,00 – 1,25L p.c./ha (960 – 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* - aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
Culturas de algodão, canola, feijão e girassol: Deve ser aplicado logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50cm, em jato dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré- emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura devera ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do S-METOLACLOR 960 EC PROVENTIS após o restabelecimento do “déficit hídrico”.
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Canola | Chamaecrista rotundifolia | Erva-de-coração, Fedegoso | Ver detalhes |
Feijão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Girassol | Chamaecrista rotundifolia | Erva-de-coração, Fedegoso | Ver detalhes |
Milho | Spermacoce latifolia | erva-de-lagarto (2), erva-quente (2), perpetua-do-mato (2) | Ver detalhes |
Soja | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, S-METOLACLOR 960 EC PROVENTIS poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leques: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar S-METOLACLOR 960 EC PROVENTIS 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (0 - 12cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o S-METOLACLOR 960 EC PROVENTIS são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
VER 03 – 06.01.2025
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L/ha) | ||
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | Não aplicar em solo arenoso | 1,25 – 1,50 | |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L/ha) | ||
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré- emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. Para a cultura do algodão, também poderá ser aplicado após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência. | ||||
CANA-DE- AÇÚCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 – 1,75 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiária* Brachiaria decumbens | 1,50 – 2,00 | |||
Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 – 3,00 | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação na pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento em área total, na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte da cana. O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a condição de pré- emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. | ||||
CANOLA GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | Não aplicar em solo arenoso | 1,00 | |
Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica |
VER 03 – 06.01.2025
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L/ha) | ||
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 | |||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré- emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
FEIJÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | Não aplicar em solo arenoso | 1,25 | |
Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação logo após o plantio ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de umidade do solo, de forma a assegurar garantias totais de pré- emergência das culturas por ocasião da aplicação do produto. | ||||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,50 – 1,75 | ||
Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides |
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CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSES (L/ha) | ||
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | SOLO ARENOSO | SOLO MÉDIO | SOLO PESADO | |
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | 1,75 | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação até na fase de charuto do milho, porém, as plantas infestantes devem estar na pré- emergência. Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 – 1,75 | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 – 2,00 | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã Brachiaria plantaginea | 1,75 – 2,0 | |||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-Branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados). |
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1 litro de produto comercial (p.c.) contém 960,0 g/L do ingrediente ativo (a.i.) S-metolacloro. Nota 1: * Não recomendado para o sistema plantio direto.
Nota 2: ** O tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
Nota 3: Na cultura do Feijão, S-METOLACLORO NORTOX é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, Itaporé.
Nota 4: Aplicar as maiores doses, em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | DOSE (L/ha) | |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | PRÉ-EMERGÊNCIA* | PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL* | |
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,6 | 1,0 – 1,25 |
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: S-METOLACLORO NORTOX também pode ser aplicado em esquema de aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste em uma aplicação em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré-emergência. |
1 litro de produto comercial (p.c.) contém 960,0 g/L do ingrediente ativo (a.i.) S-metolacloro.
Nota 1: * Aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação. Nota 2: Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
Deve-se iniciar a aplicação do S-METOLACLORO NORTOX após o restabelecimento do “déficit hídrico”. Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda na fase de “déficit hídrico”, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender às necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente.
Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação seqüencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
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O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas.
O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulícolo nas monocotiledôneas, e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Canola | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Feijão | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Girassol | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Milho | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Soja | Richardia brasiliensis | poaia, poaia-branca, poaia-do-campo (2) | Ver detalhes |
Nas áreas extensivas, S-METOLACLORO NORTOX poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Preencher o tanque do pulverizador com água até ¾ de sua capacidade, coloque a dose indicada de S-METOLACLORO NORTOX e manter o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.
Indicado para as culturas do algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, girassol, milho e soja. Deve-se aplicado através de pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 450 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 20-40 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 20 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 150 a 300 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Volume de calda: 150 - 300 L/ha.
VER 03 – 06.01.2025
Volume de calda: 30 - 50 L/ha.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: superior a 55%
Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Não realizar aplicações em condições de inversão térmica
O manuseio de produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável. No entanto, o uso de gotas grossas a extremamente grossas deve ser sempre mantido. Antes de utilizar o produto, sempre consulte seu engenheiro agrônomo e sua receita, leia a bula e busque orientação do responsável técnico pela aplicação.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Intensa limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações de herbicidas hormonais de acordo com a recomendação técnica para este fim. Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos. Estes resíduos de herbicidas também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis.
A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas.
VER 03 – 06.01.2025
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo no início de perfilhamento). Em seguida efetuar o plantio e 24 horas após aplicar o S- METOLACLORO NORTOX associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
O solo deve estar úmido durante a aplicação dos herbicidas.
A ação da umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 - 12 cm).
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Capim-marmelada, Trapoeraba.
degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, e conseqüente redução da atividade biológica.
Logo após o término das aplicações, realizar a limpeza do pulverizador para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes de outras classes de produtos.
Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
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Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURAS | DIAS |
Algodão, Cana-de-açúcar, Canola, Feijão, Girassol, Milho e Soja. | Não determinado devido a modalidade de emprego. |
Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
SONUTRIR é um herbicida seletivo, indicado no controle pré-emergente de plantas infestantes nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, canola, feijão, girassol, milho e soja. Nas culturas da soja e milho pode ser usado nos sistemas de plantio-direto ou convencional.
SONUTRIR caracteriza-se pela ação acentuada sobre monocotiledôneas, notadamente sobre as espécies anuais, com forte ação sobre a trapoeraba e algumas espécies de dicotiledôneas. O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas. O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo intumescimento dos tecidos, e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes da sua emergência.
SONUTRIR poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
Nas infestações exclusivas de monocotiledôneas sensíveis;
Nas infestações predominantes de monocotiledôneas e/ou trapoeraba, com presença de dicotiledôneas sensíveis ao produto;
No Cerrado (região Centro-oeste) nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba, associados com dicotiledôneas sensíveis, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo;
Em aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão.
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
ALGODÃO | Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,25 - 1,50L p.c./ha (1.200 - 1.440g i.a./ha) | |
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis |
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo pesado | ||
CANA-DE- AÇUCAR | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | NÃO APLICAR EM SOLO ARENOSO | 1,50 - 1,75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |
Capim-pé-de-galinha*Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | 1,50 - 2,00L p.c./ha (1.440 - 1.920g i.a./ha) | |||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsonga parviflora | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | 2,50 - 3,00L p.c./ha (2.400 - 2.880g i.a./ha) | |||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
CANOLA | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, Fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | |||
FEIJÃO**/ *** | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 L p.c./ha (1.200 g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru Amaranthus hybridus | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
GIRASSOL | Caruru-rasteiro, caruru Amaranthus deflexus | 1,00L p.c./ha (960g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim- papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Erva-de-coração, fedegoso Chamaecrista rotundifolia | 1,25L p.c./ha (1.200g i.a./ha) |
CULTURAS | PLANTAS INFESTANTES | DOSES (L/ha) | ||
Solo arenoso | Solo médio | Solo Pesado | ||
MILHO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 1,25 – 1,75 L p.c./ha (1.200 – 1.680 g i.a./ha) | ||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaginea | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | |||
Capim-braquiaria, braquiaria* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoqa parviflora | 1,75L p.c./ha (1.680g. i.a./ha) | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
SOJA | Capim-arroz, capim-canevão* Echinochloa crusgalli | 1,50 - 1, 75L p.c./ha (1.440 - 1.680g. i.a./ha) | ||
Capim-pé-de-galinha* Eleusine indica | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 1,50 - 2,00 L p.c./ha (1.440 - 1.920g. i.a./ha) | |||
Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | ||||
Caruru-de-mancha, caruru Amaranthus viridis | ||||
Caruru-roxo, caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Capim-marmelada, capim-papuã, marmelada Brachiaria plantaqinea | 1,75 - 2,00L p.c./ha (1.680 - 1. 920g. i.a. /ha) | |||
Capim-carrapicho, timbete* Cenchrus echinatus | ||||
Capim-braquiária, braquiária* Brachiaria decumbens | ||||
Capim-custódio, capim-oferecido* Pennisetum setosum | ||||
Joá-de-capote* Nicandra physaloides | ||||
Maria-pretinha* Solanum americanum | ||||
Fazendeiro, picão-branco Galinsoga parviflora | ||||
Poaia, poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia |
* - não indicado para o sistema de plantio-direto.
** - o tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes, dependendo das condições de infestação das plantas infestantes.
*** - Na cultura do feijão, o SONUTRIR é recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR 14, Minuano e ltaporé.
Aplicar as maiores doses em solos mais pesados ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas.
CULTURA | PLANTA INFESTANTE CONTROLADA | DOSAGEM (L/ha) APLICAÇÃO SEQUENCIAL | |
PRÉ-EMERGÊNCIA DO ALGODÃO* | POS-EMERGENCIA INICIAL ALGODÃO COM 1 A 2 FOLHAS VERDADEIRAS* | ||
ALGODÃO | Capim-colchão, milhã Digitaria horizontalis | 0,60L p.c. /ha (576 g i.a. /ha) | 1,00 - 1,25L p.c. /ha (960 - 1.200g i.a./ha) |
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Observações:
Não efetuar a aplicação sequencial em solos arenosos.
* - aplicação efetuada sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de aplicação.
SONUTRIR deve ser aplicado logo após o plantio, na pré-emergência das culturas indicadas e das plantas infestantes.
O produto poderá ser aplicado sobre a cultura emergida desde que observada a condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação.
Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de aproximadamente 50cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso, o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
Deve-se iniciar a aplicação do SONUTRIR após o restabelecimento do "déficit hídrico".
Não aplicar nos plantios precoces quando o solo estiver ainda com "déficit hídrico", pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.
Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas.
Nas altas infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de FEIJÃO e ALGODÃO, em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do ALGODÃO, o uso de aplicação sequencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das plantas infestantes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Canola | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Feijão | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Girassol | Amaranthus deflexus | bredo (2), bredo-rasteiro, caruru (1) | Ver detalhes |
Milho | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Soja | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
SONUTRIR deve ser aplicado na forma de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados adaptados de barras.
Nas áreas extensivas, SONUTRIR poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para este tipo de aplicação devem ser observados.
O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume de água.
Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os leque: 80.02, 80.03 ou 110.02 e 110.03.
Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de bicos anti- deriva do tipo FULLJ ET, como o FL5, FL6, FL8 à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
Bicos: 80. 10, 80. 15 e 80.20
Volume da calda: 40 a 50 litros/ha. Altura do vôo: 3 a 4 metros.
Temperatura ambiente: até 27ºC. Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Velocidade do vento: máxima de 1 O km/h. Faixa de aplicação: 15 metros.
Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrômetros.
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes, é importante que sejam observados alguns pontos ressaltados a seguir:
O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradagem e nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação dos herbicidas.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como:
capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradagem que antecede o plantio deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
Cana-de-açúcar (Cana-soca): As operações de preparo de solo, antes da aplicação do herbicida, consistem no enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana.
A condição fundamental é assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura e da aplicação.
Após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas daninhas até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas e no máximo início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar SONUTRIR 24 horas após, associado a um dessecante sem efetuar mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos.
A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
Solo deve estar úmido durante a aplicação do herbicida.
A presença de umidade é fundamental para ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinação nas diferentes profundidades no solo (0 - 12cm).
Nas altas densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
Chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o SONUTRIR são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de plantio-direto, proporciona o rápido carreamento e distribuição do produto no perfil do solo.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes acarretando redução no período de controle e reinfestação precoce da área tratada.
A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo acarretando:
Comprometimento do resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas como: capim-marmelada e trapoeraba.
Degradação acelerada do produto (fotodegradação): quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica.
Não realizar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte deriva.
Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
A culturas da soja, apresenta boa seletividade quando o produto é aplicado na dessecação em pré-plantio da cultura.
Fazer 1 (uma) aplicação em pós-emergência das plantas daninhas, no manejo de áreas em sistema de plantio direto, sempre antes da semeadura (dessecação pré-plantio) da cultura.
As plantas daninhas devem estar no estádio de desenvolvimento conforme tabela abaixo.
O produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitointoxicação.
CULTURA | ALVOS CONTROLADOS | DOSES INDICADAS | ÉPOCA DE APLICAÇÃO | |
Algodão, Milho e Soja | Monocotiledôneas: | |||
Lolium multiflorum | Azevém | 1,00 a 1,50 L/ha (23,3 + 832 a 35 + 1248 g a.i./ha) | Aplicar em pós- emergência das plantas daninhas, quando estiverem no estádio de 2 folhas a 1 perfilho. | |
Commelina benghalensis | Trapoeraba | 1,25 a 1,75 L/ha (29,13 + 1040 a 40,78 + 1456 g a.i./ha) | ||
Eleusine indica | Capim-pé-de- galinha | |||
Digitaria insularis | Capim-amargoso | 1,50 a 2,00 L/ha (35 + 1248 a 46,6 + 1664 g a.i./ha) | ||
Eudicotiledôneas: | ||||
Amaranthus hybridus | Caruru-roxo, caruru | 1,00 a 1,50 L/ha (23,3 + 832 a 35 + 1248 g a.i./ha) | Aplicar em pós- emergência das plantas daninhas, quando estiverem no estádio de 2 a 4 folhas. | |
Conyza bonariensis | Buva | 1,25 a 1,75 L/ha (29,13 + 1040 a 40,78 + 1456 g a.i./ha) |
i.a. = ingrediente ativo
Observações: Aplicar as doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em altas pressões de plantas daninhas. É essencial a adição de adjuvante a base de alquil ester etoxilado do ácido fosfórico na concentração de 0,5% v/v.
Aplique THANOS conforme as recomendações da bula:
Aplique em pós-emergência das plantas daninhas na dose recomendada conforme consta na bula, sempre utilizando adjuvante a base de alquil éster etoxilado do ácido fosfórico a 0,5% v/v;
Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estádio de desenvolvimento das plantas daninhas;
Evite rebrotas respeitando:
Estádio de desenvolvimento das plantas daninhas conforme consta na bula;
Boa cobertura dos alvos a serem atingidos;
Aplicar quando as plantas daninhas estiverem em pleno vigor vegetativo;
Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle;
Evite aplicação nas horas mais quentes do dia;
Evite aplicação nas seguintes condições: Temperatura acima de 30ºC, umidade relativa do ar abaixo de 60%, ventos acima de 10km/h;
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Milho | Lolium multiflorum | azevém, azevém-anual, azevém-italiano | Ver detalhes |
Soja | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Aplicação terrestre: utilizar pulverizador tratorizado de barras ou costal manual provido de pontas de jato leque ou cônico, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados, de acordo com instruções do fabricante. Selecionar pontas que produzam gotas finas a médias. Usar volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Para aplicação foliar é permitido o uso de até 46,6 g de tiafenacil/ha desde que adotada distância de 160 m de vegetações adjacentes não alvo.
Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas da classe fina e média.
Aplicação Aérea: altura sugerida de voo: 3 metros acima do alvo. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
É permitida a aplicação aérea de até 46,6 g de tiafenacil/ha para a cultura do algodão, milho e soja, desde que adotada distância de 210 m de vegetações adjacentes não alvo.
Classe de gotas: utilizar do Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gostas das classes média a grossa.
Altura do voo: de 3 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição.
Volume de calda maior que 20 L/ha
Condições climáticas a serem respeitadas: Velocidade do vento até 10 km/h (2,78m/s); Temperatura até 28 °C; Umidade relativa do ar acima de 60%.
Não determinado, devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os EPIs recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
ZETHAMAXX EVO é um herbicida seletivo de ação sistêmica e não sistêmica, resultante da combinação de três ingredientes ativos – Imazetapir, Flumioxazina e S-Metolacloro - apresentado na forma de suspo- emulsão (SE) para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, devendo ser utilizado em pré- plantio/semeadura da cultura da soja.
ZETHAMAXX EVO deve ser utilizado em pré-plantio/semeadura da cultura da soja para o controle de plantas daninhas no sistema aplique e plante.
MODO DE AÇÃO:
ZETHAMAXX EVO é absorvido pelas raízes, podendo também ser absorvido por sementes em germinação, tem rápida translocação no xilema e floema, atua inibindo a síntese de aminoácidos ramificados (ALS ou AHAS - Imazetapir), o que reduz os níveis de valina, leucina e isoleucina, levando à interrupção da síntese de proteínas e DNA, também atua por inibição da protoporfirinogênio oxidase (PROTOX - Flumioxazina), induzindo o acúmulo maciço das porfirinas e aumentando a peroxidação dos lipídios da membrana, o que leva à perda irreversível da sua função e estrutura. O S-metolacloro, inibidor da divisão celular, pode ser absorvido através do coleóptilo das monocotiledôneas e hipocótilo das dicotiledôneas, e atua na gema terminal inibindo o crescimento das plantas, sendo os sintomas sobre as plantas sensíveis caracterizados pelo intumescimento dos tecidos e pelo enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas, nas dicotiledôneas observa-se a clorose, necrose e a morte da planta. A maioria das plantas daninhas, porém, morre antes de emergir à superfície do solo devido a ação de um ou mais ingredientes ativos contidos no Zethamaxx Evo.
A seletividade difere conforme as condições de aplicação, principalmente tipo de solo, época de aplicação, dose e intervalo entre a aplicação e o plantio da soja.
Precauções: A adoção de boas práticas agrícolas é essencial para o bom desenvolvimento da cultura e fechamento da mesma no limpo.
Cultura | Plantas Infestantes Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações |
Soja | Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | 1,0 - 2,5 | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 15 - 40 | 1 |
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | ||||
Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticilata) | ||||
Amendoim-bravo, Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 1,5 - 2,5 | |||
Buva (Conyza bonariensis) | ||||
Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | ||||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | ||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||
Capim-cloris, Capim-branco (Chloris elata) |
Cultura | Plantas Infestantes Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número máximo de aplicações |
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | 1,5 - 2,5 | Terrestre: 100 - 200 Aérea: 15 - 40 | 1 | |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifolia) | ||||
Nabo, Nabiça (Raphanus raphanistrum) | ||||
Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
Fedegoso (Senna obtusifolia) | 2,0 – 2,5 | |||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Recomenda-se a utilização do herbicida ZETHAMAXX EVO para aplicação em pré-emergência da cultura da soja no sistema aplique e plante. Sua utilização tem como objetivo o controle pré-emergente das plantas daninhas. Usar as maiores doses em solo com alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas de difícil controle. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações. Em altas infestações de plantas daninhas e, principalmente, em casos de infestações de Fedegoso (Senna obtusifolia), o controle está sujeito a fatores como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, solo, entre outros, sendo necessária a avaliação de manejo complementar, através da utilização de outros herbicidas registrados para aplicação em pós-emergência da cultura. Quando necessário, o manejo complementar deve ocorrer após a aplicação de ZETHAMAXX EVO, em pós emergência da soja, conforme recomendações em bula do produto a ser utilizado. O solo deve estar úmido no momento da aplicação, para favorecer a distribuição do produto no perfil do solo. Recomenda-se que as plantas daninhas da área estejam devidamente controladas, pois a presença de cobertura verde pode reduzir a deposição do produto no alvo (solo). |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
Pulverização em pré-semeadura da cultura da soja no sistema aplique e plante.
ZETHAMAXX EVO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. Pode ser aplicado por via terrestre (equipamento manual e/ou motorizado), tratorizados de barra, autopropelidos e por via aérea (tripulada ou remotamente pilotada) ou conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura do alvo desejado.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar água de boa qualidade, livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o ZETHAMAXX EVO de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Equipamentos de aplicação:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Aplicação terrestre:
Equipamento costal (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal em boas condições de operação, sem vazamentos, devidamente regulado, calibrado e dotados com ponta de pulverização que produzam jatos plano de pré orifício, jato plano de impacto, jato plano com indução de ar ou jato cônico com indução de ar, visando produção de classe de gotas grossas ou superior para obtenção de boa cobertura e que promova o controle eficaz da planta daninha. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar o gotejamento durante a operação.
Equipamento tratorizado:
Pulverizadores de barra ou autopropelidos:
Para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Pontas de pulverização e classe de gotas: utilizar pontas de pulverização de jato plano (Pré-orifício, de impacto ou com indução de ar) ou jato cônico com indução de ar, que proporcionem classe de gotas grossa ou superior. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos, gerenciamento de deriva e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: a altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para os organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: vide recomendação agronômica.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aplicação aérea:
Aeronave tripulada:
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ponta de pulverização e classe de gotas: utilizar preferencialmente, pontas de jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e com zero graus de deflexão. Caso seja usada ponta de jato cônico, utilizar discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado gotas grossas ou superior. Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva. O operador deve ajustar os fatores operacionais para obter uma gota de classe grossa ou superior e entender que a velocidade de voo e a pressão de trabalho são fatores primários no controle do tamanho de gota.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: a faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para os organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: vide recomendação agronômica.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Aeronaves remotamente pilotadas (Drones):
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aero agrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de elementos geradores de gotas apropriadas ou atomizador de rotativo. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
Classe de gotas: a classe de gotas recomendada para esse tipo de aplicação deverá ser entre grossa ou superior dependendo do tipo de cultura e alvo. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da pontas ou o ajuste de bicos rotativos deverá ser realizada conforme o espectro de gotas das classes de grossa ou superior, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). No caso de pontas hidráulicas, dê preferência aos modelos com indução de ar. Use a ponta apropriada em função das características operacionais da aeronave e para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Altura do voo: de 4 a 6 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação. Evite alturas de voo muito altas ou muito baixas, pois esses procedimentos aumentam o risco de deriva e impactam na faixa efetiva de deposição. Faixa de deposição: a faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo de aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Evite utilizar o drone sem que haja adequada sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. Não utilize o drone para aplicação em uma faixa única (sem sobreposição de passadas), pois a uniformidade de deposição pode ficar inadequada. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m.
Velocidade de aplicação: a fim de evitar falhas de deposição utilizar uma velocidade máxima de aplicação de 10 km/h – 2,8 m/s.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança mínima de 50 metros de distância de culturas ou organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 20 L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Para as aplicações com aeronaves remotamente pilotadas é obrigatório que as empresas prestadoras de serviço tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Portaria MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes dos órgãos competentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Condições Climáticas/Meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo.
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Temperatura e Umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Cuidados durante a aplicação:
O sistema de agitação da calda quando aplicável e disponível deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível dentro da faixa de espectro recomendada, para dar uma boa cobertura e controle. Leia as instruções sobre o gerenciamento adequado de deriva, bem como condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas Gerais:
Volume de calda de pulverização: use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas.
Pressão: prefira o uso de pressões intermediárias dentro dos limites indicados para cada ponta de pulverização. Quando maiores volumes de calda forem necessários, opte pela substituição por pontas de maior vazão, ao invés de aumentar a pressão. O uso de pressões excessivas na aplicação de produtos fitossanitários eleva o risco de deriva e ocasiona o desgaste prematuro das pontas de pulverização.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de bom movimento vertical do ar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Lavagem do equipamento de aplicação:
O pulverizador, incluindo o tanque, tanque de mistura, mangueira, filtros e bicos devem ser limpos toda vez que for aplicado o ZETHAMAXX EVO.
Imediatamente após o término da aplicação do ZETHAMAXX EVO, seguir as seguintes etapas para limpar o equipamento de pulverização (não deixar para fazer a limpeza no dia seguinte):
Drenar completamente o tanque de pulverização e abastecer o tanque do pulverizador com água limpa até metade de sua capacidade volumétrica. Acionar a agitação e recirculação (se houver) por 20 minutos. Após esse período, pulverizar todo o líquido do tanque acionando todas as seções e bicos da barra. Ao final, drenar o volume morto de calda do tanque.
Remova as tampas, pontas de pulverização, extremidades de seção, filtros de bomba e linha e coloque- os em um recipiente contendo água limpa + solução de limpeza de tanque a base de amônia (3% v/v) na proporção de 1% e deixe-os de molho por 20 minutos. Preencha o volume total do tanque com água (enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento) + solução de limpeza de tanque a base de amônia na mesma proporção e concentração. Acione o sistema de agitação e recirculação para manter a solução de limpeza circulando e mantenha-a ligada por 20 minutos. Após esse período, esgotar todo o líquido do tanque pela barra de pulverização. Drenar o volume morto de calda do tanque. Retirar as peças deixadas de molho, enxaguá-las e reinstalá-las no pulverizador.
Abastecer o tanque do pulverizador com água limpa até a metade de sua capacidade volumétrica. Acionar a agitação e recirculação (se houver) por 20 minutos. Após esse período, pulverizar todo o líquido do tanque acionando todas as seções e bicos da barra. Ao final, drenar o volume morto de calda do tanque.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo entre a última aplicação e a colheita):
Cultura | Intervalo de Segurança (dias) |
Soja | Não determinado devido a modalidade de emprego |
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.