SUNPAX é um herbicida sistêmico de ação seletiva condicional do grupo químico das triazolonas, indicado para pulverização nas culturas de abacaxi, café, cana-de-açúcar, citros, fumo e soja. SUNPAX pode ser aplicado em pré- emergência tanto para o sistema convencional como de plantio direto seguindo as recomendações abaixo:
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
CANA-DE- AÇUCAR | Tiririca Cvperus rotundus | 1,6 | 300 - 400 (Aplicação aérea – 20 a 40) | 1 | Aplicar em pós-plantio e em pré-emergência das plantas infestantes. |
Capim-braquiária Brachiaria decumbens | 1,2 | ||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | |||||
Capim-colonião Panicum maximum | |||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Caruru Amaranthus viridis | |||||
Erva-quente Spermacoce alata | |||||
Guanxuma-branca Sida qfaziovii |
Poaia-branca Richardia brasiliensis | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Leiteiro Euphorbia heterophylla |
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
SOJA | Capim-arroz Echinochloa crusgalli | 1,2 | 250 – 300 (terrestre) 10-40 (aérea) | 1 | Aplicação em pós-plantio da cultura e pré-emergência das plantas infestantes. Estas doses são recomendadas para solos pesados |
Capim-braquiária Brachiaria decumbens | |||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | |||||
Capim-colonião Panicum maximum | |||||
Capim-custódio Pennisetum setosum | |||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica | |||||
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum | |||||
Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe | |||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | |||||
Cheirosa Hyptis suaveolens | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Desmódio Desmodium tortuosum | |||||
Erva-quente Spermacoce alata | |||||
Erva-palha Blainvillea latifolia | |||||
Falsa-serralha Emília sonchifolia | |||||
Guanxuma Sida rhombifolia |
Joá-de-capote Nicandra physaloides | |||||
Maria-pretinha Solanum americanum | |||||
Mentrasto Ageratum conyzoides | |||||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | |||||
Picão-preto Bidens pilosa | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 0,20 – 0,40 | Aplicação única em pós- emergência total das plantas infestantes(dessecação) antes do plantio da cultura | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | |||||
Trapoeraba* Commelina benghalensis | 0,40-0,60 | Aplicação única, somente em solos leves, em pré- emergência e no plantio convencional | |||
Amendoim-bravo* Euphorbia heterophylla | 0,80 | ||||
Caruru-roxo* Amaranthus hybridus | 0,80 |
(*) Recomendado somente para solos leves
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
CITROS | Caruru Amaranthus retroflexus | 1,20 – 1,40 | Terrestre 200-400 | 1 | Aplicação em pré- emergência das plantas infestantes, com jato dirigido. |
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | |||||
Grama-seda Cynodon dactvton | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | |||||
Picão-preto Bidens pilosa | |||||
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
Capim-colchão Digitaria horizontalis | 1,4 | Terrestre 200-400 | 1 | Aplicação em pré- emergência das plantas infestantes, com jato dirigido. | |
Capim-pé-de-galinha Eleusine indica |
CAFÉ | Tiririca Cyperus rotundus | ||||
Losna-branca Parthenium hysterophorus | |||||
Picão-preto Bidens pilosa | |||||
Caruru Amaranthus viridis |
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
FUMO | Capim-papua Brachiaria plantaginea | 0,80 | 100 – 200 (Terrestre) | 1 | Aplicação em pré-emergência no pré-plantio das mudas de fumo e no pós-plantio em jato dirigido na entrelinha da cultura. O produto SUNPAX é recomendado para a cultura do fumo somente em solos leves e médios. |
Leiteiro Euphorbia heterophylla | |||||
Poiaia-branca Richardia brasiliensis | 0,60 – 0,80 | ||||
Tiririca* Cyperus rotundus | |||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | 0,60 |
*Na aplicação na entrelinha em condições de alta infestação de Cyperus rotundus e Euphorbia heterophyla utilizar a dose de 500 g i.a./ha (1 L p.c./ha).
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
ABACAXI | Capim-braquiária Brachiaria decumbens | 1,2 – 1,4 | Terrestre 200 | 1 | Aplicação em pré-emergência das plantas infestantes e em pós-plantio da cultura, através jato dirigido. |
Beldroega Portulaca oleracea | 1,2 | ||||
Capim favorito* Rhvnchelitrum roseum | 0,80 – 1,2 |
*O produto SUNPAX é recomendado para o controle de Capim-favorito somente em solo leve e médio.
Culturas | Alvo biológico Nome comum/Científico | Dose p.c. (L/ha) | Volume de Calda L/ha | Nº Máximo de Aplicações | Época e Intervalo de aplicação |
EUCALIPTO | Capim-pé-de- galinha Eleusine indica | 0,8 L/ha | 100 – 300 L/ha | 1 | Época: Aplicação deverá ser realizada em pré-emergência das plantas infestantes, e podendo ser em pré ou pós- plantio das mudas. A aplicação pré-plantio das mudas deve ser realizada em faixa sobre a linha de plantio. Já a aplicação pós-plantio das mudas, deverá ser realizada através de jato dirigido, procurando evitar a parte aérea das plantas Na aplicação tópica sobre a muda, podem ocorrer “queimas” localizadas, onde houver contato do produto com as folhas ou brotações, mas com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento da planta e sua produtividade. |
Caruru-branco Amaranthus hybridus | |||||
Beldroega Portulaca oleracea | |||||
Joá-de-capote Nicandra physaloides | |||||
Erva-de-bicho Solanum americanum | |||||
Trapoeraba Commelina benghalensis | 0,9 L/ha | ||||
Erva-palha Blainvillea latifolia | |||||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia | |||||
Mentrasto Ageratum conyzoides | |||||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | 1,0 L/ha | ||||
Capim-braquiária Brachiaria decumbens | |||||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | |||||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | |||||
Capim-colonião Panicum maximum | |||||
Capim-custódio Pennisetum setosum | |||||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | |||||
Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | |||||
Carrapicho-de- carneiro Acanthospermum hispidum | |||||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia |
Erva-quente Spermacoce latifolia | |||||
Guanxuma Sida rhombifolia | |||||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | |||||
Picão-preto Bidens pilosa | |||||
Tiririca Cyperus rotundus | 1,2 – 1,6 L/ha | ||||
Carrapicho rasteiro Acanthospermum australe | 1,0 – 1,2 L/ha | ||||
Cheirosa Hyptis suaveolens | 1,2 L/ha | ||||
Desmodio Desmodium tortuosum |
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas daninhas indicadas nos quadros anteriores.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Rhynchelytrum repens | capim-favorito, capim-gafanhoto, capim-molambo | Ver detalhes |
Café | Parthenium hysterophorus | coentro-do-mato, fazendeiro (1), losna-branca | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Sida glaziovii | guanxuma-branca, malva-guaxima, mata-pasto (3) | Ver detalhes |
Citros | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Fumo | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Soja | Pennisetum setosum | capim-avião, capim-custódio, capim-mandante | Ver detalhes |
MODO DE APLICAÇÃO:
Além das recomendações acima para as culturas indicadas, levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Como todos os herbicidas, o SUNPAX necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle de plantas daninhas.
No preparo da calda adicionar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar SUNPAX na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
PREPARO DE CALDA:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto e observar o estágio fenológico da cultura conforme as recomendações descritas no item acima CULTURAS, PLANTAS DANINHAS e DOSES. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,6% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante. Condições desfavoráveis de temperatura e umidade podem agravar o risco de fitoxicidade a cultura (vide item CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS).
SUNPAX pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet.
- Espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol2 e volume de água de 250 a 300 L/ha em soja e 300 a 400 L/ha em cana-de-açúcar, 100 a 200 L/ha em fumo e 200 Uha em abacaxi.
Densidade de gotas: 40 - 80 gotas/cm2 DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200 - 300 micra.
Recomendada aplicação aérea para as culturas de SOJA e CANA-DE-AÇÚCAR. Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
A aplicação pode ser também via aérea nas seguintes condições:
Volume: 10 a 40 L/há
Temperatura: abaixo de 30°C
UR: acima de 50%
Velocidade média do vento: 3 a 10 km/hora
Pressão: 30 psi
Bicos: D8-45
-Ângulo da barra: 135° (frente) ou 45º (atrás)
Faixa de deposição: 15 m
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa nº 212008 e Decreto nº 86.76511981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 % (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de duas (2) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do engenheiro agrônomo da região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Abacaxi. 60 dias
Cana-de-açucar. ( 1 )
Café. 130 dias
Citros. 200 dias
Fumo e Eucalipto U.N.A
Soja ( 1 )
Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U. N.A.: Uso Não Alimentar
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
Tipo de Solo | Dose | Plantas Infestantes | Volume de Calda (L/ha) | Nº Máximo de Aplicações |
Arenoso, Médio e Argiloso | 40 a 50 g p.c./ha ou 30 a 37,5 g i.a./ha | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Caruru (Amaranthus deflexus) | Aplicação terrestre: 100 – 200 | 1 |
Tipo de Solo | Dose | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações |
Médio e Argiloso | 100 g p.c./ha ou 75,0 g i.a./ha | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Joá-de-capote (Nicandra physaloides) Guanxuma (Sida rhombifolia) | Aplicação terrestre: 200 – 300 | 1 |
Tipo de Solo | Dose | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações |
Arenoso | 200 g p.c./ha ou 150 g i.a./ha | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim-colonião (Panicum maximum) | Aplicação terrestre: 100 – 200 | |
250 g p.c./ha ou 188 g i.a./ha | Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | |||
Médio | 250 g p.c./ha ou 188 g i.a./ha | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Caruru (Amaranthus retroflexus) | ||
300 g p.c./ha ou 225 g i.a./ha | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-colonião (Panicum maximum) | |||
Argiloso | 300 g p.c./ha ou 225 g i.a./ha | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-colonião (Panicum maximum) | ||
350 g p.c./ha ou 263 g i.a./ha | Caruru (Amaranthus retroflexus) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) |
Tipo de Solo | Dose | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações |
Arenoso | 100 g p.c./ha ou 75 g i.a./ha | Capim-colonião (Panicum maximum) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) | Aplicação terrestre: 100 – 200 | 1 |
Médio | 125 g p.c./ha ou 93,8 g i.a./ha | Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) | ||
Argiloso | 150 g p.c./ha ou 112,5 g i.a./ha | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-colonião (Panicum maximum) |
Tipo de Solo | Dose | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações |
80 + 80 g | Aplicação terrestre: 100 – 200 | |||
Médio | p.c./ha ou | Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Caruru-de-macha (Amaranthus viridis) | ||
60 + 60 g i.a./ha | 1 | |||
90 + 90 g | ||||
p.c./ha | Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||
Argiloso | ou | Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||
67,5 + 67,5 g | Capim-colonião (Panicum maximum) | |||
i.a./ha |
RECOMENDAÇÕES PARA A CULTURA DA SOJA TOLERANTE A ISOXAFLUTOLE | ||||||
Tipo de Solo | Dose Produto Comercial (g/ha) | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Equipamento de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
Leve | 100 | Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | Aplicação terrestre: 100 – 200 | 1 | Barra |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||||
Médio a pesado | 100 a 140 | Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||||
EPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Para o controle das plantas infestantes oriundas de sementes e para evitar a mato-competição inicial das mesmas na lavoura da soja tolerante ao isoxaflutole, aplicar SUNPASS numa única vez, sobre o solo úmido, após o plantio da soja, na pré-emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da soja tolerante ao isoxaflutole, através de pulverizadores tratorizados. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo da cultura. |
RECOMENDAÇÕES PARA AS CULTURAS DE EUCALIPTO E PINUS | ||||||
Tipo de Solo | Dose Produto Comercial (g/ha) | Plantas Infestantes | Volume de Calda | Nº Máximo de Aplicações | Equipamento de Aplicação | |
Nome Comum | Nome Científico | |||||
Capim-pé-de- galinha | Eleusina indica | |||||
Arenoso | 100 a 150 | Capim-colchão | Digitaria horizontalis | Aplicação terrestre: 100 – 200 Aplicação aérea: 200 – 400 | 2 | Avião Barra Costal |
Capim-colonião | Panicum maximum | |||||
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |||||
Caruru | Amaranthus retroflexus | |||||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||||
Médio | 100 a 140 | Picão-preto | Bidens pilosa | Aplicação terrestre: 100 – 200 Aplicação aérea: 200 – 400 | 2 | Avião Barra Costal |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |||||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||||
Caruru | Amaranthus viridis | Aplicação terrestre: 100 – 200 Aplicação aérea: 200 – 400 | Avião Barra Costal | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||||
Argiloso | 100 a 200 | Capim pé-de- galinha | Eleusine indica | 2 | ||
Picão-branco | Galinsoga parviflora | |||||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | |||||
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Fazer uma aplicação após o plantio, ou mesmo durante o transplante das mesmas e, caso seja necessário, repetir a aplicação após o pegamento das mudas. As doses variam quanto à infestação inicial ou ao potencial de infestação de acordo com histórico da área. |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Algodão | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Batata | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Eucalipto | Amaranthus retroflexus | bredo (5), caruru (4), caruru-áspero | Ver detalhes |
Mandioca | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Milho | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Pinus | Galinsoga parviflora | botão-de-ouro (3), fazendeiro (2), picão-branco (1) | Ver detalhes |
Soja OGM | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do SUNPASS deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do SUNPASS em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do SUNPASS em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa;
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação;
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático;
Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura;
Volume de Calda | Tamanho de gotas | Cobertura mínima | Altura de voo | Faixa de aplicação | Distribuição das pontas |
20 - 40 Litros por hectare | Média - Grossa | 40 gotas/cm2 | 3 metros | 15 – 18 metros | 65% |
Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Temperatura | Umidade do ar | Velocidade do vento |
Menor que 30ºC | Maior que 55% | Entre 3 e 10 km/h |
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental;
Siga as restrições existentes na legislação pertinente;
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura);
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa;
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores;
Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão;
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva;
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%;
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersar e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Algodão. 97 dias Batata. 70 dias
Cana-de-açúcar. (1)
Soja (1)
Eucalipto e Pinus (1)
Não determinado, devido a modalidade de emprego.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.