SELETRINA é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na pré e até na pós-emergência inicial a tardia, nas culturas de cana-de-açúcar e milho.
Definida a dose a ser aplicada, o produto SELETRINA deverá ser colocado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ de seu volume em água sob agitação. O volume deverá ser completado com água mantendo agitação até completa homogeneização.
Encher ¾ do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação, em seguida adicionar a dose de produto a ser aplicada, adicionar água até quase completar o volume do tanque de pulverização. Adicionar o adjuvante sob agitação até completa homogeneização e então completar o volume do tanque com água sob agitação.
Na cana-planta, após o plantio e na cana-soca, após o corte.
Na cana-planta, após o plantio e na cana-soca após o corte, com as plantas infestantes na pós-emergência inicial, inclusive a cultura.
Tipos de infestação:
Infestação predominante de folhas estreitas;
Infestações mistas de plantas infestantes anuais (folhas estreitas + folhas largas);
Infestações predominantes de folhas largas
Obs: Nos tratamentos pós-emergentes tardios, concentrar a recomendação nas áreas com infestações predominantes de capim-marmelada e folhas largas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
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Cana-de-açúcar | Acanthospermum hispidum | carrapicho-de-carneiro (1), chifre-de-veado, espinho-de-carneiro (1) | Ver detalhes |
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
O solo deve estar úmido durante a aplicação de SELETRINA, o que assegura melhor ação do produto. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o produto, promove a incorporação da SELETRINA na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes na pós-emergência, se deve observar as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados nas recomendações de uso.
A adição de óleos minerais ou espalhantes adesivos à calda favorece o efeito pós-emergente do produto, melhorando o controle das plantas infestantes.
Umidade do ar: aplicar o produto SELETRINA com umidade relativa do ar superior a 60%.
Umidade do solo: aplicar o produto em solo úmido. Solo seco poderá comprometer a eficiência do produto. Chuvas/orvalho: Evitar aplicar o produto sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho. Ventos: Evitar aplicar o produto com ventos superiores a 10 Km/h
Nas infestações foi capim-braquiária e capim-colonião, recomenda-se o controle em pós-emergência e nas infestações provenientes de sementes e nunca nas rebrotas de touceiras, observando-se os estádios indicados para as espécies.
Apenas uma aplicação de SELETRINA, observadas as recomendações de uso, é suficiente para o controle das plantas infestantes.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
SELETRINA deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptadas de bicos leque do tipo Teejet 80.03, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 60 lb/pol2. Volume de calda varia 200 a 400 L/ha.
Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 a 40 km/h, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, com FL 5, FL 6,5, FL 8 e pressão de 20-25 L/pol2.
Aplicação dirigida:
SELETRINA deve ser aplicado com auxílio de pulverizador costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e pulverizadores tratorizados adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas grandes propriedades. Utilizar bicos leque da série TK (TK2; TK3) com volume de calda de 300 a 400 L/ha.
A aplicação dirigida é indicada tanto na cana-planta como na cana-soca com a cultura desenvolvida, apresentando porte superior a 40 cm, que não oferece condições para o tratamento em área total devido ao efeito guarda-chuva.
A aplicação dirigida é recomendada somente na cultura desenvolvida, com porte superior a 40 cm, o que viabiliza maior tolerância mesmo após absorção da ametrina por via radicular.
O nº de pingentes na barra deve ser sempre superior ao nº de linhas de plantio da plantadeira. Adaptar um bico TK nos pingentes das extremidades;
Adaptar 2 bicos TK nos pingentes centrais;
Centralizar a barra do pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico correspondente à rua formada pelas 2 passadas da plantadeira que é a rua com a largura irregular. Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico na mesma rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento. Proceder à operação sempre com a mesma orientação até o tratamento total da área a ser pulverizada com o herbicida.
APLICAÇÃO AÉREA:
SELETRINA é recomendada para aplicação aérea somente na cultura de cana-de-açúcar, tanto na cana- planta como na cana-soca com até 40 cm de altura, por meio de aviões e helicópteros.
Bicos: 80.10; 80.15; 80.20;
Volume de calda: 40 a 50 L/ha Altura de vôo: 3 a 4 m Temperatura ambiente: até 27ºC Umidade do ar: mínimo 55%
Velocidade do vento: máximo 10 km/h Faixa de aplicação: 15 m
Diâmetro de gotas: Pré-emergência das plantas infestantes – maior que 400 micrometros Pós-emergência das plantas infestantes – 200 a 400 micrometros
Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Milho: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.