Cultura | Alvo | Dose produto/ha | Número Máximo de aplicações | Época de Aplicação | Volume de Calda (L/ha) | |
Produto Comercial (kg p.c/ha) | Ingrediente Ativo (g. i.a/ha) | |||||
Cana-de- açúcar | Acanthospermum australe (Carrapicho-rasteiro) | 1,5 - 2,0 | 1050 - 1400 | 1 | Fazer a aplicação em pré-emergência ou pós- precoce, quando as daninhas estiverem com o máximo de 4 folhas Fazer aplicação em área total em pré- emergência da cultura e plantas daninhas. Em cana-soca, aplicar no período seco, logo após o corte. Utilizar as maiores doses em solos mais argilosos e/ou áreas de maior infestação onde necessitar de período residual mais longo. Fazer uma única aplicação por ciclo da cultura. | 100 a 400 |
Acanthospermum hispidum (Carrapicho-de- carneiro) | ||||||
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) | ||||||
Amaranthus spinosus (Caruru-de-espinho) | ||||||
Amaranthus viridis (Caruru-de-mancha) | ||||||
Bidens pilosa (Picão- preto) | ||||||
Brachiaria decumbens (Capim-braquiária) | ||||||
Brachiaria plantaginea (Capim-marmelada) | ||||||
Cenchrus echinatus (Capim-carrapicho) | ||||||
Commelina benghalensis (Trapoeraba) | ||||||
Digitaria horizontalis (Capim-colchão) | ||||||
Eleusine indica (Capim pé-de-galinha) | ||||||
Emilia sonchifolia (Falsa-serralha) | ||||||
Ipomoea grandifolia (Corda-de-viola) | ||||||
Mucuna aterrima (Mucuna-preta) | ||||||
Panicum maximum (Capim-colonião) | ||||||
Portulaca oleracea (Beldroega) | ||||||
Ricinus communis (Mamona) | ||||||
Sida rhombifolia (Guanxuma) |
Euphorbia heterophylla (Leiteiro) | 0,8 - 1,2 | 560 - 840 | Fazer a aplicação em área total, em cana- planta ou cana-soca na pré-emergência da cultura e plantas daninhas infestantes, preferencialmente no período seco. Utilizar as menores doses em solos arenosos, áreas de baixa infestação e/ou situações que necessite ação residual mais curta do herbicida (60 a 70 dias). Fazer 1 única aplicação por ciclo da cultura. | |||
Sida cordifolia (Malva branca) | ||||||
Richardia brasiliensis (Poaia branca) | ||||||
Ipomoea hederifolia (Trepadeira | 0,6 - 1,2 | 420 - 840 | ||||
Ipomoea nill (Corda-de-viola) | ||||||
Ipomoea purpurea (Corda-de-viola) | ||||||
Merremia cissoides (Corda-de-viola) | ||||||
Meremia aegyptia (Corda de viola) | 1,0 - 1,5 | 700 - 1050 | ||||
Momordica charantia (Melão-de-são-caetano) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de
água por quilograma de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Cana-de-açúcar 180 dias
Intervalo de reentrada para todas as culturas é de 24 horas. Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use equipamento de proteção individual.