Cultura | Plantas infestantes | Dose/ha (Litros p.c.) | Número e época de aplicação | Volume de calda Terrestre | |
Nome científico | Nome comum | ||||
Acacia plumosa | arranha-gato | 3,5 | Para pulverização foliar de qualquer tipo: Pastagem: Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas infestantes estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Na cultura de Pastagem efetuar por ano apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. Cana-de-açúcar: deve-se efetuar por safra apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas infestantes. A aplicação deverá ser feita quando as plantas infestantes estiverem no início do desenvolvimento, ou seja, no estágio de 25cm até 30cm Observação: Para uma maior eficiência do produto, deve se adotar o seguinte parâmetro na aplicação: Temperatura máxima = 30ºC | 200 a 600 L de calda/ha | |
Baccharis coridifolia | vassourinha | 3,5 | |||
Baccharis trimera | carqueja | 3,5 | |||
Bidens pilosa | picão-preto | 3,5 | |||
Conyza bonariensis | buva | 3,5 | |||
Croton floribundus | capixingui | 3,5 – 5,0 | |||
Eichhornia crassipes | aguapé | 3,5 | |||
Eupatorium laevigatum | mata-pasto | 3,5 | |||
Euphorbia heterophylla | amendoim- | 3,5 – 5,0 | |||
bravo | |||||
Peschiera fuchsiaefolia | Leiteiro | 3,5 | |||
Plantago major | Tanchagem | 3,5 | |||
PASTAGENS | Polygonum punctatum | erva-de-bicho | 3,5 | ||
Pteridium aquilinum | Samambaia | 3,5 | |||
Senecio brasiliensis | flor-das-almas | 3,5 | |||
Sida rhombifolia | Guanxuma | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum lycocarpum | Lobeira | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum paniculatum | Jurubeba | 3,5 | |||
Solanum rugosum | amor-de-cunhã | 3,5 – 5,0 | |||
Solanum | joá-bravo | 3,5 | |||
sisymbriifolium | |||||
Solidago chilensis | erva-lanceta | 3,5 | |||
Ulex europaeus | Tojo | 3,5 | |||
Vernonia polyanthes | assa-peixe- | 3,5 – 5,0 | |||
branco | |||||
Vernonia tweediana | assa-peixe | 3,5 – 5,0 | |||
CANA-DE- AÇÚCAR (*) | Sida rhombifolia | Guanxuma | 3,0 – 4,0 | ||
Amaranthus viridis | caruru-de- mancha | 4,0 |
Bidens pilosa | picão-preto | 3,0 – 4,0 | Umidade relativa do ar: maior que 55% Estes parâmetros (medidos através de um termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas. | 100 - 300 L de calda/ha | |
Commelina benghalensis | Trapoeraba | 3,0 – 4,0 | |||
Portulaca oleracea | Beldroega | 3,0 – 4,0 | |||
Ipomoea | corda-de-viola | 4,0 | |||
aristolochiaefolia | |||||
Conyza bonariensis | Buva | 3,0 – 4,0 | |||
Raphanus raphanistrum | Nabo | 3,0 – 4,0 | |||
Gnaphalium spicatum | macela | 3,0 – 4,0 |
p.c. produto comercial
Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em pastagens, aplicar de 4 a 5 litros do produto/ha.
Aplicação aérea: em cana-de-açúcar, aplicar de 3 a 4 litros do produto/ha.
ATENÇÃO: Volumes totais de calda inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Pastagens | Plantago major | plantagem (1), tanchagem (2), tanchagem-maior | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Deve-se utilizar pulverizador de bicos com ou sem barra, de deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato plano com indução de ar, ou jato plano estendido (sem barra), visando à produção de gotas grossas a ultra grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação
desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI). Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo. Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
40 L/ha | Muito Grossas a Ultra Grossas | 3 m | 10 a 15* km/h | 2 m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite máximo de Velocidade de aplicação. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
. Pastagens: Uso não alimentar.
. Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós- emergência, até três meses após o plantio ou corte.
Obs.: Aprovados pela ANVISA, em monografias.
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
(1) Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(2) Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
O FAMOSO é um herbicida recomendado para controle de plantas infestantes na cultura de arroz, cana-de-açúcar e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub- arbustivo em pastagens.
Culturas | Plantas Infestantes (Nome Comum) (Nome científico) | Dose do Produto Comercial (L/ha) | Volume de Calda terrestre (L/ha) | Número, Época e Intervalo de Aplicação |
Arroz (**) | Junquinho Chufa (Cyperus ferax) | 1,5 a 2 | 200-400 | Aplicar no período após o perfilhamento e antes do emborrachamento do arroz, em pós emergência das plantas infestantes. Estas devem estar em estágio de plântula ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. Fazer uma aplicação por ciclo da cultura. Para eliminação de folhas largas e ciperáceas 1,5 a 2,0 litros do produto/ha. Para controlar as gramíneas invasoras complementar com uma aplicação de graminicidas específicos nas doses e recomendações registradas. |
Capim-de-botão Junça-de-botão (Cyperus luzulae) | 1,5 a 2 | |||
Capim-colchão Capim-milhã (Digitaria horizontalis) | 1,5 a 2 | |||
Capim-colchão, Milhã (Digitaria sanguinalis) | 1,5 a 2 | |||
Capim-pé-de-galinha Capim-de-pomar (Eleusine indica) | 1,5 a 2 | |||
Capim-penacho Capim-de-rola (Eragrostis ciliaris) | 1,5 a 2 | |||
Falso-alecrim-da-praia (Fimbristylis dichotoma) | 1,5 a 2 | |||
Flor-de-ouro, Estrelinha (Melampodium divaricatum) | 1,5 a 2 | |||
Capim-milhã Milhã-Vermelha (Panicum fasciculatum) | 1,5 a 2 | |||
Joá-de-capote Papo-de-rã (Physalis angulata) | 1,5 a 2 | |||
Fedegoso-branco Mata-pasto (Senna obtusifolia*) | 1,5 a 2 | |||
Vassourinha-curraleira Vassourinh (Sida acuta) | 1,5 a 2 | |||
Guanxuma Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 1,5 a 2 | |||
Poaia-botão, Vassourinha-botão (Spermacoce verticillata*) | 1,5 a 2 | |||
Erva-lombrigueira Lombrigueira (Spigelia anthelmia) | 1,5 a 2 | |||
Cana-de-açúcar (***) | Corda-de-viola (Ipomoea triloba) | 0,75 a 2,0 | 200-400 (Aplicação aérea 20 - 50) | Realizar a aplicação em cana-planta ou soca no estádio de até 6 folhas. Para as plantas infestantes, as cordas-de-viola devem estar com até 6 folhas e a mamona e melão-de-são-caetano com até 4 folhas. Utilizar as maiores doses em áreas de alta infestação ou período seco. Realizar apenas uma aplicação por ano. |
Corda-de-viola ou Campainha (Merremia cissoides) | ||||
Mamona (Ricinus communis) | ||||
Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) | 1,5 a 2,0 |
Pastagens | Arranha-gato Unha-de-gato (Acacia plumosa) | 3,5 | 200-600 (Aplicação aérea 20-50) | Para pulverização foliar de qualquer tipo, fazer uma só aplicação em época quente, com boa pluviosidade, em que as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas. Para tratamento de tocos e anéis – fazer uma só aplicação em qualquer época do ano. Em caso de rebrota onde um repasse seja necessário, devemos respeitar a época indicada anteriormente. Obs: Para repasse por via foliar esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. a) Aplicação foliar: misturar 1-2 litros de produto em 98-99 litros de água. b) Pincelamento ou pulverização de tocos: misturar 2-4 litros de produto em 96-98 litros de água. c) Pincelamento ou pulverização de anéis: misturar 10 litros do produto em 90 litros de água. d) Aplicação com trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha. e) Aplicação aérea: aplicar de 4 a 6 litros do produto/ha. |
Vassourinha Mio-mio (Baccharis coridifolia) | 3,5 | |||
Carqueja Carqueja-amarga (Baccharis trimera) | 3,5 | |||
Picão-preto, Picão (Bidens pilosa) | 3,5 | |||
Rabo-de-foguete, Buva (Conyza bonariensis*) | 3,5 | |||
Capixingui, Capexingui (Croton floribundus) | 3,5 | |||
Aguapé, Murere (Eichhornia crassipes) | 3,5 | |||
Mata-pasto, Falso-cambará (Eupatorium laevigatum) | 3,5 | |||
Amendoim-bravo, Leiteira (Euphorbia heterophylla) | 3,5 | |||
Leiteiro, Leiteira (Peschiera fuchsiaefolia) | 3,5 | |||
Tanchagem, Plantagem (Plantago major) | 3,5 | |||
Erva-de-bicho (Polygonum punctatum) | 3,5 | |||
Samambaia Samambaia-do-campo (Pteridium aquilinum) | 3,5 | |||
Flor-das-almas Flor-de-finados (Senecio brasiliensis) | 3,5 | |||
Guanxuma, Mata-pasto (Sida rhombifolia) | 3,5 | |||
Lobeira, Fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum) | 3,5 | |||
Jurubeba, Jurubeba-verdadeira (Solanum paniculatum) | 3,5 | |||
Amor-de-cunhã (Solanum rugosum) | 3,5 | |||
Joá-bravo Arrebenta-cavalo (Solanum sisymbriifolium) | 3,5 | |||
Erva-lanceta, Espiga-de-ouro (Solidago chilensis*) | 3,5 | |||
Tojo (Ulex europaeus) | 3,5 | |||
Assa-peixe-branco Assa-peixe (Vernonia polyanthes) | 3,5 | |||
Assa-peixe, Lingua-de-vaca (Vernonia tweediana*) | 3,5 |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz | Cyperus ferax | capim-de-cheiro (2), chufa, junquinho (1) | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Merremia cissoides | amarra-amarra (3), campainha (11), corda-de-viola (13) | Ver detalhes |
Pastagens | Conyza bonariensis | arranha-gato (1), buva, rabo-de-foguete (1) | Ver detalhes |
RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema
ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:
efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis.
nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo. Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):
Volume de aplicação | Tamanho das gotas | Altura de voo em relação ao início do alvo | Velocidade de aplicação | Largura da faixa de trabalho |
40 L/ha | Muito Grossas a Ultra Grossas | 3 m | 10 a 15* km/h | 2 m |
*Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite máximo de Velocidade de aplicação. |
Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30 min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como culturas sensíveis ao produto.
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve- se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
Pastagem: Uso não alimentar
Cultura | Modalidade de emprego | Intervalo de reentrada * | |
2h de atividade | 8h de atividade | ||
Arroz | Pós-emergência | 24 horas | 14 dias |
Cana-de-açúcar | Pós-emergência | 13 dias | 31 dias (1) |
Pastagem | Pós-emergência | 5 dias (2) | 23 dias (2) |
Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Algodão | Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,25% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,25% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Ramularia | Ramularia areola | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. | |||||
Amendoim | Cercosporiose | Cercospora arachidicola | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50 v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Ferrugem | Puccinia arachidis | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. | |||||
Aveia | Ferrugem-da- folha | Puccinia coronate var. Avenae | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Helmintosporios e | Drechslera avenae | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. |
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | ||
Nome Comum | Nome Científico | |||||
Centeio | Ferrugem-do-colmo | Puccinia graminis | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. | |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. | ||||||
Cevada | Ferrugem-da- folha | Drechslera teres | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. | |
Helmintosporiose | Bipolaris sorokiniana | |||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. | ||||||
Feijão | Antracnose | Colletotrichum lindemuthianum | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. | |
Mancha-angular | Phaeoisariopsis griseola | |||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR de forma preventiva entre 20 a 30 dias após a emergência (estágio V4) da cultura ou no aparecimento dos primeiros sinais ou sintomas da doença. Utilizar a maior dose quando as condições ambientais forem favoráveis à doença. |
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Milho | Mancha-de- phaeosphaeria | Phaeosphaeria maydis | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 2 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Mancha-foliar | Exserohilum turcicum | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, de forma preventiva aos 30 a 50 dias após a semeadura (observando-se o desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado). Utilizar a maior dose quando as condições ambientais forem favoráveis à doença. | |||||
Soja | Mancha-parda | Septoria glycines | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Mancha-alvo | Corynespora cassiicola | ||||
Máximo de 2 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. | |||||
Ferrugem- asiática | Phakopsora pachyrhizi | 2,0 a 2,5 L/ha | Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | ||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Observar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta doença: chuvas bem distribuídas com longos períodos de molhamento, presença frequente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre 18° a 28°C. O monitoramento da doença é recomendado a partir da emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo, uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais tardias, nos estádios críticos de pré-florada e no início dos estádios reprodutivos, e quando detectada a ferrugem na região. Utilizar a maior dose quando as condições ambientais forem favoráveis à doença. |
Cultura | ALVO BIOLÓGICO | Dose | Volume de Calda | Número e Intervalo de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | ||||
Trigo | Ferrugem-da- folha | Puccinia triticina | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
Mancha-amarela | Drechslera tritici- repentis | ||||
Giberela | Fusarium graminearum | ||||
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. | |||||
Triticale | Mancha- bronzeada | Drechslera tritici- repentis | 2,0 a 2,5 L/ha | Terrestre: 150 L/ha + 0,50% v/v óleo vegetal Aérea: máx. 40 L + 0,50% v/v óleo vegetal | Máximo de 3 aplicações com intervalo de 15 dias por ciclo da cultura. |
ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicar ARMERO® BR, no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário. Utilizar a maior dose quando a doença já estiver instalada na cultura. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Corynespora cassiicola | Mancha alvo. | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Aveia | Puccinia coronata var. avenae | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Centeio | Puccinia graminis | Ferrugem-do-colmo | Ver detalhes |
Cevada | Bipolaris sorokiniana | Mancha-marrom, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Mamão | Colletotrichum gloeosporioides | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Colletotrichum orbiculare | Antracnose, Podridão-amarga | Ver detalhes |
Milho | Phaeosphaeria maydis | Mancha-de-Phaeosphaeria, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Trigo | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Triticale | Drechslera tritici-repentis | Mancha-amarela, Mancha-bronzeada-da-folha | Ver detalhes |
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que proporcionem redução da possibilidade de deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de indução de ar, capazes de gerar gotas finas a médias.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo.
Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo técnico responsável pelas operações aeroagrícolas.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema, bem como o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de cada aplicação.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar superior a 55%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação, o relevo, à altura da barra, a cultura e, especialmente, as condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Esta etapa é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros produtos, ocorrendo contaminação cruzada. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de áreas vizinhas, caso ocorra deriva de gotas pelo vento.
Para limpeza e descontaminação dos pulverizadores recomenda-se consultar os fabricantes para realização correta do processo de limpeza do tanque e sistema hidráulico.
Recomenda-se a realização do processo de tríplice lavagem do sistema, buscando na primeira lavagem retirar o máximo de resíduos, na segunda lavagem deve-se proceder com a remoção e limpeza dos filtros e a terceira lavagem recomenda-se considerar a adição de produtos específicos para limpeza de tanque, após prosseguir com o enxague seguindo a recomendação do fabricante.
Recomenda-se, diariamente, após a utilização do pulverizador proceder a extração/retirada de toda a calda remanescente do produto de dentro do equipamento de aplicação.
CULTURA | DIAS |
Algodão, Amendoim, Milho, Soja | 30 |
Aveia, Centeio, Cevada, Trigo, Triticale | 32 |
Feijão | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Doenças Nome comum (Nome científico) | Dose Produto comercial | Volume de calda | RECOMENDAÇÕES( Número, Época e Intervalo de Aplicação) | |
g/100 Litros de calda | Kg/ha | ||||
Abacate | Verrugose (Sphaceloma perseae) | 250 | - | 1000 a 2000 L | No viveiro, aplicar no aparecimento das folhas e em condições de campo, plantio definitivo, a primeira aplicação deverá ser feita antes da florada, mais 2 ou 3 após a formação dos frutos com intervalos de 10 a 15 dias. Caso as condições climáticas sejam favoráveis à doença, diminuir o intervalo de aplicação. |
Aipo | Cercosporiose (Cercospora apii) | 250 | - | 200 a 300 L | Iniciar as aplicações preventivamente. Repetir a intervalos de 5 a 7 dias ou conforme a necessidade. Caso as condições climáticas sejam favoráveis à doença, reduzir o intervalo de aplicação. |
Amendoim | Mancha-Castanha (Cercospora arachidicola) | - | 2,0 a 3,0 | 300 a 400 L | Iniciar as pulverizações no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos de 10 a 15 dias. |
Mancha-preta (Cercospora personata) | |||||
Verrugose (Sphaceloma arachidis) | |||||
Banana | Mal de Sigatoka (Cercospora musae) | 200 | - | 500 a 1000 L | Iniciar as pulverizações, quando as folhas estiverem no estádio de “vela”. Repetir a intervalos de 7 dias. |
Batata | Pinta Preta (Alternaria solani) | 500 | - | 500 a 1000 L | Iniciar as pulverizações, quando as plantas tiverem 15cm de altura. Repetir a intervalos de 7 a 10 dias. |
Requeima (Phytophthora infestans) | |||||
Beterraba | Cercosporiose (Cercospora beticola) | 200 | - | 300 L | Iniciar as aplicações preventivamente. Repetir a intervalos de 7 dias ou conforme a necessidade. Em condições climáticas favoráveis à doença reduzir o intervalo de aplicação. |
Cacau | Podridão Parda (Phytophthora infestans) | - | 4,0 | 1000 a 2000 L | Efetuar de 3 a 5 pulverizações com início e março/abril. |
Café | Ferrugem (Hemileia vastatrix) | - | 1,7 | 300 a 500 L | Efetuar 3 a 5 aplicações de dezembro a abril. Em viveiros, pulverizações quinzenais. |
Olho-pardo (Cercospora coffeicola) | - | 3,0 a 5,0 | |||
Antracnose (Colletotrichum coffeanum) | |||||
Seca-de-ponteiros (Colletotrichum coffeanum) | |||||
Mancha- Aureolada (Pseudomonas garcae) | |||||
Cenoura | Queima das folhas (Alternaria dauci) | 250 | - | 200 a 400 L | Iniciar as aplicações quando as plantas atingirem 15 cm. Em épocas favoráveis à doença repetir o tratamento cada 5 – 7 dias. Em condições climáticas favoráveis a doença, aplicar com intervalo menor. |
Queima das folhas (Cercospora carotae) | |||||
Citros | Verrugose (Elsinoe fawcetti) | - | 0,85 ou 1,7 Kg/ha em 2000 L de água | 1000 a 2000L/ha | Fazer duas pulverizações: antes e após a florada. |
Verrugose (Elsinoe australis) | |||||
Melaonse ou Podridão Peduncular (Phomosis citri) | 200 | - | |||
Rubelose (Corticium salmonicolor) | |||||
Feijão | Queima-das- Folhas (Phyllosticta phaseolina) | - | 1,0 a 3,0 | 200 a 400 L | Iniciar as pulverizações no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Mancha bacteriana (Xanthomonas campestris) | |||||
Figo | Ferrugem (Cerotelium fici) | 250 | - | 800 a 1000 L | Iniciar as pulverizações com a brotação até 1 semana antes da colheita. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Podridão (Rhyzopus nigricans) | |||||
Mancha Foliar (Phyllosticta sycophila) | |||||
Manga | Antracnose (Colletotrichum cingulata) | 250 | - | 1000 L | Iniciar as pulverizações no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Melão | Antracnose (Glomerella cingulata) | 200 | - | 500 a 800 L | Pulverizar os frutos desde o início da frutificação. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Míldio (Pseudoperonosp ora cubensis) | |||||
Pimentão | Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) | 250 | - | 500 a 800 L | Iniciar as pulverizações no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Mancha- Bacteriana |
(Xanthomonas vesicatoria) | |||||
Requeima (Phytophthora capsici) | |||||
Pepino | Antracnose (Glomerella cingulata) | 200 | - | 500 a 800 L | Iniciar as pulverizações no início da brotação. Repetir a intervalos de 5 a 10 dias. |
Mancha Angular (Pseudomonas lachrymans) | |||||
Queima de cladosporium (Cladosporium cucumerinum) | |||||
Tomate | Pinta Preta (Alternaria solani) | 250 | - | 500 a 1000 L | Iniciar as pulverizações no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir a intervalos de 7 a 14 dias. |
Requeima (Phytophthora infestans) | |||||
Uva | Míldio ou Peronóspora (Plasmopara viticola) | 200 | - | 500 a 1000 L | Iniciar as pulverizações, quando os brotos tiverem entre 5 a 7 cm. Repetir a intervalos de 5 a 15 dias. |
Antracnose (Elsinoe ampelina) | |||||
Podridão amarga (Melanconium furligneum) | |||||
Mancha das folhas (Isariopsis clavispora) |
Nota: 1 kg de Garant BR contém 691 g/kg do Ingrediente Ativo Hidróxido de Cobre.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacate | Sphaceloma perseae | Sarna-do-abacateiro, Verrugose | Ver detalhes |
Aipo | Cercospora apii | Mancha-de-Cercospora, Queima-do-aipo | Ver detalhes |
Amendoim | Cercospora arachidicola | Cercosporiose, Mancha-castanha | Ver detalhes |
Banana | Cerscospora musae | Mal de Sigatoca | Ver detalhes |
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Beterraba | Cercospora beticola | Cercosporiose, Mancha-das-folhas | Ver detalhes |
Cacau | Phytophthora infestans | Morte-súbita, Podridão-parda | Ver detalhes |
Café | Cercospora coffeicola | Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Citros | Elsinoe fawcetti | Verrugose, Verrugose-da-laranja-azeda | Ver detalhes |
Feijão | Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli | Canela-preta, Crestamento-bacteriano-comum | Ver detalhes |
Figo | Cerotelium fici | Ferrugem | Ver detalhes |
Manga | Glomerella cingulata | Antracnose | Ver detalhes |
Melão | Glomerella cingulata | Antracnose | Ver detalhes |
Pepino | Pseudomonas syringae pv. lachrymans | Mancha-angular | Ver detalhes |
Pimentão | Phytophthora capsici | Requeima | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Uva | Elsinoe ampelina | Antracnose | Ver detalhes |
Aplicar de maneira uniforme, dando boa cobertura às partes aéreas das plantas. Para assegurar uma boa deposição da calda, evitar derivas.
Encha 1/2 tanque do pulverizador com água. Adicione Garant BR lentamente ao tanque, mantendo o agitador mecânico operando e continue a encher com água.
Não fazer pré-pasta com Garant BR.
Espalhantes ou espalhantes-adesivos podem ser adicionados posteriormente. Utilizar a calda preparada no mesmo dia.
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores.
Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e remova os depósitos visíveis de produtos.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (AJAX, AMONÍACO ou SIMILAR com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1L para 100L de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 2.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Aguardar o completo secamento do produto nas folhas das plantas tratadas.
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
Algodão | Curuquerê (Alabama argillacea) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 300 – 400 Aérea: 10 - 20 | 2 | 7 |
Broca-do-algodoeiro (Eutinobothrus brasiliensis) | |||||
Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) | 0,5 - 1,0 kg/ha (0,25 - 0,5 kg i.a./ha) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Curuquerê e Broca-do-algodoeiro: iniciar as aplicações quando se atingir o nível de dano econômico e não ultrapassar de duas aplicações seguidas. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Bicudo-do-algodoeiro: iniciar as aplicações assim que observar o aparecimento dos primeiros insetos adultos na lavoura e reaplicar com intervalo de 7 dias, sempre que atingir de 2 a 5% de ataque nos botões florais, totalizando duas aplicações de CARTAP BR 500 no ciclo da cultura. | |||||
Batata | Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 – 600 | 3 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | |||||
Traça-da-batatinha (Phthorimaea operculella) | 10 | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalos de 7 ou 10 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Café | Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella) | 0,8 - 1,0 kg/ha (0,4 - 0,5 kg i.a./ha) | Terrestre: 200 - 400 | 2 | 30 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 30 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. Usar espalhante adesivo. | |||||
Couve | Lagarta-da-couve; Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis) | 120 g/100 L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Feijão | Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 175 g/100 L de água (87,5 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 300 Aérea: 10 - 20 | 3 | 7 |
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 300 g/100 L de água (150 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 500 Aérea: 10 - 20 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Maracujá | Lagarta-das-folhas (Dione juno juno) | 120 g/100 L de água (60 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento da praga, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Melancia | Mosca-minadora (Liriomyza sativae) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 400 - 800 | 3 | 7 |
Pulgão-das-inflorescências (Aphis gossypii) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Melão | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 500 - 1000 | 3 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Pepino | Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis) | 150 g/100 L de água (75 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 1000 | 2 | 7 |
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | 200 - 250 g/100 L de água (100 - 125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 800 | |||
Tripes (Thrips tabaci) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 600 | |||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. | |||||
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 0,75 - 1,5 kg/ha (0,375 - 0,75 kg i.a./ha) | Terrestre: 100 – 200 Aérea: 20 - 40 | 3 | 7 - 10 |
Mancha-parda (Septoria glycines) | |||||
Crestamento foliar (Cercospora kikuchii) | |||||
Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B) | 1,0 - 1,5 kg/ha (0,5 - 0,75 kg i.a./ha) | 7 | |||
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi): iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio |
Culturas | Alvos biológicos (Pragas e doenças) Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial: kg/ha ou g/100 L (ingrediente ativo: kg/ha ou g/100 L) | Volume de calda (L/ha) | Nº máximo de aplicações | Intervalo entre as aplicações (em dias) |
vegetativo) até R1 (início do florescimento). Realizar 3 aplicações com intervalo máximo de 7 a 10 dias. A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Continuar as aplicações com 7 a 14 dias de intervalo utilizando outros produtos recomendados para controle da ferrugem, rotacionando e/ou alternando os modos de ação dos fungicidas, sejam eles de sítio de ação específico ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC. Mancha-parda (Septoria glycines) e Crestamento foliar (Cercospora kikuchii): iniciar a aplicação preventivamente ao aparecimento da doença, adicionando adjuvante (óleo mineral ou vegetal) na dose de 0,5 % v/v, quando as plantas estiverem entre o estádio Vn (final do estádio vegetativo) até R1 (início do florescimento). Realizar 3 aplicações com intervalo de 7 dias. A definição da dose e a escolha do intervalo, deve ser baseado no monitoramento da lavoura e o acompanhamento da evolução da doença na região e se as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença deve-se diminuir o intervalo entre as aplicações e utilizar a maior dose. Deverá seguir as recomendações referente ao controle da Ferrugem. Caso haja necessidade intercalar com fungicidas de outros grupos químicos. Mosca-branca (Bemisia tabaci biótipo B): realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação, quando constatar os primeiros adultos na cultura. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): realizar até 3 aplicações, com intervalo de 7 dias entre elas, devendo-se iniciar as aplicações no início da infestação da praga. A maior dose deverá ser utilizada quando a praga estiver presente em alta infestação e em estágios larvais mais avançados, maiores que 1cm. Manter a lavoura monitorada e reaplicar se houver reinfestação. Para as instruções acima, devem ser alternadas com outros inseticidas ou fungicidas de grupos químicos diferentes (mecanismo de ação diferente) para a prevenção e gerenciamento da resistência e controle. | |||||
Tomate | Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 250 g/100 L de água (125 g i.a./100 L de água) | Terrestre: 400 - 600 | 3 | 7 |
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) | |||||
Mosca-minadora (Liriomyza huidobrensis) | |||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: As aplicações devem ser iniciadas aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalo de 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme ocorrer a reinfestação. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Batata | Agrotis ipsilon | Lagarta-rosca | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Couve | Ascia monuste orseis | Curuquerê-da-couve, Lagarta-da-couve | Ver detalhes |
Feijão | Uromyces appendiculatus | Ferrugem | Ver detalhes |
Girassol | Chlosyine lacinia saundersii | Lagarta-do-girassol, Lagarta-preta-das-folhas | Ver detalhes |
Maracujá | Dione juno juno | Lagarta-das-folhas, Lagarta-do-maracujazeiro | Ver detalhes |
Melancia | Aphis gossypii | Pulgão-das-inflorescências, Pulgão-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Melão | Diaphania nitidalis | Broca-da-aboboreira, Broca-das-cucurbitáceas | Ver detalhes |
Pepino | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia adultera | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto CARTAP BR 500 de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Recomendamos manter equipamentos de aplicação, bicos, barra e medidores de pressão sempre calibrados, em perfeito estado, visando uma aplicação correta e segura, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta.
Aplicação terrestre
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização de jato plano duplo, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual: utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica dotadas de pré orifício, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos plano comum ou cônico vazio, visando a produção de gotas médias para cobertura das plantas de maneira uniforme em toda a área.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Cultura | Intervalo de segurança (dias) |
Algodão | 14 |
Batata | 14 |
Café | 14 |
Couve | 14 |
Feijão | 14 |
Maracujá | 14 |
Melancia | 03 |
Melão | 03 |
Pepino | 03 |
Soja | 28 |
Tomate | 14 |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo | Dose (g/100 L) | Época de Aplicação |
Assa-peixe-roxo (Vernonia westiniana) | Navius BR deve ser aplicado uma única vez, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno estádio de desenvolvimento vegetativo (antes do florescimento). Utilize a maior dosagem em plantas infestantes que tenham sido roçadas ou quando as plantas infestantes já tenham terminado seu processo de desenvolvimento vegetativo (final do período chuvoso). | ||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyanthes) | 100 | ||
Capa-bode (Bauhinia mollis) | |||
Casadinha (Eupatorium squalidum) | |||
Leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) | |||
Pastagem | Pata-de-vaca (Bauhinia ungulata) | 100 a 150 | |
Unha-de-cabrito (Bauhinia curvula) | |||
Nº máximo de aplicações: 1/ano | |||
Volume de calda: - O volume do produto diluído na calda não deverá exceder 600 g/ha. | |||
Utilizar Adjuvante na proporção de 0,5% v/v A adição de espalhante adesivo não iônico é obrigatória para proporcionar melhor espalhamento e absorção do produto. |
Cultura | Alvo | Dose (g/ha) | Época de Aplicação |
Pastagem | Erva-quente (Spermacoce latifolia) | 70 | Navius BR deve ser aplicado uma única vez, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno estádio de desenvolvimento vegetativo (antes do florescimento). Utilize a maior dosagem em plantas infestantes que tenham sido roçadas ou quando as plantas infestantes já tenham terminado seu processo de desenvolvimento vegetativo (final do período chuvoso). |
Fedegoso-branco (Senna obtusifolia) | 70 a 90 | ||
Gervão-branco (Croton grandulosus) | 70 a 100 | ||
Malva-branca (Sida cordifolia) | |||
Guanxuma (Sida santaremnensis) |
Nº máximo de aplicações: 1/ano
Volume de calda:
- Aplicação terrestre: 200 a 300 L/ha.
Utilizar Adjuvante na proporção de 0,2% v/v
A adição de espalhante adesivo não iônico é obrigatória para proporcionar melhor espalhamento e absorção do produto.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Pastagens | Peschiera fuchsiaefolia | leiteira (2), leiteiro | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal ou tratorizado, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, para aplicação costal, a recomendação de tecnologia de aplicação do Navius BR é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Aplicação tratorizada é recomendada para áreas de manutenção (limpeza de pastagem), em infestações uniformes, plantas infestantes herbáceas e com alta densidade populacional.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Navius BR é a pulverização do produto através de equipamentos tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque com indução a ar, por exemplo AIXR, AI, TTI, CVI, AVI, TVI, ULD, ULD MAX, MUG, STIA, ADIA, RDA
no máximo a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade do equipamento de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
Para aplicação com pulverizador de Barra Curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, com pontas tipo leque, tais como XP, XT e MVI, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros/ha de calda de pulverização por hectare, velocidade de 2 a 10 km por hora, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 a 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Antes do preparo da calda, verifique se o equipamento está limpo e bem conservado. Verifique no item “Lavagem do equipamento de aplicação” como proceder.
Recomenda-se uma pré-diluição de Navius BR em água, independente do tipo de embalagem, antes da adição ao tanque do pulverizador. Colocar água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade e adicionar a pré-mistura. Tanto para equipamento tratorizado, quanto para equipamento costal, a calda deve ser agitada para evitar a deposição do produto. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da capacidade do tanque, e por último adicionar o espalhante adesivo.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário re-agitar a calda antes de reutilizá-la.
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservado.
Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Navius BR, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques – detergente agrícola (Base surfactantes ou amônia). (3) lavagem com água.
Seguem as etapas em detalhes:
Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.
Para evitar a deriva, utilizar zona tampão de 50 metros e pontas de pulverização que proporcionem espectro e gotas grossas, muito grossas, extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Utilizar 20 metros de faixa filtro vegetada a partir das bordas sem aplicação do produto afim de evitar um acidental escorrimento superficial.
Quando houver previsão de chuva em até 48 horas, não aplicar o produto para evitar o escoamento.
Pastagem UNA UNA: Uso não alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
O SANGAR BR é um inseticida/fungicida de origem natural, eficaz no controle da praga mosca-branca (Bemisia tabaci e
Bemisia argentifolii), oídio do feijoeiro (Erysiphe polygoni) e Bradysia impatiens (larva-de-mosca-do-float).
CULTURA | ALVO CONTROLADO | DOSE | NÚMERO DE APLICAÇÃO |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Com eficiência agronômica comprovada para a cultura do tomate. | Bemisia tabaci (Mosca-branca) | 1,40 a 2,80 L/ha | O produto deve ser aplicado no início dos primeiros sintomas. Volume de calda: 200 a 400 L/ha |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Com eficiência agronômica comprovada para a cultura do feijão e melão. | Bemisia argentifolii (Mosca branca) | 1,40 a 2,80 L/ha | O produto deve ser aplicado no início da infestação da praga. Volume de calda: 200 a 400 L/ha |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Com eficiência agronômica comprovada para a cultura do feijão. | Erysiphe polygoni (oídio do feijoeiro) | 1,45 a 2,90 L/ha | O produto deve ser aplicado no início dos primeiros sintomas. Volume de calda: 200 L/ha |
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Com eficiência agronômica comprovada em mudas de fumo no sistema "floating" | Bradysia impatiens (larva-de-mosca-do- float) | 2,80 L/ha | Realizar a primeira aplicação logo após a germinação. Realizar 6 aplicações com intervalos de 7 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Todas as culturas | Bemisia argentifolii | Mosca-branca | Ver detalhes |
Indicado para aplicação em pulverização diluído em água. Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. O produto deve ser utilizado na forma de pulverização via terrestre, podendo ser utilizado pulverizador costal ou de barra calibrado à pressão constante utilizando um volume de calda que possibilite boa cobertura da parte aérea das plantas.
Para a larva-de-mosca-do-float (Bradysia impatiens) após diluição do produto, aplicar com rega diretamente nas plantas. Realizar 6 aplicações com intervalos de 7 dias, sendo a primeira logo após a germinação.
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível, iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de SANGAR BR, após completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. Manter a calda sob agitação constante, sem interrupção, até o término da aplicação. Ao final da atividade, deve- se proceder com a limpeza do pulverizador.
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURA | PRAGA Nome comum (Nome científico) | DOSE PRODUTO COMERCIAL (mL / 100 L água) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO DE APLICAÇÕES | ÉPOCA |
Citros | Ácaro-da-falsa- ferrugem (Phyllocoptruta oleivora) | 20 mL/100 L água ou 0,4 L/ha | Tratorizado: 2000 Dirigido em viveiros: 500 – 1000 Aérea: 20 - 50 | 1 | Logo no início da infestação dos ácaros quando os frutos ainda estão pequenos, ou seja, entre a fase "Azeitona" e a fase "Ping-pong" (entre agosto e março). |
Observação: 20ml do produto comercial/100L de água corresponde a 0,36g do ingrediente ativo/100 L de água.
ABAMEX BR 18 deve ser aplicado na forma de pulverização logo no início da infestação dos ácaros quando os frutos ainda estão pequenos, ou seja, entre a fase "Azeitona" e a fase "Ping-pong" (entre agosto e março).
Recomenda-se fazer 01 (uma) aplicação na forma de pulverização com os frutos ainda pequenos, e de acordo com o monitoramento da população de ácaros repetir a aplicação, caso necessário.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas e técnicas de redução de deriva de pelo menos 50% para todos os tipos de aplicação tratorizada em todas as culturas.
Aplicar ABAMEX BR 18 através de pulverizações terrestres com pulverizadores tratorizados dotados de pistolas ou turbo-atomizadores, com gasto médio de calda em torno de 2000 litros/ha de tal forma que haja uma boa cobertura da calda do produto sobre as plantas. No caso de viveiros de plantas, utilizar-se de aplicação dirigida para que haja uma boa cobertura das folhas com volume de 500 a 1000L/ha
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Citros | Phyllocoptruta oleivora | Ácaro-da-falsa-ferrugem, Ácaro-da-mulata | Ver detalhes |
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Aplicação aérea
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão, altura e velocidade na aplicação.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora. Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação e deriva.
Independe do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Volume de calda de pulverização: Use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de pulverização de vazão maior, ao invés de aumentar a pressão. Na maioria das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Aplicar somente com pontas de pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação
Cultura | Intervalo de Segurança |
Citros | 7 dias |
Cultura | Doença | Dose (mL/ha) | Época de aplicação | |
Algodão | Ramulária (Ramularia areola) | 600 - 750 | Realizar 4 pulverizações foliares, com intervalos de 14 dias, de forma preventiva ou a partir do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. | |
Ramulose (Colletotrichum gossypii) | Realizar 3 pulverizações foliares, com intervalos de 14 dias, de forma preventiva ou a partir do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 4 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Milho | Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) | 600 - 750 | Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 5 a 8 folhas (V5-V8). Para o controle da cercosporiose, utilizar a maior dose quando houver maior pressão da doença. Monitorar a lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura. | |
Ferrugem-Comum (Puccinia sorghi) | 600 | |||
Ferrugem-Polisora (Puccinia polysora) | ||||
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) | ||||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo entre as aplicações: 15 dias Volume de calda:
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Cultura | Doença | Dose (mL/ha) | Época de aplicação |
Soja | Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) | 600 | Realizar 2 pulverizações foliares, com intervalos de 14 dias, de forma preventiva. |
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 14 dias Volume de calda:
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Mancha-parda (Septoria glycines) | 600 | Realizar 2 pulverizações foliares, com intervalos de 21 dias, de forma preventiva. | |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | |||
Oídio (Microsphaera diffusa) | |||
Mancha-alvo (Corynespora cassiicola) | |||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo de aplicação: 21 dias Volume de calda:
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Cultura | Doença | Dose (mL/ha) | Época de Aplicação |
Trigo | Ferrugem-da-Folha (Puccinia triticina) | 600 - 750 | Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário, realizar a segunda aplicação com intervalo de, no máximo, 15 dias. |
Mancha-amarela (Drechslera tritici-repentis) | 600 | Iniciar a primeira aplicação de forma preventiva. Observar as condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença e, caso necessário, realizar a segunda aplicação com intervalo de 15 dias. | |
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 2 Intervalo entre as aplicações: 15 dias Volume de calda:
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Giberela (Fusarium graminearum) | 750 - 1000 | Sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25ºC, e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar uma aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura. | |
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 Volume de calda:
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Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Ramularia areola | Falso-oídio, Ramulária | Ver detalhes |
Milho | Exserohilum turcicum | Helminthosporium, Mancha-foliar | Ver detalhes |
Soja | Corynespora cassiicola | Mancha-alvo | Ver detalhes |
Trigo | Puccinia triticina | Ferrugem-da-folha | Ver detalhes |
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário agitar novamente a calda antes de reutilizá-la.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Utilizar pulverizadores com tipos e espaçamento de bicos recomendados pelos fabricantes. A altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes devendo, em toda a sua extensão, estar na mesma altura e ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
Mantenha a agitação do tanque e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
O volume de calda poderá variar de acordo com a tecnologia de aplicação utilizada. Seguir as recomendações dos fabricantes dos equipamentos de aplicação e buscar acompanhamento de profissional especializado.
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o conteúdo da(s) embalagem(ns) de Viovan BR. Em seguida, complete com água até a capacidade do tanque.
Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda antes de reutilizá-la.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Antes da aplicação de Viovan BR o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm².
Não sobrepor às faixas de aplicação.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose de Viovan BR recomendada. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 50%;
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Antes de iniciar a aplicação com aeronave remotamente pilotada (ARP/drones), certifique-se que há um planejamento de voo e este foi autorizado, registre os dados de voo e garanta a segurança operacional.
A aplicação deste produto pode ser realizada com drones agrícolas de pulverização, mantendo-se uma altura de voo de 2,5 a 3 m acima dos alvos; voos acima ou abaixo desta faixa aumenta o risco de deriva. Observe as condições meteorológicas e a uniformidade da faixa de deposição. O drone deve ser calibrado para uma taxa de aplicação (volume de calda) mínima de 15 L/ha. A seleção das pontas hidráulicas ou o ajuste da rotação de bicos rotativos deve propiciar espectro de gotas das classes fina a média, dentro de toda faixa útil de vazões de trabalho, de forma a minimizar o risco de deriva e proporcionar deposição adequada no alvo, bem como minimizar ao máximo a sobreposição não adequada de voo. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado.
Evite utilizar o drone sem que haja adequada e necessária sobreposição de passadas durante a aplicação, a exemplo do que se faz em aplicações aéreas convencionais. A faixa de deposição ideal para os drones deve ser calculada com as mesmas metodologias utilizadas para a aplicação aérea convencional. Entretanto, na impossibilidade da realização desta avaliação, considere que os drones multirrotores com até 30 kg de carga útil apresentam faixas de deposição ideal entre 4 e 6 m. Havendo dúvida, consulte o fabricante do equipamento sobre o melhor ajuste desse parâmetro para cada modelo de drone.
Ao pulverizar com drones, utilize técnicas para a redução da deriva. Lembre-se que o drone é uma plataforma de aplicação aérea e requer os devidos cuidados para evitar a deriva. Não utilize pontas hidráulicas ou ajustes de bicos rotativos que propiciem gotas muito finas.
Mantenha uma faixa de segurança de acordo com as legislações federal, estadual e/ou municipal (seguir a faixa de segurança mais restritiva).
Recomendamos e é necessário realizar a aplicação de Viovan BR via drones com empresas que tenham realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substituí-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar.
Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).
Volume de calda | Classe de gotas | Altura de voo | Faixa de aplicação |
Mínimo de 15 L/ha | Fina a média | 2,5 a 3 m | Ajuste de acordo com cada modelo de drone |
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade média do vento |
< 30°C | > 50% | entre 3 e 10 km/h |
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
As condições climáticas, o estágio de desenvolvimento da cultura, etc., nas proximidades de organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura do alvo aplicado.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Siga as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade e inversão térmica presentes na bula.
Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Algodão 30 dias Milho 42 dias
Soja 30 dias
Trigo 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
NUPRID BR é um inseticida sistêmico com ação de contato, ingestão e com atividade translaminar. É rapidamente absorvido e posteriormente distribuído da parte superior para a inferior da planta, possuindo boa ação sistêmica da raiz, usado nas culturas, alvos e dosagens abaixo relacionadas:
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (g/ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicação |
Alface | Pulgão-da-alface (Dactynotus sonchi) | 200 - 300 g/ha | Costal: 10 – 15 ml/planta (Jato Dirigido) | 01 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o transplante da muda, sob forma de esguicho, uma aplicação por ciclo. Usar pulverizador costal manual sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido, atingindo caule e escorrendo até o solo. Não aplicar produtos à base de imidacloprido se a cultura for destinada à produção de sementes. | ||||
Café | Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella) | 1.000 -1.250 g/ha | Costal: 50 ml/planta (Jato Dirigido) Tratorizado: 200 – 400 L/ha | 01 |
Cigarra-do-cafeeiro (Quesada gigas) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: O produto deve ser aplicado no solo no período de outubro a dezembro no período da estação chuvosa, com solo com boa umidade. Realizar uma aplicação por safra em caso de reincidência, após o término de efeito residual, fazer a complementação com outros inseticidas foliares. Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 50 mL/ planta (25 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta diretamente no solo sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas daninhas na região de aplicação que deve ser a região com a maior concentração de raízes. Usar pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e ponteira apropriada. A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico único para alta vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com pulverizador costal manual com barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo). Vazão de calda em cafezais com até dois anos de idade 15 - 50 ml de calda/planta. Em cafezais com mais de dois anos a vazão indicada é de 50 mL/planta. Aplicação tratorizada realizar de preferência nos dois lados da planta, na projeção da saia do cafeeiro, na região de maior acúmulo de raízes. Aplicação via gotejo no solo sob a copa do cafeeiro via água de irrigação. | ||||
Cana-de-açúcar | Cupins (Heterotermes tenuis) | 800 - 1.400 g/ha | Terrestre: 200 – 400 L/ha | 01 |
Gorgulho-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) | 1.000 -1.400 g/ha | |||
Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) | 800 - 1.000 g/ha |
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (g/ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicação |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Cupins (Heterotermes tenuis) e Gorgulho-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis): O produto deve ser pulverizado sobre os toletes colocados no sulco de plantio, uma aplicação por ciclo. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata): A aplicação foliar é feita logo após o aparecimento da praga, direcionada a base da touceira e solo com uma aplicação por ciclo. | ||||
Crisântemo | Tripes (Thrips palmi) | 100 g/ha | Terrestre: 500 – 1000 L/ha | 02 |
INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES: A aplicação é feita logo após o aparecimento da praga, repetir a aplicação após 7 dias, caso ocorra reinfestação. A aplicação de produtos à base de imidacloprido para a cultura do crisântemo é exclusiva para cultivos protegidos e/ou estufas. | ||||
Fumo (canteiro) | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 15 g / 50 m2 | Terrestre: Dilui-se a dose recomendada em 40 L de água e fazem-se aplicações na forma de rega | 02 |
Broca-do-fumo (Faustinus cubae) | ||||
INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES: Rega, tratamento de canteiro, são feitas duas aplicações, a primeira logo após a semeadura e a segunda 45 dias após. | ||||
Fumo (lavoura) | Pulgão-verde (Myzus persicae) | 360 g /ha | Terrestre: 180 – 240 L/ha | 01 |
Broca-do-fumo (Faustinus cubae) | ||||
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação é feita logo após o transplante da muda, sob forma de esguicho ou drench, uma aplicação por ciclo. Coloca- se um saquinho de 30 g em um pulverizador costal, faz-se uma única aplicação logo após o transplante com jato dirigido planta a planta (esguicho) de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. Recomenda-se de 10- 15 mL de calda/planta, gastando-se 180 a 240 L calda/ha, o que corresponde a 12 cargas de 15 ou 20 L do pulverizador costal, respectivamente. | ||||
Melão | Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B) | 300 g/ha | Terrestre: 167 L/ha | 01 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após a emergência da planta, sob forma de esguicho volume de calda de 10-15 mL /cova. Usar pulverizador costal manual sem a ponta do bico e adaptado com dosador (tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido 15 mL de calda/planta (atingindo caule e escorrendo até o solo). | ||||
Repolho | Pulgão-da-couve (Brevicoryne brassicae) | 200 g/ha | Terrestre: 10 – 15 mL/planta | 01 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: A aplicação é feita logo após o transplante, sob a forma de esguicho. A cultura tratada com produtos à base de imidacloprido deve ser colhida sempre antes do seu período de floração. |
Cultura | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto Comercial (g/ha) | Volume de calda | Número máximo de aplicação |
Uva | Cochonilha-pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis) | 0,3 - 0,6 g/planta | Terrestre: 2 L/planta | 01 |
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Para Cochonilha-pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis): Aplicação no solo na forma de rega, ao redor da base das plantas, com sugestão de vazão de 2 L por planta. Realizar a aplicação de preferência nos meses de novembro a janeiro em solo úmido, no período das chuvas. Não utilizar a aplicação foliar e o jato dirigido na mesma safra. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Alface | Dactynotus sonchi | Pulgão-da-alface, Pulgão-da-serralha | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Heterotermes tenuis | Cupins | Ver detalhes |
Cebola | Thrips tabaci | Tripes, Tripes-do-fumo | Ver detalhes |
Crisântemo | Thrips palmi | Tripes | Ver detalhes |
Fumo | Faustinus cubae | Broca-do-caule-do-tomateiro, Broca-do-fumo | Ver detalhes |
Melão | Bemisia tabaci raça B | Mosca-branca | Ver detalhes |
Milho | Dichelops melacanthus | Percevejo-barriga-verde | Ver detalhes |
Pastagens | Deois flavopicta | Cigarrinha-das-pastagens, Cigarrinha-dos-capinzais | Ver detalhes |
Repolho | Brevicoryne brassicae | Pulgão, Pulgão-da-couve | Ver detalhes |
Soja | Euschistus heros | Percevejo-marrom | Ver detalhes |
Uva | Eurhizococcus brasiliensis | Cochonilha-pérola-da-terra, Margarodes | Ver detalhes |
NUPRID BR pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais, motorizados e tratorizado, por imersão, rega, irrigação por gotejamento, esguicho conforme recomendações para cada cultura.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterada considerando as especificações técnicas do mesmo.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador em até 3/4 de sua capacidade com água de boa qualidade, livre de terra, argila ou matéria orgânica, a presença destes materiais pode reduzir a eficácia do produto. Ligar o agitador e adicionar o produto de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação
No caso de aplicação por irrigação por gotejamento considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção.
Aplicação Costal
Para as aplicações com equipamentos costais, manuais ou motorizados deve ser utilizados pulverizadores dotados com ponta ou bicos que produzam jatos leque (jato plano), visando produção de gotas médias a grossa possibilitando uma cobertura uniforme em toda a área tratada.
Aplicação via esguicho (drench):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o
solo, utilizando o volume de calda por planta e a dosagem recomendada por hectare do produto para o cultivo.
Imersão e Rega:
Proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá- las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos.
Rega: aplicar o produto sobre a planta, nas doses recomendadas, utilizando o volume de 1L de calda/m².
Irrigação por gotejamento:
Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento.
A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém, independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na irrigação por gotejamento depende do cálculo correto de variáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a ser injetada, volume do tanque de injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada, concentração do produto na água de irrigação, entre outros.
Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, está funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponde àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada estará realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Procedendo-se a cobertura imediatamente após aplicação.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Culturas | Intervalo de segurança |
Alface | 14 dias |
Café | 45 dias |
Cana-de-açúcar | Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego |
Crisântemo | UNA – Uso não alimentar |
Fumo | UNA – Uso não alimentar |
Melão | 14 dias |
Repolho | 50 dias |
Uva (solo) | 60 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Café | Hypothenemus hampei | Broca-do-café | Ver detalhes |
Citros | Diaphorina citri | Psilídeo | Ver detalhes |
INSTRUÇÕES DE USO:
Culturas | Doenças | Dose (mL/ha) | Época, número e intervalo de aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||
Soja | Mancha-parda | Septoria glycines | 500 | A aplicação de HOROS deverá ser efetuada a partir do florescimento (estádio fenológico R1 - R3) e repetir se necessário, dependendo da evolução da doença, respeitando-se o intervalo de aplicação de 20 dias. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 20 dias. |
Crestamento- foliar | Cercospora kikuchii | 500 | ||
Ferrugem- asiática | Phakopsora pachyrhizi | 500 | Realizar a primeira aplicação de HOROS de forma preventiva, quanto mais cedo no ciclo da doença, e no máximo a partir do florescimento (estádio fenológico R1 - R3); reaplicar em intervalo de 14 dias. Observar condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento desta doença, como chuvas bem distribuídas com longos períodos de molhamento, presença freqüente de orvalho pela manhã e temperatura variando entre 18° a 28°C. O monitoramento da doença é recomendado a partir da emissão das primeiras folhas no estádio vegetativo, uma vez que a doença pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura. Deve-se intensificar o monitoramento nas semeaduras mais tardias, nos estádios críticos de pré-florada, início dos estádios reprodutivos e quando detectada a ocorrência de inoculo de Phakopsora pachyrhizi na região. Adicionar 0,5% v/v de adjuvante a base de óleo vegetal ou mineral. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 14 dias. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Soja | Cercospora kikuchii | Crestamento-foliar, Mancha-púrpura-da-semente | Ver detalhes |
A aplicação do HOROS BR poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
O HOROS BR deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamentos terrestres tratorizados, equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva:
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2;
Volume de calda:
Soja: 200 L/ha;
O HOROS BR deve ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para as aplicações terrestre e aérea, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar HOROS BR e o adjuvante nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Soja 30 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo biológico | Dose de aplicação / ha(gramas) | Volume de calda L/ha Tipo de pulverização | |||
Nome comum | Nome científico | |||||
Produto Comercial | Ingrediente Ativo | Terrestre | Aérea | |||
Algodão | Lagarta-militar, Lagarta-do-cartucho | Spodoptera frugiperda | 250 | 200 | 200 a 300 | 30 a 40 |
Lagarta-da-maçã | Heliothis virescens | 250 a 500 (*) | 200 a 400 | |||
Milho | Lagarta-militar | Spodoptera frugiperda | 100 a 150 (**) | 80 a 120 | 200 a 300 | |
Soja | Lagarta-da-soja | Anticarsia gemmatalis | 70 | 56 | ||
Lagarta-do-linho, Lagarta-falsa- medideira | Pseudoplusia includens | 150 a 200 | 120 a 160 | 100 a 200 |
Utilizar as doses mais altas quando a incidência de lagartas for elevada e quando estas estiverem na parte mediana da planta atacando as estruturas florais.
(*) Utilizar doses mais altas quando a incidência de lagartas for elevada, e quando estas estiverem na parte mediana da planta, atacando as estruturas florais.
(**) Utilizar a dose de 100 g do produto/ha no início da infestação da praga, com as lagartas em estágio inicial do desenvolvimento (de primeiro a terceiro instares) e a dose de 150 g/ha para todos os estádios de desenvolvimento das lagartas.
(***) Utilizar a dose de 150 g/ha com as lagartas em estágio 1º e 2º instares ou com a cultura na fase vegetativa antes do fechamento total das ruas e a dose de 200 g/ha com as lagartas em estágios posteriores ao 2º instar ou com a cultura na fase vegetativa com as ruas totalmente fechadas.
Algodão | Aplicar o produto no início da infestação da praga com as lagartas no estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). Repetir se necessário. Utilizar a dose de 100 g/ha no início da infestação da praga, com as lagartas em estádio inicial de desenvolvimento (de 1º a 3º ínstares) e a dose de 150 g/ha para todos os estádios de desenvolvimento das lagartas. Número de aplicações por ciclo da cultura: até 2. |
Milho | Aplicar o produto no início da infestação da praga com as lagartas no estádio inicial de desenvolvimento (do 1º ao 3º instares). Repetir se necessário. Número de aplicações por ciclo da cultura: até 2. |
Soja | Iniciar a aplicação do produto quando:
a desfolha atingir 15% logo após o florescimento.Número de aplicações por ciclo da cultura: até 2. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Heliothis virescens | Lagarta-das-maçãs | Ver detalhes |
Milho | Spodoptera frugiperda | Lagarta-do-cartucho, Lagarta-militar | Ver detalhes |
Soja | Chrysodeixis includens | Lagarta-falsa-medideira. | Ver detalhes |
Aplicação terrestre:
Volume de calda suficiente para uma boa cobertura da planta tratada sem o escorrimentodo produto nas folhas.
Na cultura do milho: o bico plano deve ser dirigido sobre o cartucho das plantas permitindo uma melhor penetração da calda no local de ocorrência da praga. Posicionaros bicos no sentido da
linha de plantio da cultura o que permitirá colocação máxima de calda no local de ocorrência da praga. Pressão de Trabalho: Equipamentos costais: 50-60 psi; Equipamentos tratorizados: 80-100 psi. Condições climáticas: Temperatura máxima de 27°C. Umidade relativa do ar mínima de55%, e velocidade do vento máxima de 10 km/hora (3 m/seg).
Aplicação aérea:
Avião do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderá ser utilizado barra de pulverização com um total de 40-42 bicos, fechando-se 4 a 5 bicos nas extremidades das asas para evitar a influência e arraste das gotas pelos vórtices das asas. É indispensável a utilização dos bicos existentes em número de 8 abaixo da fuselagem ou barriga do avião. Os bicos deverão trabalhar na angulação de 90º a 180º e os rotativos tipo MICRONAIR
trabalharão com as pás num ângulo de 35º a 50º graus em relação a linha de voo, e de acordo comas variações das condições climáticas locais durante a aplicação.
Distribuição de gotas com uma VMD entre 110 e 150 micra, e um mínimo de 40 a 50 gotas/cm2. Volume de calda: 30 a 40 L /ha. Faixa de deposição: 15 metros. Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição. Pressão de trabalho: 15 - 30 psi.
Condições atmosféricas: Temperatura máxima de 27°C. Umidade relativa do ar: mínima de 70%. Velocidade do vento: máximo de 10 km/hora (3 m/seg).
A condição mais importante é a umidade relativa do ar, pois será o maior influenciador na maior ou menor evaporação das gotas de pulverização. Gotas grandes ocasionarãodeposição irregular, escorrimento do produto nas folhas. Gotas finas terão deriva maior ounão atingirão o alvo desejado ocasionando perdas do produto e poluição do meio ambiente.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar o produto. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seupreparo e durante a operação de sua aplicação.
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Algodão. 07 dias Milho 30 dias
Soja. 14 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS | ALVOS Nome Comum/ Nome Científico | DOSE Produto comercial (g/ha) | VOLUME DE CALDA (L/ha) | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÕES | INTERVALO ENTRE AS APLICAÇÕES (Em dias) | ÉPOCA |
Algodão | Curuquerê-do- algodoeiro (Alabama argillacea) | 20 - 30 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 3 | 7 | Aplicar quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. |
Bicudo (Anthonomus grandis) | 60 - 100 | 3 | 7 | Iniciar as aplicações quando o nível de botões florais atacados atingir no máximo 5% e repetir as aplicações a cada 7 dias ou toda vez que o ataque atingir o limiar de 5% de botões danificados. | ||
Arroz irrigado | Curuquerê- dos-capinzais (Mocis latipes) | 20 - 35 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 10 | Fazer a aplicação quando a praga alvo estiver nos estádios iniciais de desenvolvimento larval - lagartas menores que 1,5 cm e antes de se observar desfolha significativa na lavoura. Volume de calda de 200 L/ha. |
Percevejo-do- colmo (Tibraca limbativentris) | 30 - 40 | 2 | 10 | Fazer a aplicação 20 a 30 dias após a emergência ou quando a população de percevejos atingir a densidade de 1 percevejo por m2. | ||
Batata | Larva- minadora (Lyriomyza huidobrensis) | 20 - 30 | Tratorizado: 100 – 400 | 5 | 7 | As pulverizações devem ser realizadas visando a redução da população de insetos adultos. |
Café | Bicho-mineiro- do-café (Leucoptera coffeella) | 20 - 35 | Tratorizado: 400 – 600 Costal 400 - 600 | 2 | 45 | Por se tratar de um inseticida protetor e de longa persistência, o produto deve ser aplicado no início da infestação do adulto na área. |
Citros | Bicho-furão (Ecdytolopha aurantiana) | 60 - 100 g/ha 3 - 5 g/100 L | Tratorizado: 1000 – 2000 | 2 | 14 | Fazer a aplicação ao entardecer antes da lagarta penetrar no fruto, |
logo no início do aparecimento dos adultos, ou quando, o número de adultos capturados pelas armadilhas de feromônio atingirem o nível de controle (6 adultos por armadilha). Usar a dose maior em infestações mais altas. | ||||||
Feijão | Vaquinha- verde-amarela (Diabrotica speciosa) | 40 - 50 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 10 | Aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos de outros grupos químicos. |
Milho | Percevejo- barriga-verde (Dichelops melacanthus) | 60 - 100 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 3 | 7 | Aplicar o produto de acordo com a necessidade mediante a ocorrência da praga, em alternância com outros produtos. |
Lagarta-do- cartucho (Spodoptera frugiperda) | 30 - 50 | 3 | 7 | Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas (folha raspada). Geralmente com 3 a 5 folhas definitivas do milho. | ||
Soja | Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) | 15 - 25 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 7 | Aplicar o produto quando houver 5 lagartas por batida de pano ou 30% de desfolha (antes do florescimento) ou 15% de desfolha após o florescimento. |
Tomate | Broca- pequena-do- fruto (Neoleucinodes elegantalis) | 20 g/100L 160 g/ha | Tratorizado: 400 – 800 Costal 400 - 800 | 5 | 7 | Iniciar as aplicações no início da frutificação assegurando que o produto atinja as sépalas. Aplicar o produto intercalando com outros produtos. |
Trigo | Lagarta-do- trigo (Pseudaletia sequax) | 20 - 30 | Tratorizado: 40 – 300 Aéreo: 10 - 50 | 2 | 14 | Aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos de outros grupos químicos. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Alabama argillacea | Curuquerê, Curuquerê-do-algodoeiro | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Mocis latipes | Curuquerê-dos-capinzais, Mocis | Ver detalhes |
Batata | Lyriomyza huidobrensis | Larva-minadora, Mosca-minadora | Ver detalhes |
Café | Leucoptera coffeella | Bicho-mineiro-do-café, Larva-minadora | Ver detalhes |
Citros | Ecdytolopha aurantiana | Bicho-furão | Ver detalhes |
Feijão | Diabrotica speciosa | Larva-alfinete, Vaquinha-verde-amarela | Ver detalhes |
Milho | Dichelops melacanthus | Percevejo-barriga-verde | Ver detalhes |
Soja | Anticarsia gemmatalis | Lagarta-da-soja, Lagarta-desfolhadora | Ver detalhes |
Tomate | Neoleucinodes elegantalis | Broca-pequena-do-fruto, Broca-pequena-do-tomateiro | Ver detalhes |
Trigo | Pseudaletia sequax | Lagarta-do-trigo | Ver detalhes |
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do estágio, porte e densidade da cultura, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
Costal Manual: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 400 a 800 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada.
Costal Motorizado: Utilizar bicos cônicos das séries D ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando 400 a 800 litros de calda por hectare.
Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bico cônico das séries D ou equivalentes com pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando de 40 a 300 litros de calda por hectare. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.
Em aplicação em plantas perenes como café usar vazão de 400 a 600 L/ha, em citros de 1000 a 2000 L/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura.
Bicos: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) ou bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Número de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem do avião).
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
Altura de voo: Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de voo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de voo recomendada deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendados.
Volume de aplicação: Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 50 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Volumes de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, passando a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados.
Faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA, ou similares, utilizar a faixa de deposição de 20 metros, independente dos bicos utilizados serem hidráulicos ou rotativos.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos. Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC;
Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
Velocidade de vento: acima de 2 Km/h até o máximo de 10 Km/h;
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o abastecimento do tanque do pulverizador, deve-se encher 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e então adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) Algodão 10 dias
Arroz. 21 dias
Batata............................................3 dias
Café...............................................1 dia
Citros. 10 dias
Feijão 15 dias
Milho 15 dias
Soja 20 dias
Tomate. 3 dias
Trigo. 15 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 48 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
INSTRUÇÕES DE USO:
NUFOSATE BR é um herbicida pós-emergente, de ação sistêmica, de ação total, não seletiva.
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial (L/ha) | Época de aplicação | Número de aplicações |
Café, Cana-de- açúcar, Citros | MONOCOTIDEDÔNEAS Arroz-vermelho (Oryza sativa) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim-amargoso (Digitaria insularis) Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) Capim-brachiária (Brachiaria decumbens) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-massambará (Sorghum halapense) Grama-seda (Cynodon dactylon) DICOTILEDÔNEAS Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-preto (Bidens pilosa) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2,5 – 5,0 1,5 – 4,0 3,0 – 4,0 1,5 – 5,0 2,0 – 4,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 3,0 – 4,0 1,5 – 2,0 1,5 – 4,0 2,0 1,0 – 2,0 2,5 – 4,0 | Pós-emergência da cultura e das plantas infestantes para capina química através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de Café, Cana-de-açúcar e Citros. | 01 |
Culturas | Alvo biológico Nome comum (Nome científico) | Doses Produto comercial (L/ha) | Época de aplicação | Número de aplicações |
Algodão, Arroz, Milho, Soja | MONOCOTIDEDÔNEAS Arroz-vermelho (Oryza sativa) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim-amargoso (Digitaria insularis) Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) Capim-brachiária (Brachiaria decumbens) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-massambará (Sorghum halapense) Grama-seda (Cynodon dactylon) DICOTILEDÔNEAS Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Picão-preto (Bidens pilosa) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) | 2,5 – 5,0 1,5 – 4,0 3,0 – 4,0 1,5 – 5,0 2,0 – 4,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 1,0 – 2,0 3,0 – 4,0 1,5 – 2,0 1,5 – 4,0 2,0 1,0 – 2,0 2,5 – 4,0 | Controle de plantas infestantes em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e pós- emergência das ervas para o plantio direto de Algodão, Arroz, Milho e Soja. | 01 |
Produto Comercial (L/ha) | Ingrediente Ativo (Kg/ha) | Equivalente Ácido (Kg/ha) |
1,0 | 0,480 | 0,360 |
1,5 | 0,720 | 0,540 |
2,0 | 0,960 | 0,720 |
2,5 | 1,200 | 0,900 |
3,0 | 1,440 | 1,080 |
4,0 | 1,920 | 1,440 |
5,0 | 2,400 | 1,800 |
As doses variam conforme a espécie das plantas infestantes e seu estágio de desenvolvimento. As doses menores são indicadas para plantas no estágio inicial da atividade vegetativa. E as máximas para as plantas infestantes em fase adulta ou perenizadas.
No caso de eliminação de plantas infestantes perenes, o melhor período é próximo e/ou durante a floração, enquanto para as plantas infestantes anuais o ideal é no período entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
Aplicação nas entrelinhas: De modo geral esta aplicação é realizada quando ocorre a presença de plantas infestantes. Se utilizado no período adequado e conforme as recomendações, o produto controlará as plantas daninhas em uma única aplicação. No entanto, pelo fato de não possuir efeito residual no solo, poderão ocorrer reinfestações, motivo no qual o produto pode ser reaplicado, se necessário. Neste caso, o número de reaplicações pode variar de acordo com o clima, cultura e densidade populacional no banco de sementes do local. Plantas infestantes como grama seda e capim massambará, que são disseminadas por rizomas poderão exigir novas aplicações devido a ocorrência de rebrotes.
Realizar no máximo 01 aplicação durante o ciclo e/ou safra da cultura. Pré-plantio: aplicar 8 a 10 dias antes da semeadura
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Arroz | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Café | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Citros | Sorghum halepense | capim-argentino, capim-cevada, capim-massambará | Ver detalhes |
Milho | Oryza sativa | arroz, arroz-preto, arroz-vermelho | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
O NUFOSATE BR deve ser diluído em água limpa e aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres em pós-emergência das plantas infestantes nas seguintes situações:
Pós-emergência das plantas infestantes através de pulverização dirigida nas culturas de café, cana-de- açúcar e citrus. Pós-emergência das plantas infestantes e pré-plantio das culturas de algodão, arroz, milho e soja em sistema de plantio direto.
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento e tecnologia utilizada, conforme descrito abaixo:
Cultura | Modo de aplicação | Equipamento de aplicação | Volume de calda (L/ha) |
Algodão Arroz Milho Soja | Terrestre | Tratorizado | 50 - 200 |
Cana-de-açúcar Café Citros | Terrestre | Tratorizado (Aplicação dirigida nas entrelinhas e/ou sob a copa das plantas). | 100 - 200 |
Costal (Aplicação dirigida nas entrelinhas e/ou sob a copa das plantas). | 100 - 200 |
Bicos: utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva
Vazão: 50 – 200 (L/ha)
Pressão: deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
Bicos: utilize bicos que gerem gotas médias, grossa ou muito grossas de forma a minimizar os riscos com deriva
Vazão: 100-200 (L/ha)
Pressão: deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
Tamanho de gotas: médias (M), grossas (G) ou muito grossas (MG).
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Cabe ao usuário seguir as orientações do receituário e as instruções contidas na bula do produto a fim de evitar deriva. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Consulte um engenheiro agrônomo.
Os valores devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Temperatura máxima.: 28 oC
Umidade Relativa Mínima.: 55%
Velocidade máxima do vento.: 10 km/h (3 m/s)
Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e áreas de preservação ambiental.
As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
Em caso de dúvidas consultar o departamento técnico da SUMITOMO CHEMICAL BRASIL INDÚSTRIA QUÍMICA S.A.
Consulte sempre um engenheiro agrônomo ou representante da empresa.
Algodão | (1) |
Arroz | (1) |
Café | 15 dias |
Cana-de-açucar | (1) |
Citros | 30 dias |
Milho | (1) |
Soja | (2) |
Soja | 7 dias (3) |
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
O intervalo de segurança para a cultura da soja é de 07 dias quando o agrotóxico for aplicado para sua dessecação.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Alvo | Dose | Época de Aplicação |
Arroz irrigado | Angiquinho (Aeschynomene rudis) | 0,375 - 0,5 L/ha | GARLON 480 BR pode ser aplicado no período de pós- emergência das plantas daninhas e da cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. |
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1 Volume de calda:
| |||
Pastagem | Erva-quente (Spermacoce alata) | 1,5 a 2,0 L/ha | Aplicar na época em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (1 vez/ano) |
Cambará, chumbinho (Lantana camara) | |||
Assa-peixe-branco (Vernonia polyantes) | |||
Espinheiro, aromita (Acacia farnesiana) | |||
Jurubeba (Solanum paniculatum) | |||
Pindoba* (Orbignya phalerata) | 5 L/100L* | ||
Nº máximo de aplicações por ciclo da cultura: 1/ano Volume de calda:
* Para o controle de Pindoba (Orbignya phalerata) diluir 5 litros de GARLON 480 BR em 95 litros de óleo diesel. Aplicar 5 mL em plantas jovens e 10 mL em plantas adultas, na gema apical de plantas sem caule emitido. Aplicar com costal manual dosadora. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Aeschynomene rudis | angiquinho (1), maricazinho (1), paquinha | Ver detalhes |
Pastagens | Lantana camara | camará, cambará (1), cambará-branco (2) | Ver detalhes |
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Garlon 480 BR é a pulverização do produto através de pulverizador tratorizado com barra, equipado com pontas tipo leque, tal como 110.02 a 110.04, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 2 a 10 km por hora, gotas de DMV de 200 a 400 micras.
Para aplicação com pulverizador de barra curta, utilizar pontas de pulverização sem barras, tais como XT020 e XT010, e MVI02 e MVI04, com a taxa de aplicação de 200 a 300 litros de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 2 a 10 km por hora, gotas de DMV de 200 a 800 micras.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização tipo leque tal como 80.03 e 80.04, capaz de gerar gotas médias e grossas entre 200 e 400 micras de diâmetro volumétrico, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor
evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de Garlon 480 BR, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de 30 a 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
Prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul, Goiás e outros.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início da fase de emborrachamento das plantas do arroz.
A área a ser tratada não deve estar inundada no momento da aplicação.
Prática comum no Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do Itajaí e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A área a ser tratada deve encontrar-se drenado no momento da aplicação.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do Garlon 480 BR é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 200 a 400 litros de calda de pulverização por hectare, pressão de 40 a 60 psi, velocidade de 6 a 12 km por hora, população de gotas no alvo de 20 a 40 por cm2, com gotas da classe grossa (G) ou superior.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura ambiente abaixo de 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
A recomendação de tecnologia de aplicação do Garlon 480 BR é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução a ar, tal como AI, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes com densidade adequada de gotas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (solo ou plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura ambiente abaixo de 30°C, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade do vento inferior a 10 Km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto
Taxa de aplicação: Para aplicações de Garlon 480 BR, recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 30 a 50 L/ha, com gotas das classes grossas (G) e extremamente grossas (EG), ou seja, gotas com DMV (diâmetro mediano volumétrico) acima de 300 micras, para que resulte em uma cobertura mínima o suficiente para a obtenção da eficácia do produto.
Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo não ultrapasse 30 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
Seleção das pontas de pulverização: Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão). Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas grossas e extremamente grossas).
Condições climáticas: As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade média do vento entre 3 km/h e 10 km/h. Estes parâmetros devem ser checados antes do início da aplicação e monitorados durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando chuvas de no mínimo 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.
LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO:
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente. Imediatamente após a aplicação de Garlon 480 BR, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
Primeira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Pulverize o conteúdo do tanque em local adequado.
Segunda lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de limpeza comercial na dosagem recomendada pelo fabricante. Recircule por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Esgote completamente o tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
Terceira lavagem: Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Recircule por 20 minutos. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.
Pastagem Não determinado Arroz Não determinado
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Midas BR é um fungicida apresentado sob a forma de grânulos dispersíveis em água, indicado para o controle preventivo de doenças fúngicas como Pinta-Preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans) nas culturas da batata e de tomate; Canela-Preta e Podridão- Mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) na cultura da batata; Mancha-Púrpura (Al ternaria porri) na cultura da cebola; Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) na cultura da cenoura; Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola), Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e Ferrugem (Uromyces appendiculatus) na cultura do feijão; Míldio (Pseudoperonospora cubensis) na cultura da melancia e Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) na cultura de tomate.
Cultura | Doenças e Pragas | Dose p.c./ha | Volume Calda (L/ha) | Intervalo Aplicação (dias) | Intervalo Segurança (dias) | Número Máximo Aplicações |
Batata | Requeima (Phytophthora infestans) Pinta-Preta (Alternaria solani) | 1,2 - 1,6 kg/ha | 300 - 700 | 5 - 7 | 7 | 8 |
Canela-preta e Podridão-mole (Pectobacterium carotovorum subsp. Carotovorum) | 1,4 - 1,6 kg/ha | |||||
Cebola | Mancha-Púrpura (Alternaria porri) | 120 g/100L ou 1,2 kg/ha | 1000 | 7 | 7 | 12 |
Cenoura | Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) | 160 g/100L ou 1,6 kg/ha | 1000 | 5 - 7 | 7 | 10 |
Feijão | Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,6 kg/ha | 300 - 500 | 14 | 14 | 5 |
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) | 300 | 15 | 3 | |||
Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 400 | 7 | 4 | |||
Melancia | Míldio (Pseudoperonospora cubensis) | 1,2 - 1,6 kg/ha | 400 - 500 | 7 | 7 | 5 |
Tomate | Requeima (Phytophthora infestans) Pinta-Preta (Alternaria solani) | 160 g/100L | 1000 | 5 - 7 | 7 | 9 |
Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) | 1,4 - 1,6 kg/ha |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Cebola | Alternaria porri | Crestamento, Mancha-púrpura | Ver detalhes |
Cenoura | Alternaria dauci | Mancha-de-Alternaria, Queima-das-folhas | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Melancia | Pseudoperonospora cubensis | Míldio | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Mantenha a agitação da calda e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação.
Nota: A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Aplicação tratorizada ou manual com tanque estacionário: O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito da seguinte forma: encha o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantenha o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicione o produto e complete o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação.
Aplicação manual costal: realizar uma pré-mistura em um balde designado exclusivamente para este fim contendo ½ de sua capacidade com água, adicionando a quantidade recomendada de Midas BR e procedendo a homogeneização. Em seguida adicione o conteúdo do balde no tanque pulverizador e complete o volume com água. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Deve-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente: igual ou inferior a 30ºC;
Umidade relativa do ar: acima de 50%;
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar um volume de calda mais alto possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível para uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Batata 07 dias
Cebola 07 dias
Cenoura 07 dias
Feijão 14 dias
Melancia 07 dias
Tomate 07 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize as EPIs recomendados para o uso durante a aplicação.
PACLO BR contém PACLOBUTRAZOL, um fitorregulador, que atua inibindo a síntese de giberelinas, produzindo uma diminuição do crescimento vegetativo. O benefício advindo do uso de PACLO BR manifesta-se numa folhagem mais equilibrada e na redução de crescimento vegetativo e podas. Eventualmente, efeitos na qualidade de frutos (cores, tamanhos, maturação e produção) também podem ser observados. No cultivo da mangueira, juntamente com boas práticas culturais, pode estimular e adiantar a floração.
A Absorção de PACLO BR aplicado ao solo (mais eficiente) é feita através das raízes, sendo transportado pelo xilema até os pontos de crescimento vegetativo.
CULTURAS | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL E VOLUME DE CALDA | NÚMERO MÁXIMO DE APLICAÇÃO |
Manga Mangifera indica Variedades:
| 2,0 - 6,0 mL de PACLO BR por metro de diâmetro da copa da árvore. Volume de calda: 1-2 L/árvore | 01 |
Abacate Persea americana | ||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Aplicar na pós-colheita, depois da poda, e quando o 2º fluxo de brotação já estiver totalmente expandido. Após cerca de 90-120 dias da aplicação, as plantas começam a apresentar ramos sem brotação ou vegetação nova, ou folhagem verde-escura, podendo ocorrer floração espontânea, dependendo da época. Nos anos seguintes, de acordo com a resposta de redução de crescimento vegetativo, será determinado, a critério do engenheiro agrônomo, a necessidade de aplicação ou não. Diluir em 01 ou 02 litros de água antes da aplicação, 90-120 dias antes da quebra de dormência. |
A menor dose deverá ser utilizada nas condições de menor crescimento vegetativo.
Utilizar o menor volume de calda nas condições de menor crescimento vegetativo.
Recomenda-se aplicar PACLO BR em árvores em idade de produção durante a época de crescimento e desenvolvimento vegetativo, depois da poda e da adubação, aplicando o produto na base ou ao redor do tronco, tendo o cuidado de se eliminar as plantas daninhas e a folhagem para assegurar que o produto se deposite diretamente onde há maior concentração de raízes.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Abacate | Ver detalhes | ||
Manga | Ver detalhes |
Prepare a quantidade necessária de produto de acordo com o diâmetro da copa e em quantidade de água que for requerida conforme a área onde será aplicado PACLO BR, que pode variar de 1000 a 2000 mL de solução por árvore; se a aplicação for feita na base do tronco, requer-se menos solução do que quando se faz ao redor do tronco, na projeção da copa, na zona de maior concentração radicular, onde a quantidade de solução será maior.
Abacate e Manga: Não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
TEBUFORT BR é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.
CULTURA | DOENÇAS NOME COMUM (NOME CIENTÍFICO) | DOSE DO PRODUTO COMERCIAL (L/HA) | VOLUME DE CALDA (L/HA) | NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO |
Batata | Pinta-preta (Alternaria solani) | 1,0 | Terrestre: 500 a 1000 | Iniciar o tratamento após a fase de desenvolvimento foliar que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. |
Café | Ferrugem (Hemileia vastatrix) | 1,0 | Terrestre: 300 a 600 | Iniciar a pulverização quando o nível de infecção atingir 5%, repetir a pulverização em intervalo de 45 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do Café. |
Cercosporiose (Cercospora coffeicola) | Aplicações preventivas, iniciando-se em dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença. Repetir a aplicação após 30 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do Café. | |||
Seca-dos-ponteiros (Phoma costaricensis) | Controle preventivo iniciando-se após a florada, e, caso as condições climáticas forem favoráveis à doença, repetir a pulverização após 30 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do Café. | |||
Feijão | Ferrugem (Uromyces appendiculatus) | 0,75 | Terrestre: 100 a 300 | As pulverizações deverão iniciar-se a partir do início do florescimento, na ocorrência dos primeiros sintomas da doença e repetidas a intervalos quinzenais. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo do feijão. |
Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola) | 1,0 | |||
Mancha-de-alternaria (Alternaria alternata) | ||||
Soja | Oídio (Microsphaera diffusa) | 0,5 | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | As pulverizações do fungicida deverão ser iniciadas quando o nível de infecção atingir de 40% a 50% da área foliar da planta como um todo. Repetir a pulverização em intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da soja. |
Crestamento-foliar (Cercospora kikuchii) | 0,75 | As pulverizações do fungicida deverão ser feitas entre os estádios R5.1 e R5.3 se as condições climáticas forem favoráveis a ocorrências das doenças, ou seja, chuvas frequentes e temperaturas variando de 22° a 30°C. Repetir a pulverização em intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da soja. | ||
Septoriose (Septoria glycines) | ||||
Tomate | Pinta-preta (Alternaria solani) | 1,0 | Terrestre: 500 a 1000 | Iniciar as pulverizações ao aparecimento da doença, repetindo a intervalos de 14 dias. Realizar no máximo 4 aplicações no ciclo do tomate. |
Septoriose (Septoria lycopersici) | ||||
Trigo | Ferrugem-da-folha (Puccinia triticina) | 0,6 | Terrestre: 100 a 300 Aérea: 20 a 50 | Iniciar o controle quando a incidência foliar, a partir do afilhamento, situar-se na faixa de 10 a 15%, repetindo a aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do trigo. |
Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) |
Giberela (Fusarium graminearum) | 0,75 | Realizar aplicações preventivas no período de florescimento. Pulverizações preventivas contra giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas, repetindo a aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do trigo. | ||
Helmintosporiose (Bipolaris sorokiniana) | 0,75 | O controle deverá ser realizado quando a incidência foliar, percentual de folhas com lesão, for de 70 a 80%, a partir do estádio de alongamento, repetindo a aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do trigo. | ||
Oídio (Blumeria graminis f.sp. tritici) | 0,6 | Iniciar o controle quando observado de 15 a 25% de incidência foliar da doença a partir do estádio final do afilhamento, repetindo a aplicação em 15 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do trigo. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Batata | Alternaria solani | Pinta-preta, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Café | Phoma costaricensis | Mancha-de-Phoma, Seca-de-ponteiros | Ver detalhes |
Feijão | Phaeoisariopsis griseola | Mancha-angular | Ver detalhes |
Soja | Septoria glycines | Mancha-parda, Septoriose | Ver detalhes |
Tomate | Alternaria solani | Mancha-de-Alternaria, Pinta-preta-grande | Ver detalhes |
Trigo | Bipolaris sorokiniana | Helminthosporiose, Podridão-comum-da-raiz | Ver detalhes |
Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve- se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto no tanque ou no pré-misturador. Após despejar todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
Condições climáticas:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva, conforme abaixo:
Limpeza do pulverizador:
Pulverizadores de barra:
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada;
Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Pulverizadores de arbóreas (turbopulverizadores):
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Remova e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada;
CULTURAS | Intervalo de Segurança |
Soja | 30 dias |
Trigo | 35 dias |
Feijão | 14 dias |
Café | 30 dias |
Tomate | 07 dias |
Batata | 30 dias |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.