DRAXX é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, do grupo químico das triazolonas, usado em pré-emergência nas culturas abaixo para controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas. Após a absorção e a translocação do herbicida até o local de ação, a presença de luz é importante para ativação do produto. O mecanismo de ação do DRAXX está relacionado com a inibição da enzima protoporfirinogênio (PPO ou PROTOX), que atua na oxidação da PPO à protoporfirina IX, as quais são precursores da clorofila. Com a inibição da enzima, ocorre o acúmulo de PPO, que se difunde para o citoplasma na forma de protoporfirina IX, ocorrendo interação com oxigênio na presença de luz, para levar o oxigênio ao estado singlet, o qual seria responsável, em última instância, pela peroxidação de lipídeos observada nas membranas celulares. Lipídeos e proteínas são oxidados, resultando assim em perda da clorofila e carotenoides, ocorrendo rompimento e destruição da membrana celular rapidamente. A seletividade ocorre basicamente pela metabolização da molécula do herbicida. Como sintomatologia, as plantas suscetíveis emergem do solo tratado com sulfentrazona, tornando-se necróticas morrendo em seguida quando em contato com a camada de solo tratada com o herbicida e quando expostas à luz.
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Abacaxi | Capim-braquiária Brachiaria decumbens | 1,2 – 1,4 L/ha (0,6 – 0,7 kg i.a/ha) | 1 | 200 L/ha |
Beldroega Portulaca oleracea | 1,2 L/ha (0,6 kg.ia/ha) | |||
*Capim-favorito Rhynchelitrum repens | 0,8 – 1,2 L/ha (0,4 – 0,6 kg i.a/ha) | |||
Época: O produto deve ser aplicado em pré-emergência das plantas infestantes em pós-plantio (jato dirigido) da cultura. *DRAXX é recomendado para controle de Capim-favorito (Rhynchelitrum repens) somente em solo arenoso e areno-argiloso. |
i.a: Ingrediente ativo
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Amendoim | Beldroega Portulaca oleracea | 0,3 L/ha (0,15 Kg i.a/ha) | 1 | 200 L/ha |
Corda-de-viola Ipomoea aristolochiaefolia | ||||
Caruru-gigante Amaranthus retroflexus | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-colchão Digitaria nuda | 0,3 – 0,5 L/ha (0,15 – 0,25 Kg i.a/ha) | |||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | 0,4 – 0,6 L/ha (0,2 – 0,3 Kg i.a/ha) | |||
Época: Aplicação em pós-plantio, pré-emergente em relação a plantas infestantes e à cultura. |
i.a: Ingrediente ativo
Culturas | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Café | Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | 1,4 L/ha (0,7 kg i.a/ha) | 1 | 100-200 L/ha |
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Tiririca Cyperus rotundus | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Losna-branca Parthenium hysterophorus | ||||
Época: Aplicar o produto nas doses recomendadas, em pré-emergência das plantas infestantes, em cafeeiros adultos em jato dirigido para o solo. |
i.a: Ingrediente ativo
Culturas | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Citros | Caruru Amaranthus retroflexus | 1,2 – 1,4 L/ha (0,6 - 0,7 kg i.a/ha) | 1 | 100-200 L/ha |
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
Grama-bermuda Cynodon dactylon | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Época: Aplicar o produto nas doses recomendadas, em pré-emergência das plantas infestantes, em cítricos adultos em jato dirigido para o solo. |
i.a: Ingrediente ativo
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Cana-de- açúcar | Capim-braquiária Bachiaria decumbens | 1,2 L/ha (0,6 kg i.a/ha) | 1 | 100– 300 L/ha |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Capim-colonião (sementes) Panicum maximum |
Tiririca Cyperus rotundus | 1,6 L/ha (0,8 kg i.a/ha) | |||
Época: Aplicar o produto no pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e a cultura. |
i.a: ingrediente ativo
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Eucalipto | Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | 0,8 L/ha (0,4 kg i.a/ha) | 1 | 100 - 300 L/ha |
Caruru-branco Amaranthus hybridus | ||||
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Joá-de-capote Nicandra physaloides | ||||
Erva-de-bicho Solanum americanum | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 0,9 L/ha (0,45 kg i.a/ha) | |||
Erva-palha Blainvillea latifolia | ||||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia | ||||
Mentrasto Ageratum conyzoides | ||||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | 1,0 L/ha (0,5 kg i.a/ha | |||
Capim-braquiária Brachiaria decumbens | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-colonião Panicum maximum | ||||
Capim-custódio Pennisetum setosum | ||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | ||||
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | ||||
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum | ||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Erva-quente Spermacoce latifolia | ||||
Guanxuma Sida rhombifolia | ||||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | ||||
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Tiririca Cyperus rotundus | 1,2 – 1,6 L/ha (0,6 - 0,8 kg i.a/ha) | |||
Carrapicho rasteiro Acanthospermum australe | 1,0 – 1,2 L/ha (0,5 - 0,6 kg i.a/ha) | |||
Cheirosa Hyptis suaveolens | 1,2 L/ha (0,6 kg i.a/ha) |
Desmodio Desmodium tortuosum | ||||
Época: Aplicação deverá ser realizada em pré-emergência das plantas infestantes, e podendo ser em pré ou pós-plantio das mudas. A aplicação pré-plantio das mudas deve ser realizada em faixa sobre a linha de plantio. Já a aplicação pós-plantio das mudas, deverá ser realizada através de jato dirigido, procurando evitar a parte aérea das plantas Na aplicação tópica sobre a muda, podem ocorrer “queimas” localizadas, onde houver contato do produto com as folhas ou brotações, mas com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento da planta e sua produtividade. |
i.a: Ingrediente ativo
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Fumo | Caruru-roxo Amaranthus hybridus | 0,6 L/ha (0,3 kg i.a/ha) | 1 | 100- 200 L/ha |
Capim-papuã Brachiaria plantaginea | 0,8 L/ha (0,4 kg i.a/ha) | |||
**Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | ||||
**Tiririca Cyperus rotundus | 0,6 – 0,8 L/ha (0,3 – 0,4 kg i.a/ha) | |||
Poaia Richardia brasiliensis | ||||
Época: Aplicação em pré-emergência no pré-plantio das mudas de fumo e no pós-plantio em jato dirigido na entrelinha da cultura. O produto é recomendado para a cultura do fumo somente em solos arenosos e areno-argilosos. A aplicação pode ser feita de duas formas:
**Na aplicação na entrelinha em condições de alta infestação de Tiririca (Cyperus rotundus) e Leiteiro (Euphorbia heterophylla) utilizar a dose de 1 L p.c/ha (0,5 kg i.a/ha). As doses baixas devem ser utilizadas em solos arenosos e as doses maiores devem ser utilizadas para solos areno-argilosos. |
i.a= ingrediente ativo
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Gramados (*) Japonesa zeon (Zoysia tenuifolia) Bermuda (Cynodon dactylon) Esmeralda (Zoysia japonica) São Carlos (Axonopus compressus) | Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | 1,5 L/ha (0,75 Kg i.a/ha) | 1 | 100-200 L/ha |
Leiteiro Euphorbia heterophylla | ||||
Tiririca Cyperus rotundus | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | ||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis |
Época: Aplicar o produto na dose recomendada, antes do transplantio dos gramados citados acima e em pré- emergência das plantas infestantes indicadas acima. Quando aplicado antes do transplantio o herbicida DRAXXmostrou-se seletivo para os gramados e mostrou-se eficiente no manejo das plantas daninhas. | ||||
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Gramados (*) Japonesa zeon (Zoysia tenuifolia) Bermuda (Cynodon dactylon) Esmeralda (Zoysia japonica) | Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | 0,8 L/ha (0,4 Kg i.a/ha) | 1 | 100-200 L/ha |
Leiteiro Euphorbia heterophylla | ||||
Tiririca Cyperus rotundus | ||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | ||||
Época: Aplicar o produto na dose recomendada, após o transplantio e “pegamento” dos gramados citados acima e em pós-emergência das plantas infestantes indicadas acima. Neste caso cabe ressaltar que para o gramado São Carlos (Axonopus compressus) o herbicida DRAXXmostrou-se fitotóxico e não deve ser aplicado sobre este gramado. Quando aplicado após o transplantio e “pegamento” o herbicida DRAXXmostrou-se seletivo para os gramados Japonesa zeon (Zoysia tenuifolia), Bermuda (Cynodon dactylon) e Esmeralda (Zoysia japonica) e mostrou-se eficiente no manejo das plantas daninhas quando em estádio inicial desenvolvimento de 2 a 6 folhas. |
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Soja | Capim-papuã Brachiaria plantaginea | 0,3 - 1,2 L/ha (0,15 - 0,6 kg i.a/ha) | 1 | 100 - 300 L/ha |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 0,4 - 1 ,2 L/ha (0,2 – 0,6 kg i.a/ha) | |||
Picão-preto Bidens pilosa | ||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | ||||
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | ||||
Buva Conyza bonariensis | 0,8 - 1,2 L/ha (0,4 – 0,6 kg i.a/ha) | |||
Época: Aplicação em pós-plantio, pré-emergente em relação a plantas infestantes e à cultura. A dose de 1,2 L/ha (0,6 kg i.a/ha) deve ser utilizada somente para solos argilosos. As doses de 0,3 L/ha (0,15 kg i.a/ha) e 0,4 L/ha (0,2 kg i.a/ha) deve ser utilizada somente para solos areno- argilosos. *Para o alvo Commelina benghalensis (Trapoeraba) a dose de 0,4 L/ha (0,2 kg i.a/ha) deve ser utilizada somente para solos Arenosos A dose de 0,8 L/ha (0,4 kg i.a/ha) deve ser utilizada somente para solos areno-argilosos. |
O produto DRAXX pode ser aplicado tanto no sistema convencional de cultivo como no sistema de plantio direto. No plantio direto deverá ser aplicado para controlar as seguintes plantas daninhas:
Capim-papuã (Brachiaria plantaginea), Capim-colchão (Digitaria horizontalis), Amendoim-bravo (Euphorbia heterophyla) e Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), observando a seguinte sequência:
Dessecação de planta infestante (manejo químico);
Plantio;
Aplicação do produto sempre na dose de 1,2 L/ha (0,6 kg i.a/ha).
Cultura | Plantas Infestantes | Doses | Número máximo de aplicações | Volume de Calda |
Nome Comum Nome Científico | ||||
Soja | Trapoeraba Commelina benghalensis | 0,2 – 0,4 L/ha (0,1 - 0,2 kg i.a/ha) | 1 | 100 - 300 L/ha |
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | ||||
Época: Aplicar DRAXX pós-emergência total das plantas infestantes (Dessecação) antes do plantio da cultura da soja. Para dessecação, as plantas infestantes deverão estar no máximo com 6-8 a folhas e porcentagem de cobertura do solo até 20% a 35%, respectivamente. |
Suspender a aplicação em condições adversas, tais como: temperatura superior a 30°C, umidade relativa do ar for inferior a 50%, velocidade do vento superior a 10 km/h.
Espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e altura da barra de 50 cm ao nível do solo. DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 450 a 650
A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, altura de voo, largura da faixa e outros). Os ajustes da barra devem ser realizados para se obtenha distribuição uniforme, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Aplicar com umidade relativa acima de 50%, temperatura do ar abaixo de 30°C e velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h, considerando as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Recomenda-se a aplicação com técnicas de redução de derivas (TRD) e a utilização de conceitos de boas práticas agrícolas na aplicação aérea, evitando-se excessos de pressão, altura de aplicação e outras, bem como o respeito à legislação quanto às faixas de segurança.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
No preparo da calda adicionar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar DRAXX na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador
ou poderá haver danos à cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Amendoim | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Café | Parthenium hysterophorus | coentro-do-mato, fazendeiro (1), losna-branca | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Cenchrus echinatus | capim-amoroso, capim-carrapicho, capim-roseta | Ver detalhes |
Citros | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Eucalipto | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Fumo | Cyperus rotundus | alho, capim-dandá, junça-aromática | Ver detalhes |
Gramados | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Soja | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE
MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Veja instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica.
Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração. QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação de bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bicos. Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do comprimento do rotor – barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O Eng. Agrônomo Responsável pode alterar as condições de aplicação.
Quando aplicado em condições de clima quente (temperatura máxima de 28°C) e seco (umidade mínima de 60%), regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito de evaporação.
Culturas | Intervalo de segurança (dias) |
Abacaxi | 60 dias |
Café | 130 dias |
Amendoim, Cana-de-açúcar e soja | Não determinado devido à modalidade de emprego. |
Citros | 200 dias |
Eucalipto, Fumo e Gramados | Uso não alimentar |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.