Culturas | Plantas Daninhas Controladas | Dose Produto Comercial (mL/ha) | Estádio da Planta Daninha | Nº máximo de aplicações | Volume de calda (L/ha) | Equipamento de aplicação | Intervalo de Segurança (dias) | ||
Nome Comum | Nome Científico | ||||||||
MILHO | DICOTILEDÔNEAS | Apaga-fogo | Alternanthera tenella | 180 | 2 a 4 folhas | 1 | Aéreo: 30 a 50 Terrestre 150 a 200 | Avião Barra Costal Drone | 98 |
Corda-de- viola | Ipomoea acuminate | ||||||||
Joá-de- capote | Nicandra physaloides | ||||||||
Nabiça | Raphanus raphanistrum | ||||||||
Picão-preto | Bidens subalternans | ||||||||
Soja- invasora | Glycine max | ||||||||
Corda-de- viola | Ipomoea nil | 240 | |||||||
Corda-de- viola | Ipomoea purpurea | ||||||||
Rubim | Leonurus sibiricus | ||||||||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla | ||||||||
Picão-preto | Bidens Pilosa | ||||||||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | ||||||||
Guanxuma | Sida rhombifolia | 240 | 4 a 6 folhas | ||||||
MONOCOTILEDONEAS | Capim- carrapicho | Cenchrus echinatus | 240 | 2 a 6 folhas | |||||
Capim- colchão | Digitaria ciliaris | ||||||||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | ||||||||
Capim- braquiária | Brachiaria decumbens | 240 | 2 a 6 folhas ou 6 folhas a 2 perfilhos | ||||||
Capim- colchão | Digitaria horizontalis | 180 | 2 a 6 folhas | ||||||
240 | 6 folhas a 2 perfilhos | ||||||||
Capim- marmelada | Brachiaria plantaginea | 180 | 2 a 6 folhas | ||||||
240 | 6 folhas a 2 perfilhos | ||||||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Recomenda-se uma única aplicação do produto por ciclo da cultura, com pulverização em pós-emergência da cultura do milho e das plantas daninhas, observando-se sempre a espécie e o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas conforme descrito na tabela acima. Quanto à cultura, não é necessário a indicação de estádio de desenvolvimento ideal, por se tratar de um |
herbicida altamente seletivo em qualquer fase do mesmo. No entanto, a aplicação em plantas menores é um fator positivo, pois previne a formação do chamado efeito guarda-chuva.
Obs.: Sempre adicionar um adjuvante à base de éster metilado na calda de aplicação, na concentração de 0,5% v/v (volume/volume), não ultrapassando a dose de 1,0 litro/ha de adjuvante na calda de pulverização. O produto deverá ser complementado com aplicações de Atrazina 500 na dose de 1.000 g.i.a./ha, para fornecer efeito residual de controle.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Milho | Alternanthera tenella | apaga-fogo (2), corrente, periquito (2) | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SOBERAN® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do SOBERAN®, acrescentar óleo metilado de soja na proporção de 0,5% v/v completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Para a limpeza do equipamento de pulverização adequada, proceda da seguinte maneira:
Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado.
Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa através das barras, mangueiras, filtros e bicos. \
Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto.
Completar o pulverizador com água limpa.
Adicionar solução de AMÔNIA caseira - AMONÍACO OU SIMILAR COM 3% DE AMÔNIA - na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido através das mangueiras, barras, bicos e filtros.
Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e bicos. Esvaziar o tanque.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de AMÔNIA caseira (citada no item 5).
Repetir os passos 5 e 6.
Enxaguar com água limpa e, por no mínimo 3 vezes, todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no enchimento do tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza.
Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza, de acordo com a legislação local.
Sempre use pulverizador limpo antes da aplicação de qualquer agroquimico e certifique-se de que o mesmo esteja em bom estado.
Após a aplicação do produto, remova imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque (crosta).
A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vir a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize bicos e pressão adequados para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Para a aplicação aérea, a distância entre os bicos na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 40 gotas/cm² | 3 m | 15 - 18 m | 65% |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Utilizar drones agrícolas equipados com discos rotativos ou pontas hidráulicas de acordo com a recomendação de uso do fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de pulverização (pelo menos 110 graus) ou a velocidade de rotação dos discos rotativos (RPM), que permita a liberação e deposição de gotas da classe média a grossa e uma cobertura de pulverização uniforme. Recomenda-se o volume de 30-50 L/ha de calda, altura média de voo de 1,5 a 3 metros do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 3 a 5 metros (de acordo com o equipamento utilizado).
Para garantir que não haja vazamento de líquido durante a pulverização, a inspeção das mangueiras e outros equipamentos de pulverização do Drone deve ser feita antes do voo.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático
Ao pulverizar com drones, cuidado especial deve ser tomado para evitar deriva.
Volume de calda | Tamanho de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
30 - 50 L/ha | Média - Grossa | 1,5 - 3 m | 3 - 5 m |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
menor que 30°C | maior que 55% | entre 3 e 10km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.