Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pré-emergência das plantas daninhas:
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
Algodão voluntário (Gossypium hirsutum) | 44 - 55 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 44 - 55 | ||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 44 - 55 | ||
SOJA | Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 44 | Aplicação em pré-emergência das plantas daninhas. O efeito da aplicação com ação em pré-emergência evita germinação de novos fluxos de plantas daninhas, sendo que o período residual do produto dependerá da dose utilizada. |
Cravorana (Ambrosia artemisiifolia) | 44 - 55 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 22 - 33 | ||
Pé-de-galinha (Eleusine indica) | 55 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 22 - 55 | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 44 - 55 | ||
Vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) | 33 - 55 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1 | |||
Intervalo entre aplicação e plantio da soja: deverá ser respeitado um período de 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer ao menos 14 dias após aplicação. | |||
Volume de calda: - Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha |
Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pós-emergência das plantas daninhas (dessecação pré-plantio da cultura):
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
Buva (Conyza bonariensis) | 33 - 44 | Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas. O efeito visual da aplicação em pós- emergência do PAXEO inicia entre a 2ª e 3ª semana após a aplicação, variável com as condições climáticas. Os sintomas mais comuns são: epinastia do caule e pecíolos, deformação foliar (estriamento, retorcimento, inchaço/tumor), clorose e engrossamento do caule das plantas daninhas. A definição da dose de aplicação depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (2 a 4 folhas) e sob condições fisiológicas favoráveis, enquanto que para a buva a aplicação deve ocorrer em estágio inicial de desenvolvimento 5-10 cm. | |
Buva (Conyza sumatrensis) | 44 | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | 22 - 55 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 44 - 55 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | 44 - 55 | ||
SOJA | Soja tiguera (Glycine max) | 22 - 33 | |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 22 - 55 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1 | |||
Intervalo entre aplicação e plantio da soja: deverá ser respeitado um período de 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer ao menos 14 dias após aplicação. | |||
Volume de calda: - Aplicação terrestre (equipamento tratorizado): 100 - 300 L/ha | |||
Quando aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, PAXEO necessita da adição de adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja) na dose de 0,5 L/ha. | |||
Visando ampliar o espectro de controle, recomenda-se a complementação com herbicida glifosato. Em torno de 7-10 dias após a aplicação do PAXEO, recomenda-se o uso de um herbicida de contato não residual, possibilitando plantio em área limpa. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Conyza sumatrensis | Ver detalhes |
O herbicida PAXEO pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador tratorizado, automotriz, etc.). PAXEO deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas para dessecação pré-plantio da cultura da soja.
A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
O herbicida PAXEO deve ser aplicado através de pulverizador tratorizado ou automotriz equipado com pontas de pulverização que forneçam gotas de diâmetro mediano volumétrico (DMV) de categoria grossa e muito grossa, calibrado para o volume de aplicação de 100 a 300 litros por hectare, capaz de propiciar uma boa cobertura foliar das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do herbicida PAXEO é a aplicação com pontas de jato plano com indução de ar, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo. Utilizar filtro de ponta de pulverização com malha adequada para cada vazão de ponta. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical; mais detalhes abaixo). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação (outros detalhes abaixo).
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva assim como as condições climáticas do local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Abasteça o tanque do pulverizador até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar o PAXEO ao tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá- la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Ordem do preparo da calda: primeiro adicione PAXEO ao tanque pulverizador e posteriormente adicione o adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja).
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas e muito grossas combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura do alvo e reduzem o risco de deriva.
Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao risco de ocorrência de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarreta dificuldade de deposição de gotas.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
As pontas de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o formato do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de pulverização em função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação, neste caso, preferencialmente pontas de jato plano com indução de ar. Considere o uso de pontas de pulverização que reduzam o potencial de deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com o alvo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento. Observe sempre o espaçamento entre bicos.
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Aplicar com velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Estas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Paxeo, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques - detergente agrícola (base surfactantes). Não é recomendado agentes de limpeza à base de hipoclorito de sódio, como cloro e água sanitária, ou produtos à base amônia; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.
Soja (pré-emergência). (1)
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pré-emergente das plantas daninhas:
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
SOJA | Picão preto (Bidens pilosa) | 22 – 55 | Aplicações em pré-emergência das plantas daninhas. O efeito da aplicação com ação em pré-emergência evita germinação de novos fluxos de plantas daninhas, sendo que o período residual do produto dependerá da dose utilizada. |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 22 – 55 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 22 – 55 | ||
Capim amargoso (Digitaria insularis) | 22 – 33 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 22 – 33 | ||
Corda de viola (Ipomoea grandifolia) | 22 – 44 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1 Intervalo de Aplicação: 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer em ao menos 14 dias após aplicação Volume de calda:
|
Aplicação em pré-plantio da cultura da soja, visando controle em pós-emergente das plantas daninhas (dessecação pré-plantio da cultura):
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
SOJA | Picão preto (Bidens pilosa) | 22 – 55 | Aplicações em pós-emergência das plantas daninhas. O efeito visual da aplicação em pós- emergência do TEXARO inicia entre a 2ª e a 3ª semana após a aplicação, variável com as condições climáticas. Os sintomas mais comuns são: epinastia do caule e pecíolos, deformação foliar (estriamento, retorcimento, inchaço/tumor), clorose e engrossamento do caule das plantas daninhas. A definição da dose de aplicação depende do estádio de desenvolvimento e do estado fisiológico das plantas daninhas no momento da aplicação. A dose mínima deve ser usada para o controle das plantas daninhas em estádios iniciais de desenvolvimento (2 a 4 folhas) e sob condições fisiológicas favoráveis, enquanto que para a buva a aplicação deve ocorrer em estágio inicial de desenvolvimento 5-10 cm. |
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | 22 – 55 | ||
Buva (Conyza bonariensis) | 33 – 44 | ||
Buva (Conyza sumatrensis) | 22 – 33 | ||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | 22 – 55 | ||
Soja tiguera (Glycine max) | 22 – 33 | ||
Corda de viola (Ipomoea grandifolia) | 22 – 55 | ||
Número máximo de aplicações por ciclo da cultura da soja: 1 Intervalo de Aplicação: 7 dias, exceto para solos arenosos (< 25% argila), onde o plantio deverá ocorrer em ao menos 14 dias após aplicação Volume de calda:
Quando aplicado em pós-emergência das plantas daninhas, o TEXARO necessita da adição de adjuvante do tipo óleo vegetal, na dose de 1 L/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Soja | Ipomoea grandifolia | campainha (5), corda-de-viola (5), corriola (4) | Ver detalhes |
O herbicida TEXARO pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador costal, pulverizador tratorizado, etc.) ou através de pulverizações aéreas (aviões agrícolas). TEXARO deve ser diluído em água e aplicado nas doses recomendadas na cultura da soja. Agitar vigorosamente o produto na embalagem, antes da diluição, mantendo agitação constante da calda no tanque de pulverização, após a diluição. Agite bem antes de usar.
A boa cobertura dos alvos aplicados é fundamental para o sucesso de controle das plantas infestantes, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do TEXARO é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 300 litros de calda de pulverização por hectare, velocidade de 3 a 10 km por hora a ser ajustado com suporte de um engenheiro agrônomo, gotas na categoria de classificação MÉDIAS a GROSSAS, capaz de cobrir as folhas das plantas daninhas alvo com densidade adequada de gotas proporcionando uma correta cobertura foliar.
Para a aplicação aérea, recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas, gotas na categoria de classificação MÉDIAS a GROSSAS, com taxa de aplicação de 30 a 40 litros de calda de pulverização por hectare, sempre procurando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada/monitorada por GPS. A altura de voo, deve ser sempre a menor possível desde que garanta segurança adequada ao voo e uniformidade de faixa.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto Texaro por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical; mais detalhes abaixo). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30º C, umidade relativa do ar acima de 50%, vento acima de 3 km/h e abaixo de 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação (outros detalhes abaixo).
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Agitar bem o produto antes do uso, adicionar ao tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas ou médias combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura da cultura e reduzem o risco de deriva.
Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao risco de ocorrência de inversão térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarretaria dificuldade de deposição de gotas.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Os bicos de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o formato do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de pulverização em função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação, neste caso, preferencialmente pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110. Considere o uso de bicos de baixa deriva, como por exemplo com indução de ar citado acima. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento.
Observe sempre o espaçamento entre bicos: quanto maior o espaçamento, maior deverá ser a altura de barra.
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Texaro, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
(2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques - detergente agrícola (base surfactantes). Não é recomendado agentes de limpeza à base de hipoclorito de sódio, como cloro e água sanitária, ou produtos à base amônia; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.
Soja (pré-emergência) (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
Cana-de- açúcar | Digitaria horizontalis (Capim-colchão) | 63 a 105 | Pré-emergência das plantas daninhas, em pré ou pós-emergência da cultura da cana- de-açúcar. Cana planta: No plantio (antes ou após) e, ou após a operação de quebra-lombo. Cana soca: Após o corte e, ou antes do fechamento da cana. Em pós-emergência avançada da cana- de-açúcar, realizar com auxílio de equipamento recomendado, como pingente,proporcionando o produto atingir o solo ou palha. Pode ser aplicado em áreas de cana-de- açúcar, quando permanecerá no solo ou na palha, até a ocorrência das primeiras chuvas, de forma a iniciar sua atividade de herbicida sobre as sementes de plantas daninhas. |
Ipomoea purpurea (Corda-de-viola) | |||
Brachiaria plantaginea (Capim-marmelada) | 63 a 126 | ||
Ipomoea grandifolia (Corda-de-viola) | |||
Ipomoea nil (Corda-de-viola) | |||
Digitaria nuda (Capim-colchão) | 84 a 126 | ||
Ipomoea hederifolia (Corda-de-viola) | |||
Cyperus rotundus (Tiririca) | 105 a 126 | ||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1. | |||
Volume de calda: - Aplicação terrestre: 150 - 300 L/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
A aplicação de Coact deve ser realizada com equipamento tratorizado.
Coact deverá ser aplicado em área total, podendo ser aplicado sobre a cultura já emergida. O solo deve estar bem preparado, livre de torrões, no caso de cana planta.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, distância entre pontas, altura do alvo, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros relevantes em questão, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante, bem como as recomendações do Engenheiro Agrônomo, de modo a promover uma cobertura uniforme da superfície a ser tratada. acompanhando as boas práticas agrícolas.
As condições climáticas a serem seguidas no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Recomenda-se a aplicação da calda à temperatura abaixo de 30 ⁰C, umidade relativa acima de 55% e a velocidade do vento entre 2 a 10 km/h.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com Coact.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em uma tríplice lavagem com água conforme orientação a seguir: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos, passe pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado. Repita esse processo por mais duas vezes. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente. Após limpeza, reinstale-os no sistema de pulverização.
Cana-de-açúcar (1)
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
SOJA | Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | 41,7 | É recomendada a utilização de SPIDER 840 WG para aplicação em pré-semeadura da cultura da soja, para plantio convencional e em plantio direto. Aplicações de SPIDER 840 WG em pré-emergência requerem solo úmido no momento do tratamento, para que o herbicida seja posicionado na camada de germinação das sementes das plantas daninhas e alcance a sua máxima eficiência. |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | 23,8 - 41,7 | ||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | 41,7 | ||
Caruru (Amaranthus viridis) | 23,8 - 29,8 | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | |||
Buva (Conyza bonariensis) | 23,8 - 41,7 | ||
Gervão-branco (Croton grandulosus) | 41,7 | ||
Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium tortuosum) | |||
Capim-amargoso (Digitaria insularis) | 29,8 - 41,7 | ||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | 23,8 - 29,8 | ||
Botão-azul (Eupatorium pauciflorum) | 41,7 | ||
Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 29,8 - 41,7 | ||
Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta) | |||
Cheirosa (Hyptis suaveolens) | 41,7 | ||
Corda-de-viola (lpomoea grandifolia) | 29,8 - 41,7 | ||
Sensitiva, dormideira (Mimosa invisa) | 41,7 | ||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 | |||
Volume de Calda: - Aplicação Terrestre: 150 a 300 L/ha |
Bula_AGROFIT_Spider840WG_2024_12_06
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
Beldroega (Portulaca oleracea) | 41,7 | É recomendada a utilização de SPIDER 840 WG para aplicação em | |
Nabo (Raphanus raphanistrum) | 23,8 - 29,8 | pré-semeadura da cultura da soja, para plantio convencional e em | |
plantio direto. Aplicações de SPIDER 840 WG em pré-emergência requerem solo | |||
Guanxuma (Sida rhombifolia) | 29,8 - 41,7 | ||
41,7 | |||
SOJA | Erva-quente (Spermacoce latifolia) | úmido no momento do tratamento, para que o herbicida seja posicionado na camada de germinação das sementes das | |
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | 23,8 - 29,8 | ||
Carrapichão (Xanthium strumarium) | 41,7 | plantas daninhas e alcance a sua máxima eficiência. | |
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 | |||
Volume de Calda: - Aplicação Terrestre: 150 a 300 L/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A limpeza do pulverizador deve ser realizada após o término das aplicações com SPIDER 840 WG. Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos.
A lavagem consiste em uma tríplice lavagem com água, conforme orientação a seguir: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos, passe pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado. Repita esse processo por mais duas vezes. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente. Após limpeza, reinstale-os no sistema de pulverização.
Soja (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.