KASUMIN é um fungicida-bactericida, antibiótico sistêmico, produzido a partir de processo de fermentação. É altamente seletivo para as culturas nas quais é indicado e pode ser recomendado conforme as indicações abaixo:
CULTURA | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Acelga, Agrião, Alface, Alecrim, Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve, Couve-chinesa, Couve- de-bruxelas, Couve- flor, Erva-doce, Espinafre, Estévia, Estragão, Hortelã, Manjericão, Manjerona, Mostarda, Orégano, Salsa, Sálvia, Repolho e Rúcula | Septoriose (Septoria lactucae) | 200-300 mL/100 L | Terrestre: 400 | 4 | As pulverizações devem ser preventivas, iniciadas logo após o transplantio das mudas e com intervalo de 7 dias. |
Alho, Cebola e Chalota | Podridão-mole (Erwinia carotovora) | 2,50 - 3,50 L/ha (pulveriza ção da parte aérea) | Terrestre: 100 a 300 | 4 | Programar as pulverizações considerando-se o ciclo do material cultivado. Tendo como referência o intervalo de segurança para a cultura e intervalo de 10 dias entre aplicações ou antes deste período no aparecimento dos primeiros sintomas de campo. |
Arroz | Brusone (Pyricularia grisea) | 1,0 -1,5 L/ha | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | 3 | 1ª aplicação: no fim do perfilhamento ao início do emborrachamento; 2ª aplicação: 15 a 20 dias após a 1ª aplicação (fim do emborrachamento). Caso ocorra um ataque intenso de “brusone” nas folhas antes da primeira época citada (início do emborrachamento), fazer uma terceira aplicação; 3ª aplicação: 15 dias após a 2ª aplicação. |
Batata | Podridão-mole (Erwinia carotovora) | 100 ml/100 L d’água (imersão em pós- colheita) | Terrestre: 400 | 1 | Para prevenir o aparecimento da “Podridão mole”, fazer uma única aplicação logo após a colheita, por imersão na calda durante 5 minutos e secar à sombra, antes do armazenamento. Os produtos tratados podem ser usados na alimentação. |
2,50 - 3,50 L/ha (pulveriza ção da parte aérea) | 4 | Realizar a primeira pulverização por ocasião da amontoa, com mais 3 pulverizações com intervalos de 10 dias entre elas. |
Beterraba, Batata- doce, Cará, Nabo, Gengibre, Inhame, Mandioca, Mandioquinha-salsa, Batata yacon e Rabanete | Mancha-de- cercospora ou Mancha-das-folhas (Cercospora beticola) | 300 mL/100 L d’água | Terrestre: 600 | 6 | As aplicações devem ser preventivas, e podem ser repetidas conforme a incidência da doença com intervalos de 7 dias. |
Café | Mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. Garcae) | 300 mL/100 L d’água (tratamen to em viveiro) | Terrestre: 400 Aérea: 20 a 50 | 6 | Aplicar preventivamente, após a emissão do 2° par de folhas. Adotar um volume de calda suficiente para promover boa cobertura das mudas com intervalo de 7 dias. |
2,50 - 3,00 L/ha (plantas adultas) | 4 | Realizar aplicações preventivas durante o ciclo da cultura. Iniciar as aplicações com o início do período chuvoso ou com o aparecimento dos primeiros sintomas. Manter o intervalo de 30 dias entre as aplicações. | |||
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 2,00 - 3,00 L/ha | ||||
Cenoura | Podridão Mole (Erwinia carotovora subsp. Carotovora) | 100 mL/100 L d’água (imersão pós colheita) | - | 1 | Para prevenir o aparecimento da “Podridão mole”, fazer uma única aplicação logo após a colheita, por imersão na calda durante 5 minutos e secar à sombra, antes do armazenamento. Os produtos tratados podem ser usados na alimentação. |
Maracujá | Mancha-bacteriana- oleosa ou Bacteriose (Xanthomonas campestres pv. Passiflorae) | 300 mL/100 L d’água | Terrestre: 600 | 6 | As aplicações devem ser preventivas, e podem ser repetidas conforme a incidência da doença com intervalos de 7 dias |
Melão e melancia | Mancha-aquosa (Acidovorax avenae subsp. Citrulli) | 2,5 – 3,5 L/ha | Terrestre: 300 a 600 | 6 | Aplicar preventivamente, sempre que as condições forem favoráveis para a ocorrência das doenças com intervalos de 7 dias entre elas |
Podridão-mole (Erwinia carotovora subsp. Carotovora) | |||||
Mancha-angular (Pseudomonas syringae pv. Lacrymans) | |||||
Mancha-foliar (Xanthomonas campestris pv. Cucurbitae) | |||||
Crestamento bacteriano (Pseudomonas cichorii) | |||||
Milho | Podridão-do-colmo (Pectobacterium chrysanthemi) | 2,50 - 3,00 L/ha | Terrestre: 100 a 200 Aérea: 20 a 50 | 2 | Realizar duas pulverizações preventivas, a primeira na fase de pendoamento e a segunda 10 dias após. |
Pepino, Abóbora, Abobrinha, Chuchu e Maxixe | Mancha-angular (Pseudomonas syringae pv. Iachrymans) | 300 mL/100 L d’água | Terrestre: 300 a 800 | 6 | As pulverizações devem ser preventivas, iniciadas logo após o transplantio das mudas e com intervalo de 7 dias. |
Pimentão, Berinjela, Jiló, Pimenta e Quiabo | Mancha-olho-de- perdiz ou Cancro Bacteriano (Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis) | 300 mL/100 L d’água | Terrestre: 300 a 800 | 5 | Realizar as pulverizações preventivamente, sempre que as condições forem favoráveis para a ocorrência da bacteriose ou logo nos primeiros sintomas, com intervalos de 7 dias. |
Podridão-mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) | |||||
Pústula-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria) | |||||
Tomate | Mancha-olho-de- perdiz ou Cancro bacteriano (Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis) | 300 mL/100L d’água | Terrestre: 1000 | 5 | As aplicações devem ser preventivas e na dose indicada. Quando o ataque da doença for intenso, repetir as aplicações com intervalo de 4 dias. |
Trigo, aveia, centeio, cevada e triticale | Queima-da-folha (Pseudomonas syringae pv. syringae) | 0,75 – 1,50 L/ha | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | 3 | Iniciar a aplicação preventivamente no perfilhamento. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalo de 10 dias durante o ciclo. A utilização do maior número de aplicações e maior dose faz-se necessária dependendo das condições meteorológicas serem favoráveis para o desenvolvimento da doença, histórico da área, ciclo e suscetibilidade da cultivar. Intercalar quando possível, as aplicações com produtos registrados para o alvo, com diferentes modos de ação. |
Utilizar as menores doses quando for atingido o nível de dano econômico e as maiores doses nos casos de alta infecção.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abóbora | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Abobrinha | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Acelga | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Agrião | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Alecrim | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Alface | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Alho | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Alho porró | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Almeirão | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Arroz | Pyricularia grisea | Brusone | Ver detalhes |
Aveia | Pseudomonas syringae pv. syringae | Queima da folha | Ver detalhes |
Batata | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Batata yacon | Cercospora beticola | Mancha-de-cercospora | Ver detalhes |
Batata-doce | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Berinjela | Clavibacter michiganensis michiganensis | Cancro Bacteriano | Ver detalhes |
Beterraba | Cercospora beticola | Cercosporiose, Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Brócolis | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Café | Pseudomonas syringae pv. garcae | Crestamento-bacteriano, Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Cará | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Cebola | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Cebolinha | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Cenoura | Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum | Canela-preta, Podridão-mole | Ver detalhes |
Centeio | Pseudomonas syringae pv. syringae | Queima da folha | Ver detalhes |
Cevada | Pseudomonas syringae pv. syringae | Queima da folha | Ver detalhes |
Chalota | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Chicória | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Chuchu | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Coentro | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Couve | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Couve-chinesa | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Couve-de-bruxelas | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Couve-flor | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Erva-doce | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Espinafre | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Estévia | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Estragão | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Gengibre | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Hortelã | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Inhame | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Jiló | Clavibacter michiganensis michiganensis | Cancro Bacteriano | Ver detalhes |
Mandioca | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Mandioquinha-salsa | Cercospora beticola | Mancha-de-cercospora | Ver detalhes |
Manjericão | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Manjerona | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Maracujá | Xanthomonas campestris pv. passiflorae | Bacteriose, Mancha-bacteriana-oleosa | Ver detalhes |
Maxixe | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Melancia | Xanthomonas campestris | Mancha-foliar | Ver detalhes |
Melão | Xanthomonas campestris | Mancha-foliar | Ver detalhes |
Milho | Pectobacterium chrysanthemi | Podridão-do-colmo | Ver detalhes |
Mostarda | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Nabo | Cercospora beticola | Mancha-de -cercospora | Ver detalhes |
Orégano | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Pepino | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Pimenta | Pectobacterium subs. carotovorum | Podridão-mole | Ver detalhes |
Pimentão | Pectobacterium subs. carotovorum | Podridão-mole | Ver detalhes |
Quiabo | Clavibacter michiganensis michiganensis | Cancro Bacteriano | Ver detalhes |
Rabanete | Cercospora beticola | Mancha-de-cercospora | Ver detalhes |
Repolho | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Rúcula | Septoria lactucae | Leptoriose | Ver detalhes |
Salsa | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Salvia | Septoria lactucae | Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Clavibacter michiganensis michiganensis | Cancro-bacteriano, Mancha-olho-de-perdiz | Ver detalhes |
Trigo | Pseudomonas syringae pv. syringae | Queima da folha | Ver detalhes |
Triticale | Pseudomonas syringae pv. syringae | Queima da folha | Ver detalhes |
do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30°C.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco inversão térmica.
Direção do vento: Observe a direção do vento e evite aplicar quando este estiver no sentido de alguma cultura ou organismos sensíveis não-alvo, caso haja restrição nesta bula.
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Acelga, Agrião, Alface, Alho-porró, Almeirão, Alecrim, Brócolis, Cebolinha, Chicória, Coentro, Couve, Couve-chinesa, Couve-de- bruxelas, Couve-flor, Erva-doce, Espinafre, Estévia, Estragão, Hortelã, Manjericão, Manjerona, Mostarda, Orégano, Repolho, Rúcula, Salsa e Sálvia | 5 |
Arroz | 21 |
Batata (foliar) | 20 |
Batata (pós-colheita) | 2 |
Batata-doce, Batata-yacon, Beterraba, Cará, Gengibre, lnhame, Mandioca, Mandioquinha-salsa, Nabo e Rabanete | 14 |
Café (foliar) | 30 |
Café (mudas) | ND |
Alho, Cebola e Chalota | 10 |
Cenoura (pós-colheita) | 2 |
Maracujá | 14 |
Melão e melancia | 3 |
Milho | 20 |
Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe e Pepino | 1 |
Berinjela, Jiló, Pimenta, Pimentão e Quiabo | 1 |
Tomate | 1 |
Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale | 30 |
N.D.: não determinado. Aplicação em viveiros de mudas.
Manter afastados, das áreas de aplicação, crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por 24 horas após a aplicação do produto.
KASURAN é um fungicida e bactericida, com ação sistêmica e de contato com amplo espectro de ação e pode ser recomendado para as culturas de batata, café, cebola e tomate conforme informações abaixo:
CULTURA | DOENÇA Nome comum (Nome científico) | DOSE Produto comercial (kg/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO | ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Batata | Podridão-mole (Erwinia carotovora) | 1,0 a 1,5 | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | 4 | Iniciar as aplicações preventivamente antes da fase de formação de tubérculos da cultura, com a primeira aplicação antes da amontoa e mais 3 aplicações com intervalos de 10 dias entre elas. |
Café | Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | 1,0 a 1,5 | Terrestre: 300 a 600 Aérea: 20 a 50 | 4 | Iniciar as aplicações preventivamente a partir do início do período chuvoso, com intervalos de aplicação de 30 dias entre elas. |
Mancha-aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) | |||||
Cebola | Podridão-mole (Erwinia carotovora subsp. carotovora) | 1,25 a 1,5 | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | 4 | Programar as aplicações considerando-se o ciclo do material cultivado. Tendo como referência o intervalo de segurança para a cultura. Realizar 4 aplicações com intervalos de 10 dias, ou antes deste período, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença no campo. |
Mancha-púrpura (Alternaria porri) | |||||
Mofo-cinzento (Botrytis squamosa) | |||||
Podridão-bacteriana-da- escama (Burkholderia cepacia) | |||||
Tomate | Mancha Bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) | 200 a 300 g/100 L de água | Terrestre: 500 Aérea: 20 a 50 | 5 | Iniciar as aplicações preventivamente. Quando da ocorrência dos primeiros sintomas, realizar as aplicações com intervalos de 10 dias. |
Pinta-preta (Alternaria solani) | 250 a 300 g/100 L de água |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Café | Pseudomonas syringae pv. garcae | Crestamento-bacteriano, Mancha-aureolada | Ver detalhes |
Cebola | Erwinia carotovora | Podridão-mole | Ver detalhes |
Tomate | Xanthomonas vesicatoria | Mancha-bacteriana | Ver detalhes |
uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas e pode gerar deriva. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Temperatura do ambiente: máxima de 30°C.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 2 a 10 km/h.
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbo atomizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
CULTURA | INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) |
Batata | 20 |
Café | 30 |
Cebola | 10 |
Tomate | 07 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.