IMAZETAPIR NORTOX é um herbicida de ação pré e pós-emergência das plantas infestantes e da cultura, seletivo, sistêmico, indicado para as culturas do amendoim, arroz irrigado, ervilha, feijão (Phaseolus vulgaris), feijões, grão-de-bico, lentilha, soja e pastagem.
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CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | MODALIDADE DE USO | DOSE L p.c./ha | VOLUME DE CALDA L/ha |
Nome comum Nome científico | ||||
ARROZ IRRIGADO | Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | Pré e Pós | 0,5 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Arroz-vermelho* Oryza sativa | Pré e Pós | |||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | Pré e Pós | |||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | Pós | |||
Capim-colchão Digitaria horinzotalis | Pós | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Pós | |||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | Pós |
CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | MODALIDADE DE USO | DOSE L p.c./ha | VOLUME DE CALDA L/ha |
Nome comum Nome científico | ||||
ARROZ IRRIGADO | Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus | Pós | 0,5 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | Pós | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | Pós | |||
Erva-de-touro Tridax procumbens | Pós | |||
Joá-bravo Solanum sisymbriifolium | Pós | |||
Junquinho* Cyperus iria | Pré e Pós | |||
Picão-preto Bidens pilosa | Pós | |||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | Pós | |||
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum | Pós | |||
Trapoeraba Commelina benghalensis | Pós | |||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez na pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e solo úmido. Aplicação em pós-emergência: Aplicar em uma única vez em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem no estádio até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. *Usar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v, ou seja, 500mL por 100 litros de água no controle dos alvos biológicos Oryza sativa e Cyperus iria na cultura arroz irrigado. | ||||
AMENDOIM ERVILHA FEIJÃO (Phaseolus vulgaris) FEIJÕES GRÃO-DE- BICO LENTILHA | Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | Pós | 0,15 a 0,20 | Aérea: 30-50 Terrestre: 200-400 |
Beldroega Portulaca oleracea | ||||
Carrapicho-de-carneiro Acanthospermum hispidum | ||||
Carrapicho-rasteiro Acanthospermum australe | ||||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | ||||
Falsa-serralha Emilia sonchifolia | ||||
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum |
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CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | MODALIDADE DE USO | DOSE L p.c./ha | VOLUME DE CALDA L/ha |
Nome comum Nome científico | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação em pós-emergência da cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Para as culturas do amendoim, ervilha, feijões, grão-de-bico e lentilha, realizar a aplicação no estádio inicial das plantas infestantes. Utilizar a dose de 0,15 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,15 a 0,20 L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias). | ||||
PASTAGEM | Barba-de-bode Aristida longiseta | Pós | 2,5 a 3,5 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Capim-navalha Paspalum urvillei | ||||
Capim-rabo-de burro Andropogon bicornis | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e quando as plantas daninhas estiverem em estádio inicial, até a emissão da folha bandeira. Aplicação em dose única, variando a dose em função das ervas daninhas, estádio de desenvolvimento ou necessidade de maior período de controle: ÁREAS COM BAIXA E MÉDIA INFESTAÇÃO: A dose recomendada é de 2,5 L/ha. A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, do estádio inicial até o desenvolvimento da folha bandeira das plantas daninhas, evitando que as plantas estejam produzindo sementes. ÁREAS COM ALTA INFESTAÇÃO: A dose recomendada é de 3,5 L/ha. A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, do estádio inicial até o desenvolvimento da folha bandeira das plantas daninhas, evitando que as plantas estejam produzindo sementes. Manejo de Plantas Daninhas na Cultura da Pastagem: Recomenda-se utilizar adjuvante a base de óleo mineral a 0,25%, ou seja, 250 mL em 100 litros de água. | ||||
SOJA | Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | Pré e Pós | 0,5 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200-300 |
Arroz-vermelho Oryza sativa | Pós | |||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | Pós | |||
Capim-amargoso Digitaria insularis | Pré |
A aplicação de IMAZETAPIR NORTOX deve ser realizada apenas em pastagem formada a pelo menos um ano, com elevado número de perfilhos e alta produtividade. Aplicar apenas no início do verão, época do ano com fotoperíodo longo e alta pluviosidade.
Sintomas de fitotoxicidade, como clorose e alteração da taxa de crescimento, poderão ser observados, sendo reversíveis entre 60 a 90 dias após a aplicação, quando utilizadas as doses recomendadas em bula e manejo correto da pastagem.
Não aplicar o IMAZETAPIR NORTOX em pastagens com menos de um ano de idade ou recém estabelecidas. Não realizar aplicações em pré-emergência da cultura.
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CULTURA | ALVO BIOLÓGICO | MODALIDADE DE USO | DOSE L p.c./ha | VOLUME DE CALDA L/ha |
Nome comum Nome científico | ||||
SOJA | Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | Pós | 0,5 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200-300 |
Capim-colchão Digitaria horizontalis | Pré e Pós | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Pré e Pós | |||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | Pós | |||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | Pós | |||
Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus | Pós | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | Pré e Pós | |||
Erva-de-touro Tridax procumbens | Pré e Pós | |||
Erva-quente Spermacoce latifolia | Pré | |||
Joá-bravo Solanum sisymbriifolium | Pré e Pós | |||
Junquinho Cyperus iria | Pré e Pós | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | Pré | |||
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum | Pré e Pós | |||
Picão preto Bidens pilosa | Pré e Pós | |||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | Pré e Pós | |||
Trapoeraba Commelina benghalensis | Pré e Pós | |||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Reliazar uma única aplicação na pré-emergência das plantas daninhas. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique). Observação: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa. Aplicação em pós-emergência: Realizar uma aplicação em pós-emergência precoce da cultura da soja, no período até 18 dias após a semeadura e quando a planta daninha de folha larga estiver no estádio de folha cotiledonar até a 4 folhas e a planta daninha de folha estreita estiver com 1 a 4 folhas. |
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Nota: 1 litro do produto comercial (p.c.) equivale a 106 gramas de ingrediente ativo (a.i.) Imazetapir Sal de Amônio (100 g/L de Equivalente Ácido de Imazetapir).
O herbicida IMAZETAPIR NORTOX é absorvido pelas folhas e raízes das plantas daninhas e desta forma se transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento, inibindo a síntese do ácido acetohidróxido (AHAS) ou acetolactato sintase (ALS) que é uma enzima comum no processo de biosíntese de três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição interrompe a síntese protéica que, por sua vez, interfere na síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade do herbicida se
manifestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Os sintomas e a velocidade de ação nas plantas daninhas suscetíveis, dependem da espécie, do estádio de crescimento e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e por fim a morte total das plantas daninhas.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de IMAZETAPIR NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a aplicação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Indicado o uso de adjuvante a base de óleo mineral nas culturas do arroz irrigado e pastagem. Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são barreiras e diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvante a base de óleo mineral pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5% v/v no volume de calda indicado para arroz irrigado. Concentração do adjuvante na calda: 0,25% v/v no volume de calda indicado para pastagem.
IMAZETAPIR NORTOX deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado somente com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Para aplicação costal, utilizar as mesmas recomendações gerais para aplicação tratorizada. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
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Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato
esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Largura da faixa de disposição: 18 – 20 m.
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
Umidade relativa do ar: superior a 55%
Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Não realizar aplicações em condições de inversão térmica.
Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
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Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Amaranthus spinosus | bredo-branco, bredo-de-espinho, caruru-de-espinho | Ver detalhes |
Ervilha | Emilia sonchifolia | bela-emilia, falsa-serralha, pincel | Ver detalhes |
Feijão | Emilia sonchifolia | bela-emilia, falsa-serralha, pincel | Ver detalhes |
Feijão-caupi | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Feijão-fava | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Feijão-guandu | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Feijão-mungo | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Feijão-vagem | Amaranthus hybridus | bredo (3), caruru-branco, caruru-roxo | Ver detalhes |
Grão-de-bico | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Lentilha | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Aristida longiseta | barba-de-bode, capim-barba-de-bode | Ver detalhes |
Soja | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
Culturas | Dias |
Arroz irrigado | 83 |
Amendoim, Ervilha, Feijão, Feijões, Grão-de-bico, Lentilha | 40 |
Pastagem | U.N.A |
Soja | Pré – (1) |
Pós – 66 |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego
U.N.A - Uso não alimentar
Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C
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Recomenda-se também aplicação em pós-emergência das plantas daninhas e cultura da pastagem.
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | MODALIDADE DE USO | DOSE | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | ||
ARROZ IRRIGADO | Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | Pós-emergência | 1,0 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Arroz-vermelho Oryza sativa | Pré e Pós-emergência | |||
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | Pré e Pós-emergência | |||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | Pós-emergência | |||
Capim-colchão Digitaria horinzotalis | Pós-emergência | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Pós-emergência | |||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | Pós-emergência | |||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | Pós-emergência | |||
Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus | Pós-emergência | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | Pós-emergência | |||
Erva-de-touro Tridax procumbens | Pós-emergência | |||
Joá-bravo Solanum sisymbriifolium | Pós-emergência |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | MODALIDADE DE USO | DOSE | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | ||
ARROZ IRRIGADO | Junquinho Cyperus iria | Pré e Pós-emergência | 1,0 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Picão-preto Bidens pilosa | Pós-emergência | |||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | Pós-emergência | |||
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum | Pós-emergência | |||
Trapoeraba Commelina benghalensis | Pós-emergência | |||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez na pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e solo úmido. Aplicação em pós-emergência: Aplicar em uma única vez em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem no estádio até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. |
p.c.: produto comercial.
Nota: 1 litro do produto comercial equivale a 106 gramas de ingrediente ativo Imazetapir - sal de amônio (100 g/L de Equivalente Ácido de Imazetapir).
Nota: Usar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v, ou seja, 500mL por 100 litros de água no controle dos alvos biológicos
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Oryza sativa e Cyperus iria na cultura arroz irrigado.
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | MODALIDADE DE USO | DOSE | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | ||
SOJA | Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla | Pré e Pós-emergência | 1,0 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200-300 |
Capim-arroz Echinochloa crusgalli | Pós-emergência | |||
Capim-amargoso Digitaria insularis | Pré-emergência | |||
Capim-carrapicho Cenchrus echinatus | Pós-emergência | |||
Capim-colchão Digitaria horizontalis | Pré e Pós-emergência | |||
Capim-marmelada Brachiaria plantaginea | Pré e Pós-emergência | |||
Caruru-roxo Amaranthus hybridus | Pós-emergência | |||
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis | Pós-emergência | |||
Caruru-de-espinho Amaranthus spinosus | Pós-emergência | |||
Corda-de-viola Ipomoea grandifolia | Pré e Pós-emergência | |||
Erva-de-touro Tridax procumbens | Pós-emergência |
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | MODALIDADE DE USO | DOSE | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | ||
SOJA | Erva-quente Spermacoce latifolia | Pré-emergência | 1,0 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200-300 |
Joá-bravo Solanum sisymbriifolium | Pós-emergência | |||
Guanxuma Sida rhombifolia | Pré-emergência | |||
Nabo-bravo Raphanus raphanistrum | Pós-emergência | |||
Picão preto Bidens pilosa | Pré e Pós-emergência | |||
Poaia-branca Richardia brasiliensis | Pós-emergência | |||
Trapoeraba Commelina benghalensis | Pré e Pós-emergência | |||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO Aplicação em pré-emergência: Realizar uma única aplicação na pré-emergência das plantas daninhas. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique). Observação: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa. Aplicação em pós-emergência: Realizar uma aplicação em pós-emergência precoce da cultura da soja, no período até 18 dias após a semeadura e quando a planta daninha de folha larga estiver no estádio de folha cotiledonar até a 4 folhas e a planta daninha de folha estreita estiver com 1 a 4 folhas. |
p.c.: produto comercial.
Nota: 1 litro do produto comercial equivale a 106 gramas de ingrediente ativo Imazetapir Sal de Amônio (100 g/L de Equivalente Ácido de Imazetapir).
CULTURA | ALVOS BIOLÓGICOS | MODALIDADE DE USO | DOSE | VOLUME DE CALDA |
NOME COMUM NOME CIENTÍFICO | L p.c./ha | L/ha | ||
PASTAGEM | Barba-de-bode Aristida longiseta | Pós-emergência | 5,0 – 7,0 | Aérea: 20-40 Terrestre: 200 |
Capim-navalha Paspalum urvillei | Pós-emergência | |||
Capim-rabo-de burro Andropogon bicornis | Pós-emergência | |||
Número e Época de Aplicação Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e na fase adulta das plantas daninhas. |
p.c.: produto comercial.
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Nota: 1 litro do produto comercial equivale a 106 gramas de ingrediente ativo Imazetapir Sal de Amônio (100 g/L de Equivalente Ácido de Imazetapir).
Nota: Recomenda-se utilizar adjuvante a base de óleo mineral a 0,25%, ou seja, 250 mL em 100 litros de água.
síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade herbicida se manisfestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Estes sintomas e a velocidade de ação nas plantas daninhas suscetíveis, depende da espécie, do estádio de crescimento e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e por fim a morte total das plantas daninhas.
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de IMAZETAPIR PLUS NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a aplicação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Indicado o uso de adjuvante a base de óleo mineral.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo mineral pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
Concentração do adjuvante na calda: 0,5% v/v no volume de calda indicado para arroz irrigado. Concentração do adjuvante na calda: 0,25% v/v no volume de calda indicado para pastagem.
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Pastagens | Paspalum urvillei | capim-da-roça (1), capim-das-estradas, milhã-grande | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
VER 16 – 23.07.2024
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Largura da faixa de disposição: 18 – 20 m.
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%;
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho na cultura, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres.
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/ culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
VER 16 – 23.07.2024
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
CULTURAS | DIAS |
Arroz irrigado | 60 |
Soja | 66 |
Pastagens | UNA – USO NÃO ALIMENTAR |
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas, onde atua na inibição da síntese do ácido acetohidróxido (AHS), ou acetolactase sintetase (ALS), a qual é uma enzima comum no processo da biossíntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Com o bloqueio da síntese desses três aminoácidos em conseqüência ocorre a inibição da síntese de proteínas interferindo na síntese de DNA com interferências no crescimento celular. Os sintomas iniciais manifestam-se através da interrupção do crescimento a partir de 2 dias após a aplicação. Segue-se a necrose e morte dos meristemas apicais, clorose foliar, e por fim a morte das plantas daninhas sensíveis. O tempo para o aparecimento dos primeiros sintomas, definhamento e morte das plantas pode variar entre 10 e 20 dias, dependendo da espécie, estádio de crescimento e condições ambientais.
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Arroz Irrigado | Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação em pré-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação sequencial (pré e pós) – primeira em pré- emergência e a segunda em pós-emergência 0,5 – 0,75 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 2 | |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
Arroz Vermelho (Oryza sativa) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 | |
Junquinho (Cyperus iria) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli var. crusgalli) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez na pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e solo úmido. Aplicação em pós-emergência: Aplicar em uma única vez em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem no estádio até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. *Usar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v, ou seja, 500mL por 100 litros de água no controle dos alvos biológicos Oryza sativa e Cyperus iria na cultura arroz irrigado. |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Feijão Amendoim | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | Aplicação em pós-emergência 0,3 a 0,4 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | ||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | ||||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | ||||
Trapoeraba (Commelia benghalensis) | ||||
Cururu-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação em pós-emergência da cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Para a cultura do amendoim, realizar a aplicação no estádio inicial das plantas infestantes. Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 04, L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias). | ||||
Pastagem | Barba-de-bode (Aristida longiseta) | Aplicação em pós-emergência 1,25 a 1,75 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Capim-navalha (Paspalum urvillei) | ||||
Capim-rabo-de burro (Andropogon bicornis) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e na fase adulta das plantas daninhas. Recomenda-se utilizar adjuvante a base de óleo mineral a 0,25%, ou seja, 250 mL em 100 litros de água. | ||||
Soja | Capim-amargoso (Digitaria insularis) | Aplicação em pré-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Leiteiro (Euphorbia heterophylla) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
Guaxuma (Sida rhombifolia) |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Soja (continuação) | Erva-quente (Spermacoce latifolia) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | ||||
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | ||||
Beldroega (Portulaca oleracea) | ||||
Capim arroz (Echinochloa crusgalli) | ||||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | ||||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | ||||
Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | ||||
Cururu-de-espinho (Amaranthus spinosus) | ||||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||||
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | ||||
Catirina (Hyptis lophanta) | ||||
Bamburral (Hyptis suaveolens) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | ||||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | ||||
Erva-quente (Spermacoce latifólia) | ||||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | ||||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | ||||
Gervão-branco (Croton glandulosus) |
Cultura | Pragas/ Plantas infestantes/ Doenças | Dose Produto Comercial (L/ha) | Volume de calda (L/ha) | Número de aplicação |
Soja (continuação) | Guanxuma (Sida rhombifolia) | Aplicação em pós-emergência 1,0 L/ha | Terrestre: 100 a 400 Aéreo: 20 a 40 | 1 |
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||||
Joá-de-capote (Nicandra physaloides) | ||||
Erva-moura (Solanum americanum) | ||||
Mentrasto (Ageratum conyzoides) | ||||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | ||||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||||
Poia-branca (Richardia brasiliensis) | ||||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||||
NÚMERO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Aplicação em pré-emergência: Realizar uma única aplicação na pré-emergência das plantas daninhas. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique). Observação: Se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice- versa. Aplicação em pós-emergência: Realizar uma aplicação em pós-emergência precoce da cultura da soja, no período até 18 dias após a semeadura e quando a planta daninha de folha larga estiver no estádio de folha cotiledonar até a 4 folhas e a planta daninha de folha estreita estiver com 1 a 4 folhas. |
O produto IMAZETAPIR CCAB 106 SL é aplicado uma única vez por ciclo da cultura. A aplicação do produto deve ser em pós-emergência das plantas suscetíveis, quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 4 folhas), ocasião que geralmente ocorre a partir de 5 a 18 dias após a semeadura da soja e quando esta estiver no 2° trifólio de desenvolvimento.
Para a cultura de arroz irrigado:
Aplicação em pré-emergência: Aplicar em uma única vez em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem preparado, sem torrões e úmido.
Aplicação sequencial (pré e pós) – primeira em pré emergência e a segunda em pós- emergência: A aplicação sequencial é recomendado quando tiver alta infestação de arroz vermelho e/ou germinação escalonada desta planta infestante. Na primeira aplicação utilizar a dose de 0,75 L/há em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. O solo deve estar bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar livre de vegetação. N segunda aplicação, em pós-emergência, aplicar na dose de 0,5 L/ha, adicionando espelhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água), quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. A irritação definitiva deve se realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência.
Aplicação em pós-emergência: Aplicar a dose recomendada de 1,0 L/ha em uma única vez em pós- emergência quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho, adicionando-se a calda espelhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água). A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência
Para a cultura de feijão:
Aplicação em pós-emergência: Aplicar na cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as variedades precoces (ciclo máximo de 80 dias) e as doses de 0,3 a 0,4 L/ha para as variedades tardias (ciclo superior a 90 dias).
Para a cultura de pastagem:
Aplicação em pós-emergência: A Realizar uma aplicação em pós-emergência da pastagem e quando as plantas daninhas estiverem em estádio inicial, até a emissão da folha bandeira.
Aplicação em dose única, variando a dose em função das ervas daninhas, estádio de desenvolvimento ou necessidade de maior período de controle:
Para a cultura de soja:
Aplicação em pré-emergência: Deve ser aplicado na pré-emergência das plantas infestantes indicadas em uma única aplicação. Antes do plantio da soja (aplique e plante) ou, após o plantio e antes da emergência da soja (plante e aplique).
Obs: se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência, e vice-versa.
Aplicação em pós-emergência: pode ser aplicado na dose de 1,0 L/ha do produto comercial, em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas. Geralmente, essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da soja. É aconselhável que a aplicação cotiledonar até o segundo trifólio, no entanto, poderá ser realizada com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes.
Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos.
A ação residual no solo não é muito prolongada podendo em alguns casos estender-se no máximo em quarenta dias. O controle das espécies sensíveis está relacionado ao potencial do banco de sementes
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Amendoim | Portulaca oleracea | beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis | Ver detalhes |
Arroz irrigado | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
Feijão | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Paspalum virgatum | Ver detalhes | |
Soja | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
IMAZETAPIR CCAB 106 SL deve ser diluído e aplicado através de pulverização. Para preparação da calda de aplicação, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 da capacidade do mesmo, mantendo o agitador ou retorno acionado enquanto se adiciona a dose indicada do produto. A calda deve ser mantida sob agitação e em seguida deve-se completar o volume restante do pulverizador com água. A aplicação sobre as plantas daninhas deve ser feita logo após a preparação da calda.
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres, tais como pulverizadores de barra tratorizados, pulverizadores costais manuais ou costais pressurizados. Bicos de jato em leque, com ângulo de 80º ou 110º
Volume de calda: 100 a 400 L/ha.
Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade de gotas: 20 gotas/cm2 Não aplicar o produto na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/h).
Pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas: mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
Para a sua realização, siga os seguintes passos:
Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos.
Completar o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvaziar o tanque.
Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repetir o passo 2.
Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa corrente.
Descartar a água remanescente da lavagem em um fosso seco, longe de mananciais de água e de culturas sensíveis ao ingrediente ativo.
Culturas | Dias |
Arroz-irrigado | 83 |
Amendoim | 40 |
Feijão | 40 |
Pastagem | U.N.A. |
Soja | Pré – (1) |
Pós - 66 |
(1) Não determinado devido à modalidade de emprego
U.N.A. - Uso não alimentar
Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda evitando- se, sempre que possível, que pessoas alheias ao tratamento com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Utilizar os EPI’s indicados para uso durante a aplicação no item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA” caso houver necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada.
Cultura | Planta Infestante | Dose | Época, número e intervalo de aplicação |
Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura. | |||
ARROZ IRRIGADO | Tiririca-do-brejo (Cyperus iria) | Pré emergência: 110 + 70g p.c./ha Pós emergência: 180 + 70g p.c/ha | Aplicação sequencial (pré e pós): Deve-se realizar a primeira aplicação em pré- emergência e a segunda em pós- emergência das plantas daninhas. A aplicação sequencial de IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA é recomendada quando tiver alta infestação de arroz-vermelho e/ou germinação escalonada desta planta infestante. Na primeira aplicação utilizar a menor dose em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. O solo deve estar bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar livre de vegetação. Na segunda aplicação, em pós-emergência, aplicar IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA na dose de 180g p.c./ha, adicionando espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água), quando as plantas infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. |
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | |||
Arroz-vermelho (Oryza sativa) | |||
Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura. O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA deve ser aplicado em pós-emergência total sobre a cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 40 g/ha para as variedades precoces as quais possuem ciclo de no máximo 80 dias e as doses de 40 a 50 g/ha podem ser aplicadas nas variedades tardias com ciclo superior a 90 dias. Adicionar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. | ||
Beldroega (Portulaca oleracea) | |||
Variedades Precoces 40 g/ha | |||
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||
FEIJÃO | Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) | Variedades Tardias 40 a 50 g/ha | |
Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) |
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | |||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | |||
PASTAGEM | Capim-navalha ou capim capivara (Paspalum virgatum) | 7,6 g/100 L de água | Realizar a aplicação em pastagens estabelecidas em jato dirigido (catação), com o capim-navalha ou capim-capivara em qualquer estágio de desenvolvimento. O jato deve ser direcionado às folhas e base da planta, aplicando até o ponto de escorrimento. Utilizar as maiores doses quando a planta infestante estiver entouceirada ou em grande porte. Realizar uma aplicação por ano. Adicionar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. Volume de calda de 200 ml/planta |
SOJA | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 140 g/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura. O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA deve ser aplicado na dose de 140 g/ha em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas, em geral essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da cultura. Para as gramíneas sensíveis, principalmente capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) poderá ser necessário a realização de controle complementar, principalmente quando a densidade populacional for superior a 40 plantas/m2. Na cultura da soja é mais aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do segundo trifólio. As aplicações também poderão ser realizadas com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos. A ação residual do IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA no solo não é muito prolongada, estendendo-se em no máximo 40 dias, e o controle das espécies sensíveis estará relacionado ao potencial do banco de sementes do solo. |
Apaga-fogo (Alternanthera tenella) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | |||
Capim-custódio (Pennisetum setosum) | |||
Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus) | |||
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | |||
Bamburral (Hyptis suaveolens) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | |||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) |
p.c. produto comercial
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Cyperus iria | junquinho (5), tiririca (5), tiririca-do-brejo (1) | Ver detalhes |
Feijão | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Soja | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
Para arroz irrigado, deve ser aplicado em pré-emergência e em pós-emergência precoce das plantas infestantes. A ação residual do produto é em função do clima, do solo e do banco de sementes e poderá passar de 40 dias chegando até a época da colheita, a partir da aplicação. A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência.
O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA pode ser também aplicado no sistema de plantio direto, desde que seja anteriormente realizada uma boa aplicação de manejo ou limpeza, não devendo existir rebrotes de plantas infestantes ou plantas com controle deficiente oriundas de uma má dessecação.
Aplicação Terrestre:
Aplicação Aérea:
O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA pode ser aplicado via aérea com volume de calda de 40 L/ha, utilizando bico D-8 ou equivalentes com core 46. A altura de vôo deve ser entre 2 a 3 metros do solo. A faixa de aplicação deve ser de acordo com o tipo de aeronave, em torno de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura,
quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação.
O saquinho interno HIDROSSOLÚVEL, deverá ser colocado diretamente no tanque do pulverizador, o qual juntamente com o produto será dissolvido, fazendo parte da calda para aplicação.
O IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA pode ser aplicado preferencialmente nos primeiros horários da manhã, evitando-se as horas mais quentes e retornando as aplicações nos finais de tarde e sempre quando a umidade relativa do ar for superior a 55%.
Evitar aplicar em temperaturas superiores a 30ºC, para reduzir as perdas por evaporação das gotas pequenas. Evitar aplicações com ventos superiores a 6 km/hora, ou então fazer uso de equipamento que reduza significativamente a deriva nas condições adversas, para evitar a deriva para as culturas vizinhas.
Não utilizar o IMAZETAPIR 700 WG PERTERRA em condições climáticas desfavoráveis e durante a aplicação, evitar sobreposições nas faixas divisórias das pulverizações.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Volume: Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. A aplicação de gotas de diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
CULTURA | DIAS |
Arroz Irrigado | 83 |
Feijão | 40 |
Pastagem | (1) |
Soja | 66 |
(1) Não determinado devido a modalidade de apicação
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual, (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES RECOMENDADAS
Cultura | Planta infestante | Dose | Época, número e intervalo de aplicação |
Tiririca-do-brejo (Cyperus iria) | Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante o ciclo da cultura. | ||
Capim-arroz | |||
ARROZ IRRIGADO | (Echinochloa crusgalli) | Pré emergência: 110 + 70g p.c./ha Pós emergência: 180 + 70g p.c/ha | Aplicação sequencial (pré e pós) – Deve se realizar a primeira aplicação em pré-emergência e a segunda em pós- emergência das plantas daninhas. A aplicação sequencial de IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA é recomendada quando tiver alta infestação de arroz vermelho e/ou germinação escalonada desta planta infestante. Na primeira aplicação utilizar a menor dose em pré emergência da cultura e das plantas infestantes. O solo deve estar bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar livre de vegetação. Na segunda aplicação, em pós-emergência, aplicar IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA na dose de 180g p.c./ha, adicionando espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 L/100 L de água), quando as plantas infestante estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. |
Arroz Vermelho (Oryza sativa) | |||
Amendoim-bravo | Variedades Precoces 40 g/ha Variedades Tardias 40 a 50 g/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura. O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA deve ser aplicado em pós- emergência total sobre a cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, no sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 40 g/ha para as variedades precoces as quais possuem ciclo de no máximo 80 dias e as doses de 40 a 50 g/ha pode ser aplicado nas variedades tardias com ciclo superior a 90 dias. Adicionar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. | |
(Euphorbia heterophylla) | |||
Beldroega | |||
(Portulaca oleracea) | |||
Carrapicho-de-carneiro | |||
(Acanthospermum hispidum) | |||
Carrapicho-rasteiro | |||
(Acanthospermum australe) | |||
FEIJÃO | Caruru-roxo | ||
(Amaranthus hybridus) | |||
Falsa-serralha | |||
(Emilia sonchifolia) | |||
Nabo-bravo | |||
(Raphanus raphanistrum) | |||
Trapoeraba | |||
(Commelina benghalensis) | |||
PASTAGEM | Capim rabo-de-burro (Andropogon bicornis) | 1,0 – 1,2 kg/ha | Realizar 1 (uma) aplicação por ano. Realizar a aplicação em pastagens estabelecidas em área total com o capim-rabo-de-burro em qualquer estágio de desenvolvimento, procurando assegurar uma boa cobertura da planta infestante presente. Utilizar a maior dose em áreas mais infestadas ou com estas em grande porte. |
SOJA | Amendoim-bravo | 140 g/ha | Realizar no máximo 1 (uma) aplicação durante o ciclo da cultura. O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA deve ser aplicado na dose de 140 g/ha em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas, em geral essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da cultura. Para as gramíneas sensíveis, principalmente capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) poderá ser necessário a realização de controle complementar, principalmente quando a densidade populacional for superior a 40 plantas/m2. Na cultura da soja é mais aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do segundo trifólio. As aplicações também poderão ser realizadas com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns |
(Euphorbia heterophylla | |||
Apaga-fogo | |||
(Alternanthera tenella) | |||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) | |||
Capim-arroz | |||
(Echinochloa crusgalli) | |||
Capim-custódio | |||
(Pennisetum setosum) | |||
Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus) | |||
Caruru-de-mancha |
(Amaranthus viridis) | sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos. A ação residual do IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA no solo não é muito prolongada, estendendo-se em no máximo 40 dias, e o controle das espécies sensíveis estará relacionado ao potencial do banco de sementes do solo. | ||
Bamburral (Hyptis suaveolens) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea) | |||
Corda-de-viola (Ipomoea nil) | |||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | |||
Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) | |||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | |||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) |
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Feijão | Euphorbia heterophylla | amendoim-bravo, café-do-diabo, flor-de-poetas | Ver detalhes |
Pastagens | Andropogon bicornis | capim-de-bezerra, capim-peba, capim-rabo-de-burro | Ver detalhes |
Soja | Raphanus raphanistrum | nabiça (1), nabo (1), nabo-bravo | Ver detalhes |
O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA deve ser aplicado em pós-emergência precoce para que as plantas infestantes tenham seu crescimento interrompido e morram. As plantas infestantes que germinarem após a aplicação, poderão ser controladas pela ação residual do produto que em função do clima, do solo e do banco de sementes poderá chegar até 40 dias ou
até a época da colheita, a partir da aplicação. Embora aplicado em pós-emergência, é aconselhável um bom preparo
e boas condições de umidade do solo, para permitir o bom desenvolvimento da cultura e melhor ação do IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA nas plantas infestantes.
Para arroz irrigado, deve ser aplicado em pré-emergência e em pós-emergência precoce das plantas infestantes. A ação residual do produto é em função do clima, do solo e do banco de sementes e poderá passar de 40 dias chegando até a época da colheita, a partir da aplicação. A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência.
O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA pode ser também aplicado no sistema de plantio direto, desde que seja anteriormente realizada uma boa aplicação de manejo ou limpeza, não devendo existir rebrotes de plantas infestantes ou plantas com controle deficiente oriundas de uma má dessecação.
IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado ou tratorizado convencional em aplicações terrestres. O volume de calda poderá ser de 100 a 400 L/ha, utilizando-se bicos da série
8001 a 8004 ou da série 11001 a 11004, sob pressões de 20 a 40 lb/pol2, sempre observando a formação de uma cobertura homogênea sobre as folhas das plantas infestantes e ausência da formação de deriva, adaptando-se os equipamentos de acordo com as condições do meio ambiente no momento e durante a aplicação.
O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA pode ser aplicado via aérea com volume de calda de 40 L/ha, utilizando bico D-8 ou equivalentes com core 46. A altura de vôo deve ser entre 2 a 3 metros do solo. A faixa de aplicação deve ser de acordo
com o tipo de aeronave, em torno de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação.
O saquinho interno HIDROSSOLÚVEL, deverá ser colocado diretamente no tanque do pulverizador, o qual juntamente com o produto será dissolvido, fazendo parte da calda para aplicação.
O IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA pode ser aplicado preferencialmente nos primeiros horários da manhã, evitando-se as horas mais quentes e retornando as aplicações nos finais de tarde e sempre quando a umidade relativa do ar for superior a 55%.
Evitar aplicar em temperaturas superiores a 30ºC, para reduzir as perdas por evaporação das gotas pequenas.
Evitar aplicações com ventos superiores a 6 km/hora, ou então fazer uso de equipamento que reduza significativamente a deriva nas condições adversas, para evitar a deriva para as culturas vizinhas.
Não utilizar o IMAZETAPIR R 700 WG PERTERRA em condições climáticas desfavoráveis e durante a aplicação, evitar sobreposições nas faixas divisórias das pulverizações.
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
Repita o passo 3.
Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Volume: Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, inseto de desgaste e vazamentos.
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível ara dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Arroz irrigado 83 dias
Feijão 40 dias
Soja 66 dias
Pastagem (aplicação em área total) 30 dias
Pastagem (aplicação em jato dirigido – catação)..Não determinado devido a modalidade de uso
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual, (EPis) recomendados para o uso durante a aplicação.
Culturas | Alvos | Dose produto Comercial Volume de calda | |
Variedades precoces | Variedades tardias | ||
FEIJÃO | Carrapicho-rasteiro/carrapichinho (Acanthospermum australe) | 0,3L/ha Volume de calda Terrestre - 100 a 400 L/ha | 0,3 a 0,4 L/ha Volume de calda Terrestre - 100 a 400 L/ha |
Carrapicho-de-carneiro/espinho de carneiro (Acanthospermum hispidum) | |||
Caruru-roxo/Caruru-branco (Amaranthus hybridus) | |||
Trapoeraba/ capoeraba (Commelina benghalensis) | |||
Falsa-serralha/ Bella-emilia (Emilia Sonchifolia) | |||
Amendoim Bravo/Leiteira (Euphorbia heterophylla) | |||
Beldroega/Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) | |||
Nabo-bravo/Nabiça (Raphanus raphanistrum) | |||
Número, Intervalo e Época de aplicações: Imazetapir Prentiss deve ser aplicado em pós-emergência sobre a cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou direto na pós emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 0,3L/ha para as variedades precoces, que possuem ciclo de no máximo 80 dias, e as doses de 0,3 a 0,4 L/ha para as variedades tardias, com ciclo superior a 90 dias. |
Culturas | Alvos | Alvos | Dose produto Comercial Volume de calda |
SOJA | Mentrasto/Picão-roxo (Ageratum conyzoides) | Bamburral/Betônica-brava (Hyptis suaveolens) | 1,0 L/ha Volume de calda Terrestre - 100 a 400 L/ha |
Carrapicho-rasteiro/carrapichinho (Acanthospermum australe) | Corda-de-viola/Campainha (Ipomoea grandifolia) | ||
Carrapicho-de-carneiro/espinho de carneiro (Acanthospermum hispidum) | Corda-de-viola/Campainha (Ipomoea nil) | ||
Apaga-fogo/Periquito (Alternanthera tenella) | Corda-de-viola/Campainha (Ipomoea purpúrea) | ||
Caruru-roxo/Caruru-branco (Amaranthus hybridus) | Joá-de-capote/Quintilho (Nicandra physaloides) | ||
Caruru-de-espinho/Caruru-de-porco (Amaranthus spinosus) | Beldroega/Bredo-de-porco (Portulaca oleracea) | ||
Caruru-de-mancha/Caruru-verde (Amaranthus viridis) | Nabo-bravo/Nabiça (Raphanus Raphanistrum) |
SOJA | Picão-preto/Picão (Bidens pilosa) | Falsa-serralha/Bella-emilia (Emilia sonchifolia) | 1,0 L/ha Volume de calda Terrestre - 100 a 400 L/ha |
Capim-marmelada/Capim-papuã (Brachiaria plantaginea**) | Poaia-branca/poaia (Richardia brasiliensis) * | ||
Capim-carrapicho/Capim-amoroso (Cenchrus echinatus) | Guanxuma/Mata-pasto (Sida rhombifolia) * | ||
Trapoeraba/Capoeraba (Commelina Benghalensis) | Erva-moura/Maria-pretinha (Solanum americanum) | ||
Gervão-branco/Malva-vermelha (Croton glandulosus) | Joá-bravo/Arrebenta-cavalo (Solanum Sisymbriifolium) | ||
Capim-colchão/Capim-milhã (Digitaria horizontalis / Digitaria sanguinalis) | Erva-quente/Erva-de-lagarto (Spermacoce latifólia) | ||
Capim-arroz/Jervão (Echinochloa crusgalli) | Erva-de-touro (Tridax procumbens) | ||
Amendoim-bravo/Leiteira (Euphorbia Heterophylla) | Capim-arroz (Echinochloa colonum) | ||
Catirina Hortelã (Hyptis lophanta) | |||
Número, Intervalo e Época de aplicações: Imazetapir Prentiss deve ser aplicado na dose 1,0 L/ha do produto comercial em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas, em geral essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da cultura. Para as gramíneas poderá ser necessária a realização de controle complementar. É mais aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do estádio de folhas cotiledonares até o segundo trifólio, no entanto, poderá ser realizada com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências no desenvolvimento e produção de grãos. A ação residual do Imazetapir Prentiss no solo não é muito prolongada podendo em alguns casos estender-se no máximo em quarenta dias e o controle das espécies sensíveis estará relacionado ao potencial do banco de sementes. |
*Sida rhombifolia (Guanxuma) e *Richardia brasiliensis (Poaia-branca) – Imazetapir Prentiss controla a Guanxuma e a Poaia-branca quando aplicado nas seguintes condições: - Aplicado até o estágio de 2 folhas. - Soja com bom “stand” e desenvolvimento.
**Brachiaria plantaginea (Papuã, marmelada) – Imazetapir Prentiss controla a papuã/marmelada quando aplicado nas seguintes condições: - Infestação de até 40 plantas/m2. – Aplicado até o estágio de 4 folhas (antes do 1º perfilho). – Soja com bom “stand” e desenvolvimento.
Em condições diferentes das acima citadas, não obtendo controle satisfatório, haverá necessidade de aplicação complementar de graminicidas recomendados após 15 dias da aplicação de Imazetapir Prentiss.
Culturas | Alvos | Dose produto Comercial Volume de calda |
Arroz-irrigado | Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) | 1,0 L/ha Volume de calda Terrestre – 100 a 400 L/ha Aéreo – 20 a 50 L/ha |
Arroz-vermelho (Oryza sativa) | ||
Capim-arroz (Echinochloa crusgalli) | ||
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | ||
Capim-colchão (Digitaria horizontalis) | ||
Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) |
Arroz-irrigado | Caruru-roxo (Amaranthus hybridus) | 1,0 L/ha Volume de calda Terrestre – 100 a 400 L/ha Aéreo – 20 a 50 L/ha |
Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) | ||
Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus) | ||
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) | ||
Erva-de-touro (Tridax procumbens) | ||
Joá-bravo (Solanum sisymbriifolium) | ||
Junquinho (Cyperus iria) | ||
Picão-preto (Bidens pilosa) | ||
Poaia- branca (Richardia brasiliensis) | ||
Nabo-bravo (Raphanus raphanistrum) | ||
Trapoeraba (Commelina benghalensis) | ||
Número, Intervalo e Época de aplicações: Aplicar em pós-emergência precoce das plantas daninhas quando apresentarem 3 a 4 folhas, e a cultura do arroz irrigado estiver com 3 a 4 folhas e 1 perfilho. Cultivares com tecnologia de resistência a Imidazolinona, mutadas IRGA 422CL, PUITA. Apenas em cultivares mutadas como a IRGA 422 CL, Puita, resistentes ao ingrediente ativo. Recomenda-se a adição de óleo mineral na proporção de 0,5% v/v, ou seja, 500 ml por 100 litros de água. Aplicação única. |
O herbicida IMAZETAPIR PRENTISS é absorvido pelas folhas das plantas infestantes e desta forma transloca pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento, inibindo a síntese da enzima acetolactato sintase (ALS) que por sua vez participa do processo de biossíntese de três aminoácidos essenciais: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição interrompe a síntese protéica que, interfere na síntese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade herbicida se manifestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 2 dias após a aplicação. Estes sintomas e a velocidade de ação nas plantas infestantes suscetíveis dependem da aplicação, da espécie, do estágio de crescimento e das condições ambientais. Os sintomas mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e por fim a morte total das plantas infestantes que pode ocorrer entre 10 e 20 dias após a aplicação para as plantas infestantes sensíveis.
Quando IMAZETAPIR PRENTISS for aplicado no estágio da cultura diferente do recomendado, o produto pode causar leve amarelecimento e redução no porte com posterior recuperação, sem afetar a produtividade.
Feijão e Soja
IMAZETAPIR PRENTISS deve ser aplicado em pós-emergência precoce para que as plantas infestantes tenham seu crescimento interrompido e morram. As plantas infestantes que germinarem posteriormente à aplicação poderão ser controladas pela ação residual do produto que, em função do clima, do solo e do banco de sementes poderá chegar até aos 40 dias ou até a época da colheita, a partir da aplicação. Embora aplicado em pós-emergência, é aconselhável um bom preparo e boas condições de umidade do solo, para permitir o bom desenvolvimento da cultura e melhor ação do IMAZETAPIR PRENTISS nas plantas infestantes. No plantio convencional, é recomendável um bom preparo do solo, com eliminação de torrões e restos culturais que podem prejudicar o desempenho do produto. Da mesma forma no plantio direto, uma dessecação (manejo) adequada é fundamental para a obtenção de bons resultados.
IMAZETAPIR PRENTISS deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação, e após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação.
IMAZETAPIR PRENTISS pode ser aplicado no sistema de plantio direto, desde que seja anteriormente realizada uma boa aplicação de manejo ou limpeza, não devendo existir rebrotes de plantas infestantes ou plantas com controle deficiente oriundas de uma má dessecação.
IMAZETAPIR PRENTISS também pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado ou tratorizado convencional em aplicações terrestres. O volume de calda poderá ser de 100 a 400 L/ha, utilizando-se bicos da série 8001 a 8004 ou da série 11001 a 11004, sob pressões de 20 a 40 lb/pol2, sempre observando a formação de uma boa cobertura sobre as folhas das plantas infestantes e ausência da formação de deriva, adaptando-se os equipamentos de acordo com as condições do ambiente no momento da aplicação.
Arroz-irrigado
IMAZETAPIR PRENTISS pode ser usado em sistemas de plantio convencional ou plantio direto. Deve ser diluído em água, aplicado via terrestre, através de pulverizadores tratorizados com barra, autopropelidos, manuais, costais, motorizados e por via aérea conforme recomendação para cada cultura.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Arroz irrigado | Echinochloa crusgalli | capim-arroz (2), capim-canevão, capim-jaú | Ver detalhes |
Feijão | Acanthospermum australe | carrapichinho (1), carrapicho-rasteiro, maroto | Ver detalhes |
Soja | Digitaria horizontalis | capim-colchão (1), capim-de-roça, capim-milhã (2) | Ver detalhes |
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto IMAZETAPIR PRENTISS de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
A aplicação deve ser dirigida sobre a folhagem das plantas daninhas até o ponto de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou no tronco/caule até o ponto de escorrimento, imediatamente após o corte. Utilizar bicos de jato que proporcionem classe de gotas que evitem deriva, usar gotas médias a grossas.
Utilizar pontas de pulverização que propiciem a formação de gotas grossas a extremamente grossas, dirigindo o jato sobre as plantas daninhas, de forma a garantir uma boa cobertura.
Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, observando sempre a classe de gotas indicadas (gotas grossas a extremamente grossas), no intuito de evitar o efeito de deriva na aplicação, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamento e condições meteorológicas.
Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e providas de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado.
Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Deve-se observar as condições meteorológicas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
*Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições meteorológicas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições meteorológicas desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão
Térmica.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de pulverização de vazão maior, ao invés de aumentar a pressão. Na maioria das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Aplicar somente com pontas de pulverização que produzam gotas grossas a extremamente grossas, para a redução de deriva, tal como pontas com INDUÇÃO DE AR.
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Feijão: 40 dias
Soja (pós-emergência da cultura): 66 dias
Soja (pré-emergência da cultura): Intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego.
Arroz-irrigado: 83 dias
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
PÓS-PLANTIO, PRÉ-EMERGENTE EM RELAÇÃO ÀS PLANTAS INFESTANTES:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Cana-de- açúcar | Tiririca | Cyperus rotundus | 0,8 | 1,6 |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | 0,6 | 1,2 | |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||
Capim-colonião (sementes) | Panicum maximum | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||
Caruru | Amaranthus viridis | |||
Erva-quente | Spermacoce alata | |||
Guanxuma-branca | Sida glaziovii | |||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||
Leiteiro | Euphorbia heterophylla |
PÓS-PLANTIO, PRÉ-EMERGENTE EM RELAÇÃO ÀS PLANTAS INFESTANTES:
O produto pode ser aplicado em pré-emergência no sistema convencional e no sistema de plantio direto de acordo com seguintes recomendações:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Soja | Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | 0,6 | 1,2 |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | |||
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||
Capim-colonião (sementes) | Panicum maximum | |||
Capim-custódio | Pennisetum setosum | |||
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | |||
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | |||
Beldroega | Portulaca oleracea | |||
Carrapicho-de-carneiro | Acanthospermum hispidum | |||
Carrapicho-rasteiro | Acanthospermum australe | |||
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | |||
Cheirosa | Hyptis suaveolens | |||
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | |||
Desmódio | Desmodium tortuosum | |||
Erva-quente | Spermacoce alata | |||
Erva-palha | Blainvillea latifolia | |||
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | |||
Guanxuma | Sida rhombifolia | |||
Joá-de-capote | Nicandra physaloides | |||
Maria-pretinha | Solanum americanum | |||
Mentrasto | Ageratum conyzoides | |||
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis |
Notas:
As doses acima são recomendadas para solos pesados. Não aplicar o produto nas doses acima em solos leves e médios, pois poderá ocorrer fitotoxicidade na cultura.
Plantio direto: o produto deverá ser aplicado para controlar as seguintes plantas infestantes: Capim-braquiária (Brachiaria decumbens), Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), Capim-colchão (Digitaria horizontalis), Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), Guanxuma (Sida rhombifolia), Corda- de-viola (Ipomonea grandifolia), observando a seguinte sequência: 1) Dessecação de plantas infestantes (manejo químico), 2) Plantio e 3) Aplicação do produto sempre na dose de 1,2 L/ha.
Para solos leves e médios a recomendação de aplicação do produto em pré-emergência e no plantio convencional é a seguinte:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Soja | *Trapoeraba | Commelina benghalensis | 0,2-0,3 | 0,4-0,6 |
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | 0,4 | 0,8 | |
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | 0,4 | 0,8 |
APLICAÇÃO EM PÓS-EMERGÊNCIA TOTAL DAS PLANTAS INFESTANTES (DESSECAÇÃO) ANTES DO PLANTIO:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Soja | Trapoeraba | Commelina benghalensis | 0,1 - 0,2 | 0,2-0,4 |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia |
Nota:
Aplicar o produto na pós-emergência das plantas infestantes, com auxílio de pulverizadores terrestres manual costal ou tratorizado. Para dessecação, as plantas infestantes deverão estar no máximo com 6-8 folhas e porcentagem de cobertura do solo até 20% a 35% respectivamente.
APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Citros | Caruru | Amaranthus retroflexus | 0,6-0,7 | 1,2-1,4 |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | |||
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | |||
Grama-seda | Cynodon dactylon | |||
Trapoeraba | Commelina benghalensis | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Café | Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 0,7 | 1,4 |
Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | |||
Tiririca | Cyperus rotundus | |||
Losna-branca | Parthenium hysterophorus | |||
Picão-preto | Bidens pilosa | |||
Caruru | Amaranthus viridis |
Nota:
Aplicar o produto nas doses acima, em pré-emergência das plantas infestantes, em cafeeiros e cítricos adultos em jato dirigido para o solo.
APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA NO PRÉ-PLANTIO DAS MUDAS DE FUMO E NO PÓS-PLANTIO EM JATO DIRIGIDO NA ENTRELINHA DA CULTURA:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Fumo | Capim-papua | Brachiaria plantaginea | 0,4 | 0,8 |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 0,3-0,4 | 0,6-0,8 | |
Caruru-roxo | Amaranthus hybridus | 0,3 | 0,6 | |
** Tiririca | Cyperus rotundus | 0,3-0,4 | 0,6-0,8 | |
** Leiteiro | Euphorbia heterophylla | 0,4 | 0,8 |
Notas:
A aplicação do produto é recomendada para a cultura do fumo somente em solos leves e médios.
A aplicação pode ser feita de duas formas:
Na linha de plantio, sobre o camalhão, 1 dia antes do transplante das mudas do fumo, em uma faixa de 50 cm.
Pode ocorrer injúria leve na cultura do fumo no período próximo a aplicação do produto, quando aplicado sobre o camalhão em pré-plantio; entretanto a recuperação da cultura acontece entre 15 a 30 dias após a aplicação.
Na entrelinha de plantio, logo após o último cultivo; em pré-emergência das plantas infestantes, em uma faixa que varia de 50 a 60 cm, evitando o contato do produto com as plantas de fumo para não haver injúria.
** Na aplicação na entrelinha em condições de alta infestação de Cyperus rotundus e Euphorbia heterophylla utilizar a dose de 500 g i.a./ha (1 L de OLASUL 500 SC; SULFENPRIME /ha).
As doses mais baixas devem ser utilizadas em solos leves e as doses maiores devem ser utilizadas para os solos médios.
APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Abacaxi | Capim braquiária | Brachiaria decumbens | 0,6-0,7 | 1,2-1,4 |
Beldroega | Portulaca oleracea | 0,6 | 1,2 | |
Capim favorito | Rhynchelitrum roseum | 0,4-0,6 | 0,8-1,2 |
Nota:
A aplicação do produto é recomendada para o controle de Capim-favorito somente em solo leve e médio
APLICAÇÃO EM PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES:
CULTURA | PLANTA INFESTANTE / ALVO-BIOLÓGICO | DOSE | ||
Ingrediente ativo | Produto comercial | |||
Nome comum | Nome científico | kg/ha | L/ha | |
Eucalipto | Capim-pé-de-galinha | Eleusine indica | 0,4 | 0,8 |
Caruru-branco | Amaranthus hybridus | 0,4 | 0,8 | |
Beldroega | Portucala oleracea | 0,4 | 0,8 | |
Joá-de-capote | Nicandra physaloides | 0,4 | 0,8 | |
Erva-de-bicho | Solanum americanum | 0,4 | 0,8 | |
Trapoeraba | Commelina benghalensis | 0,45 | 0,9 | |
Erva-palha | Blainvillea latifolia | 0,45 | 0,9 | |
Falsa-serralha | Emilia sonchifolia | 0,45 | 0,9 | |
Mentrasto | Ageratum conyzoides | 0,45 | 0,9 | |
Capim-arroz | Echinochloa crusgalli | 0,5 | 1 | |
Capim-braquiária | Brachiaria decumbens | 0,5 | 1 | |
Capim-carrapicho | Cenchrus echinatus | 0,5 | 1 | |
Capim-colchão | Digitaria horizontalis | 0,5 | 1 | |
Capim-colonião | Panicum maximum | 0,5 | 1 | |
Capim-custódio | Pennisetum setosum | 0,5 | 1 | |
Capim-marmelada | Brachiaria plantaginea | 0,5 | 1 | |
Carrapicho-de- carneiro | Acanthospermum hispidum | 0,5 | 1 | |
Corda-de-viola | Ipomoea grandifolia | 0,5 | 1 | |
Erva-quente | Spermacoce latifolia | 0,5 | 1 | |
Poaia-branca | Richardia brasiliensis | 0,5 | 1 | |
Picão-preto | Bidens pilosa | 0,5 | 1 | |
Amendoim-bravo | Euphorbia heterophylla | 0,5 | 1 | |
Guanxuma | Sida rhombifolia | 0,5 | 1 | |
Carrapicho-rasteiro | Acanthospermum australe | 0,5-0,6 | 1-1,2 | |
Cheirosa | Hyptis suaveolens | 0,6 | 1,2 | |
Desmodio | Desmodium tortuosum | 0,6 | 1,2 | |
Tiririca | Cyperus rotundus | 0,6-0,8 | 1,2-1,6 |
Notas:
Utilizar a dose maior em condições de alta incidência da planta infestante na área.
O produto é um herbicida pré-emergente em relação às plantas infestantes, que pode ser aplicado antes ou após o transplante das mudas, em faixa sobre a linha de plantio. No caso de aplicação pós-plantio, aplicar através de jato dirigido procurando evitar a parte aérea das plantas.
Cultura | Praga | Nome Cientifico | Modo de Aplicação |
---|---|---|---|
Abacaxi | Brachiaria decumbens | braquiária, braquiária-decumbens, capim-braquiária | Ver detalhes |
Café | Parthenium hysterophorus | coentro-do-mato, fazendeiro (1), losna-branca | Ver detalhes |
Cana-de-açúcar | Amaranthus viridis | bredo (1), caruru (2), caruru-de-mancha | Ver detalhes |
Citros | Commelina benghalensis | marianinha (1), mata-brasil (1), trapoeraba (1) | Ver detalhes |
Eucalipto | Eleusine indica | capim-da-cidade (2), capim-de-pomar, capim-pé-de-galinha (1) | Ver detalhes |
Fumo | Cyperus rotundus | alho, capim-dandá, junça-aromática | Ver detalhes |
Soja | Brachiaria plantaginea | capim-marmelada (1), capim-papuã, capim-são-paulo | Ver detalhes |
Para aplicação do produto é necessário umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle das plantas infestantes.
Aplicação terrestre:
Através de pulverizadores costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado, com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fuljet.
Espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que 40 Ib/pol2.
Volume de calda:
Abacaxi: 200 L/ha
Café: 200-400 L/ha
Cana-de-açúcar: 300-400 L/ha
Citros: 200-400 L/ha
Eucalipto: 200-400 L/ha
Fumo: 100-200 L/ha
Soja: 250 a 300 L/ha
Densidade de gotas: 40-80 gotas/cm2.
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200-300 micra
Aplicação aérea:
Através de aeronave agrícola. Volume de calda: 40 L/ha
Pressão: 30 psi, Bicos: D8-45, Ângulo da barra: 135º (frente) ou 45º (atrás), Altura de voo: 5 m, Faixa de deposição: 15 m.
Condições climáticas: as aplicações devem ser realizadas em condições de temperatura inferior a 27°C e umidade relativa do ar acima de 70%, ventos até 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. Em caso de dúvida consultar um engenheiro agrônomo.
Encher o tanque do pulverizador com água limpa até a metade de sua capacidade e adicionar OLASUL 500 SC; SULFENPRIME na dose previamente determinada. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Abacaxi 60 dias
Café 130 dias
Cana-de-açúcar (1)
Citros 200 dias
Eucalipto U.N.A.
Fumo U.N.A.
Soja (1)
(1) = Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
U.N.A. = Uso não alimentar.
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize
os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.